sexta-feira, 15 de março de 2013

GP da Austrália - Treinos Livres - 1ª Etapa

Sebastian Vettel: “Tenho de dizer que foi um dia muito bom para nós. Uma coisa é olhar para a tabela de tempos’, mas isso não é o mais importante hoje”
(Foto: AP)
 

Mark Webber: “Nós não estamos ficando empolgados. Nós não sabemos a quantidade de combustível das outras pessoas hoje. No geral, não foi um mau começo para nós, mas ainda temos um pouco de trabalho para fazer”
(Foto: Reuters)

Nico Rosberg: “Foi um dia interessante para nós. Tem muitas coisas novas para aprender com o carro e fizemos um bom progresso ao longo do dia. Podemos, certamente, ficar felizes com o nosso programa de testes quando você compara com de onde viemos no ano passado”
(Foto: AP)

Kimi Raikkonen: “É bom começar a temporada e sentir o carro muito forte. Não acho que nós somos os mais rápidos, mas é um bom começo. Foi bom ter um dia de confiabilidade depois de passar algum tempo nos boxes durante os testes”
(Foto: AP)

Romain Grosjean: “É ótimo estar em um circuito e em um dia tão amável. A pista pareceu boa e o carro melhor. Levou um tempo para termos aderência, mas isso é esperado em circuitos de rua. Fizemos um bom progresso com o acerto do carro ao longo das duas sessões e acho que tem um pouco mais para tirar, o que é promissor.”
(Foto: AP)

Fernando Alonso: “Não estou esperando grandes surpresas aqui. Nós sabíamos que não éramos os mais rápidos, e isso foi confirmado hoje. O carro respondeu bem, mas sabemos que ainda há muito que fazer se quisermos desafiar o melhor [carro]”
(Foto: Reuters)
Resultado agregado dos dois Treinos Livres - GP da Austrália - 1ª Etapa

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min25s908
2. Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min26s172
3. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min26s322
4. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus): 1min26s361
5. Romain Grosjean (FRA/Lotus): 1min26s680
6. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min26s748
7. Lewis Hamilton (ING/Mercedes): 1min26s772
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min26s855
9. Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min27s435
10. Nico Hulkenberg (ALE/Sauber): 1min28s187
11. Jenson Button (ING/McLaren): 1min28s294
12. Paul di Resta (ESC/Force India): 1min28s311
13. Sergio Pérez (MEX/McLaren): 1min28s566
14. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso): 1min28s627
15. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): 1min28s772
16. Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min28s852
17. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso): 1min28s968
18. Valtteri Bottas (FIN/Williams): 1min29s386
19. Jules Bianchi (FRA/Marussia): 1min29s696
20. Charles Pic (FRA/Caterham): 1min30s165
21. Max Chilton (ING/Marussia): 1min30s600
22. Giedo van der Garde (HOL/Caterham): 1min32s388

Fonte: grandepremio.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Revista Speed - Edição 9

Com 74 páginas de informação e qualidade, a Revista Speed chega a sua nona edição com um guia completo da 64ª Temporada de F1 mostrando pilotos e equipes e o calendário. Além disso a revista trás as matérias sobre a MotoGP e WRC.
Há também uma ótima matéria que conta a vida e carreira de Bruce Mclaren, assim como o primeiro chassi campeão do Team Mclaren, o M23, que foi conduzido por Emerson Fittipaldi em 1974.
Nesta edição a minha contribuição foi com os textos sobre a participação de José Carlos Pace como dublê do Al Pacino no filme "Bobby Deerfield" e sobre a vitória de Jean Pierre Beltoise em Mônaco, no ano de 1972.
E aqui fica  link desta nova edição: https://speedrevista.wordpress.com/2013/03/12/speed-9-marco-2013/
Boa leitura!

Foto 179: O acidente de Christian Heins em Spa, 1959





(Foto: imcd.org)
As imagens foram captadas diretamente do filme "L'ennemi dans l'ombre" (O inimigo nas sombras), produzido por Charles Gerard e lançado em 1960, e mostram o Porsche 718 RSK do brasileiro Christian "Bino" Heins capotando na subida da Eau Rouge após ele perder o controle do seu carro e bater no muro externo do circuito belga. A prova extra-campeonato, entitulada como Grande Prêmio de Spa, era destinada à carros Sport 1500 com um total de 15 voltas e foi vencida por Carel Godin de Belfort, pilotando um Porsche 718RSK em 3 de maio de 1959. Heins, apesar do impressionante acidente, saiu apenas com pequenas escoriações.
Quanto ao filme, este é do gênero de espionagem. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Wilson Fittipaldi, O Barão (1920-2013)

(Foto: Abril)
Eu tenho uma imaginação que viaja bem longe. Para mim, em outra dimensão, existem corridas de carros e elas sãodisputadas pelos grandes pilotos que passaram neste mundo. De Jules Goux, Felice Nazzaro, Antonio Ascari e Pietro Bordino, passando por ases como Tazio Nuvolari, Achille Varzi, Bernd Rosemeyer e Rudolf Caracciola e seguindo em frente com outros mestres do naipe de Juan Manuel Fangio, Alberto Ascari, Giuseppe Farina e Jean Behra. Incluindo Jim Clark, Graham Hill, Jochen Rindt, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Ayrton Senna e outros tantos que se foram nestes mais de cem anos de competição automobilística, certamente precisavam de alguém que pudesse transmitir todas as emoções que estes gênios da arte que é pilotar. E homem que ajudou a erguer o automobilismo nacional ainda nos 50, organizando inúmeras corridas, como as Mil Milhas e as 24 Horas de Interlagos, e também foi um dos fundadores da Confederação Brasileira de Automobilismo, acabou sendo chamado para "transmitir" as corridas num outro plano: Wilson Fittipaldi, "O Barão", faleceu esta madrugada no Rio de Janeiro aos 92 anos de idade.
Infelizmente não pude acompanhar as suas transmissões na Rádio Jovem Pan, mas tive a oportunidade de ouvi-lo pela primeira vez em 1995 quando a mesma rádio exibiu um pequeno trecho do GP da Alemanha de 1978, quando Emerson Fittipaldi levou no quinto lugar. O Barão mencionou a chegada de Emerson naquele quinto lugar com "Aí vem o Emerson, com a tartaruguinha...", que no caso era o Copersucar. Mas sem dúvida a grande narração foi o do título de Emerson em 1972, quando veio a ganhar o GP da Itália e o Mundial de Pilotos.
O homem que narrou inúmeros GPs, desde a pré-F1 até os grandes dias do Campeonato Mundial, fará falta aos seus entes queridos e todos aqueles que o admiravam.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Foto 178: Ludwig

O Mercedes CLK GTR com o motor à mostra e a tampa ao lado. Acima da carroceria, uma foto de Klaus Ludwig (com todas as suas conquistas enumeradas de cada lado) que acabara de ser campeão do mundo no Mundial do FIA GT, onde o piloto alemão dividiu este Mercedes com Ricardo Zonta. Na tampa do motor, pode-se ver o agradecimento da Mercedes ao piloto: "Thanks Klaus and Good Bye"
Na ocasião Klaus encerrava uma carreira de 28 anos, iniciada nas provas de turismo na Alemanha. Neste período ele venceu as 24 Horas de Le Mans três vezes (em 1979 venceu com o Porsche 935 da Kremer Racing, formando trio com Don e Bill Whittington; em 1984 com o Porsche 956B da Joest Racing, formando dupla com Henri Pescarolo e em 1985, ainda pela Joest, com o mesmo Porsche 956B formando trio com Paolo Barilla e John Winter). Foi bi-campeão do Rennsport Deutsche Meisterschaft - um embrião do DTM - em 1978 e 1981 pela Ford. No DTM tornou-se tri-campeão ao vencer em 1988 (Ford), 1992 e 1994 pela Mercedes.
Apesar de ter anunciado a aposentadoria em 1998, ele ficou voltou às pistas em 1999 para disputar e vencer as 24 Horas de Nurburgring com o Viper da equipe Zakspeed. Em 2000 fez o certame completo do DTM quando este foi retomado. Pilotando um Mercedes CLK venceu a prova de Sachsenring, aos 50 anos.
Após este retorno ele voltou a se aposentar, fazendo algumas aparições em corridas de longa duaração: em 2004 e 2005 dividiu o volante de um Porsche 996 GT2 Bi-Turbo com os irmãos Uwe e Jürgen Alzen nas 24 Horas de Nurburgring. Em 2006, formando quarteto com os irmão Alzen e Christian Abt num Porsche 997 GT3, terminaram em segundo no Inferno Verde.

Foto 177: Rally de Monte Carlo, 1973


Um dos mais belos carros de competição do último século, o Alpine-Renault A110 1800 que foi conduzido por Jean Claude Andruet e Michèle Petit no Rally de Monte Carlo de 1973 que acabariam por vencê-lo. Foi um bom ano para a a Alpine naquela ocasião, já que a fábrica conquistaria o Mundial de Construtores de Rallies naquele ano.
Jean Claude Andruet foi um dos pilotos mais versáteis daquela época. Além de competir em alto nível nos Rallies, onde conquistou por duas vezes o título do campeonato francês de Rally (1968 e 1970); Campeão Europeu de Rally (1970) além de outras duas vitórias no WRC (Tour de Corse de 1974 e Rally de San Remo 1977), ainda teve uma vida longa no Mundial de Marcas e Esporte Protótipos onde correu com inúmeros carros. As sua melhores colocações remontam à duas quintas colocações em 1972 (Ferrari 365 GTB4) e 1981 (Ferrari 512 BB LM) todos em parceria com o francês Claude-Ballot Lena. A sua última participação nas 24 Horas de Le Mans foi em 1989, quando pilotou um Cougar C20B formando trio com Phillipe Farjon e Syunji Kasuya, terminando na 14ª colocação. No WRC ele competiu de 1973 à 1986, mas voltou em 1995 especialmente para correr no Rally de Monte Carlo sempre em parceria com Michèle Petit a bordo de um Mini. Mas abandonaram por problemas de suspensão.
Michèle "Biche" Petit competiu como navegadora, quase que sempre ao lado de Andruet, com quem conquistou os seus melhores resultados como as vitórias no Rally de Monte Carlo (1973) e Tour de Corse (1977). Participou do WRC até o ano de 1986, voltando em 1995 apenas para disputar o Rally de Monte Carlo ao lado de Andruet. No início deste ano, aos 62 anos, participou novamente do Rally de Monte Carlo como navegodora de outro veterano dos Rallies, Maurizio Verini, com um Mitsubishi Lancer EVO IX, mas não completaram a competição.

domingo, 3 de março de 2013

Gran-Am: Circuito das Américas, 2ª Etapa

E a Gran-Am visitou ontem o Circuito das Américas para a realização da sua segunda etapa. E numa corrida cheia percalços, devido à acidentes e incidentes, que rendeu algumas punições, a dupla da Alex Gurney/ Jon Fogarty (Corvete DP #99 Team Bob/ Gainsco Stallings) fechou como vencedora entre os DPs. Entre os GTs a vitória ficou com o BMW M3 da Turner Motorsports #94 pilotado por Bill Auberlen/Paul Dalla Lana, uma vez que os vencedores Alessandro Balzan/Alessandro Pier Guidi da Scuderia Corsa Michelotto (Ferrari #64) foram punidos após um incidente com o Porsche #44 da Magnus Racing. Com isso, eles levaram uma punição de 1min 30s caindo para 11ª colocação.
Na GX, que contou com apenas três carros, a vitória foi do Porsche Cayman #38 da BGB Motorsports conduzido por im Norman/Jeff Mosing/Spencer Pumpelly.
Entre os brasileiros, Christian Fittipaldi pilotou o Corvete DP #5 da Action Express junto de Brian Frissele e terminou em quinto, mas ainda aproveitou um breve momento de liderança quando duelou contra Memo Rojas (Riley #01). Antonio Pizzonia debutou na categoria dividindo o volante do Riley #6 da Michael Shank Racing com Gustavo Yacaman e fez um bom trabalho, ao terminar em sétimo na geral. Oswaldo Negri, junto de John Pew no Riley #60 da Michael Shank Racing, abandonou a prova na volta 49.
Abaixo os melhores momentos da corrida, que teve em sua totalidade 71 voltas.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...