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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Foto 755: Stock Car, 40 anos

Interlagos, 1979: a prova que foi realizada em 30 de setembro de 1979 foi vencida por Paulo Gomes, que viria sagrar-se campeão naquele ano de estréia da Stock Car. Interlagos recebeu a categoria em mais outras duas oportunidades: em 13 de maio com vitória para Affonso Giaffone Filho e depois encerrando o campeonato em 25 de janeiro de 1980, com mais uma vitória para Paulo Gomes.


Bacana vermos uma categoria chegar a essa marca. Nós que temos um apego com as categorias internacionais e vemos sempre algumas chegarem a números importantes de sua história, certamente ao olharmos a caminhada da Stock Car nos faz entender como é bom ter uma categoria que escreveu boa parte da história do nosso automobilismo e ainda está aqui para que possamos apreciar as provas e melhor ainda, termos a oportunidade de fazermos parte dela onde quer que a Stock Car passe. Ter pilotos lendários entre nós como Ingo Hoffman, Paulo Gomes, Chico Serra, Pedro Muffato, Xandy Negrão, Angelo Giombelli, Fabio Sotto Mayor, Zeca Giaffone e tantos outros que contribuíram para escrever cada página dessa fabulosa história da Stock Car, é de extrema importância para que possamos aprender cada vez sobre as fases da categoria principal do nosso automobilismo.
É importante celebrar essa marca. Não apenas para colocarmos no papel todas as fases da Stock Car desde a sua prova inaugural em Tarumã em 22 de abril de 1979, mas também comemorar  a longevidade de uma categoria que atravessou essas quatro décadas vendo outras categorias legais aparecerem e morrerem rapidamente. Mesmo que haja um apoio da Chevrolet desde o inicio, não foi fácil sobreviver a tantas mudanças de moedas, a montanha russa da nossa economia – traduzida como a temível inflação – e outras tantas incertezas que ladeiam uma categoria automobilística. Ver a Stock Car chegar a marca de 40 anos e 500 corridas realizadas – atingida na etapa de abertura no Velo Park – é de encher de orgulho a comunidade automobilística brasileira. Independente se você goste ou não da categoria.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Foto 675: A coroação de um grande ano

Não é de hoje que costumo falar que Daniel Serra é um dos melhores pilotos brasileiros em atividade aqui no país. E isso vem desde os seus tempos de GT3, onde fazia miséria quando estava ao volante da Ferrari F430 da Via Italia que ele dividia com o Chico Longo.
Aliás, nos GTs, é onde Daniel revelou-se o grande piloto que ele é. Impossivel esquecer do GP Cidade de São Paulo – de 2008, se a memória não estiver ruim – onde a bordo de uma Maserati (dividida com Chico Longo), tirava diferença com maestria para o Lamborghini que ia na liderança - conduzido por ninguém menos que Ingo Hoffmann - debaixo de um aguaceiro típico do mês de janeiro. A quebra do eixo traseiro nas últimas horas de prova, quando as coisas pareciam clarear para o duo da Maserati, acabou com essa chance. Mas Daniel já havia mostrado do que era capaz com um carro de GT.
E essa habilidade foi mostrada por várias vezes na finada GT3 Brasil e também algumas vezes onde pôde pilotar o carro italiano nas 24 Horas de Daytona. Mesmo não conseguindo vencer na sua classe, Serra sempre esteve entre os principais destaques devido a sua condução agressiva e segura.
Este ano de 2017 foi a desforra para Daniel: logo em sua primeira aparição em Sarthe, cravou seu nome na história dos vencedores da principal prova de endurance do mundo ao vencer na classe LMGTE-PRO pela Aston Martin, e sempre com uma competente pilotagem nos turnos onde esteve ao volante do carro inglês. Uma estreia pra lá de perfeita.
A Stock foi o fechamento de um ano sensacional para ele. Se em outros tempos havia uma certa desconfiança de suas qualidades na principal categoria nacional, estas se dissiparam neste ano com uma conquista merecidíssima neste que foi o seu primeiro título na Stock, lugar onde seu pai Chico Serra conquistou três campeonatos.
Para Daniel Serra foi um grande ano, sem dúvida. E para aqueles que acompanham a sua carreira há muito tempo e sabiam bem das suas qualidade, foi apenas a confirmação do grande piloto que é Daniel Serra.

Foto: Duda Bairros

domingo, 13 de agosto de 2017

Foto 635: Pais

Quando ganhei umas edições da Revista Grid, essa foto de Chico Serra e do pequeno Daniel Serra aparecia no canto de uma página dupla que mostrava a largada da etapa de abertura da Stock Car em Interlagos, no ano de 1989. Chico Serra venceu naquela ocasião, levando Daniel ao pódio e já ensinando o garotinho a espoucar a champanhe.
No ano passado, durante a etapa final da Stock Car, na mesma Interlagos, Daniel Serra vencia a derradeira etapa do ano e assim como seu pai fizera 27 anos antes, também levou seu pequenino ao pódio. Ao ver a cena e me lembrar da foto da revista, não tive dúvida: cliquei o momento. E hoje aproveito o Dia das Pais para postar os dois belos momentos da família Serra em Interlgos.
Duas fotos bem legais para um dia especial como o de hoje.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vídeo: Stock Car, Interlagos 1994

Uma das jóias dos irmãos Neri na sua conta no Youtube: a primeira bateria da nona etapa da Stock Car em Interlagos vencida por Djalma Fogaça.
Divirtam-se!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Foto 32: Prost antes, Jacques Villeneuve depois

Ontem dando um lida no blog do Fábio Seixas, me deparei com a foto de Jacques Villeneuve urinando na entrada de box de Interlagos antes da corrida do Milhão da Stock Car disputada no último domingo. Mais uma vez, assim como foi no post Iguais, onde retratei Ayrton Senna e Nick Heidfeld em situações parecidas, lembrei na hora de um foto de Alain Prost urinando... na entrada dos boxes de Interlagos antes do GP do Brasil. E aí fica o registro dessas duas imagens hilárias, separadas por 20 anos.

OBS: A foto de Jacques Villeneuve é de Humberto Pereira. A do Alain Prost é desconhecido o autor

sábado, 30 de julho de 2011

A chicane da curva do Café

Trabalhei nestes dois dias na etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo e puder ver um pouco da obra que está sendo feita por lá, para conserva a chicane mal feita que gerou todo aquela rebuliço no Brasileiro de Marcas de quinze dias atrás. 
O que eu vi dessa pequena obra é que a "zebra-guia" não existe mais. Isso já é um bom sinal. Mas ainda
tenho as minhas restrições com aquela chicane. Como todos sabem, principalmente os que me seguem no twitter, é que comentei inúmeras vezes que aquela chicane é a mesma que foi usada em fevereiro 2008 durante os testes de pré-temporada da Stock Car. Na época, pelo fato de ser uma asfalto antigo e que fora usado, apenas, em 1990 quando a Moto GP (na época, 500cc) visitou a pista paulistana, os asfalto estava se soltando e os pilotos preferiram não usá-la no segundo dia, voltando assim a contornar a curva do Café normalmente. Após o acidente fatal de Sondermann em abril, voltou-se a discutir a reutilização da chicane. Quando foram perguntados o porque do não uso daquela chicane após a morte de Sperafico em 2007, os pilotos disseram que aquele desvio era fora de mão, muito ruim. Pois bem, após um monte de blá blá blá reativaram de modo tosco e bem mal feito a chicane e quando os pilotos deram duas voltas na sexta-feira e viram que no lugar de uma zebra tinha uma guia, a casa caiu de vez e guerra estava declarada entre CBA, Administração de Interlagos e pilotos. O brasileiro de Marcas tinha o dever de ser a cobaia e reprovou a construção pavorosa naquele local. 



Durante a semana cancelaram dois dias de treinos (quarta e quinta) que a FASP reserva toda semana que antecede etapas do Campeonato Paulista de Automobilismo, para reformarem a chicane. Bom, o trabalho ficou melhor que o outro, mas como já disse, não me inspirou confiança: a princípio tiraram a guia fora, construíram zebras decentes com três palmos de largura e por dentro deixaram uma espécie de "corcunda", que tem por volta de três metros de comprimento e que fica por dentro da zebra interna. Na entrada e saída da chicane, pequenas zebras, com a mesma medida da interior, foram construídas e todas elas com essas pequenas corcundas. O que me deixa um pouco receoso são essas corcundas, pois quando o carro entrar na chicane e atacá-la pode bater em uma delas e acabar saltando de tal modo que pode, até,acontecer algum acidente. E outro detalhe é que tanto a entrada, quanto a saída, não foram alargadas. Esse é outro ponto que foi criticado pelos pilotos do Marcas. O muro, que dá de cara com quem sai da chicane, ainda está sem nenhuma proteção de pneus. Nesse caso, ainda há um tempo hábil para que seja colocado barreiras de pneus naquele local.
Não quero ser chato, mas talvez tenhamos mais um capítulo dessa guerra sobre a chicane do Café.  

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...