sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os testes da Fórmula-1... de 1981

Como de costume a F-1 realizou no final de 1981 em Paul Ricard, França, seus teste visando a temporada de 1982. Brabham, Renault, Williams, Lotus, Toleman, Mclaren, Tyrrell, Ligier e Osella foram as equipes presentes naqueles dias de testes, que foram de 30 de novembro até 5 de dezembro.
A Brabham esteve presente com Nelson Piquet, Ricardo Patrese, Geoof Brabham, Jacky Ickx, Manfred Winkelhock, Corrado Fabi e Thierry Boutsen. A equipe também testou os pneus Goodyear e Avon, além dos motores Cosworth e BMW Turbo. A Lotus também testou um punhado de jovens pilotos: além do titular Mansell, estiveram ao volante Eliseo Salazar, Jonathan Palmer e Roberto Pupo Moreno, então test driver da equipe. Elio de Angelis, titular do Team Lotus, não testou por algum motivo. A Williams esteve presente com o FW07 e FW07- Six Wheels, testados por Keke Rosbreg, Jarier e Palmer. Jean Pierre também pilotou num destes dias de testes o Osella, que pilotaria na temporada de 82 em substituição ao falecido Paletti .
Já a Mclaren andou com seus dois titulares, Lauda e Watson, testando também os pneus Goodyear no carro do irlandês. Talvez tivessem alguma dúvida em continuar com os Michelin, que acabou nem sendo levado em diante, continuando com a borracha francesa pelas 3 temporadas seguintes.

Segue os tempos:
1. Nelson Piquet (Brabham BMW Turbo - Goodyear) 1'02"41
2. Riccardo Patrese (Brabham Cosworth - Avon) 1'02"43
3. Riccardo Patrese (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'02"60
4. Nelson Piquet (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'02"85
5. Alain Prost (Renault Turbo - Michelin) 1'02"90
6. Keke Rosberg (Williams Cosworth - Goodyear) 1'02"95
7. Nigel Mansell (Lotus Cosworth - Goodyear) 1'03"97
8. Michele Alboreto (Tyrrell Cosworth - Goodyear) 1'04"05
9. Didier Pironi (Ferrari Turbo - Goodyear) 1'04"20
10. Riccardo Patrese (Brabham BMW Turbo - Goodyear) 1'04"20
11. John Watson (McLaren Cosworth - Goodyear) 1'04"30
12. Gilles Villeneuve (Ferrari 126CK/B Turbo - Goodyear) 1'04"66
13. Derek Warwick (Toleman Hart Turbo - Pirelli) 1'04"70
14. Niki Lauda (McLaren Cosworth - Michelin) 1'04"70
15. Jean Pierre Jarier (Williams Cosworth - Goodyear) 1'04"79
16. Nelson Piquet (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'04"80
17. Nelson Piquet (Brabham BMW Turbo - Avon) 1'05"20
18. Jacques Laffite (Talbot Ligier Matra - Michelin) 1'05"30
19. Eddie Cheever (Talbot Ligier Matra - Michelin) 1'05"40
20. René Arnoux (Renault Turbo - Michelin) 1'05"80
21. Jean Pierre Jarier (Osella Cosworth - Goodyear) 1'06"30
22. Geoff Brabham (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'06"30
23. Jacky Ickx (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'06"60
24. Manfred Winkelhock (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'06"60
25. Corrado Fabi (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'06"80
26. Jonathan Palmer (Williams Cosworth - Goodyear) 1'06"80
27. Marc Surer (Toleman Hart Turbo - Pirelli) 1'07"00
28. Thierry Boutsen (Brabham Cosworth - Avon) 1'07"70
29. Slim Borgudd (Tyrrell Cosworth - Goodyear) 1'07"70
30. Keke Rosberg (Williams Cosworth- Six Wheells - Goodyear) 1'07"71
31. Eliseo Salazar (Lotus Cosworth - Goodyear) 1'08"20
32. Riccardo Paletti (Osella Cosworth - Goodyear) 1'08"25
33. Thierry Boutsen (Brabham Cosworth - Goodyear) 1'08"70
34. Jonathan Palmer (Lotus Cosworth - Goodyear) 1'08"80
35. Roberto Moreno (Lotus Cosworth - Goodyear) 1'10"20


Geoff Brabham e Thierry Boutsen foram um dos novatos que andaram com a Brabham nestes testes

Jarier também andou com a Williams FW07, sendo mais veloz que Rosberg...

... que andou com com a Williams convecional e também com a de seis pneus.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Foto 3: O distante olhar de Tom Pryce

A foto é de Tom Pryce, parado nos boxes de Kyalami (GP da África do Sul 1977), ouvindo algumas instruções dos técnicos da Shadow que estreava seu DN-8 com a nova pintura branca da tabaqueira Ambrosio, deixando o preto já marcante da UOP. Um olhar perdido para a direita, apenas ouvindo os comentários. É um tanto triste ver essa foto e imaginar que dias mais tarde, ou até mais mesmo horas depois, o piloto galês estaria morto. Aliás, uma morte estúpida, diga-se de passagem.

sábado, 20 de novembro de 2010

Os dez melhores pilotos de 2010- Fórmula 1

1- Fernando Alonso- Ok, talvez algumas pessoas possam me xingar pelo fato de ter colocado o espanhol no topo da lista, ao invés do campeão Vettel. E o principal argumento que acharão para discutir é a sua personalidade. Bom, se eu fosse julgá-lo pelo que ele chorou, reclamou e agiu de forma não agradável, certamente ele não figuraria aqui nessa lista em posição alguma. Mas ele foi o lutador de sempre e isso é o que importa para esta eleição. Abriu com uma vitória que parecia promissora no Bahrein, mas a performance do Ferrari F10 não o deixou conquistar nada de mais interessante na primeira parte do mundial. Errou em algumas oportunidades (Mônaco e China) e foi prejudicado em outras como Turquia (baixo rendimento do Ferrari), Spa (acidente com Barrichello) e Malásia (motor estourado) que lhe atrasaram um possível avanço no mundial. Mas venceu com vontade em Monza e Cingapura, andando além do limite que seu Ferrari permitia. Resumindo, ele tirou leite de pedra.


2- Sebastian Vettel- Por mais que todos saibam de suas qualidades ao volante de um carro e que imaginassem que ele poderia fazer uma temporada dominante, esta se revelou na verdade uma grande lição para Vettel. Quando a Red Bull apresentou seu “canhão” na pré-temporada, Sebastian foi visto como o principal candidato ao mundial. Mas os problemas que o carro apresentou em duas provas que ele venceria facilmente (Bahrein e Austrália) aliadas ao surpreendente crescimento de Webber durante o campeonato, mexeram com a cabeça dele. Erros e mais erros apareceram, como ficou bem visto nas provas da Inglaterra, Turquia, Hungria e Bélgica. Foram dias difíceis para Vettel que teve que ouvir quieto criticas de todos os cantos. Com a equipe totalmente ao seu lado, Sebastian teve uma chave interna ligada que deu a ele a impulsão que precisava para se reerguer. Nas últimas seis etapas, de Monza até Abu Dhabi, ele conseguiu o que mais precisava a maturidade e concentração: foi quarto em Monza, segundo em Cingapura, venceu no Japão, abandonou por quebra na Coréia, venceu no Brasil e em Abu Dhabi, onde conseguiu o improvável: o seu título mundial. 


3- Mark Webber- Certamente ninguém apostava nele e também era quase certo que pudesse ser massacrado por Vettel. Mas a história revelou-se diferente quando as forças foram medidas na pista. Ele teve mais sangue frio para administrar as pressões e por isso suplantou, até com certa facilidade, Vettel que se encontrava desnorteado por não conseguir extrair tudo que se talento reservava. Webber foi, talvez, o mais cerebral dos pilotos neste ano: quando tinha condições de vencer o fez de forma irretocável como em Mônaco e Inglaterra, e quando as coisas pareciam desfavoráveis levou o carro apenas para marcar pontos (vide Canadá e Bélgica). Mesmo com essas boas apresentações ele sabia que não era tão popular na Red Bull, pois a equipe sempre teve olhos para Sebastian. Por isso, em algumas ocasiões, criticou fortemente a equipe indicando que toda atenção ia para seu companheiro. Mas Webber acabou se acuado no mesmo momento que Vettel “voltou” para o mundial. Suas últimas provas foram apagadíssimas, principalmente em Abu Dhabi onde não fez esforço algum para tentar seu primeiro título.


4- Lewis Hamilton- A 4ª temporada completa deste inglês na F1 foi uma confirmação do seu talento. Mesmo com um carro que oscilou muito durante o campeonato, Lewis sempre esteve na briga lutando e incomodando o duo da Red Bull sendo o primeiro a realmente incomodar os pilotos rubro-taurinos. Foi o que conseguiu melhor se aproveitar do duto frontal, criado pela Mclaren, o que facilitou e muito suas costumeiras corajosas ultrapassagens. Não teve problemas com Button, recém chegado na Mclaren, porém teve que assistir a duas vitórias dele no início do mundial que poderia ter lhe desestabilizado. Recuperou-se, venceu 3 provas e só não conseguiu ter mais chances de título devido a sua falta de paciência, que o deixou de fora das provas de Monza e Cingapura por erros próprios. Mas a queda de rendimento do MP4- 25 ao meio da temporada, também ajudou para que ele ficasse longe de melhors resultados.


5- Robert Kubica- Confesso que tive pena ao vê-lo partir para a Renault este ano. E quem não teria. A equipe estava em queda livre no final do ano passado, e as coisas pioraram quando a fábrica vendeu boa parte do time. Talvez eles pensassem apenas em figurar no mundial, mas o que se viu foi tudo ao contrário: um bom carro, com um motor não tão potente para pistas rápidas, mas que em pistas de média e baixa velocidade era competitivo e muito confiável. Com esse pacote e Eric Boullier no comando da equipe, Kubica foi a agradável surpresa deste ano. Classificou-se entre os dez primeiros por 17 vezes e marcou pontos em 14 provas chegando à marca de 126 no final. Colocou o Renault em segundo do grid do GP de Mônaco, onde terminou em terceiro. Foi uma temporada notável do piloto polonês este ano, mas continuo achando que ele deveria estar num carro melhor para 2011.


6- Nico Rosberg- O jovem alemão teve o seu grande ano. Mostrou velocidade e principalmente paciência, que era notável nos seus anos de Williams, porém sem conseguir mostrá-los com mais clareza. Mas o carro da Mercedes também não foi grande coisa, fazendo que ele tivesse que penar por algumas vezes com o drama de ficar fora do Q3. Mas ainda teve três bons momentos ao subir na terceira colocação dos GPs da Malásia, China e Inglaterra. A queda de rendimento do MGP W01 não o possibilitou de conseguir melhores resultados mais à frente. Mas todos estes bons resultados foram conseguidos contra Schumi, que voltou à categoria este ano. Nas classificações bateu seu companheiro em 11x8 e na pontuação ficou 70 pontos na frente de Schumi. Uma lavada.


7- Jenson Button- O campeão de 2009 foi para o time de Woking e de cara, conseguiu duas vitórias de respeito ao fazê-las sob a luz da estratégia, num momento em que todos se embaralhavam para saber se colocavam pneu para seco ou para molhado. Essas duas vitórias (Austrália e China), concerteza aliviaram a pressão que sofreria vindo de fora e de lá de dentro da equipe. Mas como era de se esperar, foi superado por Hamilton e teve que tentar correr atrás de um companheiro extremamente veloz. Seu trunfo contra Hamilton foram os pneus, por ter uma pilotagem suave que não desgasta muito a borracha, contra o estilo super agressivo de Lewis que estoura os pneus rapidamente. Mesmo assim não foi páreo para ele. Duelou contra seu companheiro diretamente uma vez só, no GP da Turquia quando fez várias curvas lado a lado com Hamilton. Porém teve que tirar o pé para economizar gasolina, o que soou um pouco estranho depois. Sua queda de rendimento na segunda parte do mundial acabou lhe custando à chance de tentar um bi-campeonato.


8- Felipe Massa- Problemas de aquecimento nos pneus, um companheiro extremamente competitivo e ganancioso e um jogo de equipe que o desanimou. Isso foi o resumo do ano para Massa que voltou após sua convalescência do acidente na Hungria e até chegou a liderar o mundial por algumas provas. Poderia ter conquistado uma vitória, que lhe foi tirada na Alemanha que acabou sendo a gota d'água. Não soube aproveitar o momento difícil que Alonso teve ao meio da temporada, quando errou em algumas ocasiões. E sempre culpou os pneus Bridgestone por não aquecerem adequadamente, tanto nas classificações como nas corridas. Subiu ao pódio em quatro ocasiões (Bahrein, Austrália, Alemanha e Itália). É um ano para esquecer.


9- Rubens Barrichello- Na sua 18ª temporada, Rubens ainda se sente um garoto. E neste ano emprestou para a Williams sua experiência para ajudar o time de Frank a voltar ter bons momentos na categoria. Ok, não vieram, mas Barrichello esteve engajado no desenvolvimento do FW32, conseguindo alguns bons resultados como em Valência ao terminar em quarto e na Alemanha ao acabar a prova na quinta posição. Também sofreu como era de esperar, para levar o carro para a Q3. Mas conseguiu ótimas qualificações como a sexta posição em Cingapura e no Brasil. Teve ótimos duelos com Schumi, em destaque a já famosa espremida que levou do seu ex-companheiro de Ferrari em Hungaroring, conseguindo a 10ª posição no final da prova.


10- Kamui Kobayashi- A maioria pensou que era mais um japonês atrapalhado que estreava na F1. Mas Kamui mostrou constância e muita velocidade e ousadia, trazendo um brilho especial às provas apagadas desta temporada. Superou, com facilidade, De La Rosa no mundial e quando Heidfeld entrou no lugar do espanhol, não tomou conhecimento e também o deixou para trás. Teve poucos erros e os que teve foi por causa do seu excesso em algumas manobras. Ultrapassagens? Ele se revelou um mestre nas ultrapassagens e suas melhores foram contra Alonso em Valência e Alguersuari em Suzuka, quando ele pegou o espanhol por fora na saída do grampo. E por conta destas ótimas ultrapassagens, sem cerimônia alguma, angariou vários fãs pelo mundo.



domingo, 14 de novembro de 2010

Um dia de glória para Vettel

Vamos voltar um pouco no passado. Não muito. Era domingo, 12 de setembro e em Monza era realizada a décima quarta etapa do mundial. Enquanto que Alonso batalhava uma vitória contra Button, Vettel tinha alguns contratempos na corrida, quando, por exemplo, lhe disseram que estava com algum problema de motor. Naquele momento ele tinha a sétima posição e logo em seguida, ao receber a notícia do motor, acabou deixando Webber passar. Então ele estava na oitava posição e isso que lhe garantiria apenas 3 pontos, que com certeza o deixaria ainda mais distante do mundial. Depois que se verificou que o motor não tinha problema algum, Sebastian voltou ao seu ritmo normal e então passou a fazer voltas parecidas com o de seu companheiro. Como todos sabem era uma prova atípica para a Red Bull, pois eles não tinham a menor chance contra Ferrari e Mclaren num circuito veloz como o de Monza, que beneficiava as duas primeiras equipes que faziam bom uso do duto frontal. As paradas de box começaram e todos trocaram pneus, menos Vettel, que conseguiu aguentar-se com os pneus macios por 52 voltas das 53 trocando-as na abertura da última volta e conseguindo transformar os possíveis três pontos da 8ª colocação, em 12 do quarto lugar.
Passaram-se quatro provas e Vettel venceu duas destas últimas e foi segundo numa e abandonou em Yeongam. Foi uma recuperação e tanto, porém ainda não colocavam fé em seu título. Abu Dhabi o favorecia, mas os comentários ainda eram se ele ajudaria ou não Webber. Mas o fim de semana de Sebastian foi generoso e ele pode desfrutar de um gosto que, pelos seus erros nesta temporada, podia demorar a chegar.
O acidente que quase ocasionou a decaptação de Schumi pelo aerofólio dianteiro do carro de Liuzzi forçou a entrada do safety ainda na primeira volta. Até então Vettel tinha largado bem e ficado em primeiro, seguido por Hamilton, Button, Alonso e Webber. Com o safety em pista, Rosberg, Petrov e outro punhado de pilotos entraram nos boxes para troca de pneus e voltaram no fim do pelotão. Até ai algo normal, diriam. Mas os dois primeiros, em especial Petrov, teriam um papel importante na corrida. Após a relargada, posições mantidas e a prova transcorreu normal até a volta 16, quando Alonso parou nos boxes e retornou em 12º, na frente de Webber (que duelava com Alguersuari) e atrás de Petrov. Resultado dos sonhos para Vettel, que agora tinha apenas que caminhar tranquilamente para sua vitória e título. Sebastian parou nos boxes, assim como Hamilton havia feito antes, mas o inglês ficou tolhido atrás de Kubica por várias voltas, perdendo assim a chance de ameaçar Vettel na briga pela vitória. Lá atrás, na décima posição, Alonso tentava de todas as formas ultrapassar ou induzir ao erro Petrov, fazia uma corrida aparentemente tranquila, mesmo com espanhol no seu encalço. O resto de início de noite na pista em Yas Marina foi assim: com Vettel totalmente rilex na frente e Alonso se matando e errando para passar Vitaly. Webber então nem se esforçou e por várias vezes teve chance de passar Alonso, quando este errou em algumas oportunidades.
Com as paradas de box dos que estavam na frente de Petrov e Alonso, ambos subiram para sexto e sétimo respectivamente. Mas de nada adiantava para a Fernando, pois ele estava marcando 4 pontos contra 25 de Vettel e o campeonato caía na mão do alemão por quatro pontos de diferença.
Sebastian conduziu sua Red Bull do mesmo modo intocável e preciso que havia feito nas 54 voltas anteriores. Calmamente Vettel trouxe seu carro para receber a bandeirada final. Ele já fazia a festa, mas Christian Horner e os demais da Red Bull preferiram esperar pela passagem dos outros. Quando Alonso passou colado no câmbio do Renault do russo, o nervosismo virou alívio e em seguida festa.
Vettel chorou e agradeceu todos da equipe pelo rádio. No pódio podia-se ver a expressão de felicidades no rosto do novo e mais jovem campeão mundial e também de Helmut Marko, que assim como Sebastian, era uma jovem promessa no início dos anos 70 e que infelizmente teve a carreira abreviada devido uma pedra que lhe fez perder um olho em Clermont Ferrand. Marko subiu ao pódio para receber o troféu da Red Bull e ver de perto a alegria do seu púpilo, em quem ele apostou ainda novo e teve que dar uns puxões de orelha pelos erros deste ano.
Voltando novamente até Monza, caso Vettel tivesse marcado somente aqueles três pontos da oitava colocação, certamente ele teria perdido o mundial para Alonso. Sebastian chegaria a 247 pontos contra 252 pontos de Fernando.
Aquela sua insistência com os pneus macios em Monza por 52 voltas foram cruciais e hoje recompensada. Parabéns ao campeão.
Por pouco: Schumi rodou após deixar para frear dentro da curva e acabou rodando. Liuzzi não viu e o acertou, e quase o acidente teria proporções piores. O safety car entrou em seguida e mudou o rumo da prova. 

Os três campeões: Lewis (campeão de 2008) e Button (2009) dão um banho no mais novo campeão, Sebastian Vettel

A Ferrari preferiu marcar de perto Webber e acabou matando a prova de Alonso. O espanhol fechou em sétimo e Webber em oitavo. Massa ficou atrás de Alguersuari desde a 18ª volta e acabou em 10º

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio de Abu Dhabi- Circuito de Yas Marina
14/11/2010- 19ª Etapa

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1h39min36s837
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): +10s1
3. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): +11s0
4. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): +30s7
5. Robert Kubica (POL/Renault): +39s0
6. Vitaly Petrov (RUS/Renault): +43s5
7. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +43s7
8. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +44s2
9. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +50s2
10. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +50s8
11. Nick Heidfeld (ALE/Sauber Ferrari): +51s5
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): +57s6
13. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +58s3
14. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): +59s5
15. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1min03s1
16. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): +1min04s7
17. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): +1 volta
18. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): +2 voltas
19. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): +2 voltas
20. Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth): +2 voltas
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): +4 voltas

Abandonaram:
Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth)
Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP)
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes)

Melhor Volta: Lewis Hamilton (Mclaren) 1min41s274

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Atendendo os pedidos de um amigo

Meu amigo e leitor aqui do blog, GPto, pediu três vídeos quando eu escrevi o post/vídeo do duelo entre Lauda vs De Cesaris em Las Vegas 1982. Bom, são imagens que a maioria dos amigos que lêem este blog conhecem e muito bem: Gilles Villeneuve andando com a asa dianteira arrebentada duarante o GP do Canadá de 81; o mesmo Gilles, mas três anos antes, andando em três rodas em Zandvoort 79 e a belíssima ultrapassagem de Piquet sobre Senna em Hungaroring 1986. Mas vamos aos vídeos:




Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...