Peter Collins- Ao lado de Mike Hawthorn, Tony Brooks e Stirling Moss formavam o quarteto vitorioso da Inglaterra no final dos anos 50 que viviam atormentando o genial Fangio. Collins teve a chance de ser campeão em 1956 quando estava em terceiro na prova da Itália, mas decidiu entregar o carro para seu companheiro de equipe Fangio para que este vencesse o mundial. Foi um ato nobre, mas infelizmente o inglês não teria outra chance como esta.
Stirling Moss- Para alguns o grande pecado foi de Moss ter corrido contra Fangio. Ele perdeu 4 campeonatos para o argentino e depois que o mestre tinha se aposentado a chance era clara praa que ele vencesse em 1958, mas perderia mais uma vez agora para seu compatriota Hawthorn. Quando estava no auge de sua carreira e era talvez o melhor piloto do mundo, um acidente o fez encerrar a carreira em Goodwood, 1961.
Jacky Ickx- O belga era fantástico em circuitos dificeis, mas tinha talento de sobra para conseguir um campeonato mundial. E isso passou perto em 1972, em Monza última etapa daquela temporada, disputando o mundial contra Fittipaldi e Stewart. Mas quando liderava seu Ferrari abriu o bico e o título ficou para Emerson e sua Lotus.
Carlos Pace- Era um dos melhores na metade da década de 70, mas por um azar e outro nunca passou de uma só vitória (GP do Brasil de 1975), mas tinha todo o apoio de Bernie Eclestone, dono da Brabham. Quando um carro competitivo foi entregue a ele em 77, a tragédia abreviou esta oportunidade quando Moco faleceu num acidente de avião em abril daquele ano.
Ronnie Peterson- A sua velocidade crua e pura aliada a uma pilotagem acrobática cativavam a todos e isso fez de Ronnie um dos pilotos mais apreciados da década de setenta. Infelizmente todas essas qualidades não foram suficientes para que conquistasse um mundial. Foi vice em 71 com a March e em 78 repetiu a dose, mas faleceu após o acidente de Monza no mesmo ano.
Clay Regazzoni- Fora das pistas Regga era um dos pilotos mais camaradas do circo, mas dentro da pista defendia sua posição com total voracidade, chegando as vezes ser desleal. Em 74 disputou o campeonato palmo a palmo contra Emerson, mas perdeu o campeonato em Watkins Glen. Depois, em 75 e 76, foi superado impiedosamente por Lauda na Ferrari.
Carlos Reutemann- Melhor piloto argentino depois da era Famgio, Reutemann era tido como o garnde sucessor do mestre mas nunca conseguiu um título mundial, apesar de sempre dispor de ótimos carros. Em 1981 passou perto, mas perdeu para Nelson Piquet, que durante a prova extra-campeonato de Brasilia em 1975, trabalhou na Brabham como mecânico no carro do argentino.