sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Foto 243: Cortando Grama

E antes que vencesse a primeira corrida de 12 Horas com Cortadores de Grama, junto com Derek Bell em 1978, Stirling Moss já havia experimentado o brinquedo em 1975
Não sei se alguém pela web já viu alguma foto ou publicou algum artigo sobre, mas eu vi esta foto de Stirling Moss  correndo com um cortador de grama e fui procurar saber do que se tratava. É uma corrida de cortadores de grama que teve início em 1973 na cidade inglesa de Wisbourough Green,  perto de West Sussex. A idéia partiu de alguns caras que estavam aborrecidos pelo alto custo que era entrar para o mundo das corridas e sendo assim, partiram para as corridas com cortadores de grama e criaram associações como a Bristish Lawn Mower Racing Association e mais tarde foi feita, chamada de North West Lawn Mower Racing Association.
Mas antes que os ingleses se enveredassem nesse tipo de competição, os americanos já estavam na "vanguarda" dessas provas em 1963 quando corridas com os cortadores já eram realizadas na cidade de Twelve Miles, em Indiana. Nos anos 70 este tipo de prova atingiu status de "Grand Prix", mas apenas em 1996 é que passou a ter  duas categorias destinadas a motores de quatros tempos - para os cortadores da marca Briggs - e para cortadores modificados. A corrida "Twelve Miles 500" é realizada no Dia da Independência e a prova consiste em 60 voltas em uma pista de quarto de milha, em Plank Hill Park. São 33 pilotos na corrida e para classificar-se para esta, o piloto tem que atingir em torno de 30 MPH (48KM/H). A única mudança nesses cortadores, é a remoção da lâminas.
Além desses locais, existem provas na Carolina do Norte (EUA) e na Austrália. Abaixo um vídeo de uma prova de 12 Horas de Wisbourough disputada em 2009, tendo o ex-piloto Derek Bell que deu a largada para essa corrida. O interessante é que o inglês, cinco vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans e de três edições das 24 Horas de Daytona, participou dessa prova de 12 Horas em 1978... e a venceu, junto de um tal de Stirling Moss.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Foto 242: 1000 Km de Vallelunga, 1973

A linha de frente para os 1000 Km de Vallelunga, segunda etapa do Mundial de Marcas de 1973. Na pole a Matra MS670B #4 de François Cevert/ Jean Pierre Beltoise, com a Ferrari 312PB #1 de Jacky Ickx/ Brian Redman em segundo; em terceiro a outra Matra MS670B #5 do trio Henri Pescarolo/ Gérard Larousse/ François Cevert e em quarto a outra Ferrari 312PB #2 de José Carlos Pace/ Arturo Merzario. Ao fundo, saindo da quinta colocação, a outra Ferrari 312PB #3 de Tim Schenken/ Carlos Reuteman que dividiu a terceira fila com o Mirage M6 #6 Ford de Derek Bell/ Howden Ganley, que já se encontrava atrás da Ferrari de Pace/ Merzario.
Apesar da forte oposição dos Ferraris, a Matra acabou levando a prova com o carro #5 de Pescarolo/ Larousse/ Cevert. A outra Matra saiu da corrida com problemas no motor na volta 155. Em segundo ficou a Ferrari Schenken/ Reuteman, seguido por Ickx/ Redman e Pace/ Merzario.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Foto 241: Apenas uma visão

Por um bom tempo essa foi a visão que a Ferrari - com o seus belos 512S - teve dos carros da Porsche - com o lendários 917 - durante as primeiras temporadas dos anos 70 do Mundial de Marcas.
E alguém fez questão de lembrar disso.

Foto 240: Auto Avio

Devido a questões legais com o pessoal da Alfa Romeo, com quem Enzo Ferrari teve uma parceria por vários anos no esporte a motor italiano como equipe semi-oficial, o "Commendatore" não pôde usar o seu nome e nenhum carro até depois da Segunda Guerra Mundial, mas isso não o impediu de construir carros. E esse foi o caso do Auto Avio Construzione 815 que foi produzido em 1940, que foi feito na fábrica que levava o mesmo nome e onde eram feitas peças de aeronaves para o governo italiano.
Este carro teve estréia no Grande Prêmio de Brescia de 1940, que substituia a famosa Mille Miglia. Dois carros foram destinados para Lotario Ringoni/ Nardi com o #020 e Alberto Ascari/ Giuseppe Minozzi com o #021, todos na classe até 1.500cc. Apesar dos problemas enfrentados por Ascari que o alijaram da liderança, Ringoni estava absoluto na liderança e com uma folga de mais de meia hora para o segundo colocado até que o motor pifou.
Após a Guerra, e livre da impossibilidade de usar o seu nome em seus carros, Enzo construiu e pôs em pista o Ferrari 125 S em 1947 tendo a estréia no mesmo ano na pista de Piacenza, onde não completou com Franco Cortese ao volante. Mas não demorou muito para que o carro vencesse a sua primeira corrida com o próprio Cortese, no Grande Prêmio de Roma catorze dias depois da sua estréia. Este carro ainda venceria outras cinco provas naquele ano.
Fernando Alonso (com a Auto Avio) e Felipe Massa (com a Ferrari 125S) pilotaram essas duas máquinas tempos atrás.



Foto 239: Drift

Falamos tanto de Ronnie Peterson e Gilles Villeneuve que tinham pilotagens acrobáticas, fazendo o carro dançar de um lado para o outro como tornando-se um hipnose, e nos esquecemos, na maioria das vezes, que Tom Pryce tinham o mesmo dom de levar o seu Shadow ao limite extremo derrapando nas quatro e fazer o público ter a sensação de que poderia se estatelar no próximo muro a cada curva.
Na foto deste post o piloto galês levando além do limite a sua Shadow DN3 durante o fim de semana do GP do Brasil, no velho e saudoso traçado de Interlagos em 1975
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Foto 238: Os preferidos de Vettel

E Sebastian Vettel elegeu os seus dez carros preferidos na F1 que foi divulgado pelo site alemão "Sport Bild". E para quem pensava que o atual tri-campeão colocaria um dos seus "Touros Vermelhos" no topo da lista, se enganaram.
Junto das fotos, a observação de Sebastian para com os carros:

1. MCLAREN MP4/8 - 1993: “Meu carro favorito, definitivamente. A McLaren não tinha o melhor carro naquele ano, mas ainda assim Senna conquistou cinco vitórias”

2. RED BULL RB6 - 2010: “O melhor modelo daquele ano, seria uma pena se não tivéssemos vencido com ele”

3. RED BULL RB7 - 2011:
“Era confiável e rápido em todos os circuitos.”

 4. BRABHAM BT46B - 1978: "O carro de Lauda com uma hélice gigante na traseira. Após a vitória na Suécia, o "aspirador de pó" foi banido."

5. LOTUS 72 - 1972:
“Bonito, mas trágico”

6. FERRARI F2002 - 2002:
“Parecia que ele [Schumacher] podia fazer jogos com os adversários. Não à toa ele conquistou o título ainda no GP da França [com seis etapas de antecedência]”

7. MCLAREN MP4/13 - 1998: "Este carro foi uma das maravilhas de Adrian Newey."

8. WILLIAMS FW14 - 1992: "Outro carro fantástico de Adrian Newey. Com a suspensão ativa, parecia andar sobre trilhos."

 9. MERCEDES W196 - 1954: "Um carro lendário."

10. BRABHAM BT52B - 1983: “Diziam que ele tinha mais de mil cavalos de potência na classificação, fazendo dele mais um foguete do que um carro de corrida. Gostaria de pilotá-lo”

Foto 237: Luz, câmera e... Tyrrell na pista... agora com Depailler

( Foto: Rainer Schlegelmilch )
E aí fica mais um registro das gambiarras que a Tyrrell colocava em seus carros - o que não era exclusividade dela - para registrar a condução de seus pilotos em alguns fins de semana de Grande Prêmio  ou testes. Mas claro, isso não era feito durante os treinos e muito menos durante as corridas.
Nesse registro feito por Rainer Schlegelmilch durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1978, Patrick Depailler conduz o Tyrrell 8 #4 com a câmera acoplada acima do santoantonio para as tomadas. Alguns anos trás coloquei uma foto do Jackie Stewart andando com este carro em Mônaco, no mesmo fim de semana, fazendo as filmagens.
Sobre a corrida, esta acabou por ser vencida pelo mesmo Patrick Depailler que largara da quinta posição.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...