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sábado, 20 de novembro de 2010

Os dez melhores pilotos de 2010- Fórmula 1

1- Fernando Alonso- Ok, talvez algumas pessoas possam me xingar pelo fato de ter colocado o espanhol no topo da lista, ao invés do campeão Vettel. E o principal argumento que acharão para discutir é a sua personalidade. Bom, se eu fosse julgá-lo pelo que ele chorou, reclamou e agiu de forma não agradável, certamente ele não figuraria aqui nessa lista em posição alguma. Mas ele foi o lutador de sempre e isso é o que importa para esta eleição. Abriu com uma vitória que parecia promissora no Bahrein, mas a performance do Ferrari F10 não o deixou conquistar nada de mais interessante na primeira parte do mundial. Errou em algumas oportunidades (Mônaco e China) e foi prejudicado em outras como Turquia (baixo rendimento do Ferrari), Spa (acidente com Barrichello) e Malásia (motor estourado) que lhe atrasaram um possível avanço no mundial. Mas venceu com vontade em Monza e Cingapura, andando além do limite que seu Ferrari permitia. Resumindo, ele tirou leite de pedra.


2- Sebastian Vettel- Por mais que todos saibam de suas qualidades ao volante de um carro e que imaginassem que ele poderia fazer uma temporada dominante, esta se revelou na verdade uma grande lição para Vettel. Quando a Red Bull apresentou seu “canhão” na pré-temporada, Sebastian foi visto como o principal candidato ao mundial. Mas os problemas que o carro apresentou em duas provas que ele venceria facilmente (Bahrein e Austrália) aliadas ao surpreendente crescimento de Webber durante o campeonato, mexeram com a cabeça dele. Erros e mais erros apareceram, como ficou bem visto nas provas da Inglaterra, Turquia, Hungria e Bélgica. Foram dias difíceis para Vettel que teve que ouvir quieto criticas de todos os cantos. Com a equipe totalmente ao seu lado, Sebastian teve uma chave interna ligada que deu a ele a impulsão que precisava para se reerguer. Nas últimas seis etapas, de Monza até Abu Dhabi, ele conseguiu o que mais precisava a maturidade e concentração: foi quarto em Monza, segundo em Cingapura, venceu no Japão, abandonou por quebra na Coréia, venceu no Brasil e em Abu Dhabi, onde conseguiu o improvável: o seu título mundial. 


3- Mark Webber- Certamente ninguém apostava nele e também era quase certo que pudesse ser massacrado por Vettel. Mas a história revelou-se diferente quando as forças foram medidas na pista. Ele teve mais sangue frio para administrar as pressões e por isso suplantou, até com certa facilidade, Vettel que se encontrava desnorteado por não conseguir extrair tudo que se talento reservava. Webber foi, talvez, o mais cerebral dos pilotos neste ano: quando tinha condições de vencer o fez de forma irretocável como em Mônaco e Inglaterra, e quando as coisas pareciam desfavoráveis levou o carro apenas para marcar pontos (vide Canadá e Bélgica). Mesmo com essas boas apresentações ele sabia que não era tão popular na Red Bull, pois a equipe sempre teve olhos para Sebastian. Por isso, em algumas ocasiões, criticou fortemente a equipe indicando que toda atenção ia para seu companheiro. Mas Webber acabou se acuado no mesmo momento que Vettel “voltou” para o mundial. Suas últimas provas foram apagadíssimas, principalmente em Abu Dhabi onde não fez esforço algum para tentar seu primeiro título.


4- Lewis Hamilton- A 4ª temporada completa deste inglês na F1 foi uma confirmação do seu talento. Mesmo com um carro que oscilou muito durante o campeonato, Lewis sempre esteve na briga lutando e incomodando o duo da Red Bull sendo o primeiro a realmente incomodar os pilotos rubro-taurinos. Foi o que conseguiu melhor se aproveitar do duto frontal, criado pela Mclaren, o que facilitou e muito suas costumeiras corajosas ultrapassagens. Não teve problemas com Button, recém chegado na Mclaren, porém teve que assistir a duas vitórias dele no início do mundial que poderia ter lhe desestabilizado. Recuperou-se, venceu 3 provas e só não conseguiu ter mais chances de título devido a sua falta de paciência, que o deixou de fora das provas de Monza e Cingapura por erros próprios. Mas a queda de rendimento do MP4- 25 ao meio da temporada, também ajudou para que ele ficasse longe de melhors resultados.


5- Robert Kubica- Confesso que tive pena ao vê-lo partir para a Renault este ano. E quem não teria. A equipe estava em queda livre no final do ano passado, e as coisas pioraram quando a fábrica vendeu boa parte do time. Talvez eles pensassem apenas em figurar no mundial, mas o que se viu foi tudo ao contrário: um bom carro, com um motor não tão potente para pistas rápidas, mas que em pistas de média e baixa velocidade era competitivo e muito confiável. Com esse pacote e Eric Boullier no comando da equipe, Kubica foi a agradável surpresa deste ano. Classificou-se entre os dez primeiros por 17 vezes e marcou pontos em 14 provas chegando à marca de 126 no final. Colocou o Renault em segundo do grid do GP de Mônaco, onde terminou em terceiro. Foi uma temporada notável do piloto polonês este ano, mas continuo achando que ele deveria estar num carro melhor para 2011.


6- Nico Rosberg- O jovem alemão teve o seu grande ano. Mostrou velocidade e principalmente paciência, que era notável nos seus anos de Williams, porém sem conseguir mostrá-los com mais clareza. Mas o carro da Mercedes também não foi grande coisa, fazendo que ele tivesse que penar por algumas vezes com o drama de ficar fora do Q3. Mas ainda teve três bons momentos ao subir na terceira colocação dos GPs da Malásia, China e Inglaterra. A queda de rendimento do MGP W01 não o possibilitou de conseguir melhores resultados mais à frente. Mas todos estes bons resultados foram conseguidos contra Schumi, que voltou à categoria este ano. Nas classificações bateu seu companheiro em 11x8 e na pontuação ficou 70 pontos na frente de Schumi. Uma lavada.


7- Jenson Button- O campeão de 2009 foi para o time de Woking e de cara, conseguiu duas vitórias de respeito ao fazê-las sob a luz da estratégia, num momento em que todos se embaralhavam para saber se colocavam pneu para seco ou para molhado. Essas duas vitórias (Austrália e China), concerteza aliviaram a pressão que sofreria vindo de fora e de lá de dentro da equipe. Mas como era de se esperar, foi superado por Hamilton e teve que tentar correr atrás de um companheiro extremamente veloz. Seu trunfo contra Hamilton foram os pneus, por ter uma pilotagem suave que não desgasta muito a borracha, contra o estilo super agressivo de Lewis que estoura os pneus rapidamente. Mesmo assim não foi páreo para ele. Duelou contra seu companheiro diretamente uma vez só, no GP da Turquia quando fez várias curvas lado a lado com Hamilton. Porém teve que tirar o pé para economizar gasolina, o que soou um pouco estranho depois. Sua queda de rendimento na segunda parte do mundial acabou lhe custando à chance de tentar um bi-campeonato.


8- Felipe Massa- Problemas de aquecimento nos pneus, um companheiro extremamente competitivo e ganancioso e um jogo de equipe que o desanimou. Isso foi o resumo do ano para Massa que voltou após sua convalescência do acidente na Hungria e até chegou a liderar o mundial por algumas provas. Poderia ter conquistado uma vitória, que lhe foi tirada na Alemanha que acabou sendo a gota d'água. Não soube aproveitar o momento difícil que Alonso teve ao meio da temporada, quando errou em algumas ocasiões. E sempre culpou os pneus Bridgestone por não aquecerem adequadamente, tanto nas classificações como nas corridas. Subiu ao pódio em quatro ocasiões (Bahrein, Austrália, Alemanha e Itália). É um ano para esquecer.


9- Rubens Barrichello- Na sua 18ª temporada, Rubens ainda se sente um garoto. E neste ano emprestou para a Williams sua experiência para ajudar o time de Frank a voltar ter bons momentos na categoria. Ok, não vieram, mas Barrichello esteve engajado no desenvolvimento do FW32, conseguindo alguns bons resultados como em Valência ao terminar em quarto e na Alemanha ao acabar a prova na quinta posição. Também sofreu como era de esperar, para levar o carro para a Q3. Mas conseguiu ótimas qualificações como a sexta posição em Cingapura e no Brasil. Teve ótimos duelos com Schumi, em destaque a já famosa espremida que levou do seu ex-companheiro de Ferrari em Hungaroring, conseguindo a 10ª posição no final da prova.


10- Kamui Kobayashi- A maioria pensou que era mais um japonês atrapalhado que estreava na F1. Mas Kamui mostrou constância e muita velocidade e ousadia, trazendo um brilho especial às provas apagadas desta temporada. Superou, com facilidade, De La Rosa no mundial e quando Heidfeld entrou no lugar do espanhol, não tomou conhecimento e também o deixou para trás. Teve poucos erros e os que teve foi por causa do seu excesso em algumas manobras. Ultrapassagens? Ele se revelou um mestre nas ultrapassagens e suas melhores foram contra Alonso em Valência e Alguersuari em Suzuka, quando ele pegou o espanhol por fora na saída do grampo. E por conta destas ótimas ultrapassagens, sem cerimônia alguma, angariou vários fãs pelo mundo.



quinta-feira, 13 de maio de 2010

GP de Mônaco, 1997

Michael Schumacher iniciava sua segunda temporada pela Ferrari. Ele sabia que tinha um carro que poderia lhe levar ao terceiro mundial, mas o ínicio da temporada tinha sido dominado pela dupla da Williams com duas vitórias para Jacques Villeneuve e uma para Frentzen. Sem contar, claro, com a vitória de Coulthard pela Mclaren em Melbourne. Schumi se encontrava em segundo no mundial com 14 pontos, 6 a menos que Villeneuve quando chegaram em Monte Carlo. Mas lá as coisas foram diferentes.
Com a pole ficando para Frentzen e Schumi se metendo no meio das duas Williams (Villeneuve saia em 3º), ele tinha a chance que precisava, pois ele sabia e muito bem que passar em Mônaco é quase impossível.
No domingo chovia e com a pista molhada Frentzen patinou e Schumi saiu como um tiro para a liderança, virando a St. Devote em primeiro e não saindo de lá até o final da prova. Villeneuve fez péssima prova e abandonou após um acidente, fato que ocorreu vários outros entre eles Frentzen, Hakkinen, Hill, Ralf Schumacher e por ai vai.
Outro que fez uma prova soberba foi Barrichello que com sua Stewart-Ford, largou em décimo e foi ganhando posições com ulrapassagens ou por abandonos dos outros até chegar em segundo, 53 segundos atrás de Schumi.
Dos 22 carros que largaram, dez completaram a prova com apenas quatro chegando na mesma volta do vencedor. A corrida terminou no limite de duas horas.
E o Michael Schumacher? Além de vencer sua primeira prova no ano (quarta pela Ferrari) assumiu a liderança do campeonato com 24 pontos.

domingo, 11 de abril de 2010

Grandes atuações: Ayrton Senna, Donington Park, 1993


A eletrônica nos carros de F1 estava no seu auge em 1993. A Williams tinha trabalhado exaustivamente no desenvolvimento do vencedor FW14B, campeão do mundo com Nigel Mansell em 1992, e entregou para Prost -que voltava a categoria- e Damon Hill o ultra-testado FW15C com todos os aparatos eletrônicos ainda mais resistentes que antes.
 

Na Mclaren as coisas pareciam mais desorganizadas, principalmente após a saída da Honda no final de 1992. Apesar de o carro ser todo baseado em eletrônica (tendo o sistema fly-by-where e controle de tração como novidades) e com o motor Ford HB, Ron Dennis teve que negociar com Senna para correr a temporada. Isto ficou conhecido como race by race, com Dennis a pagar 1 milhão de dólares por prova para Ayrton correr. Mais tarde tudo foi esclarecido como um truque de ambos para chamar mais patrocinadores para o time de Woking. E na Benetton Schumacher estava pronto para desafiar os dois desafetos. Em Kyalami, abertura do mundial, Prost venceu, mas viu que Senna e a Mclaren estavam próximos assim como Schumi na Benetton. Os três travaram um duelo fabuloso nas primeiras voltas daquela prova. Já em Interlagos, as Williams tinham a vitória praticamente garantida, mas uma chuva de verão acabou com os sonhos de Frank Williams ver a sua primeira dobradinha no ano. Melhor para Senna que fez a festa de todos no autódromo paulistano ao vencer com folga sobre a Williams de Hill. A terceira etapa era em Donington.

O sonho de Tom Weathcroft era levar a F1 para Donington Park, desde que o comprou em 1978. Mas rivalizar contra Silverstone e Brands Hatch, que se revezavam anualmente no calendário da categoria, era algo impossível. Ele esperou por longos 15 anos para que isto virasse realidade e em 1993 o Donington Park recebeu a F1, intitulada como Grande Prêmio da Europa. A prova foi disputada sob chuva e Senna, como de costume nestas condições, tornou esta corrida lendária com mais uma exibição excepcional.

A qualificação no sábado foi previsível, com as duas Williams a dominar a primeira fila. Prost marcou a pole e Hill ficou no segundo posto colocando 1.2s no terceiro colocado Schumacher. Senna, devido um mal acerto na suspensão traseira do seu Mclaren, ficou em quarto. Mas tudo isso tornou-se irrelevante na primeira volta da corrida.

Com pista molhada na largada, Prost segurou a primeira posição com Hill no seu encalço. Senna patinou na saída e ainda foi ajudado por Schumacher que o "espremeu" contra a saída de box. Wendlinger, aproveitando-se da situação, foi de quinto para terceiro. Ayrton começou a sua recuperação ainda na primeira curva ao dar o "X" em Schumacher e deixá-lo em quinto. Não satisfeito, perseguiu Wendlinger e o ultrapassou na curva Mcleans que é feita em descida por fora. Mais adiante pegou por dentro Damon e assumiu a segunda posição. A próxima vitima era Prost. Com um Mclaren que parecia voar sobre a chicane antes da curva Melbourne Hairpin, aproximou-se rapidamente de Alain e se colocou na descida que antecede a tal curva. Posicionou por dentro, toureando seu Mclaren e ganhou a primeira posição do seu grande rival. Como ele mesmo definiu após a prova, "primeira volta foi um tiro psicológico na concorrência". E como foi.


O resto da prova foi de domínio absoluto de Senna, que aumentava consideravelmente a sua vantagem sobre os Williams. Mesmo num curto momento da pista quase seca, conseguiu manter o bom ritmo e nem a desastrosa parada de box para troca dos pneus biscoito para slick que durou 18 segundos, não abalou a sua grande corrida.

Suas voltas de pneus lisos em pista quase encharcada, foi uma das grandes aulas de pilotagem e mesmo assim ainda conseguia colocar quase 1s no duo da Williams. Ele perdeu a liderança nas voltas 19, 35, 36, 37 e 38, todas para Prost, em momentos que foi aos boxes. E numa dessas passagens, pelo box, marcou a melhor volta da corrida (57ª passagem, com o tempo de 1min18s029). Ele tinha avisado a equipe e esta não havia escutado, devido a problemas no rádio, e sem ter nada preparado passou pelos boxes de cano cheio (naquela época não tinha limite de velocidade na área dos pits).

Senna venceu a prova com 1min23s199 de avanço sobre Damon Hill, que foi o único que não tomou volta do brasileiro. Outra grande prova foi do jovem Barrichello. Com seu Jordan 193-Hart, largou em 12º e estava em 4º na primeira volta, brigando com carros mais potentes como os Bennetons e Ferraris. Manteve-se entre os seis primeiros a prova toda e tinha chances de subir ao pódio quando estava em terceiro, mas faltando 4 voltas para terminar a bomba de gasolina do Jordan quebrou, frustrando Rubens e toda a equipe.

O sonho de Tom Weathcroft tinha sido realizado de forma magistral e inesquecível. Ele morreu em outubro de 2009 com 87 anos após longa doença.

Tom Weathcroft ao lado de Senna no pódio de Donington

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lutando pela supremacia

Neste GP de Singapura Barrichello e Button continuarão a batalha pelo primeiro título de ambos na F1. Mas também estará em jogo a supremacia de de dois países nas estatísticas da categoria: a de maior nação com títulos mundiais.
Desde a criação do campeonato mundial em 1950, 14 países ganharam o campeonato. Brasil e Inglaterra dividem o topo da lista com oito títulos cada, seguido de perto da Alemanha que tem sete.
A rivalidade começou nos anos 70, quando o Brasil conquistou seus dois primeiros campeonatos com Emerson Fittipaldi em 1972 e 74. Até aquele momento a Inglaterra tinha 4 campeonatos (Hawthorn 1958; Graham Hill 1962 e 1968; John Surtees 1964) mas em 1976 James Hunt conquistou o 5º título para os ingleses, empatando com Escócia e Argentina que tinham o mesmo número de campeonatos conquistados até ali.
Na década de 80 as coisas mudaram de rumo. O Brasil voltou a conquistar mais 4 campeonatos com Nélson Piquet 1981, 83 e 87 e Ayrton Senna 1988 somando assim seis campeonatos mundiais e passando a frente como país com maior números de títulos. Também foi uma década de azares para os ingleses que tiveram de amargar 2 vice-campeonatos de Mansell em 1986 e 87.
Nos anos 90, Senna conquistou mais outros dois campeonatos (1990 e 91) isolando de vez o Brasil na tabela de campeonatos. Mansell teve outro vice em 1991, mas em 92 ganhou seu tão sonhado título. Passaram mais 4 anos até Damon Hill, filho do único inglês Bi-campeão do mundo Graham Hill, ganhasse seu título em 1996 e levando a Inglaterra ao sétimo mundial.
Em 2008 Hamilton travou uma batalha histórica com Massa e acabou levando seu primeiro Mundial e também empatando a disputa Brasil vs Inglaterra no número de campeonatos mundiais em 8x8.
Agora é a vez do tira teima entre Button vs Barrichello e também de quem será a maior nação com títulos na F1.

Mike Hawthorn: Primeiro campeão inglês na F1 em 1958

Emerson Fittipaldi: O primeiro campeão brasileiro na F1 em 1972

Ayrton Senna: 8 título para o Brasil na F1, 1991



Lewis Hamilton: 8º título da Inglaterra na F1, 2008

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Decisão em Spa!


Cheguei a escutar que a temperatura para este final de semana em Spa será alta, em torno dos 23-25°C o que deixou a galera da Brawn bem agitada. Como todos sabem, se fazer frio a casa cai para a equipe inglesa e para os austriacos da Red Bull será a grande chance, afinal em todas a corridas que teve tempo feio eles venceram.

Até acho que a Red Bull terá uma vantagem maior nessa etapa pelo fato da pista de Spa ser rápida, com curvas velozes o que deixam os carros bem avontade nesse estilo de circuito, mas a melhora da Brawn merece ser bem observada e outra, Vettel tem apenas mais 2 motores disponiveis até o final da temporada, já que os pilotos, pelo regulamento, tem 8 motores para toda a temporada. Se quebrar algum do alemão nesse fim de semana, complica de vez sua situação.

Eles estrearam componentes na aerodinâmica na prova da Hungria, que acabou sendo um fracasso, tanto que Button terminou em sétimo e Barrichello em 10º. Dizem que alguns foram retirados do carro e assim eles voltaram a ter um bom desempenho na prova valenciana. Mas ainda sim temos que ver como poderão se comportar em Spa, onde, teoricamente, as Red Bull vão podem mandar na prova avontade.

Outra que vai ter sua prova de fogo é a Mclaren. Nas 2 últimas corridas eles andaram muito bem, a ponto de Hamilton vencer a corrida da Hungria com certa tranquilidade. Mas como que nesses circuitos o perfil era de média para baixa velocidade, isso sugere que a prova de Spa também pode ser um bom teste para ver se os carros da equipe de Woking voltaram pra valer a brigar pelas vitórias.

Barrichello se animou com sua vitória em Valência e acredita que isso pode ter mechido com Button, afinal a diferença entre os dois é de 18 pontos, totalmente reversível até o final da temporada.

O Button vai passar por uma corrida tensa. Ele sabe que essa é uma chance de ele tentar reverter a situação. O carro aparentemente melhorou, mas num circuito onde Barrichello normalmente anda bem e as Red Bulls podem fazer um estrago, ele terá que rezar e muito para não tomar mais uma na cabeça. E o pior que é a próxima etapa é em Monza, onde as curvas são feitas acima dos 220km/h fácil e a configuração dos Red Bull tem a tendência em fazer 1-2 lá.

A vida dele não será nada fácil.

4 Horas de Interlagos - Solidariedade e vitória para Queirolo e Muffato

  Enfim, a vitória de Pedro Queirolo/ David Muffato (Foto: Paulo Abreu) Em Goiânia, quando o Império Endurance Brasil abriu a temporada 2024...