sexta-feira, 1 de agosto de 2014

GT Battles: Dirk Werner vs René Rast - 24 Horas de Spa Francorchamps 2014

Foi o duelo que definiu a vitória durante 69ª Edição das 24 Horas de Spa Francorchamps. René Rast (Audi R8 Ultra) em perseguição a Dirk Werner (BMW Z4), realizaram uma briga "caseira" entre os dois construtores alemães.
A aposta da equipe Marc VDS Racing (BMW Z4) em não realizar a troca de pneus em seu último pit-stop, visando pegar o Audi R8 Ultra do Belgian Audi Club Team WRT pela estratégia, acabou sendo um tiro no pé e deixou Werner - que dividiu o carro com Markus Palttala e Lucas Luhr - ficar como uma presa fácil para Rast - que dividiu o Audi com Markus Winkelhock e Laurens Vanthoor -, que vinha rapidamente abrindo caminho entre os retardatários. Apesar de defender bem a posição, Dirk não pôde evitar o "drible" que levou de René na freada para a La Source.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Vídeo: Uma pequena homenagem ao saudoso Mussum

Ontem completou 20 anos da morte do Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum. Foi daí que lembrei de um filme que os Trapalhões eram mecânicos numa equipe de corridas e o cenário das provas era nada mais que o velho Interlagos. Aliás, aí está um prato cheio com várias imagens do antigo traçado do circuito paulistano. E para os que gostavam dos Trapalhões também será uma boa rever um dos seus clássicos, este que leva o título de "O Incrível Monstro Trapalhão".
Divirtam-se!

Foto 374: 1000Km de Spa, 1971

(Foto: Nigel Snowdon)
Mais uma foto do Porsche 917K da John Wyer. Aqui, Pedro Rodriguez ao volante do carro que ele dividiu com Jackie Oliver durante os 1000Km de Spa Francorchamps de 1971.
A dupla venceu a prova, seguido pelo outro Porsche da John Wyer que foi pilotado por Jo Siffert/ Derek Bell. A terceira colocação foi da Alfa Romeo T33/3 de Andrea De Adamich/ Henri Pescarolo.

domingo, 27 de julho de 2014

GP da Hungria: Atacar é preciso

E que belas foram estas voltas finais em Hungaroring, não? Observando as atitudes dos três primeiros na luta intensa que foi pela vitória, Ricciardo mais uma vez, a exemplo do que acontecera no Canadá, atacou no momento certo e fez duas belas ultrapassagens em Hamilton e depois em Alonso para vencer a sua segunda corrida na F1. Fernando era uma aposta certeira para que tivesse de fazer mais uma parada de box devido o longo tempo que estava usando os macios, mas preferiu arriscar em vista de que não tem nada a perder. E quase ganhou... . Lewis sem dúvida foi o cara da prova e quando passou por Vergne, eu botava fé que ele chegaria em Alonso. Me enganei. Teve que passar pelo constrangimento de ouvir da Mercedes a mensagem para deixar Rosberg passar - sendo que este nem ameaçou - e depois se aproximar de Alonso em passo de formiga. Talvez ele estivesse poupando os pneus para um ataque no final, que nunca veio. Não chegou atacar o piloto da Ferrari com veemência a ponto de tentar fazer com ele errasse ou fizesse a manobra na marra, bem ao seu estilo. Daniel, que havia trocado os pneus nas últimas 15 ou 13 voltas finais, se aproximou e esperou para ver o que acontecia... e não aconteceu nada. Daí a sua atitude de atacar os dois veteranos.
Daniel tem a mesma raça de Hamilton, mas sabe usá-la em momentos certos como aconteceu em Montreal e hoje em Hungaroring. É como aquela raposa que vigia o galinheiro e num momento de distração que a porta ficou aberta, ela vai lá e ataca sem dar a mínima chance para a sua presa.
Daniel foi espetacular nestas voltas finais e mostrou mais uma vez o seu valor. E sem dúvida é o piloto do ano até aqui.

A corrida
Foto: Darko Vojinovic / AP

Aquelas provas enfadonhas de Hungaroring deram uma trégua hoje - ok, em algumas situações os "trenzinhos" foram formados, mas tem que se dizer que o uso do DRS num grupo que tenha três carros, ou mais, anula o proveito do piloto que está logo atrás. Foi assim que se manteve aquele grupo formado por Vergne, Alonso, Rosberg, Vettel e Hamilton.
A aposta numa chuva que não chegou no restante da prova, matou as poucas chances da Mclaren fazer um bom resultado na pista húngara, com seus dois pilotos arriscando com pneus intermediários após a saída do primeiro SC.
A Williams também se deu mal, mas talvez pelas estratégias que usou para Bottas e Massa. Creio que com alguma boa cartada, principalmente com Valtteri, a equipe poderia colocado-o na briga pela vitória. Fica para Spa e Monza, onde creio que a equipe terá uma boa chance de vencer.
Raikkonen teve uma boa prova até, fazendo dois pit-stops e se aguentando por 32 voltas com pneus macios. Até pensei que ele conseguiria chegar mais à frente, mas se meteu numa dura batalha com Massa e assim ficou até o fim, terminando em sexto.
Vettel estava muito bem e também tinha hipóteses de uma vitória, visto que tinha um bom ritmo e aguentando bem a pressão de Hamilton. Mas uma rodada na entrada da reta dos boxes e escapando milagrosamente de uma batida - que seria bem parecida com que Perez sofrera minutos antes -, tirou as suas possibilidades de um lugar no pódio.
E não posso esquecer de mencionar Vergne que fez, talvez, a sua melhor corrida na F1 com um belo desempenho e dando combate a Alonso, Rosberg e Hamilton.
E a F1 voltará em agosto, bem no seu finalzinho, com o GP belga. E até lá especulações e mais especulações numa série de campos da categoria.
Assunto não vai faltar

sábado, 26 de julho de 2014

Crash: 24 Horas de Spa-Francorchamps

E as coisas estiveram animadas nas primeiras duas horas de prova em Spa. Nada menos que quatro acidentes, sendo três na Eau Rouge-Raidillon e outra na Blanchimont. Algumas horas depois um pavoroso acidente na zona da Blanchimont envolvendo duas Ferraris da classe Gentleman Drivers, onde a prova acabou por ser interrompida.
A primeira panca foi do russo Viecheslav Maleev, que demoliu a Ferrari 458 quando atacou demais a zebra na subida da Eau Rouge, indo de encontro na barreira de pneus do outro lado e parando na Raidillon.

Na segunda o Mclaren MP4-12C de Tim Mullen bateu forte na Blanchimont, tanto que o piloto seguiu para o centro médico onde nada foi diagnosticado. Na relargada, foi a vez de Karim Ojjeh - com outra Mclaren - se espatifar na Eau Rouge, forçando outra entrada do SC.

Não satisfeitos, os pilotos trataram de arrumar outra panca e desta vez das grandes ao envolver quatro carros (Alex Dermidjan - Mclaren MP4-12C; Tim Muller - Ferrari 458; Andrew Howard - Aston Martin; Andrew Danyliw). Apesar da imagem, onde até um dos carros chegou a ter princípio de incêndio, os pilotos escaparam inteiros.

O pior acidente até aqui aconteceu há cerca de uma hora e meia, onde duas Ferraris se enroscaram na Blanchimont. Markus Mahy e Vadim Kogay tiveram suas Ferraris inteiramente destruídas e Mahy acabou por ser levado ao hospital de helicóptero. A prova ficou paralisada por um bom tempo exatamente para essa remoção.
 

GP da Hungria - Classificação - 11a Etapa

Se parecia que Rosberg teria alguma dificuldade neste treino, ela se esvaneceu quando Hamilton parou na Q1 com um incêndio no motor devido um vazamento de combustível. Mesmo com Vettel num ótimo dia e oferecendo uma certa ameaça, Nico esteve na ótima forma de sempre e cravou a sua sexta pole no ano.
A Red Bull, pelas mãos de Vettel, esteve bem e amanhã uma possível vitória não é descartada frente aos problemas que a Mercedes tem enfrentado. Ricciardo sairá em quarto, mas tem as suas chances de pódio, mesmo que tenha de lutar contra as Williams e Alonso.
Outro bom trabalho da equipe de Tio Frank, já as perspectivas para este circuito não eram das melhores. Com um carro tão bom em retas, será complicado alguém ultrapassá-los e também de segurá-los. Suponho que Vettel não terá vida fácil com Bottas logo atrás dele.
Para a Ferrari, restou apenas Alonso em quinto e Raikkonen limado ainda no Q1. Também mostraram uma certa evolução - a exemplo da Red Bull, credito isso ao circuito húngaro.

O que esperar da corrida?
Acredito num duelo ferrenho pela ponta se caso Vettel ou outro pular à frente de Rosberg. Caso contrário, já era.
Sobre Hamilton, largar dos boxes é uma boa pedida para tentar se livrar de possíveis enrroscos na primeira curva. Mas num todo, espera-se mais uma bela corrida dele.

Foto: Mark Thompson / Getty Images
Grid de largada para o Grande Prêmio da Hungria - 11ª Etapa

Pos  Piloto             Equipe                  Tempo      Dif
 1.  Nico Rosberg       Mercedes              1m22.715s
 2.  Sebastian Vettel   Red Bull-Renault      1m23.201s  +0.486s
 3.  Valtteri Bottas    Williams-Mercedes     1m23.354s  +0.639s
 4.  Daniel Ricciardo   Red Bull-Renault      1m23.391s  +0.676s
 5.  Fernando Alonso    Ferrari               1m23.909s  +1.194s
 6.  Felipe Massa       Williams-Mercedes     1m24.223s  +1.508s
 7.  Jenson Button      McLaren-Mercedes      1m24.294s  +1.579s
 8.  Jean-Eric Vergne   Toro Rosso-Renault    1m24.720s  +2.005s
 9.  Nico Hulkenberg    Force India-Mercedes  1m24.775s  +2.060s
10.  Kevin Magnussen    McLaren-Mercedes
11.  Daniil Kvyat       Toro Rosso-Renault    1m24.706s  +1.396s**
12.  Adrian Sutil       Sauber-Ferrari        1m25.136s  +1.826s
13.  Sergio Perez       Force India-Mercedes  1m25.211s  +1.901s
14.  Esteban Gutierrez  Sauber-Ferrari        1m25.260s  +1.950s
15.  Romain Grosjean    Lotus-Renault         1m25.337s  +2.027s
16.  Jules Bianchi      Marussia-Ferrari      1m27.419s  +4.109s
17.  Kimi Raikkonen     Ferrari               1m26.792s  +1.851s***
18.  Kamui Kobayashi    Caterham-Renault      1m27.139s  +2.198s
19.  Max Chilton        Marussia-Ferrari      1m27.819s  +2.878s
20.  Marcus Ericsson    Caterham-Renault      1m28.643s  +3.702s
21.  Lewis Hamilton     Mercedes
22.  Pastor Maldonado   Lotus-Renault

*Kevin Magnussen largará dos boxes por ter trocado o câmbio e por avaria no chassi, após o seu acidente no Q3

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Foto 373: Inspecionando

"Deixe-me ver o que tem de tão especial neste Lotus, Rindt?". Chris Amon e Jochen Rindt durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1970.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...