Devido a Segunda Guerra Mundial, muitas corridas e
campeonatos deixaram de ser realizados por quase sete anos e até o final da
década de 40, as competições automobilísticas tinham retomado as suas
atividades.
As 24 Horas de Le Mans retornou em 1949, dez anos depois da sua última edição, e
viu a lenda da Ferrari ser iniciada com a vitória da dupla Luigi Chinetti (a
terceira dele em Le Mans) e Lord Seldson a bordo da Ferrari 166MM. A Ferrari
seria a fábrica mais vitoriosa desta corrida pelos próximos vinte anos, período
que conquistou dez vitórias em Sarthe. Esse recorde só seria batido pela
Porsche em 1985.
Além da Ferrari, Jaguar e Mercedes também fizeram história
nessa corrida com os seus duelos durante a primeira parte da década de 50. Em
1955 a maior tragédia do automobilismo moderno aconteceu por lá, com o voou da
Mercedes de Levegh 300SL contra a multidão matando mais de 80 pessoas. Acidente
que não somente forçou a retirada da Mercedes dessa prova, mas também das
competições por inteiro.
De se destacar a resistência de ferro de Louis Rosier, que
dividiu o volante de seu Talbot Lago com seu filho Jean-Louis Rosier que teve a
oportunidade de pilotar o carro por apenas duas voltas... e Louis conduziu o
carro pelas outras 254 voltas da edição de 1950.
1949 -
Luigi Chinetti / Lord Seldson - (Ferrari 166 MM)
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1950 -
Louis Rosier - Jean-Louis Rosier - (Talbot Lago T26GS)
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1951 -
Peter Walker - Peter Whitehead - (Jaguar XK120C)
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1952 -
Hermann Lang - Fritz Reiss - (Mercedes 300SL)
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1953 -
Tony Rolt - Duncan Hamilton - (Jaguar C-Type)
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1954 - José Froilán González - Maurice Trintignant -
(Ferrari 375)
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1955 -
Mike Hawthorn - Ivor Bueb - (Jaguar D-Type)
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1956 - Ron
Flockhart - Ninian Sanderson - (Jaguar D-Type)
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1957 - Ron
Flockhart - Ivor Bueb - (Jaguar D-Type)
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1958 -
Olivier Gendebien - Phil Hill - (Ferrari 250 TR)
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1959 -
Carroll Shelby - Roy Salvadori - (Aston Martin DBR1)
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