terça-feira, 14 de setembro de 2010
Análise do dez primeiros- GP da Itália 2010
Fernando Alonso- Um final de semana dele. Bela pole e uma corrida feita no limite, pois largou mal e teve que correr atrás do prejuízo para não deixar Button sumir na dianteira da prova. Vitória importante que o coloca de novo na briga pelo mundial e também serviu para conquistar de vez o coração dos tiffosi.
Jenson Button- Ótimo treino e sua escolha em usar o duto e mais um pouco de asa em Monza, quase o ajudou a vencer a prova italiana. Tinha uma velocidade razoável nas retas, mas nas curvas conseguia fugir de Alonso. Perdeu a prova na parada de box. Volta à briga pelo título, mas aqueles pontos jogados fora em Spa vão fazer muita falta.
Felipe Massa- Boa jornada em Monza com um terceiro lugar no grid que poderia ter sido segundo, caso os pneus macios tivessem aquecido adequadamente. No incidente com Hamilton não teve culpa e na durante a prova mostrou bom ritmo, mas não o suficiente para ameaçar Button e nem Alonso.
Sebastian Vettel- Final de semana complicado que acabou saindo no lucro pra ele. Sexto no grid fez uma largada ruim caindo para sétimo. Teve problemas de motor no meio da prova, que logo foi sanado. E subiu para a quarta posição graças uma estratégia corajosa de ficar 52 voltas com pneus macios, trocando-os apenas na volta final e garantindo assim um suspiro na luta pelo campeonato.
Nico Rosberg- Não era uma corrida favorável para os carros da Mercedes, mas Rosberg, mais uma vez, conseguiu fazer ótimo trabalho ao sair em sétimo e pular para quinto na largada. Andou em quarto sem ser pressionado por ninguém e seria dele essa posição se Vettel não ousasse na sua estratégia.
Mark Webber- Os vários problemas mecânicos desde a sexta indicavam um final de semana dos infernos para ele, mas um quarto lugar tirado no braço e uma prova cautelosa, brigando contra Mercedes e Williams e os vencendo, deram a ele a chance de subir para sexto e assumir também a liderança do mundial com cinco pontos de vantagem sobre Hamilton.
Nico Hulkenberg- Esteve na frente de Rubens por todo o fim de semana. Saiu em oitavo e ficou em sétimo por um bom tempo. No duelo contra Webber abusou um pouco nas escapadas pela chicane, o que gerou reclamação por parte do australiano. Foi a melhor paresentação dele no ano até aqui.
Robert Kubica- Não era de se esperar muito da Renault em Monza pela falta de potência do motor, mas soube fazer uma corrida valente lutando contra Mercedes, Red Bull e Wiiliams. Continua levando sozinho nas costas a equipe.
Michel Schumacher- De volta à Monza, não conseguiu grande performance. Foi eliminado na Q2 e mesmo largando em 12º, pulou para oitavo. Duelou com Webber e perdeu a disputa. O resto da prova foi tranqüilo para ele que admitiu durante a semana do GP, que a idade já pesa e que está influenciando na sua pilotagem.
Rubens Barrichello- Corrida discreta e bem conservadora, pois seu motor Cosworth já estava na segunda prova de uso. Talvez isso responda o porquê de ter sido superado com freqüência por Hulkenberg.
Jenson Button- Ótimo treino e sua escolha em usar o duto e mais um pouco de asa em Monza, quase o ajudou a vencer a prova italiana. Tinha uma velocidade razoável nas retas, mas nas curvas conseguia fugir de Alonso. Perdeu a prova na parada de box. Volta à briga pelo título, mas aqueles pontos jogados fora em Spa vão fazer muita falta.
Felipe Massa- Boa jornada em Monza com um terceiro lugar no grid que poderia ter sido segundo, caso os pneus macios tivessem aquecido adequadamente. No incidente com Hamilton não teve culpa e na durante a prova mostrou bom ritmo, mas não o suficiente para ameaçar Button e nem Alonso.
Sebastian Vettel- Final de semana complicado que acabou saindo no lucro pra ele. Sexto no grid fez uma largada ruim caindo para sétimo. Teve problemas de motor no meio da prova, que logo foi sanado. E subiu para a quarta posição graças uma estratégia corajosa de ficar 52 voltas com pneus macios, trocando-os apenas na volta final e garantindo assim um suspiro na luta pelo campeonato.
Nico Rosberg- Não era uma corrida favorável para os carros da Mercedes, mas Rosberg, mais uma vez, conseguiu fazer ótimo trabalho ao sair em sétimo e pular para quinto na largada. Andou em quarto sem ser pressionado por ninguém e seria dele essa posição se Vettel não ousasse na sua estratégia.
Mark Webber- Os vários problemas mecânicos desde a sexta indicavam um final de semana dos infernos para ele, mas um quarto lugar tirado no braço e uma prova cautelosa, brigando contra Mercedes e Williams e os vencendo, deram a ele a chance de subir para sexto e assumir também a liderança do mundial com cinco pontos de vantagem sobre Hamilton.
Nico Hulkenberg- Esteve na frente de Rubens por todo o fim de semana. Saiu em oitavo e ficou em sétimo por um bom tempo. No duelo contra Webber abusou um pouco nas escapadas pela chicane, o que gerou reclamação por parte do australiano. Foi a melhor paresentação dele no ano até aqui.
Robert Kubica- Não era de se esperar muito da Renault em Monza pela falta de potência do motor, mas soube fazer uma corrida valente lutando contra Mercedes, Red Bull e Wiiliams. Continua levando sozinho nas costas a equipe.
Michel Schumacher- De volta à Monza, não conseguiu grande performance. Foi eliminado na Q2 e mesmo largando em 12º, pulou para oitavo. Duelou com Webber e perdeu a disputa. O resto da prova foi tranqüilo para ele que admitiu durante a semana do GP, que a idade já pesa e que está influenciando na sua pilotagem.
Rubens Barrichello- Corrida discreta e bem conservadora, pois seu motor Cosworth já estava na segunda prova de uso. Talvez isso responda o porquê de ter sido superado com freqüência por Hulkenberg.
domingo, 12 de setembro de 2010
O renascimento de Alonso, Button e Vettel para o campeonato
No término do GP da Bélgica, 13ª etapa, o comentário geral era da briga reservada à Hamilton e Webber pelo resto das 6 provas restantes. Pudera, afinal Alonso tinha sido prejudicado num acidente com Barrichello e quando estava para marcar ao menos dois pontos, rodou e bateu no finl da prova. Button foi acertado por Vettel quando era segundo e também abandonou o GP. Vettel terminou a corrida, mas em décimo quinto e sem contar seus erros, punições e azares que o complicaram ainda mais. Passados quinze dias o paramêtro para Monza, após o treino classificatório, indicava uma prova um tanto interessante com Alonso na pole, Button em segundo, Webber em quarto com uma Red Bull limitada pela falta de potência e também pelos problemas que ele tinha enfrentado desde sexta, Hamilton num surpreendente quinto lugar, quando todos indicavam uma pole fácil para ele (inclusive este pobre mortal que escreve este texto) e Vettel num sétimo, mostrava como poderia ser trabalhosa a prova para os dois contendores ao título.
Alonso saiu mal, como de costume, permitindo Button assumir a ponta da prova mesmo depois de ter sido expremido pelo espanhol. Massa, que saiu em terceiro, viu uma boa oportunidade e emparelhou com Fernando desde a saída da primeira chicane até o início da outra, a "Roggia", onde levou um toque de Hamilton que acabou abandonando a prova com a suspensão dianteira direita quebrada. Um péssimo resultado para ele. Mark Webber caíra para nono e com a preocupação entre ganhar posições e poupar equipamento, acabou tendo um prova improdutiva que o levou a terminar em sexto. Como prêmio, saiu com a liderança do campeonato no bolso.
Voltando a ponta do GP, a má largada de Alonso nos deu a chance de vermos um ótimo duelo entre ele e Button pela primeira posição. Fernando tinha o uso do duto frontal na sua Ferrari, que o deixava mais rápido nas retas, mas o acerto do Mclaren de Jenson, que usou o front-duct e mais um pouco de asa que normal em Monza, dava ao inglês a chance de andar muito mais em curvas como a Curva Grande, Lesmo e Parabólica. Foram 38 voltas com os dois a aumentarem e diminuírem a diferença entre ambos, até que Button entrou nos boxes para a sua parada voltando em terceiro. Alonso foi na volta seguinte, a 39ª, e conseguiu, por muito pouco, voltar na frente de Jenson. Massa, que havia assumido a ponta com a parada de ambos, parou na volta 40 e saiu em terceiro ficando ali até o final.
Alonso, como era esperado, abriu uma vantagem confortável para Button e passou para vencer sua terceira prova no ano. Button fechou em segundo e Massa em terceiro. Vettel apareceu num ótimo quarto lugar quando atrasou sua parada até a última passagem, no que se tornou uma grande estratégia, pois ultrapassar Kubica, Rosberg, Hulkenberg e Webber na pista seria impossível.
O lucro de Alonso, Button e Vettel nesta prova é que agora, com os problemas de Hamilton e Webber , eles voltam a ter chances: Fernando chega à 166 pontos, ficando a vinte e um de Webber; Button é o quarto com 165 e Vettel em quinto com 163. Hamilton perdeu o primeiro lugar no campeonato, mas esta há cinco pontos de Webber.
Ainda acredito, e acho, que o campeonato ficará com Lewis ou Mark porém a próxima prova será em Cingapura, onde todos os cinco concorrentes ao título e mais Felipe Massa andam muito bem. Vale lembrar que a Ferrari vai sofrer com seus motores para as próximas etapas: tanto Alonso e Massa usaram seus oitavos motores nesta prova italiana, o que também diz um pouco da bela performance de ambos. A Red Bull volta a ser forte nas próximas provas e a Mclaren também estará no mesmo nível dos touros vermelhos.
1. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h16min24s572
2. Jenson Button (ING/McLaren) - a 2s938
3. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s223
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 28s193
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 29s942
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 31s276
7. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 32s812
8. Robert Kubica (POL/Renault) - a 34s028
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 44s948
10. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1min04s200
11. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1min05s00
12. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 1min06s100
13. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1min18s900
14. Pedro De la Rosa (ESP/Sauber) - a 1 volta
15. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
16. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
17. Timo Glock (ALE/Virgin) - a 2 voltas
18. Heiki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
19. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin) - a 2 voltas
20. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania) - a 2 voltas
Abandonaram a prova:
Jarno Trulli (ITA/Lotus), na 47ª volta
Bruno Senna (BRA/Hispania), na 12ª volta
Lewis Hamilton (ING/McLaren), na 1ª volta
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), na 1ª volta
Melhor Volta: Fernando Alonso (Ferrari) 1min24s139
Alonso saiu mal, como de costume, permitindo Button assumir a ponta da prova mesmo depois de ter sido expremido pelo espanhol. Massa, que saiu em terceiro, viu uma boa oportunidade e emparelhou com Fernando desde a saída da primeira chicane até o início da outra, a "Roggia", onde levou um toque de Hamilton que acabou abandonando a prova com a suspensão dianteira direita quebrada. Um péssimo resultado para ele. Mark Webber caíra para nono e com a preocupação entre ganhar posições e poupar equipamento, acabou tendo um prova improdutiva que o levou a terminar em sexto. Como prêmio, saiu com a liderança do campeonato no bolso.
Voltando a ponta do GP, a má largada de Alonso nos deu a chance de vermos um ótimo duelo entre ele e Button pela primeira posição. Fernando tinha o uso do duto frontal na sua Ferrari, que o deixava mais rápido nas retas, mas o acerto do Mclaren de Jenson, que usou o front-duct e mais um pouco de asa que normal em Monza, dava ao inglês a chance de andar muito mais em curvas como a Curva Grande, Lesmo e Parabólica. Foram 38 voltas com os dois a aumentarem e diminuírem a diferença entre ambos, até que Button entrou nos boxes para a sua parada voltando em terceiro. Alonso foi na volta seguinte, a 39ª, e conseguiu, por muito pouco, voltar na frente de Jenson. Massa, que havia assumido a ponta com a parada de ambos, parou na volta 40 e saiu em terceiro ficando ali até o final.
Alonso, como era esperado, abriu uma vantagem confortável para Button e passou para vencer sua terceira prova no ano. Button fechou em segundo e Massa em terceiro. Vettel apareceu num ótimo quarto lugar quando atrasou sua parada até a última passagem, no que se tornou uma grande estratégia, pois ultrapassar Kubica, Rosberg, Hulkenberg e Webber na pista seria impossível.
O lucro de Alonso, Button e Vettel nesta prova é que agora, com os problemas de Hamilton e Webber , eles voltam a ter chances: Fernando chega à 166 pontos, ficando a vinte e um de Webber; Button é o quarto com 165 e Vettel em quinto com 163. Hamilton perdeu o primeiro lugar no campeonato, mas esta há cinco pontos de Webber.
Ainda acredito, e acho, que o campeonato ficará com Lewis ou Mark porém a próxima prova será em Cingapura, onde todos os cinco concorrentes ao título e mais Felipe Massa andam muito bem. Vale lembrar que a Ferrari vai sofrer com seus motores para as próximas etapas: tanto Alonso e Massa usaram seus oitavos motores nesta prova italiana, o que também diz um pouco da bela performance de ambos. A Red Bull volta a ser forte nas próximas provas e a Mclaren também estará no mesmo nível dos touros vermelhos.
O belos duelos da prova: em primeiro plano, Massa ataca Alonso por fora após a largada mas perderia a briga na chegada da chicane Roggia; na foto do meio, Schumi e Webber discutem a oitava posição, com o australiano a levar a posição também na chicane Roggia; no último instantâneo o momento em que Alonso ultrapassa Button e assume a liderança da corrida.
Hamilton cabisbaixo após seu abandono: "Foi claramente um erro meu, um daquelas coisas que acontecem quando você está correndo e disputando forte. Eu estava tentando posicionar o carro de uma maneira e estava muito perto do Massa. Ele tocou na minha roda e danificou o carro. Eu não podia fazer nada".
Button e Vettel também lucraram com prova complicada de seus companheiros e estão vivos novamente na briga pelo título. E até que enfim, Sebastian usou a cabeça e soube fazer uma prova inteligente segurando o jogo de pneus macios por 52 voltas, fazendo a troca na abertura da última passagem. Pulou de um certo oitavo lugar para quarto.
RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Itália- Circuito de Monza- 14ª Etapa
12/09/2010
2. Jenson Button (ING/McLaren) - a 2s938
3. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s223
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 28s193
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 29s942
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 31s276
7. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 32s812
8. Robert Kubica (POL/Renault) - a 34s028
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 44s948
10. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1min04s200
11. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1min05s00
12. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 1min06s100
13. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1min18s900
14. Pedro De la Rosa (ESP/Sauber) - a 1 volta
15. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
16. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
17. Timo Glock (ALE/Virgin) - a 2 voltas
18. Heiki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
19. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin) - a 2 voltas
20. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania) - a 2 voltas
Abandonaram a prova:
Jarno Trulli (ITA/Lotus), na 47ª volta
Bruno Senna (BRA/Hispania), na 12ª volta
Lewis Hamilton (ING/McLaren), na 1ª volta
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), na 1ª volta
Melhor Volta: Fernando Alonso (Ferrari) 1min24s139
sábado, 11 de setembro de 2010
Trinta provas depois, uma Ferrari na pole e pelas mãos de Fernando Alonso
Não era a minha aposta inicial, mas com sua volta impecável no início da Q3, com a marca de 1min21s962, Fernando cravou a sua primeira pole na Ferrari. Também foi a primeira da equipe em trinta provas (a última tinha sido com Massa, no GP do Brasil de 2008) além de ser a primeira em Monza desde 2004 quando Schumi saiu na frente.
O maior favorito a pole, Hamilton, marcou apenas o quinto tempo e ainda perdeu o quarto lugar no fim do treino para seu rival direto ao título Mark Webber. O australiano que teve problemas hidráulicos ontem e hoje pela manhã teve contratempos com o câmbio, passou o treino todo entre sexto e oitavo conservando os componentes problemáticos. No final conseguiu salvar um bela quarta posição. Mas na prova não acho que vá ter uma grande jornada. Talvez tenha que contar um pouco com a sorte. Já Hamilton errou em uma das suas melhores voltas e no fim não conseguiu melhora. Mas ainda aposto numa ótima prova dele amanhã.
Massa sai em terceiro. Fez boa classificação, aonde chegou a fazer o melhor tempo no Q2, mas no Q3 os pneus macios não rederam o esperado e assim ele perdeu chance de fazer a pole ou até mesmo ficar em segundo, formando a primeira fila totalmente vermelha.
Na frente saem dois que ainda sonham com o título. Alonso, como já disse fez uma ótima volta que não pode ser alcançado por ninguém e Button, que fez o melhor tempo no primeiro treino de sexta, voltou a ficar em evidência ao colocar seu Mclaren em segundo. De se destacar que ele usa o duto frontal e um pouco mais asa enquanto Hamilton não usou o duto e trabalhou com pouca asa. Foram desempenhos quase parecidos durante todos os pedaços do classificatório, mas no final o atual campeão conseguiu um bom resultado sobre seu conterrâneo e companheiro de equipe. Se vai dar certo durante a prova, dai é outra história. Vale lembrar também que Alonso não tem feito grandes largadas e isso pode dar a chance de Button pular na frente.
Barrichello sai em décimo, Di Grassi em 21º e Senna em 22º.
RESULTADO- GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ITÁLIA- 14ª ETAPA
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m21s962
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s084
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m22s293
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s433
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s623
6 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m22s675
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m23s027
8 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m23s037
9 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m23s039
10 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m23s328
Q2:
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m23s199
12 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m23s388
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m23s659
14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m23s681
15 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m23s919
16 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - 1m24s044
Q1
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m25s540
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m25s742
19 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m25s774
20 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m23s819 *
21 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m25s974
22 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m26s847
23 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 1m27s020
24 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m25s934**
*Perdeu cinco posições por obstruir a passagem de Glock durante a Q1
** Perdeu cinco posições por troca de câmbio
O maior favorito a pole, Hamilton, marcou apenas o quinto tempo e ainda perdeu o quarto lugar no fim do treino para seu rival direto ao título Mark Webber. O australiano que teve problemas hidráulicos ontem e hoje pela manhã teve contratempos com o câmbio, passou o treino todo entre sexto e oitavo conservando os componentes problemáticos. No final conseguiu salvar um bela quarta posição. Mas na prova não acho que vá ter uma grande jornada. Talvez tenha que contar um pouco com a sorte. Já Hamilton errou em uma das suas melhores voltas e no fim não conseguiu melhora. Mas ainda aposto numa ótima prova dele amanhã.
Massa sai em terceiro. Fez boa classificação, aonde chegou a fazer o melhor tempo no Q2, mas no Q3 os pneus macios não rederam o esperado e assim ele perdeu chance de fazer a pole ou até mesmo ficar em segundo, formando a primeira fila totalmente vermelha.
Na frente saem dois que ainda sonham com o título. Alonso, como já disse fez uma ótima volta que não pode ser alcançado por ninguém e Button, que fez o melhor tempo no primeiro treino de sexta, voltou a ficar em evidência ao colocar seu Mclaren em segundo. De se destacar que ele usa o duto frontal e um pouco mais asa enquanto Hamilton não usou o duto e trabalhou com pouca asa. Foram desempenhos quase parecidos durante todos os pedaços do classificatório, mas no final o atual campeão conseguiu um bom resultado sobre seu conterrâneo e companheiro de equipe. Se vai dar certo durante a prova, dai é outra história. Vale lembrar também que Alonso não tem feito grandes largadas e isso pode dar a chance de Button pular na frente.
Barrichello sai em décimo, Di Grassi em 21º e Senna em 22º.
RESULTADO- GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ITÁLIA- 14ª ETAPA
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m21s962
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s084
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m22s293
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m22s433
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m22s623
6 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m22s675
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m23s027
8 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m23s037
9 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m23s039
10 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m23s328
Q2:
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m23s199
12 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m23s388
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m23s659
14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m23s681
15 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m23s919
16 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - 1m24s044
Q1
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m25s540
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m25s742
19 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m25s774
20 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m23s819 *
21 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m25s974
22 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m26s847
23 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 1m27s020
24 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m25s934**
*Perdeu cinco posições por obstruir a passagem de Glock durante a Q1
** Perdeu cinco posições por troca de câmbio
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Vettel surpreende e fica em primeiro em Monza
Por mais que Vettel tenha ficado na frente nesta sexta-feira em Monza com o tempo de 1'22''839, não acredito que ele tenha bala na agulha para tentar, neste sábado, a pole para o GP italiano. Aposto unicamente em Hamilton, que fechou o dia em quarto. Ele disse que o carro funcionou bem com e sem o duto frontal, o que reforça ainda mais a minha aposta nele. Mas a equipe ainda não decidiu se vai usar ou não o duto na prova.
A Ferrari, com Alonso e Massa que terminaram em 2º e 3º respectivamente, também pode entrar na briga direta por essa posição. Foi um bom treino de ambos, assim como o de Button, que tinha sido o mais rápido da manhã. Os Red Bulls tenho a crença que podem fazer bom treino, mas déficit do motor Renault por atrapalhar e para complicar Webber teve problemas hidráulicos durante os treinos, o que também preocupa um pouco.
Barrichello teve um mal treino de manhã quando ficou em penúltimo, mas melhorou a tarde ao marcar o sétimo tempo. Di Grassi ficou em 22º e Senna, com problemas no seu Hispania, terminou em 24º.
Neste treino Paul Di Resta, piloto reserva da Force India, andou pela manhã no lugar de Sutil e ficou em 18º na tabela geral.
RESULTADO- TREINOS LIVRES PARA O GRANDE PRÊMIO DA ITÀLIA- 14º ETAPA
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min22s839
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min22s915
3. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min23s061
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min23s154
5. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): 1min23s210
6. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min23s415
7. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min23s708
8. Robert Kubica (POL/Renault): 1min23s709
9. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): 1min23s852
10. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min23s857
11. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min24s181
12. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes): 1min24s380
13. Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min24s407
14. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min24s448
15. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min24s517
16. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber Ferrari): 1min24s547
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min24s785
18. Paul di Resta (ESC/Force India Mercedes): 1min24s923
19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min25s106
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): 1min26s204
21. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): 1min26s306
22. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): 1min26s631
23. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min26s676
24. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): 1min28s256
25. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania Cosworth): 1min29s498
A Ferrari, com Alonso e Massa que terminaram em 2º e 3º respectivamente, também pode entrar na briga direta por essa posição. Foi um bom treino de ambos, assim como o de Button, que tinha sido o mais rápido da manhã. Os Red Bulls tenho a crença que podem fazer bom treino, mas déficit do motor Renault por atrapalhar e para complicar Webber teve problemas hidráulicos durante os treinos, o que também preocupa um pouco.
Barrichello teve um mal treino de manhã quando ficou em penúltimo, mas melhorou a tarde ao marcar o sétimo tempo. Di Grassi ficou em 22º e Senna, com problemas no seu Hispania, terminou em 24º.
Neste treino Paul Di Resta, piloto reserva da Force India, andou pela manhã no lugar de Sutil e ficou em 18º na tabela geral.
RESULTADO- TREINOS LIVRES PARA O GRANDE PRÊMIO DA ITÀLIA- 14º ETAPA
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min22s839
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min22s915
3. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min23s061
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min23s154
5. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): 1min23s210
6. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min23s415
7. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min23s708
8. Robert Kubica (POL/Renault): 1min23s709
9. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): 1min23s852
10. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min23s857
11. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min24s181
12. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes): 1min24s380
13. Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min24s407
14. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min24s448
15. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min24s517
16. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber Ferrari): 1min24s547
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min24s785
18. Paul di Resta (ESC/Force India Mercedes): 1min24s923
19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min25s106
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): 1min26s204
21. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): 1min26s306
22. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): 1min26s631
23. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min26s676
24. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): 1min28s256
25. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania Cosworth): 1min29s498
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
E a Ferrari sai incólume
Não vou empunhar a bandeira dos que gritaram "eu já sabia" sobre o veredito da FIA com relação ao caso Ferrari-GP da Alemanha 2010. Até porque, não sei o que vai acontecer amanhã então poderia muito bem a entidade máxima ter punido os vermelhos, mais isso não aconteceu.
O mais doido de tudo é e FIA tentar rever uma coisa, que há oito anos, ela mesmo criou sob polegares invertidos e do clamor dos amantes automobilísticos sobre o acontecido no GP da Áustria de 2002. Agora ela vem, absolve a Ferrari de um ato explícito e resolve, para ano que vem deixar as ordens de equipes comerem á solta durante as provas.
A Ferrari há tempos é uma protegida da FIA. Ela era, que ao lado da extinta CSI (Comissão Esportiva Internacional), precursora da também extinta FISA, participava diretamente dos contratos com os organizadores de GPs desde a década de 50. Com o ganho dos lucros, boa parte ia para ela e CSI e as migalhas eram jogadas para as pequenas e já ameaçadoras equipes inglesas. Até o aparecimento de um certo Ecclestone para tomar conta disto e também dos interesses das equipes, as coisas funcionavam desse modo.Na metade da década de oitenta, quando a Ferrari bateu o pé sobre o uso dos motores turbo e ganhou a batalha contra o ranzinza Balestre, que queria colocar motores V8 de 3,5 para todas as equipes a fim de igualar a categoria. A Ferrari decidiu sair em direção à Indy. Tudo estava pronto, até o carro e o piloto seria Bobby Rahal. Vendo que não teria chance, a FIA voltou atrás e decidiu continuar com os turbo. Essa decisão deixava, também, a Ferrari livre para usar seus tradicionais V12 quando os turbos um dia fossem banidos.
Então não estranhei quanto ao veredito da FIA, mas acho que por uma questão de respeito, deveria tê-los punido com mais severidade. Ok, mas em outras vezes já houve jogo de equipe e se punissem a Ferrari teria que desenterrar outros casos. Mas é bom lembrar que nas outras ocasiões, o campeonato já estava afunilado a disputa de dois pilotos.
Mas essas mudanças constantes de regras sempre que houver um caso polêmico, deixa o público confuso e mesmo para quem acompanha sempre também não é fácil. Espero que mudem e deixem as coisas mais claras agora e não voltem mais atrás na sua palavra.
A FIA sempre vai abaixar a cabeça quando for a Ferrari o centro de alguma polêmica, principalmente agora que o presidente é nada mais que o cabeça das artimanhas da era Schumacher na equipe encarnada, Jean Todt. Assim foi em 2002 e agora em 2010. E não estranhem, mais uma vez, caso aconteça algo novamente a Ferrari sair incólume.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Os estreantes de dez anos atrás
É sempre bom voltar ao passado e ver como as coisas funcionavam e quando você presenciou os fatos, não importando se foi in loco ou à distância, sempre terá uma opinião mais firme sobre os fatos.
No grid de largada para o GP da Austrália de 2000 havia três jovens estreantes, mas dois desses, em especial, carregavam uma futura esperança que as suas nações automobilísticas depositavam neles: o inglês Jenson Button e o alemão Nick Heidfeld. O terceiro debutante era o argentino Gaston Mazzacane. Com relação a Luciano Burti, este fez apenas a corrida da Áustria pela Jaguar em substituição a Irvine que estava doente, então não cabe como análise esta sua única participação em 2000.
Os dois primeiros eram jovens e velozes e tinham um destino que, suas respectivas nações, acreditavam que eles eram os salvadores da pátria. Para Jenson significava levar a Inglaterra ao topo da F1 novamente, que já que estes não tinham um piloto de classe desde a aposentadoria de Nigel Mansell e que Damon Hill, mesmo vencendo o mundial de 96, nunca tinha inflado a torcida como nos tempos do “Leão”. Já para Nick, este era apontado como o sucessor natural de Schumi quando este aposentasse e suas qualidades mostradas em duas belas temporadas na F3000 (vice em 98 e campeão em 99) e sendo assistido pela Mercedes, tanto que foi piloto de testes da Mclaren nestes dois anos, deixava a crítica alemã totalmente certa que ali estava a figura de um campeão. Mazzacane não teria grandes aspirações, pois era o mais velho dos três e seu currículo pré-F1 não empolgava multidões.
Destes três Button, então com 20 anos, tinha sido o mais privilegiado ao estrear pela Williams que estava se reestruturando com a chegada da BMW para o fornecimento de motores. Ele também teria como companheiro Ralf Schumacher, que por mais que fosse jovem também, apenas 24 anos, tinham já em suas costas três temporadas completas e de alguma forma isso seria um grande aprendizado para o inglês. Ele teve sua idade questionada quanto a pouca experiência em monopostos, que era resumida a dois anos de F-Ford (98) e F3 (99) todas na Inglaterra, mas isso dissiparia no decorrer do daquele mundial. Heidfeld, com 23 anos, foi correr na Prost Grand Prix sendo talvez uma péssima escolha e teria a companhia do veterano Jean Alesi. Gaston estava na Minardi e como todos sabem a equipe não tinha muito a oferecer-lhe, a não ser experiência em corridas de F1.
A primeira temporada deles foi até previsível. Button, com um carro melhor, conseguiu surpreender os críticos e fez frente à Ralf em algumas situações, como conseguir largar por cinco vezes na frente do alemão. Entre estas conquistas foi de se destacar a suas classificações em Spa, quando fez o terceiro tempo, e em Suzuka, ao largar em quinto, quando todos já sabem que são os dois circuitos mais técnicos e desafiadores do calendário. Marcou 12 pontos, terminando o mundial em oitavo e sua melhor classificação numa corrida foi em Hockenheim, quando terminou em quarto. Nick teve dias complicados na Prost, como já era de se esperar. Motores Peugeot com pouca potência e a bagunça interna na equipe, não deram nem a ele e Alesi a chance de trabalharem e mostrem resultados, principalmente para ele que era um estreante. Vale lembrar também que ele se envolveu em vários acidentes naquela temporada, num número elevado que poderia ter sepultado seu futuro na F1 desde já. Não marcou um ponto se quer naquele ano e sua melhor posição de chegada foi a oitava colocação em Mônaco.
Passados dez anos, Button e Heidfeld tiveram suas carreiras quase que esquecidas dentro da categoria, simbolizando um fracasso do que poderiam ter conseguido com o talento que os reservava. Jenson passou pela Renault em 2002, esquentando lugar para Fernando Alonso, e em 2003 desembarcou na mutante BAR (que mais tarde tornar-se-ia Honda, BrawnGP e agora MercedesGP) onde viveu o céu e o inferno. Ótimas temporadas em 2003, 04 e uma mediana em 2005. Em 2006, ano que a equipe se tornou Honda, venceu na Hungria mas o campeonato foi complicado e pioraria ainda mais nos dois anos seguintes. A estréia arrasadora do seu compatriota Lewis Hamilton em 2007, deixou Button ainda mais esquecido entre fãs e imprensa britânica. A sorte lhe sorriu quando a Honda saiu e deu lugar a BrawnGP, onde conseguiu o seu campeonato mundial em 2009. Heidfeld sempre foi discreto e mesmo sendo mais rápido que seus companheiros desde a sua entrada na Sauber em 2001, sempre ficou para trás os vendo conquistar vitórias e títulos, Foi assim com Kimi Raikkonen em 2001 e Massa em 2002, superou-os com tranqüilidade, mas ficou pelo caminho quando estes foram para equipes melhores, com Raikkonen indo para a Mclaren em 2002 e Massa saindo para ser piloto de testes na Ferrari e voltando em 2004 pela Sauber muito mais experiente. Nick ainda correu pela Jordan em 2004 e pela Williams em 2005, onde obteve até hoje seu melhor resultado geral na categoria ao marcar a pole para o GP da Europa em Nurburgring. Voltou para a Sauber em 2006 e assim como em outros tempos, foi suplantado por Kubica que estava muito melhor que ele nos dois últimos anos da associação BMW Sauber. Sem emprego, foi ser piloto de testes da Mercedes e neste segundo semestre, foi escolhido pela Pirelli para testar seus pneus que serão usados em 2011.
Mazzacane ainda correu 4 provas pela Prost Grand Prix em 2001. Depois saiu da F1 e vagueou por outras categorias, entre elas a já extinta ChampCar e a Fórmula Truck brasileira, atualmente corre em categorias do seu país natal, a Argentina.
No grid de largada para o GP da Austrália de 2000 havia três jovens estreantes, mas dois desses, em especial, carregavam uma futura esperança que as suas nações automobilísticas depositavam neles: o inglês Jenson Button e o alemão Nick Heidfeld. O terceiro debutante era o argentino Gaston Mazzacane. Com relação a Luciano Burti, este fez apenas a corrida da Áustria pela Jaguar em substituição a Irvine que estava doente, então não cabe como análise esta sua única participação em 2000.
Os dois primeiros eram jovens e velozes e tinham um destino que, suas respectivas nações, acreditavam que eles eram os salvadores da pátria. Para Jenson significava levar a Inglaterra ao topo da F1 novamente, que já que estes não tinham um piloto de classe desde a aposentadoria de Nigel Mansell e que Damon Hill, mesmo vencendo o mundial de 96, nunca tinha inflado a torcida como nos tempos do “Leão”. Já para Nick, este era apontado como o sucessor natural de Schumi quando este aposentasse e suas qualidades mostradas em duas belas temporadas na F3000 (vice em 98 e campeão em 99) e sendo assistido pela Mercedes, tanto que foi piloto de testes da Mclaren nestes dois anos, deixava a crítica alemã totalmente certa que ali estava a figura de um campeão. Mazzacane não teria grandes aspirações, pois era o mais velho dos três e seu currículo pré-F1 não empolgava multidões.
Destes três Button, então com 20 anos, tinha sido o mais privilegiado ao estrear pela Williams que estava se reestruturando com a chegada da BMW para o fornecimento de motores. Ele também teria como companheiro Ralf Schumacher, que por mais que fosse jovem também, apenas 24 anos, tinham já em suas costas três temporadas completas e de alguma forma isso seria um grande aprendizado para o inglês. Ele teve sua idade questionada quanto a pouca experiência em monopostos, que era resumida a dois anos de F-Ford (98) e F3 (99) todas na Inglaterra, mas isso dissiparia no decorrer do daquele mundial. Heidfeld, com 23 anos, foi correr na Prost Grand Prix sendo talvez uma péssima escolha e teria a companhia do veterano Jean Alesi. Gaston estava na Minardi e como todos sabem a equipe não tinha muito a oferecer-lhe, a não ser experiência em corridas de F1.
Mazzacane só fez figura durante aquele ano e foi superado com facilidade pelo seu companheiro Marc Gené. Das 17 provas daquele ano, largou treze vezes em último
Passados dez anos, Button e Heidfeld tiveram suas carreiras quase que esquecidas dentro da categoria, simbolizando um fracasso do que poderiam ter conseguido com o talento que os reservava. Jenson passou pela Renault em 2002, esquentando lugar para Fernando Alonso, e em 2003 desembarcou na mutante BAR (que mais tarde tornar-se-ia Honda, BrawnGP e agora MercedesGP) onde viveu o céu e o inferno. Ótimas temporadas em 2003, 04 e uma mediana em 2005. Em 2006, ano que a equipe se tornou Honda, venceu na Hungria mas o campeonato foi complicado e pioraria ainda mais nos dois anos seguintes. A estréia arrasadora do seu compatriota Lewis Hamilton em 2007, deixou Button ainda mais esquecido entre fãs e imprensa britânica. A sorte lhe sorriu quando a Honda saiu e deu lugar a BrawnGP, onde conseguiu o seu campeonato mundial em 2009. Heidfeld sempre foi discreto e mesmo sendo mais rápido que seus companheiros desde a sua entrada na Sauber em 2001, sempre ficou para trás os vendo conquistar vitórias e títulos, Foi assim com Kimi Raikkonen em 2001 e Massa em 2002, superou-os com tranqüilidade, mas ficou pelo caminho quando estes foram para equipes melhores, com Raikkonen indo para a Mclaren em 2002 e Massa saindo para ser piloto de testes na Ferrari e voltando em 2004 pela Sauber muito mais experiente. Nick ainda correu pela Jordan em 2004 e pela Williams em 2005, onde obteve até hoje seu melhor resultado geral na categoria ao marcar a pole para o GP da Europa em Nurburgring. Voltou para a Sauber em 2006 e assim como em outros tempos, foi suplantado por Kubica que estava muito melhor que ele nos dois últimos anos da associação BMW Sauber. Sem emprego, foi ser piloto de testes da Mercedes e neste segundo semestre, foi escolhido pela Pirelli para testar seus pneus que serão usados em 2011.
Mazzacane ainda correu 4 provas pela Prost Grand Prix em 2001. Depois saiu da F1 e vagueou por outras categorias, entre elas a já extinta ChampCar e a Fórmula Truck brasileira, atualmente corre em categorias do seu país natal, a Argentina.
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