E na prova nº1, disputada hoje em Nurburgring, válida pela 4ª etapa do Volkswagen Scirocco R-Cup, um acidente na freada para a chicane "Veedol" por muito pouco não causou sérias consequências para o piloto e comissários que trabalhavam no local.
Lukas Schreier, com o Scirocco preto #8, parece ter calculado mal a distância para o outro competidor e acabou fechando o espaço quando retomava para fazer a tangência para a entrada da chicane e acabou sendo tocado na traseira. Com isso o seu carro saiu para a direita e capotou antes de bater forte no guard-rail - pode-se ver alguns comissários correndo ao fundo. Apesar de sair atordoado, Lukas foi levado para o hospital militar de Koblenz e ficará de fora da corrida 2, que será realizada amanhã. A corrida, que tinha um total de 14 voltas, teve a entrada do safety car na 10ª volta e encerrada na 11ª. A vitória foi do sul-africano Kelvin van der Linde, que também é líder do campeonato na classe Pro.
Outra atração deste campeonato da Scirocco R-Cup é a presença de ex-pilotos que são convidados a integrar a classe Legends. Nessas provas de Nurburgring, pilotos como Emanuele Pirro, Christian Danner (ex-F1 e DTM), Markku Alèn e Juha Kankkunen (ex-WRC Grupo B) são alguns dos ilustres senhores nesse camepeonato à parte no Scirocco R-Cup.
Para quem se interessar, corrida 2 será realizada amanhã às 15:20 horário local (10:20 horário de Brasília) e terá streaming pelo site da Volkswagen Motorsport.
sábado, 17 de agosto de 2013
Foto 244: Piquet, 61 anos
Nelson Piquet deixando um rastro de fagulhas com a sua Williams FW11B durante o fim de semana do GP da Áustria de 1987, prova qual ele largou da pole e fechou em segundo com a vitória ficando para Nigel Mansell.
Hoje o tri-campeão completa 61 anos.
Hoje o tri-campeão completa 61 anos.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Foto 243: Cortando Grama
E antes que vencesse a primeira corrida de 12 Horas com Cortadores de Grama, junto com Derek Bell em 1978, Stirling Moss já havia experimentado o brinquedo em 1975 |
Mas antes que os ingleses se enveredassem nesse tipo de competição, os americanos já estavam na "vanguarda" dessas provas em 1963 quando corridas com os cortadores já eram realizadas na cidade de Twelve Miles, em Indiana. Nos anos 70 este tipo de prova atingiu status de "Grand Prix", mas apenas em 1996 é que passou a ter duas categorias destinadas a motores de quatros tempos - para os cortadores da marca Briggs - e para cortadores modificados. A corrida "Twelve Miles 500" é realizada no Dia da Independência e a prova consiste em 60 voltas em uma pista de quarto de milha, em Plank Hill Park. São 33 pilotos na corrida e para classificar-se para esta, o piloto tem que atingir em torno de 30 MPH (48KM/H). A única mudança nesses cortadores, é a remoção da lâminas.
Além desses locais, existem provas na Carolina do Norte (EUA) e na Austrália. Abaixo um vídeo de uma prova de 12 Horas de Wisbourough disputada em 2009, tendo o ex-piloto Derek Bell que deu a largada para essa corrida. O interessante é que o inglês, cinco vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans e de três edições das 24 Horas de Daytona, participou dessa prova de 12 Horas em 1978... e a venceu, junto de um tal de Stirling Moss.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Foto 242: 1000 Km de Vallelunga, 1973
A linha de frente para os 1000 Km de Vallelunga, segunda etapa do Mundial de Marcas de 1973. Na pole a Matra MS670B #4 de François Cevert/ Jean Pierre Beltoise, com a Ferrari 312PB #1 de Jacky Ickx/ Brian Redman em segundo; em terceiro a outra Matra MS670B #5 do trio Henri Pescarolo/ Gérard Larousse/ François Cevert e em quarto a outra Ferrari 312PB #2 de José Carlos Pace/ Arturo Merzario. Ao fundo, saindo da quinta colocação, a outra Ferrari 312PB #3 de Tim Schenken/ Carlos Reuteman que dividiu a terceira fila com o Mirage M6 #6 Ford de Derek Bell/ Howden Ganley, que já se encontrava atrás da Ferrari de Pace/ Merzario.
Apesar da forte oposição dos Ferraris, a Matra acabou levando a prova com o carro #5 de Pescarolo/ Larousse/ Cevert. A outra Matra saiu da corrida com problemas no motor na volta 155. Em segundo ficou a Ferrari Schenken/ Reuteman, seguido por Ickx/ Redman e Pace/ Merzario.
Apesar da forte oposição dos Ferraris, a Matra acabou levando a prova com o carro #5 de Pescarolo/ Larousse/ Cevert. A outra Matra saiu da corrida com problemas no motor na volta 155. Em segundo ficou a Ferrari Schenken/ Reuteman, seguido por Ickx/ Redman e Pace/ Merzario.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Foto 241: Apenas uma visão
Por um bom tempo essa foi a visão que a Ferrari - com o seus belos 512S - teve dos carros da Porsche - com o lendários 917 - durante as primeiras temporadas dos anos 70 do Mundial de Marcas.
E alguém fez questão de lembrar disso.
E alguém fez questão de lembrar disso.
Foto 240: Auto Avio
Devido a questões legais com o pessoal da Alfa Romeo, com quem Enzo Ferrari teve uma parceria por vários anos no esporte a motor italiano como equipe semi-oficial, o "Commendatore" não pôde usar o seu nome e nenhum carro até depois da Segunda Guerra Mundial, mas isso não o impediu de construir carros. E esse foi o caso do Auto Avio Construzione 815 que foi produzido em 1940, que foi feito na fábrica que levava o mesmo nome e onde eram feitas peças de aeronaves para o governo italiano.
Este carro teve estréia no Grande Prêmio de Brescia de 1940, que substituia a famosa Mille Miglia. Dois carros foram destinados para Lotario Ringoni/ Nardi com o #020 e Alberto Ascari/ Giuseppe Minozzi com o #021, todos na classe até 1.500cc. Apesar dos problemas enfrentados por Ascari que o alijaram da liderança, Ringoni estava absoluto na liderança e com uma folga de mais de meia hora para o segundo colocado até que o motor pifou.
Após a Guerra, e livre da impossibilidade de usar o seu nome em seus carros, Enzo construiu e pôs em pista o Ferrari 125 S em 1947 tendo a estréia no mesmo ano na pista de Piacenza, onde não completou com Franco Cortese ao volante. Mas não demorou muito para que o carro vencesse a sua primeira corrida com o próprio Cortese, no Grande Prêmio de Roma catorze dias depois da sua estréia. Este carro ainda venceria outras cinco provas naquele ano.
Fernando Alonso (com a Auto Avio) e Felipe Massa (com a Ferrari 125S) pilotaram essas duas máquinas tempos atrás.
Este carro teve estréia no Grande Prêmio de Brescia de 1940, que substituia a famosa Mille Miglia. Dois carros foram destinados para Lotario Ringoni/ Nardi com o #020 e Alberto Ascari/ Giuseppe Minozzi com o #021, todos na classe até 1.500cc. Apesar dos problemas enfrentados por Ascari que o alijaram da liderança, Ringoni estava absoluto na liderança e com uma folga de mais de meia hora para o segundo colocado até que o motor pifou.
Após a Guerra, e livre da impossibilidade de usar o seu nome em seus carros, Enzo construiu e pôs em pista o Ferrari 125 S em 1947 tendo a estréia no mesmo ano na pista de Piacenza, onde não completou com Franco Cortese ao volante. Mas não demorou muito para que o carro vencesse a sua primeira corrida com o próprio Cortese, no Grande Prêmio de Roma catorze dias depois da sua estréia. Este carro ainda venceria outras cinco provas naquele ano.
Fernando Alonso (com a Auto Avio) e Felipe Massa (com a Ferrari 125S) pilotaram essas duas máquinas tempos atrás.
Foto 239: Drift
Falamos tanto de Ronnie Peterson e Gilles Villeneuve que tinham pilotagens acrobáticas, fazendo o carro dançar de um lado para o outro como tornando-se um hipnose, e nos esquecemos, na maioria das vezes, que Tom Pryce tinham o mesmo dom de levar o seu Shadow ao limite extremo derrapando nas quatro e fazer o público ter a sensação de que poderia se estatelar no próximo muro a cada curva.
Na foto deste post o piloto galês levando além do limite a sua Shadow DN3 durante o fim de semana do GP do Brasil, no velho e saudoso traçado de Interlagos em 1975
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Na foto deste post o piloto galês levando além do limite a sua Shadow DN3 durante o fim de semana do GP do Brasil, no velho e saudoso traçado de Interlagos em 1975
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Foto 1042 - Uma imagem simbólica
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