sexta-feira, 26 de março de 2010

E a chuva roubou a cena nos treinos livres do GP da Autrália

A chuva prejudicou o dia de testes em Melbourne e Lewis Hamilton, aproveitando o pouco tempo de pista seca na segunda sessão, marcou o melhor tempo do dia com a marca de 1min25s801. Button fechou a dobradinha da Mclaren ficando 0''275 de desvantagem para seu companheiro. Ambos duelaram por todo o treino pela primeira posição.
Com o tempo chuvoso, restou a as equipes testarem o pneus itermediários e assim os tempos não foram alterados. Vale lembrar que na parte da manhã também caiu uma leve garoa, mas que logo passou.
A Ferrari teve um dia discreto. Massa ficou em 14º e Alonso em 17º. Os Red Bull tiveram desempnhos distintos. Enquanto Webber marcou o terceiro tempo, Vettel ficou em 16º.
Destaques para Schumi que passou boa parte dos treinos entre os últimos, sem marcar tempo algum. Na segundo treinos subiu para 4º e Rosberg acabou em 11º. Os outros destaques foram Petrov (Renault) 5º; Buemi (Toro Rosso) 6º; Sutil e Liuzzi, com suas Force India, ficaram em sétimo e oitavo.
Barrichello ficou com o nono tempo, Di Grassi acabou em 23º e Senna, aina com problemas no seu Hispania, terminou em 24º.

RESULTADOS- TREINOS LIVRES PARA O GP DA AUTRÁLIA- (TEMPOS AGREGADOS)

1. Lewis Hamilton (ING/McLaren) 1min25s801
2. Jenson Button (ING/McLaren) 1min26s076
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) 1min26s248
4. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) 1min26s511
5. Vitaly Petrov (RUS/Renault) 1min26s732
6. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) 1min26s832
7. Adrian Sutil (ALE/Force India) 1min26s834*
8. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) 1min26s835
9. Rubens Barrichello (BRA/Williams) 1min26s904
10. Robert Kubica (POL/Renault) 1min26s927
11. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1min26s956
12. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) 1min27s108
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) 1min27s455
14. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1min27s511
15. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) 1min27s545
16. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) 1min27s686
17. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1min27s747
18. Paul di Resta (ESC/Force India) 1min28s537*
19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) 1min28s572
20. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) 1min29s860
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus) 1min30s695
22. Timo Glock (ALE/Virgin) 1min32s117
23. Lucas di Grassi (BRA/Virgin) 1min32s831
24. Bruno Senna (BRA/Hispania) 1min33s401
25. Karun Chandhok (IND/Hispania) 1min34s251

*Paul di Resta é piloto de testes da Force India e treinou na primeira parte da manhã. De tarde foi a vez do titular Sutil assumir o volante.

quinta-feira, 25 de março de 2010

GP da Austrália, 1985

Neste ano de 2010 o GP da Austrália completa 25 ininterruptos no calendário da F1. No vídeo abaixo, Senna, com sua Lotus 97T-Renault Turbo, em ação no treino classificatório quando conquistou a pole.
A prova foi disputada no circuito de rua de Adelaide, que se caracterizava por ser um pista rápida por mais que fosse citadina.

Na prova Senna travou bons duelos contra Mansell e Rosberg e ainda deu seu show particular, escapando por todos os cantos da pista e andando sem a asa dianteira por um bom tempo. Ele abandonou a prova na 62ª volta com problemas de motor.
A vitória ficou com Rosberg (Williams FW10-Honda), seguido pela dupla da Ligier Laffite e Streiff (Ligier JS25-Renault Turbo).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Análise dos dez primeiros- GP do Bahrein

Fernando Alonso- Conseguiu na largada resolver a sua vida, pois na pista, tentar ultrapassar Massa seria complicado. No decorrer da prova não deixou Vettel escapar e quando este teve problemas, assumiu a liderança pra vencer sua primeira prova pela Ferrari. Mas terá bons duelos com Massa, como ficou demonstrado nos treinos. A diferença entre eles nas tomadas de tempo foram bem apertadas.

Felipe Massa- A sua volta as corridas foi comemorada com festa no pódio e mostrou que ainda tem velocidade de sobra para enfrentar Alonso nessa temporada que promete ser difícil. Poderia ter incomodado Fernando na parte final do GP, mas um pedido do seu engenheiro para poupar o motor para as próximas corridas acabou liquidando suas chances.

Lewis Hamilton- Em momento algum conseguiu andar perto dos lideres e ainda teve que lutar contra a Mercedes de Rosberg antes da primeira parada nos boxes. Conseguiu o pódio graças ao problema de Vettel, mas não teria forças para chegar lá. Parece que o carro ainda tem o que melhorar.

Sebastian Vettel- Tinha a vitória no bolso, mas problemas o motor Renault voltaram a assombrar e assim ele perdeu a primeira corrida do ano para a Ferrari e ainda ficou fora do pódio. Mas mostrou que o carro é bom e pode brigar pelo mundial deste ano.

Nico Rosberg- Uma corrida tranquila para ele. Não teve o incomodo de ninguém e soube chegar com tranquilidade na sua quinta posição. No duelo pessoal contra Schumi, passou bem na primeira lição o que lhe dará mais confiança para as próximas provas.

Michael Schumacher- Em sua volta às pistas três anos depois, a sua atuação foi discreta. Reclamou um pouco da falta de oportunidade de ultrapassagens e andou o tempo atrás de Rosberg. Mas para atingir o nível que estava quando parou de correr, ainda vai precisar de um tempinho.

Jenson Button- Não viu nem a cor do carro de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton no Fim de semana. Foi dominado impiedosamente e não conseguiu sair do pelotão intermediário. Passou toda a prova atrás de Schumi.

Mark Webber- Pela baforada que o motor Renault deu logo após a largada, pensava que ele iria desistir logo. Mas o motor aguentou firme e ele completou a corrida, mas assim como Button, acabou sendo dominado por seu companheiro o final de semana todo.

Vitantonio Liuzzi- Largando de 12º com pneus duros, conseguiu fazer um stint para assegurar os dois primeiros pontos da FI no ano e mostrou, junto de seu companheiro Sutil, que a equipe tem chances de brigar por mais pontos.

Rubens Barrichello- Ele esperava mais do seu Williams, mas este acabou sendo razoável. Marcou apenas 1 pontinho, mas espera melhorar mais nas próximas corridas.

Alonso vence na sua estréia pela Ferrari e Red Bull com Vettel mostra força

A prova do Bahrein foi dominada por Red Bull e Ferrari com total força, não dando margem para os demais concorrentes. Sebastian Vettel dominou a prova desde o início, mas sempre com as duas Ferraris na sua cola. Alonso se aproveitou de uma brecha na largada para pular de terceiro para segundo passando seu companheiro Massa, sendo assim o único duelo dos dois na prova.
A diferença entre o líder Vettel e o duo da Ferrari não passou da casa de 3.5 segundos (a diferença dele para Alonso sempre oscilou entre 1.5s e 2.5 e para Massa chegando ao máximo de 3.5s). Os demais concorrentes, como Nico Rosberg, não chegou perto do trio dominante da prova. Aliás, por falar nisso, ficou bem claro a diferença entre as equipes. Pelo que parece, nestas próximas provas, baseando-se pela corrida barenita, a briga tende a ficar entre Ferrari e Red Bull.
Vettel continou liderando a prova mesmo após a sua parada nos boxes para a troca de pneus, mas na volta 30 o motor Renault começou a perder potência e isso fez a diferença de 2.5s cair para 0.5s com relação a Alonso. Por um breve momento o Red Bull voltou a abrir diferença, mas na volta 34 caiu de vez a performance e assim Fernando pode passar por Vettel e assumir a primeira posição e sustentá-la até o final para vencer a sua prova de estréia pela Ferrari, igualando assim a Fangio, Baghetti, Mansell e Raikkonen que também estrearam com vitória na equipe.
Massa também superou Vettel e segurou sua segunda posição até o final, mas teve que reduzir o ritmo para poupar o motor e seu atraso para Alonso subiu de 3 segundos para 16 na volta final.
Lewis Hamilton também herdou a terceira posição de Vettel e completou o pódio. Se arrastando pela pista, Vettel ainda ficou com a quarta posição.
No pelotão intermediário, a prova também foi normal. Rosberg terminou em 5º seguido por Schumacher que fechou em sexto pressionado por Button, sétimo. Completaram os dez pontuantes Webber, Liuzzi e Barrichello.
Dos times estreantes, apenas a Lotus completou a prova com seus dois carros nas duas últimas posições. As demais quebraram. E dos pilotos debutantes. Hulkenberg foi o único a completar, chegando em 14º.

RESULTADO- GRANDE PRÊMIO DO BAHREIN- 14/03/2010- 1ª ETAPA

1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h39min20s396
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - + 16s099
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - + 23s182
4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - + 38s713
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - + 40s263
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) + 44s180
7 - Jenson Button (ING/McLaren) - + 45s260
8 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - + 46s308
9 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - + 53s089
10 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - + 1min02s400
11 - Robert Kubica (POL/Renault) - + 1min09s093
12 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - + 1min22s958
13 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - + 1min32s656
14 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a uma volta
15 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a uma volta
16 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a três voltas
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a três voltas

Abandonaram

Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 30ª volta
Bruno Senna (BRA/Hispania) - 19ª volta
Timo Glock (ALE/Virgin) - 17ª volta
Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 14ª volta
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 12ª volta
Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 3ª volta
Karun Chandhok (IND/Hispania) - 2ª volta

Melhor Volta: Fernando Alonso (Ferrari) 1min58s278

sábado, 13 de março de 2010

Vettel marca a pole no Bahrein e Massa fica em segundo


Alguns apontavam a pole para um dos dois pilotos da Ferrari, Massa ou Alonso, mas foi Vettel com sua Red Bull que marcou o melhor tempo na Q3 e sai amanhã na pole da primeira etapa.
Foi um treino quase previsível, tendo sempre a Ferrari e Red Bull na briga pela pole e seguidos de meia distância por Hamilton com sua Mclaren. Vettel cravou o tempo de 1min54s101, 0''141 mais rápido que Felipe Massa que largará em segundo. Para o brasileiro, que volta às pistas após seu grave acidente na Hungria ano passado, foi uma mostra que tudo não passou de um susto e seu duelo com Alonso, que sai em terceiro, foi o ponto alto do treino. Ambos sempre estiveram separados por décimos ou até milésimos de segundo nos tempos da classificação e treinos livres.
Hamilton sairá em 4º ao lado de Alonso, mas seu Mclaren talvez não tenha ritmo para pegar o duo da Ferrari e o Red Bull de Vettel na prova. Vai depender de uma boa largada e de estratégia. Jenson Button, seu companheiro, não foi tão bem e sai em oitavo, ao lado de Schumi. Este, aliás, esteve sempre atrás de Rosberg, 5º no grid, e por pouco não ficou fora da super pole. Webber com a outra Red Bull sai em sexto, Kubica, Renault, terminou em nono e Sutil, mostrando a boa forma do Force India, fechou o dia em décimo e será o único dos dez melhores à largar com pneus duros.
Os demais brasileiros foram discretos. Barrichello ganhou a briga com o jovem Hulkenberg e ficou em 11º, duas posições à frente de seu companheiro. Di Grassi acabou em 22º e Bruno Senna largará em 23º, logo a frente do seu companheiro de Hispania Karun Chandhok. Aliás, este último só andou hoje no treino livre pela manhã e esteve ameaçado de nem participar da corrida, pela pouca quilometragem com o carro, mas foi liberado.
A FIA estuda a volta do limite de 107% do tempo do pole. Se fosse válido a regra, os carros da Hispania estariam fora da prova. Senna foi 9 segundos mais lento e Chandhok quase 11 segundos acima do tempo de Vettel.

RESULTADO- GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO BAHREIN- 1ª ETAPA

Q3
1 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min54s101
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)- 1min54s242
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min54s608
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min55s217
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min55s241
6 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min55s284
7 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min55s524
8 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min55s672
9 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1min55s885
10 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min56s309

Q2
11 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min55s330
12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min55s653
13 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1min55s857
14 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min56s237
15 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min56s265
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min56s270
17 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min56s619

Q1
18 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min57s071
19 - Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min59s6728
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min59s852
21 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 2min00s313
22 - Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 2min00s587
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania) - 2min03s240
24 - Karun Chandhok (IND/Hispania) - 2min04s904

sexta-feira, 12 de março de 2010

Rosberg domina os primeiros treinos no Bahrein


Nico Rosberg marcou o melhor tempo na pista do Bahrein ao cravar a marca de 1min55s409, 0''445s mais rapido que Lewis Hamilton da Mclaren.
Novo traçado do circuito barenita: Muito mais travado
Os tempos de voltas estão altos por causa do aumento da pista que passou dos originais 5.412 Km para 6,3 Km. As alterações foram feitas a partir da curva 4 com uma adição de mais 9 curvas, o que deixou a pista muito travada.
Foi uma sessão tranquila. Schumi, voltando a categoria pela Mercedes, fechou em terceiro seguido por Button na outra Mclaren.
O brasileiros foram discretos. Massa terminou em sétimo, enquanto seu companheiro Alonso ficou em décimo; Barrichello marcou o 16° tempo enquanto o jovem Hulkenberg terminou em sexto.
Bruno Senna andou a primeira vez com o carro da Hispania, mas foi extremamente lento como se esperava e ainda o carro teve uma porca solta  da roda traseira direita. Karun Chandhok, seu compenheiro de equipe, nem andou. Confira os tempos:

RESULTADOS- TREINOS LIVRES PARA O GP DO BAHREIN- 1ª ETAPA

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min55s409
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min55s854
3 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min55s903
4 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min56s076
5 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min56s459
6 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1min56s501
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)- 1min56s555
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min56s583
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min56s750
10 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min56s766
11 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1min57s041
12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min57s194
13 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min57s255
14 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min57s255
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min57s352
16 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min57s455
17 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min57s722
18 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min58s399
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 2min00s873
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 2min00s990
21 - Timo Glock (ALE/Virgin) - 2min02s037
22 - Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 2min02s188
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania) - 2min06s968
24 - Karun Chandhok (IND/Hispania) - sem tempo

domingo, 7 de março de 2010

Lotus 25- Dos guardanapos para as pistas

Os sentimentos na abertura do campeonato da F1 de 1962 em Zandvoort foram os mais variados, mas para Innes Ireland e Jack Brabham, atual campeão do mundo, as coisas foram mais sérias.
Ambos tinham adquirido os Lotus 24, carros que eram nada mais uma evolução dos Lotus 21, que tinha conseguido bons resultados principalmente pelas mãos de Stirling Moss- na equipe privada de Rob Walker que corria com a evolução 18/21- e o Team Lotus que tinha o oficial 21 na temporada de 61.
Acreditando que haviam comprado o que tinha de melhor da equipe Lotus, eles se decepcionaram ao ver que na frente do grid, na pole position para ser mais preciso, Jim Clark estava pilotando um carro mais baixo e esguio que os outros, com uma construção diferente dos demais. Ao invés de tubos formando uma "gaiola" Chapman fez um habitáculo para o piloto em uma peça só, assim este pilotaria numa posição mais reclinada. Os compósitos de combustiveis foram colocadas nas laterais do chassi e reforçadas por anteparos e o motor era um Conventry Climax de 1.498cc. Clark dominou boa parte da prova, mas acabou abandonando com problemas no motor Climax e Graham Hill herdou a vitória. Apenas Jim correu com o novo Lotus. Trevor Taylor, seu companheiro, utilizou o revisado Lotus 24 e terminou em segundo. Mas as impressões que o novo Lotus 25 tinha deixado eram as melhores e isso seria uma constante naquela temporada.
A idéia nasceu em um jantar. Colin Chapman conversou com Mike Costin, designer da Lotus, sobre o chassi monocoque e logo em seguida desenhou em guardanapos os primeiros esboços do novo carro. Em alguns meses o primeiro Fórmula-1 com chassi monocoque estava na pista e causando uma revolução na categoria. O conceito é seguido até hoje pelos construtores da F1 atual.
Livro sobre a grande revolução da temporada de 1962: o Lotus 25

Ainda na temporada de 1962 Jim Clark venceu suas três primeiras provas de F1 e também da Lotus 25 (Bélgica, Inglaterra e EUA). Isso deu a ele a chance de conquistar o seu primeiro título mundial na última etapa disputada em London East, Africa do Sul. Mas quando liderava e aproximava do seu campeonato, o motor Climax mais uma vez o deixou na mão e Graham Hill passou para vencer e garantir o seu, também, primeiro campeonato mundial pela BRM.
Para 1963 os problemas na Lotus 25 foram solucionados e Jim Clark dizimou a concorrencia ao vencer 7 provas (Bélgica, França, Holanda, Inglaterra, Itália, África do Sul e México) e conquistar o campeonato mundial de pilotos e de Construtores com a Lotus. A diferença de Clark para Graham Hill, segundo colocado, foi de 15 pontos. O uso do Lotus foi estendido até a temporada de 64, quando Jim venceu mais outras 3 provas (Holanda, Bélgica e Inglaterra) e mais uma vez perdeu o mundial por defeito no motor, agora o campeonato ficando nas mãos de John Surtees da Ferrari. Para a temporada de 1965 um novo Lotus, o 33, (uma evolução do 25) levou Jim Clark ao seu segundo e último título na F1.
Jim Clark (6) e Trevor Taylor (8) no GP da Holanda de 1963: o escocês venceu a prova e Taylor chegou m 10º

O Lotus 25 ainda seguiu sua vida útil até a temporada de 67, sempre em mãos de equipes privadas. O último 25 a alinhar para uma prova foi no GP da Holanda com Chris Irwin da Reg Parnell Racing. Completou a prova em sétimo lugar, duas voltas atrás do vencedor Jim Clark com a Lotus 49- Cosworth.
Coincidência ou não, mas foi a prova que iniciou o dominio dos Lotus 49-Cosworth na F1 e também da aposentadoria e desaparecimento da Lotus 25-Climax do cenário dos Grand Prix.




O primeiro título: na volta da vitória em Monza, 1963, Jim Clark ao volante do Lotus 25 com a qual venceu a prova e o campeonato, Colin Chapman o criador da máquina e Trvor Taylor log atrás.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...