Quando achei essa foto no fórum da Autosport, logo me lembrei dos vendedores de discos no centro de São Paulo que colocam os vinis na calçada, ficando à mostra para o público.
A foto não sei exatamente de onde é, mas suponho que seja alguma ruazinha da Inglaterra. As entradas de ar são da BRM, Tyrrell, Lotus, Mclaren e March que estão expostas na frente da loja. Aliás, esta loja parece que vendia alguns artigos relacionados ao automobilismo, pois na vitrine está uma placa informativa usada durantre as corridas para informar posição, tempo e volta.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Emerson Fittipaldi, 64 anos
Hoje Emerson Fittipaldi completa 64 anos de uma vida muito bem vivida e emocionante. Como não tive tempo algum para escrever algo sobre o mestre, deixo para vocês um vídeo da prova de Monza de 1972 quando ele venceu a prova e o campeonato mundial após as desistências de Jackie Stewart e Jacky Ickx, seus rivaus diretos na briga pelo título. O vídeo tem apenas o som natural da prova, sem narração alguma.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Parecidas, mas não iguais.
Esse assunto das Lotus, disputando o direito de usar o nome da lendária equipe, pode gerar em 2011 uma situação estranha no grid: além poder ter duas equipes Lotus, essas usarão motores Renault e cor em preta e dourada lembrando a marca de cigarros John Player Special, que patrocinou o time de Colin Chapman desde 71 até 86.
Isso me fez lembrar um fato que aconteceu no início dos anos 80, quando a Mclaren e Alfa Romeo usaram as cores da Marlboro em seus carros. Claro que não tem nada a ver com a guerra das Lotus, afinal as equipes eram distintas, mas de alguma forma, quem não prestasse atenção, poderia confundir os carros.
O patrocínio da Malrboro com a Mclaren iniciou-se em 1974 estendendo-se até 1996. Com a Alfa, foi desde 1980 até 1983. Nisso acabou acolhendo Andrea De Cesaris nas temporadas de 81 (Mclaren) e nas de 82 e 83 (Alfa Romeo) pelo fato do italiano ser patrocinado pela marca da Phillip Morris.
Isso me fez lembrar um fato que aconteceu no início dos anos 80, quando a Mclaren e Alfa Romeo usaram as cores da Marlboro em seus carros. Claro que não tem nada a ver com a guerra das Lotus, afinal as equipes eram distintas, mas de alguma forma, quem não prestasse atenção, poderia confundir os carros.
O patrocínio da Malrboro com a Mclaren iniciou-se em 1974 estendendo-se até 1996. Com a Alfa, foi desde 1980 até 1983. Nisso acabou acolhendo Andrea De Cesaris nas temporadas de 81 (Mclaren) e nas de 82 e 83 (Alfa Romeo) pelo fato do italiano ser patrocinado pela marca da Phillip Morris.
O desenho dos carros eram bem diferentes, com as linhas da série MP4 da Mclaren sendo mais "magra" em contrapartida da série 179 da Alfa, que era mais robusta.
Em 1983 a Gerard Ducarouge, então designer da Alfa, conseguiu fazer uma carro com linhas mais leves (era o primeiro ano do pós-efeito solo) que ficou um tanto parecido com o Mclaren MP4-1E desenvolvido por John Barnard. Naquele campeonato de 83, a Mclaren ficou a frente da Alfa no Campeonato dos Construtores ao ficar em 6º com 28 pontos, contra dez da equipe italiana que fechou na nona posição.
... e o Alfa-Romeo 183, pilotado por Andrea De Cesaris e Mauro Baldi. Eram apenas parecidas, mas não totalmente iguais. O Mclaren se saiu melhor.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
F1 Battles: John Watson vs Keke Rosberg- GP da Bélgica 1982
O final de semana do GP da Bélgica de 1982 é lembrado mais pela tragédia da morte de Gilles Villeneuve, do que qualquer outra coisa. Mas a prova foi realizada e sem a participação da Ferrari, que retirou-se de Zolder em luto.
A corrida foi uma disputa particular entre Rosberg (Williams FW08- Ford) e Watson (Mclaren MP4-1B- Ford). Nas últimas três voltas o piloto irlandês aproxima-se de Keke na luta pela primeira posição, mas sem atacá-lo. A distância é encurtada faltando duas voltas, com Watson preparando a ultrapassagem. Na penúltima volta, Keke erra numa curva proporcionando à Watson subir para a primeira posição e vencer a prova em Zolder. Em terceiro ficou Lauda, que foi desclassificado após seu Mclaren ser pego na vistoria técnica ao estar abaixo do peso regulamentar. Assim, Eddie Cheever (Ligier JS17-Matra) subiu para terceiro.
Esta vitória deixou Watson à um ponto de Prost, então líder do mundial, com 18 pontos. Keke Rosberg estava em terceiro no campeonato com 14 pontos.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Foto 4: Bons companheiros
Eram bons tempos. De camaradagem simples e muito honesta. Neste instantâneo reconheço apenas Jim Clark, Jo Bonnier, Phil Hill, Dan Gurney, Jack Brabham, Jo Siffert, John Surtees, Graham Hill, camaradas dentro e for das pistas. Atualmente é um tanto difícil repetir uma foto destas, pois a guerra de egos e a vida extremamente ocupada dos atuais astros da F1 atrapalham um pouco estes registros.
domingo, 28 de novembro de 2010
Minhas impressões sobre o FIAGT1
Um amigo reclamou das provas do FIAGT1 que aconteceram neste final de semana em Interlagos, classificando a prova como chata. Não vi assim. As provas de endurance, em sua maioria, é feita de pura e simples estratégia que é decidida entre equipes e seus respectivos pilotos. Esse meu amigo reclamava principalmente da falta de ultrapassagens, o que também não concordei. Do posto 22, onde trabalhei no sábado e neste domingo, vi ótimas disputas de posições e algumas ultrapassagens no final da reta Fittipaldi e antes dela. Ultrapassagens neste tipo de prova, não é tão comum, pois, como já disse, é baseada em estratégia. Mas se não tiver outra alternativa, é claro que o piloto de trás vai atacar sem piedade, assim como fez o Xandinho Negão (Maserati MC 12 Team Vitaphone) contra Darren Turner (Aston Martin DB9 Team Young Driver) no "Bico de Pato" ao passá-lo.
Saindo um pouco dessa pequena discussão, digo que gostei da categoria. Tinha curiosidade de vê-la desde os tempos das poderosas Mercedes CLK GTR, que foram fortes no final dos anos 90 contra as Porsches e e os Panoz quando a categoria chamava-se, ainda, FIAGT. Um pessoal acessível, simpático, querendo que o público se sentissem em "casa" na visitação de box, convidando alguns para entrarem nos carros e ver como aquelas máquinas eram por dentro e sentir a "sensação de pilotá-las", mesmo com esses parados dentro dos boxes. Bem diferente da F1, por exemplo,que caso você encoste a mão em alguma parte do carro faltam lhe cortar as mão fora, tamanha rigorisadade de todos. Um ar bem amigável e tranquilo, sem aquelas pressões que a categoria máxima nos impõe a cada ano que desembarca aqui em São Paulo. Diria que é bem família também este ambiente, fazendo lembrar-me, com saudades, da única passagem da Le Mans Series lá em Interlagos no já distante novembro de 2007.
Por último, para fechar, uma bela vitória do Xandinho Negrão que voltou a pilotar no FIAGT após dois anos: “Para ser sincero, não tenho palavras sobre a vitória de hoje. Foi um fim de semana incrível. Aliás, tem sido maravilhoso desde o momento que recebi o convite para correr aqui. Estou muito feliz por esta oportunidade depois de dois anos”. Em seguida, ele explicou o momento em que passou Darren Turner: “Depois disso, durante a corrida, eu vi que o Aston Martin estava brigando um pouco mais com os pneus do que eu, então apenas esperei o melhor momento para tentar passá-lo. Infelizmente, não temos a mesma força de motor que eles, por isso tive de ser um pouco mais agressivo". De toda forma foi um presente para o público que compareceu à Interlagos num bom número de 18 mil pessoas, debaixo de sol escaldante que, acredito eu, tenha passado dos trinta graus.
Foi uma festa simples, e muito bem comemorada. E que voltem em 2011!
FOTOS: Bruno Terena (site Grande Prêmio)
Saindo um pouco dessa pequena discussão, digo que gostei da categoria. Tinha curiosidade de vê-la desde os tempos das poderosas Mercedes CLK GTR, que foram fortes no final dos anos 90 contra as Porsches e e os Panoz quando a categoria chamava-se, ainda, FIAGT. Um pessoal acessível, simpático, querendo que o público se sentissem em "casa" na visitação de box, convidando alguns para entrarem nos carros e ver como aquelas máquinas eram por dentro e sentir a "sensação de pilotá-las", mesmo com esses parados dentro dos boxes. Bem diferente da F1, por exemplo,que caso você encoste a mão em alguma parte do carro faltam lhe cortar as mão fora, tamanha rigorisadade de todos. Um ar bem amigável e tranquilo, sem aquelas pressões que a categoria máxima nos impõe a cada ano que desembarca aqui em São Paulo. Diria que é bem família também este ambiente, fazendo lembrar-me, com saudades, da única passagem da Le Mans Series lá em Interlagos no já distante novembro de 2007.
Por último, para fechar, uma bela vitória do Xandinho Negrão que voltou a pilotar no FIAGT após dois anos: “Para ser sincero, não tenho palavras sobre a vitória de hoje. Foi um fim de semana incrível. Aliás, tem sido maravilhoso desde o momento que recebi o convite para correr aqui. Estou muito feliz por esta oportunidade depois de dois anos”. Em seguida, ele explicou o momento em que passou Darren Turner: “Depois disso, durante a corrida, eu vi que o Aston Martin estava brigando um pouco mais com os pneus do que eu, então apenas esperei o melhor momento para tentar passá-lo. Infelizmente, não temos a mesma força de motor que eles, por isso tive de ser um pouco mais agressivo". De toda forma foi um presente para o público que compareceu à Interlagos num bom número de 18 mil pessoas, debaixo de sol escaldante que, acredito eu, tenha passado dos trinta graus.
Foi uma festa simples, e muito bem comemorada. E que voltem em 2011!
A bela vitória da dupla brasileira, Bernoldi/Negrão em Interlagos ao desbancar a dupla Turner/Enge da Young Driver
FOTOS: Bruno Terena (site Grande Prêmio)
Big Crashes!
Os três vídeos acima mostram como foi movimentado os dias de treinos da DTM na China, onde a categoria decidiu seu campeonato. O primeiro vídeo mostra o Audi de Maro Engel espatifato no muro da pista citadina, após bater no muro interno e indo de encontro ao outro. No vídeo dois, Timo Scheider também destruiu sua Audi, ao errar na freada de uma curva e acertar em cheio o muro, pegando-o de traseira. Por último, Darryl O'Young (Mercedes) também errou indo bater no por duas vezes. Todos estes acidentes aconteceram nos treinos de sexta (Engel) e sábado (Scheider e O'Young). O título foi decidido hoje, com a vitória ficando para Gary Paffet (Mercedes) e o título com Paul Di Resta, que enfim conquistou seu primeiro título na DTM.
Na cidade de Dusseldorf, Alemanha, está sendo realizado o ROC (Race of Champions) e numa prova contra Sebastian Loeb, Heikki Kovalainen levou a pior ao perder o controle do seu Audi R8LMS e bater forte de traseira no muro. Junto dele no carro estava sua namorada. Ambos não sofreram nada, mas Kovalainen teve que ficar de fora do resto das competições. Loeb também estava ao volante de um Audi do mesmo modelo.
Porém teve um momento hilário quando a ex-piloto francesa Michelle Mouton capotou seu Audi Quattro num parte de baixa velocidade. Schumacher, que participou do evento, fez suas tradicionais caretas caras e riu com o acidente da ex-dama do rali, assim como Vettel que conversou com ela no box após o seu acidente.
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