segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Foto 117: A bagunça do Hexa
Tinha apenas ouvido falar sobre a bagunça e bebedeira que rolou na festa do hexa-campeonato de Michael Schumacher, conquistado em Suzuka 2003. E de fato, foi uma comemoração e tanto.
GP de Cingapura - O contra-ataque de Vettel
A julgar pela pole de sábado e seu desempenho durante a
corrida em Marina Bay,
estava quase certo que Lewis Hamilton poderia sair do GP cingapuriano colado em Fernando Alonso no
campeonato. Por outro lado a sua possível conquista ainda teria que passar pela
prova de fogo que estava se desenhando após a primeira parada de box: Vettel
estava próximo dele, muito mais do que antes. A diferença entre eles estava
oscilando entre um a dois segundos e isso indicava que o piloto da McLaren
teria, em breve, alguns problemas em segurar os ataques de Sebastian que vinha
virando voltas melhores que o inglês. Mas mesmo com uma batalha sendo prevista
para as voltas seguintes, os dois estavam em boas situações, afinal Alonso
encontrava-se na quarta colocação encaixotado em Maldonado sem conseguir
nenhuma manobra de ultrapassagem. E caso terminasse assim, a diferença de
Hamilton e Vettel para Fernando, cairia bastante. Um resultado animador até
aquele momento.
Mas o problema de câmbio que tirou Lewis surpreendentemente
da prova de Cingapura, deu à Vettel a chance de vencê-la e retornar com força na
luta pelo título. Aquele abandono forçado em Monza, quando estava em quarto,
talvez tenha colocado muitas dúvidas na cabeça do bi-campeão do mundo e a vitória
em Marina Bay,
após duas horas quase que intermináveis, o colocou de volta na disputa. Alonso
também tem o que comemorar: não era um fim de semana para grandes aspirações
para ele. Carro pouco competitivo – apesar de ter apresentado bom rendimento
nos treinos livres, caindo apenas na classificação – que o forçou a apresentar
uma performance cadenciada devido o alto desgaste dos pneus, principalmente
traseiros, do seu Ferrari. Não foi à toa que em determinadas voltas, Fernando
tomasse quase que meio segundo nos tempos em relação à Pastor Maldonado e Paul
Di Resta e em outras, andar próximo das marcas alcançadas por Hamilton e
Sebastian. Ele arriscou em não tentar uma terceira troca de pneus e foi salvo
pelas duas entradas do Safety Car. Quanto à Hamilton, ele parecia feliz com o
carro, mas a quebra foi um golpe duro. Ele venceria a corrida, mas discordo
dele quando disse que “seria a mais fácil”. Vettel estava com tempos de volta
muito parecidos com o dele e quando abandonou o alemão já estava na sua cola. A
batalha seria uma questão de tempo e Lewis teria muito trabalho. Mas o rádio da
equipe falando que fizeram de tudo, quando ele abandonou, indica que já estava
com algum problema.
Já sobre a corrida, foi nada de especial. Alguns duelos
interessantes no meio do pelotão quebraram o sono dessa prova, mas não o
suficiente para animar a noite em Marina Bay. Aliás, o tempo de duração dessa prova
tinha que ser revista: além de ser castigante para os pilotos, devido à alta
umidade, para o público também se torna cansativa. Qualquer entrada do SC nessa
prova altera o tempo de duração que, com andamento normal, já chega a quase
1h50. Umas cinqüenta o cinqüenta e cinco voltas, já estaria bom. Não é à toa
que a chamei de “As 2 Horas de Marina Bay”.
Agora faltando seis provas para o fim, Alonso ainda tem a
corrida de Suzuka para ficar na liderança do mundial, já que está com 29 pontos
de avanço sobre Vettel. A sua salvação é que a Ferrari, pelo que apresentou em
pistas com mais velocidade, tem se saído bem. Foi assim que obteve os pódios em
Silverstone, Hockenheim e Monza. Mas terá que batalhar e contar com a sorte
contra uma McLaren que tem feito provas sensacionais nessa segunda parte do
campeonato, cravando três vitórias consecutivas e quatro poles. E Vettel também
poderá enfrentar problemas com um Red Bull que tem sido pouco competitivo em
pistas que tem longas retas. Mas vale lembrar que em 2010, nessa altura do
campeonato, é que ele começou a sua arrancada rumo ao primeiro título.
sábado, 22 de setembro de 2012
O tributo da BBC à Sid Watkins
E a BBC fez um belo tributo à memória de Sid Watkins, que faleceu na semana passado aos 84 anos e que dedicou 26 deles a F1, transformando-a mais segura e deixando de lado o dias de carnificina que marcou boa parte da categoria nestes suas seis décadas de existência.
GP de Cingapura – Classificação – 14ª Etapa
(Foto: Getty Images) |
Os rivais de Hamilton, além de Vettel que marcou o terceiro tempo, aparecem dentro dos sete primeiros: Button é quarto; Alonso marcou o quinto tempo e Webber está em sétimo. Raikkonen aparece apenas em 11º, mas talvez tenha sacrificado o Q3 a fim de reservar um jogo de pneus para amanhã. Ele fez apenas uma volta rápida no início do Q2 que, no momento, lhe deu a primeira colocação. E depois disso, não entrou mais na pista.
Fernando Alonso é quem saiu no lucro, pois não acreditavam muito que ele pudesse colocar seu Ferrari entre os primeiros. E não só colocou seu carro em quinto, como a fez com pneus super macios usados. Sem dúvida uma volta de respeito por parte do piloto espanhol e um pódio amanhã é possível.
Massa e Bruno ficaram na Q2: enquanto que Felipe conseguiu apenas o 13º tempo, Bruno bateu quando estava na sua volta veloz, danificando a suspensão do seu Williams. Com isso ele largaria na 17ª colocação, mas com a troca de câmbio, perderá cinco posições e largará em 22º. Corrida sofrível para os dois.
Apesar de o treino ter sido fraco, a corrida pode até ter alguma diversão para o público. Os pneus super macios se degradam rapidamente e boa parte dos caras do Top dez está com esse composto. É bem provável que tenhamos troca de pneus com menos de dez voltas de corrida e durante todo o certame os desempenhos vão variar muito devido a esse desgaste. Aposta para amanhã? Pela performance apresentada, sem dúvida que é em Hamilton, mas a sua largada será tensa por ter ao seu lado Maldonado que sempre lhe causa problemas. E o venezuelano, que tantas vezes já fora advertido neste ano, disse que não mudará seu jeito de pilotagem por isso. E ainda temos a volta de Grosjean, que sairá em sexto.
Cingapura será pequena para eles.
Grid de Largada - GP de Cingapura - 14ª Etapa
1. Lewis
Hamilton (GBR/McLaren) - 1min46s362
2. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min46s804
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min46s905
4. Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min46s939
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min47s216
6. Paul di Resta (GBR/Force India) - 1min47s241
7. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min47s475
8. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min47s778
9. Michael Schumacehr (ALE/Mercedes) - sem tempo
10. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - sem tempo
11. Niko Hulkenberg (ALE/Force India) - 1min47s975
12. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min48s261
13. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min48s344
14. Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min48s505
15. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min48s774
16. Jean Eric-Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min48s489
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min49s993
18. Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - 1min50s846
19. Heiki Kovalainen (FIN/Caterham) - 1min51s317
20. Timo Glock (ALE/Marussia) - 1min51s370
21. Charles Pic (FRA/Marussia) - 1min51s762
22. Bruno Senna (BRA/Williams) - sem tempo*
23. Narain Karthikeyan (IND/HRT) - 1min53s222
24. Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - 1min54s219 *
*Punidos com a perda de cinco posições por trocar o câmbio
2. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min46s804
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min46s905
4. Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min46s939
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min47s216
6. Paul di Resta (GBR/Force India) - 1min47s241
7. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min47s475
8. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min47s778
9. Michael Schumacehr (ALE/Mercedes) - sem tempo
10. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - sem tempo
11. Niko Hulkenberg (ALE/Force India) - 1min47s975
12. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min48s261
13. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min48s344
14. Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min48s505
15. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min48s774
16. Jean Eric-Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min48s489
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min49s993
18. Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - 1min50s846
19. Heiki Kovalainen (FIN/Caterham) - 1min51s317
20. Timo Glock (ALE/Marussia) - 1min51s370
21. Charles Pic (FRA/Marussia) - 1min51s762
22. Bruno Senna (BRA/Williams) - sem tempo*
23. Narain Karthikeyan (IND/HRT) - 1min53s222
24. Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - 1min54s219 *
*Punidos com a perda de cinco posições por trocar o câmbio
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Foto 116: Pedido
Teria sido legal se Mario Andretti, ou Jean Pierre Jarier, tivesse vencido aquele GP dos EUA semanas depois do acidente que matou Ronnie Peterson em Monza.
A torcida pediu, mas infelizmente não foi possível concretizá-la: Mario largou da pole, mas abandonou na volta 27 por problemas de motor e Jarier parou na volta 55.
Carlos Reutemann venceu a corrida, com Alan Jones em segundo e Jody Scheckter em terceiro.
A torcida pediu, mas infelizmente não foi possível concretizá-la: Mario largou da pole, mas abandonou na volta 27 por problemas de motor e Jarier parou na volta 55.
Carlos Reutemann venceu a corrida, com Alan Jones em segundo e Jody Scheckter em terceiro.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
6 Horas de São Paulo – A primeira da Toyota no WEC
A já lendária largada do WEC em Interlagos Foto: fiawec.com |
Desde a sua estréia nas 24 Horas de Le Mans deste ano, que a
Toyota tem se mostrado perto da Audi. Em Sarthe os contratempos por causa de
acidentes, limaram os dois carros da fábrica dentro das cinco primeiras horas
de prova, mas isso foi o suficiente para mostrar que estavam em boa forma e
poderiam, sim, fazer frente aos carros de Ingostaldt. Dois meses depois, em
Silverstone, eles voltaram, agora com um carro, e deram trabalho aos Audis e só
não venceram porque tiveram que fazer um reabastecimento perto do fim da
corrida. A corrida de Interlagos, a primeira do WEC no Brasil, seria mais uma
chance para a equipe japonesa tentar tirar a supremacia dos carros alemães
nessa temporada. E de fato, foi muito proveitoso.
Os treinos livres de quinta tiveram um empate, com a Audi
sendo a mais rápida pela manhã e a Toyota respondendo com o melhor tempo pela
tarde que foi, também, o melhor do dia. Na sexta, no terceiro treino, a Audi
voltou a ficar na frente, mas ainda faltava o treino classificatório. À tarde,
com a temperatura despencando, os carros da LMP1 e LMP2 foram para o
classificatório e a Audi tratou de colocar seus dois carros na ponta da tabela
de tempos. Normal, ora! Mas ainda tinha a Toyota que pareceu reservar alguma
coisa para aquele treino. Alexander Wurz entrou na pista paulistana e fez
algumas voltas, poucas por sinal, mas que foram suficientes para cravar o tempo
da pole e deixar os carros das quatro argolas em segundo plano. Sem a Audi
mandar nenhum de seus carros mais para a pista, ficou fácil para a Toyota
assinalar a sua primeira pole no ano. O tempo de 1’22’’363 foi 0’’784 mais
rápido que o de Lucas Di Grassi, que conduziu o Audi #2 R18 Ultra na
classificação. Mesmo com uma diferença larga, era de se esperar um duelo pelas
6 Horas de prova do dia seguinte.
Foi a primeira vitória da Toyota em um competição a nível mundial desde a conquista da marca no WRC, no Rali da China de 1999. (Foto: Toyota) |
O sol forte, que andou escondido entre as nuvens carrancudas
dos últimos dois dias, apareceu e passou a ser um fator a ser considerado
naquela tarde, afinal eles não haviam treinado nada debaixo daquele calor. A
largada foi dada meio dia em ponto e o Toyota, pilotado por Nicolas Lapierre
defendeu-se bem do ataque maciço que os dois Audis impuseram até a freada para
o “Esse”, com um de cada lado e o carro japonês na frente. Ao chegar na reta
oposta, Lapierre já havia aberto uma diferença que o deixaria mais tranqüilo
para colocar em prática a estratégia da equipe que era andar forte. Desse modo,
a Audi só encontraria o Toyota em duas situações na tarde de sábado: quando
Wurz ou Lapierre estavam para colocar voltas em um dos dois carros e quando
chegaram no parque fechado, após a corrida que o japoneses venceram sem ter
nenhum incomodo por parte da oposição de Ingostaldt. A Audi teve que
contentar-se com a segunda e terceira colocações na prova, naquela que foi a
sua primeira derrota no ano que parecia ser de um domínio absoluto. Mas ao
menos tiveram uma luta interessante, onde os dois carros travaram um bom duelo
no início da prova pelo segundo lugar e no final da corrida, Di Grassi ainda
fez a melhor volta da corrida (1’23’’070) quando tentava chegar no Audi
R18-etron de Andre Lotterer.
As melhores batalhas aconteceram nas outras categorias. Até
a quarta hora de corrida, os duelos pela liderança na LMP2 estiveram restritos
a OAK Racing (Bertrand Baguette/Dominik Kraihamer/Alex Brundle) e a Starworks
(Vicente Potolichio/Ryan Dalziel/Stéphane Sarrazin). Mas após o abandono do
trio da OAK Racing, na quarta hora de corrida, as coisas ficaram fáceis para a
Staworks que chegou com três voltas de vantagem sobre o trio da Oreca formado
por Luis Perez Companc/Nicolas Minassian/Pierre Kaffer. Na LMGTE-PRO, a equipe
da AF Corse, com a Ferrari 458 #51 da dupla Giancarlo Fisichella/Gianmaria
Bruni, até que teve certo trabalho com o assédio do Aston Martin comandado por Darren
Turner/Stefan Mücke nas duas primeiras horas de prova, tanto em que alguns momentos,
quando os Audis R18 tiveram alguns problemas ao tentar colocar volta na Ferrari
de Fisichella: Tom rodou no “esse” do Senna, após um leve toque na traseira do
carro italiano e mais tarde Marcel Fassler seria espremido para fora da pista
no Mergulho por Fisichella. Apesar disso, nada demais nem para os alemães e nem
para italianos.
O Audi R18 Ultra, de Mcnish/Kristensen/Di Grassi, terminou em terceiro e fez a melhor volta da corrida nos minutos finais pelas mãos do piloto brasileiro. (Foto: Tazio/ Jorge Sá) |
Na LMGTE-AM, a liderança da corrida esteve nas mãos do trio
da Felbermayr (Christian Ried/Gianluca Roda/Paolo Ruberti) até a segunda hora
de corrida, quando foram superados pelo Corvete da Larbre Competition do trio Patrick
Borhauser/Julien Canal/Fernando Rees. Mas a vitória deste trio, que conta a
presença do brasileiro Fernando Rees, foi retirada horas depois por alguma
irregularidade técnica, como tinha sido, também, na etapa de Silverstone. Desse
modo a vitória ficou para o Porsche da Felbermayr. O trio brasileiro formado
por Enrique Bernoldi/Chico Longo/Xandy Negrão, que correram com a Ferrari 458 #61
da AF Corse, largou da pole nesta categoria, mas envolveu-se num acidente na
curva Chico Landi que arruinou a prova deles e da Gulf Racing Middle East. Eles
ainda voltaram para a corrida e fecharam em quarto. O Lola da Gulf também voltou
para a corrida e fechou em nono na categoria LMP2.
O evento
Pouco público nas arquibancadas de Interlagos para acompanhar as 6 Horas de prova. (Foto: Tazio/ Lucas Santochi) |
O preço dos ingressos ajudou bastante, mas poderia ter sido
melhor ainda. Por ser a primeira vez que a categoria, neste formato de Campeonato
Mundial, correu por aqui, a cobrança das entradas podia ter ficado mais popular
do que já estava. Seria um modo legal de chamar mais o público e mostrar a eles
o quanto que a categoria é interessante e disputada. Fato de ter vários carros,
de potências diferentes, aguçaria bastante o público que é sedento por
ultrapassagens.
Apesar de ter sido bom o número de pessoas, as arquibancadas
estavam vazias. Se realmente tinham 25 mil pessoas por ali, elas estavam
espalhadas pelos cantos do autódromo que oferecia algumas atrações para o
público, como exposições de carros atuais e antigos (principalmente de
competição, onde você podia ver os dois Penskes que Emerson pilotou nas suas
duas vitórias na Indy 500 de 1989 e 1993), três Pace Cars e motos da Kawasaki. Para
as crianças, que deliraram com os carros do WEC, uma roda gigante, cama
elástica e outros brinquedos (não muitos) estavam à disposição. Acredito que um
pouco mais de atrações teria distraído as pessoas que não tiveram paciência
para ficar às seis horas de corrida sentadas, ou pé, para ver o final. Quando a
corrida encerrou, as arquibancadas já estavam às moscas. As pessoas reclamaram
um pouco pela falta de informações durante a corrida. Era difícil saber quem
estava na liderança das categorias, principalmente as das LMP2, LMGTE-PRO e AM.
A visitação foi outro ponto legal do evento, mas acho que um
tempo maior para o público deveria ter sido disponibilizado. Foi apenas 30
minutos na sexta e 40 no sábado e eu estive na sexta-feira e mal deu tempo de tirar
fotos (apesar de os carros, em sua maioria, estarem desmontados), ou conversar
com algum integrante das equipes. Em 2007, quando a Le Mans Series veio para
cá, foi bem mais sossegado e visitação no sábado teve um tempo muito maior. Mas
dá para entender que, pelo fato de ter categorias suporte como pré-liminares da
corrida deste ano, o tempo ficou escasso. Cinco anos atrás o tempo foi bem
maior exatamente pela ausência de uma categoria de apoio.
Apesar de tudo, foi um belo trabalho de Emerson Fittipaldi
que apostou forte e trouxe para cá esta bela categoria. E apesar das
reclamações, que foram poucas e construtivas, espero que a organização acate e
melhore ainda mais para 2013. E repetindo as palavras que escrevi na sexta à
noite no Facebook: foi muito bom ver os carros do WEC na pista de Interlagos e
mostrar ao público, que é mais ligado na F1, que não é apenas ela que possui
alta tecnologia e carros fora de série. E em 2013 terá mais: no dia 31 de
agosto eles estarão por aqui novamente.
domingo, 16 de setembro de 2012
Foto 115: A escola do contra-esterço
Já cansei de escrever e dizer isso, tanto que está até batido, mas nunca é demais dizer que Ronnie Peterson foi - e é - um dos mestres do contra-esterço.
E nesta foto Ronnie está no habitat natural, onde é normal, até hoje, vermos este tipo de manobra: o Kart.
E nesta foto Ronnie está no habitat natural, onde é normal, até hoje, vermos este tipo de manobra: o Kart.
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