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terça-feira, 6 de maio de 2014

Vídeo: O tributo à Jim Clark em Goodwood 2013

O vídeo do tributo feito aos 50 anos do primeiro título de Jim Clark na F1, onde reuniram todos os carros - ou quase todos - que ele guiou na carreira. Neste evento realizado em junho do ano passado, pilotos como John Surtees, Stirling Moss, Tony Brooks, Dario Franchitti e Jackie Stewart estavam presentes.
O Festival Of Speed Goodwood será entre os dias 26 à 29 de junho.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Indy 500: Assim que tem que ser


Talvez você tenha sido um daqueles que xingaram Takuma Sato de tudo quanto foi nome, quando ele tentou aquela ultrapassagem na última volta sobre Dario Franchitti. Mas, naquelas circunstâncias, onde se depara com uma chance e seu subconsciente julga ser a única, o que você teria feito? O subconsciente de um piloto de corridas varia muito. Se fosse um Helio Castroneves, Dario Franchitti, Scott Dixon ou Tony Kanaan naquela situação, eles esperariam por uma segunda chance, afinal sabiam bem que tinham um carro suficientemente bom para passar seu oponente na curva seguinte, ou então arriscariam tudo na reta oposta num jogo de vácuo. Takuma tinha um carro assim, mas preferiu atacar quando viu uma brecha se abrir.
Indy 500 tem aquela lógica de que não há favorito. Nem o pole-position tem essa vantagem. Afinal são 200 voltas, 500 milhas, mais de duas horas e meia de prova, portanto para quê arriscar-se tanto. Você pode vaguear entre a dianteira e cauda do pelotão, e se tiver um carro bem acertado para conseguir andar bem no tráfego e sem ele, suas chances serão enormes de ver seu rosto e nome gravados no gigante troféu “Borg Warner” e dizer “Eu venci”. Sato tinha um bom carro, que lhe permitiu andar bem nestas condições que descrevi agora pouco. Tinha largado em 19º e junto do duo da Ganassi, Franchitti e Dixon, escalou o pelotão conforme as coisas iam mudando de forma, por causa das paradas de boxes e acidentes. Aliás, foram poucos os acidentes e mais impressionante é que três deles os carros não sofreram danos, ou quase isso. Fora essa estatística impressionante, a prova foi tranqüila até 160 voltas quando a corrida realmente começou. Portanto, não adianta se matar feito um louco em acelerar e acelerar e derrepente ficar sem carro na parte que realmente interessa: as últimas 50 voltas.
Sato estava bem e vinha entre os cinco primeiros, seguindo de perto uma constante troca de liderança entre os vermelhos Ganassi. Furar aquela dupla seria difícil, mas Tony Kanaan o fez de modo esplendoroso ao costurar o pelotão arrancando de sexto para primeiro na penúltima relargada. Fenomenal. Talvez uma das melhores relargadas dos últimos tempos. Tony liderou com autoridade, segurando bem o assédio de Franchitti. Takuma tinha despencado de terceiro para sexto. Marco Andretti, que havia liderado por um bom tempo a prova na sua parte inicial, rodou e bateu, forçando a então bandeira. Apesar de Kanaan ter sido tragado facilmente pelo pelotão, despencando para quinto, foi Takuma que mais uma vez reapareceu como um foguete, indo para quarto e subindo para terceiro faltando cinco voltas para o fim. Ele não teve muita dificuldade em passar Dixon e assumir o segundo posto. Teria coragem o japonês de arriscar tudo naquelas voltas finais contra a raposa que é Franchitti naquele “Brickyard”? Ou Bobby Rahal seguraria o ímpeto do japa? Sato optou pela sua coragem habitual, aquela mesma que fez a maioria em Montreal vibrar quando ele colocou uma surrada Super Aguri por dentro para ultrapassar um atordoado Alonso numa McLaren infinitamente superior. Ele viu o espaço na primeira curva, na abertura da última volta e foi na fé: carro por dentro, Franchitti diminuindo o espaço, mas Takuma abrindo caminho onde não tinha mais; os carros se esfregam, o de Sato se desgarra e por um fio de cabelo não leva o de Dario para muro. Pronto, as 500 Milhas estavam decididas a favor de Franchitti pela terceira vez na sua carreira e curiosamente em bandeira amarela, como tinham sido as duas últimas. Dixon fechou em segundo e Tony em terceiro. Dan Wheldon, último vencedor da Indy 500 e morto na prova final do ano passado deve ter ficado feliz pelo pódio, como bem disse Kanaan.
Para Takuma restou apenas à fama de ter sido ao segundo cara a jogar a vitória no muro, como fez Hildebrand ano passado. Mas tem as suas diferenças.
Hildebrand tinha uma vitória certa, garantida e carimbada. Era só levar o carro para a faixa de tijolos e receber as quadriculadas, mas, no entanto descuidou-se e bateu no muro da curva quatro de forma bisonha, tosca. Sato estava na busca por uma vitória. A sua primeira, assim como o próprio Hildebrand. Vencer a sua primeira corrida, exatamente lá em Indianápolis, nas 500 Milhas, seria um feito e tanto. Ele, talvez, tenha pensado muito naqueles instantes: se eu meter o carro por dentro, sem muito espaço, posso perder o controle e bater como também posso efetuar a ultrapassagem e ganhar a corrida. Ou então se eu deixar para depois, na reta oposta, será que terei chance de ultrapassá-lo? Vai saber exatamente o que passou por sua cabeça naqueles momentos. Takuma é instintivo, brigador. Tem por necessidade a gana de ultrapassar e tentar tudo em um lance, como se fosse o único.  E seu lance seria marcante de qualquer forma: conseguindo a ultrapassagem ou não, como acabou acontecendo. Mas uma coisa pode escrever: ele não vai mudar o seu estilo por causa disso. Assim que tem que ser.

domingo, 16 de outubro de 2011

Crash: Indycar, Las Vegas 2011

Ainda com poucas voltas se deu um "Big One" onde envolveram 15 carros na prova final que está acontecendo em Las Vegas. Entre os envolvidos, está Will Power, que decidia o título contra Dario Franchitti. Com isso, o piloto da Chip Ganassi torna-se campeão desta temporada, pela quarta vez. Pippa Mann saiu com uma mão machucada, mas Dan Wheldon, o vencedor da Indy 500 deste ano e de 2004, é o que parece estar em pior situação. As primeiras informações é que Wheldon está em estado grave. Seu carro foi um dos que vôou contra o alambrado:

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...