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sábado, 4 de janeiro de 2020

Foto 814: Mercedes, GP do ACF 1914


A foto da grande vitória da Mercedes no GP do ACF (Automóvel Clube da França) de 1914, disputado em Lyon. Derrotar a Peugeot – a maior equipe de corrida daquela época – não era tarefa das mais fáceis, mas a estratégia usada pela Mercedes para forçar o ritmo dos carros franceses até que estes chegassem a exaustão mecânica, foi executada com perfeição e deu a fábrica alemã a sua segunda conquista de relevância no automobilismo e com direito a trinca. Christian Lautenschlager (#28) venceu a prova, seguido por  Louis Wagner (#40) e Otto Salzer (#39)  levando os Mercedes 18/100 aos três primeiros lugares – para Lautenschlager foi a segunda vitória no GP francês, já que havia vencido a edição de 1908 também pela Mercedes. De se destacar que a diretores técnicos da fábrica alemã estiveram presentes em Lyon para estudarem sobre o traçado que foi usado naquela edição, o que deu uma vantagem de conhecimentos a seus pilotos que também testaram nesta pista duas semanas antes da corrida. P
Um pouco mais sobre esta vitória da Mercedes no GP do ACF de 1914, foi retratada neste texto escrito ainda em 2010.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Foto 808: Reims, 1938


Bela foto de Rudolf  Caracciola durante o GP do ACF (Grande Prêmio do Automovel Clube da França), disputado em 3 de julho de 1938 no circuito de Reims.
Foi uma corrida dominada amplamente pela Mercedes, que alinhou três W154 para Caracciola, Manfred von Brauchitsch e Hermann Lang. Contrastando com fábrica da estrela de três pontas, a Auto Union foi um desastre total: haviam levado para esta corrida – a primeira deles no ano de 1938 ap´so o desastre com Bernd Rosemeyer – o novo Type D para Christian Kautz, Rudolf Hasse e Hermann Müller – a equipe ainda contou com um piloto reserva, Ulrich Bigalke. Müller e Hasse bateram nos treinos, sendo que o primeiro acabou se machucando. A equipe decidira retirar-se da prova, mas acabou sendo convencidos pelos organizadores a ficarem e dessa forma alinharam dois Type C modificados com motores de 3 litros para Hasse e Kautz – que também não conseguiram nada de mais na corrida ao abandonarem por acidentes. Após esse desastroso GP, a Auto Union contatou Hans Stuck e Louis Chiron para testar os novos carros e mais para o final do ano, foi a vez de Tazio Nuvolari assumir o comando do Type D.
Correndo sem ter adversários a altura, a Mercedes ensaiou um duelo entre seus pilotos – previamente liberado por Alfred Neubauer -, mas problemas nos carros de Hermann Lang – que teve falhas no motor que o fizeram perder quatro minutois nos boxes – e Rudolf Caracciola – que também sofreu com o motor falhando, quando passou a correr com apenas 11 cilindros –, o caminho ficou facilitado para que Manfred von Brauchitsch comandasse a trinca da Mercedes em Reims. René Carriere, que terminou em quarto com um Talbot T150C, ficou dez voltas de desvantagem para Manfred, mostrando o tamanho da vantagem sobre os demais.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Foto 191: Segrave

Henry Segrave ao volante do Talbot 700, durante o primeiro Grande Prêmio da Grã-Bretanha disputado a 7 de agosto de 1926 na pista de Brooklands. A corrida foi vencida pelos franceses Robert Sénéchal e Louis Wagner dividindo o comando num Delage 155B, após quatro horas de prova.
Henry Segrave foi o primeiro grande piloto britânico, tendo destaque em especial em 1923 ao derrotar os franceses no seu território quando levou o Sunbeam à vitória no GP do Automóvel Clube da França. Foi a primeira vez que um piloto inglês vencia um GP e pilotando um carro britânico.
Segrave ainda venceu outras corridas na Espanha e em Miramas, na França, quando decidiu abandonar as corridas de carros e partir para os recordes de velocidade.
Em 1926, pilotando um Sunbeam Tiger de 4 Litros, ele estabeleceu um novo recorde de velocidade terrestre ao chegar a marca de 152,33 mph (245,149 kmh) nas areias de Southport (ING). Um ano depois ele veio a recuperar esta marca que tinha sido quebrada por Parry-Thomas. No comando do HP Sunbeam Mistery "The Slug", Henry alcançou 203,79 mph (327,97 kmh) numa das estradas de Daytona Beach.
Em 1929, Segrave estabeleceu pela última vez um recorde sobre a terra: com o Golden Arrow, ele atingiu a marca de 231,45 mph (372,46 kmh) novamente em Daytona Beach. Depois ele seguiu para tentar o recorde sobre a água.
Ainda em 1929 ele duelou com o recordista de velocidade sobre a água, Garfield Wood. Ele desbancou o favoritismo de Wood na disputa realizada em Miami, sendo que o antigo recordista não perdia há nove anos. Após esta conquista, Segrave foi agraciado com o título de cavaleiro.
Henry Segrave morreu em 1930, aos 33 anos, quando tentava quebrar o recorde de velocidade na água. O seu barco, o Miss England II, bateu em uma pedra no lago de Windermere (ING) matando de imediato o seu mecânico Victor Helliwell. Segrave foi retirado com vida, apesar dos graves ferimentos. Foi levado ao hospital e lá recebeu a notícia de que havia quebrado o recorde. Poucos minutos depois, estava morto.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...