sexta-feira, 7 de maio de 2021

Foto 921: Mike Spence, ROC 1968

 


Mike Spence com o BRM P126 em Brands Hatch durante a terceira edição do Race Of Champions, realizado em 17 de março de 1968. O britânico largou em segundo e abandonou na volta 18 após um vazamento de óleo. A prova foi vencida por Bruce McLaren com o McLaren M7A.

Esta foi a última prova de Mike Spence, que veio falecer nos treinos para as 500 Milhas de Indianápolis quando foi escalado para susbstituir Jim Clark no Lotus Turbina. O acidente mortal de Spence aconteceu exatamente um mês após a morte de Clark na prova da Fórmula 2 em Hockenheim. Mike Spence já havia sido inscrito pela BRM para a prova da Espanha, então segunda etapa do Mundial de Fórmula 1,e com a sua morte a equipe de Louis Stanley competiu apenas com Pedro Rodriguez. 

O último GP oficial de Mike Spence foi na corrida de abertura, realizado em Kyalami - e que também foi a última de Jim Clark -, quando ele abandonou na volta 8 com vazamento de gasolina. 

Hoje completa exatos 53 anos da morte do britânico.  

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Foto 920: Leslie Mar, GP da Grã-Bretanha 1954

(Foto: Motorsport Images)

A disputa caseira entre Horace Gould (Cooper Bristol #28) e Leslie Marr (Connaught Lea Francis) durante o GP da Grã-Bretanha de 1954, então quinta etapa do Mundial de Pilotos e realizada em 17 de julho. Marr terminou este GP na 13ª posição com oito voltas de atraso para Jose Froilan Gonzalez que acabou em primeiro com Ferrari. 

Além deste GP britânico, Leslie Marr voltaria a competir em uma prova oficial da Fórmula-1 um ano depois no mesmo GP bretão, mas desta vez em Aintree: ele pilotou um Connaught Alta com rodas cobertas, mas acabaria por abandonar na volta 19 por problemas nos freios. 

Os melhores resultados de Marr se deram em provas extra-campeonato: em 1955 ele venceu a "III


Cornwall M.R.C Formula 1 Race" realizada em Davidstow (ING) com um Connaught B Type e depois foi terceiro no GP da Nova Zelândia realizado em janeiro de 1956. 

Além da carreira de piloto Marr também era pintor e paisagista, talento qual que foi desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial - quando serviu a Força Aérea Britânica. Ele continuou seu trabalho após o término da Segunda Guerra e a conciliou com a carreira de piloto e dando continuidade depois que encerrou a carreira de automobilista. 

Leslie Marr faleceu no dia 4 de maio aos 98 anos. 

Foto 919: Roger Penske, Carling 300 1960

 


Roger Penske ao volante do Porsche 718 RSK durante a Carling 300, realizado em 28 de maio de 1960 em Ontário, Canadá. Ele venceu a prova de 90 voltas com 32 segundos de vantagem sobre o piloto local Peter Ryan, que também pilotava um Porsche 718 RS60. Em terceiro ficou Olivier Gendebien, com um Porsche RS60.

Na última terça Roger Penske e Porsche firmaram mais uma vez a parceria - que se dará início em 2023 com adoção dos LMDH, na IMSA e WEC - que já rendeu bons frutos para os dois lados, seja na Can-Am dos anos 70 quanto na LMP2 do extinto ALMS. 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Foto 918: Wolfgang Von Trips, Aintree 1961

(Foto: Motorsport Images)


Wolfgang Von Trips e Phil Hill no pódio do GP da Grã-Bretanha de 1961, realizado em Aintree. Na ocasião, o piloto alemão vencia a sua segunda corrida no e na carreira (tinha vencido na Holanda) e dav uma passo importante para a tentativa do título. 

A corrida foi realizada com chuva em seu inicio, com a prova terminando em pista seca. Von Trips marcou o quarto melhor tempo - a pole foi de Phil Hill - e já na primeira volta ocupava o segundo lugar, para tomar a liderança do americano na sétima volta e não largar mais. Von Trips venceu com uma diferença de 46 segundos sobre Phil Hill, enquanto que Richie Ginther ficou com terceiro. 

Essa corrida marcou a última vez em que um carro com motor dianteiro foi inscrito: o Ferguson P99 foi inscrito por Rob Walker - que também inscrevera um Lotus 18/21 para Stirling Moss - e que foi pilotado por Jack Fairman. A corrida do Ferguson durou 39 voltas com Fairman ao volante, que entregou o carro para Moss - que vinha em segundo com o Lotus e teve que abandonar após os freios falharem -, mas o carro foi empurrado no pit-lane e Stirling foi desclassificado após 17 voltas. O Ferguson também tinha o uso de tração nas 4 rodas. Essa prova também acabaria por ser o último GP britânico em que Stirling Moss competiu, já que no inicio de 1962 ele sofreria o acidente em Goodwood que forçou a sua aposentadoria precoce. 

Wolfgang Von Trips completaria 93 anos hoje.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Foto 917: Ken Tyrrell e Desiré Wilson, Kyalami 1981

 


A conversa entre Ken Tyrrell e Desiré Wilson, que pilotou pela Tyrrell no GP da África do Sul de 1981 que não contou pontos para aquele mundial. 

Este GP sul-africano deveria ser a prova de abertura do mundial, mas uma batalha em mudar a corrida de data - e que não foi aceita pelos organizadores - resultou na mudança de etapa oficial para extra-oficial, mas com a permanência da data para 7 de fevereiro. Isso acabou entrando para os longos capítulos da luta entre FISA vs FOCA, onde as equipes apoiadoras da FOCA (Brabham, Williams, Fittipaldi, Arrows, Tyrrell, Lotus, Mclaren, ATS, Ensign, March e Theodore) compareceram a etapa, enquanto que as que estavam do lado da FISA (Alfa Romeo, Ferrari, Ligier, Osella e Renault) boicotaram o evento. 

A prova foi disputada sob o regulamento de Fórmula Livre, e isso deu as equipes participantes a oportunidade de ainda usar as saias deslizantes que estavam banidas para aquele ano. A prova teve a pole position ficando para Nelson Piquet (Brabham) com a marca de 1'12''78 e a vitória ficando para Carlos Reutemann (Williams), com Piquet em segundo e Elio De Angelis (Lotus) em terceiro.

Para Desiré Wilson, que largou em 16ª de dezenove carros, a sua prova durou 51 voltas abandonando por conta de um acidente. O outro Tyrrell, pilotado por Eddie Cheever, terminou em sétimo. 

Sobre a temporada da Tyrrell, a equipe fechou aquele ano na 10ª posição dos construtores com 10 pontos. 

Hoje Ken Tyrrell completaria 97 anos. 

GP de Portugal - Marcação

O momento em que Hamilton supera Verstappen na briga pela segunda posição
(Foto: Autosport/ Twitter)


Talvez este GP português, no sempre belo e desafiador circuito de Portimão - que já caiu nas graças dos fãs - não tenha sido tão emocionante quanto o do 2020, mas foi palco de mais uma batalha entre Hamilton e Verstappen. A marcação cerrada entre os dois foi a marca registrada no inicio e no fim da prova, mesmo que o ritmo da Mercedes de Hamilton tenha melhorado consideravelmente - mesmo usando os pneus duros no único pit-stop feito pelo sete vezes campeão, a exemplo de Max, Bottas e Perez.

O vacilo de Lewis na relargada - originada pelo SC que entrou após o toque entre as duas Alfa Romeo, com Kimi Raikkonen levando a pior - deu a oportunidade para Max conseguisse a ultrapassagem no final da grande reta. Porém, com um ritmo bem melhor, Hamilton aproveitou para começar a tirar a diferença e aproveitar-se mais tarde de um erro de Verstappen para ultrapassá-lo no final da reta dos boxes. Não demorou muito ao inglês chegar e passar Bottas que vinha com um ritmo um pouco abaixo de seu companheiro. É bem provável que tenha havido intervenção de Toto Wolff nessa situação, mas a melhor velocidade do inglês era evidente e bastava algum tempo para que ele superasse o finlandês - mas ha de se dizer que a intervenção seria necessária, uma vez que Max ainda estava por perto e não valia a pena deixar Valtteri travando o rendimento de Lewis. 

A real disputa pela vitória ficou no passado com essa manobra de Lewis superando Bottas e o finlandês trabalhando no que podia para segurar o ritmo de Max, que não estava no melhor dos dias do Red Bull - e isso ele reconheceu nas entrevistas. Tanto antes da troca de pneus, quanto depois, Hamilton esteve rápido o suficiente para manter-se a frente e contra-atacar qualquer que fosse a reação de Max que parara antes e tinha conseguido ganhar a posição de Bottas nos boxes. Se não dava para alcançar Hamilton, o jeito era se preocupar com Valtteri, mas o pobre finlandês teve o azar do escapamento apresentar problemas e limitar seu rendimento e o tirar da luta pelo segundo lugar - ao menos teve um pingo de sorte nesta situação, já que Sergio Perez estava longe de alcançá-lo. 

Abrindo um pequeno adendo ara uma corrida morna como esta de Portugal, é de se destacar o bom rendimento de Fernando Alonso após uma qualificação sofrível onde o espanhol ficou na 13ª posição e seu companheiro de Alpine, Esteban Ocon, ficando num ótimo sexto lugar. Alonso conseguiu esticar a sua parada de box realizando ela quando estava em sexto e quando voltou para corrida, já estava em 11º e daí em diante foi escalar o pelotão até terminar em oitavo com um pouco mais de 1 segundo de atraso para Ocon que terminou em sétimo. Como o próprio Alonso chegou falar, ele concentrou toda raiva pela má classificação na corrida e salvou bons pontos e ainda diminuiu o prejuízo para Ocon. Foi um final de semana muito bom para uma equipe que na sua encarnação passada, a Renault, fechou com bons resultados o ano de 2020.

Voltando para a batalha na dianteira, tanto para a Mercedes quanto para a Red Bull esta temporada será pautada por jogos de equipe justamente por ter um cenário tão apertado que está nesse momento e que pode muito bem se estender por toda a temporada. Numa corrida pode ser a Mercedes a dominante, como em outra pode ser a Red Bull e em outras um parelhamento nos desempenhos que será decidido nos detalhes. 

Em Barcelona, por mais que seja um circuito modorrento para a Fórmula-1, dará um cenário importante de como está a real força das equipes.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...