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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

89ª 24 Horas de Le Mans: Sabor agridoce e domínio ferrarista

 

(Foto: Team WRT/ Twitter)

Tinha um ar de expectativa em torno da LMP2 para esta edição que era bem plausível: as temidas falhas nos Hypercars e mais a proximidade no desempenho entre essas duas classes - já vistas nas provas anteriores - abriram uma possibilidade de que um carro oriundo da segunda classe pudesse ascender para um inédita vitória - o que seria a glória para os LMP2. Mas conforme as horas foram se passando e a resistência dos carros da nova classe foram aguentando bem - e com bom ritmo - a expectativa de uma zebra vinda do segundo escalão foi minguando. 

De toda forma, essa classe tinha um atrativo e tanto: uma batalha impressionante entre JOTA Sport, United Autosport e G-Drive era esperada por toda toda a prova, mas as coisas foram bem diferentes: a precisão e velocidade de Antonio Felix Da Costa ao volnate do Oreca #38 da JOTA Sport chamou atenção desde os treinos e na corrida, em seu primeiro stint, deixou o carro na dianteira da classe e em terceiro na geral. Um resultado impressionante, mesmo que tenha se beneficiado do enrosco entre o Toyota #8 e o Glickenhaus #708, mas após ele entregar o comando para Anthony Davidson as coisas degringolaram quando o inglês escapou na primeira curva ao se assustar com a saída de Andrew Haryanto com o Porsche #18 da Absolute Racing. Além de ficar encalhado, ainda teve um furo no filtro de óleo, o que necessitou de troca e isso significava que estavam fora de combate. 

A United Autosport era outra que aparecia com grande favoritismo com três carros, em especial o #22 pilotado por Filipe Albuquerque/ Phil Hanson/ Fabio Scherer, mas desde os treinos - principalmente para este trio - as coisas deram errado: na qualificação para a Hiperpole Albuquerque ficou encaixotado em um retardatário e classificou-se apenas em 12º na classe enquanto os outros dois carros (#23 e #32) passaram. Na corrida o #22chegou figurar entre os primeiros e parecia estava no páreo pela vitória quando um problema no alternador veio para tirar deles a oportunidade de conseguir um bom resultado. Antes disso, o #23 também estava com boas chances tendo batalhado contra o #28 da JOTA Sport pela liderança, mas acabou sendo acertado pelo gêmeo #32 que passou reto na primeira perna da Dunlop. O #32 abandonou e o #23 continuou, mas sem chances de lutar pela vitória ao terminar em quarto.

A G-Drive #26 com seu Aurus 01 esteve bem entre os primeiros, mas sorte mudou quando Franco Colapinto enroscou com o Richard Mille #1 de Sophia Flöersch nas proximidades das Porsche Curve e atrasou bem o andamento para o trio. Mais tarde foi a vez Roman Rusinov acertar a traseira do #49 da High Class - que era pilotado por Jan Magnussen no momento - na parte da Indianapolis. 

Com uma precisão digna de veteranos, o estreante Team WRT pegou a liderança e a segunda posição a partir da sétima hora de prova e não largou mais. Com os carros #31 e #41 se alternando na liderança conforme as paradas de box eram feitas, a tradicional equipe belga de tantas vitórias nos GTs - sempre em parceria com a Audi - comandou bem as ações e nas horas finais seus dois carros chegaram a batalhar pela liderança da classe, com a vantagem ficando para o #41 do trio Louis Delètraz/ Robert Kubica/ Ye Yifei. Mas como num roteiro de filme - e que a Toyota conhece tão bem - o #41, com Yifei ao volante - parou logo após a ponte Dunlop com uma falha no sensor do acelerador e deixou caminho aberto para o #31 do trio Robin Frijns/ Ferdinand von Habsburg/ Charles Milesi vencer por apenas sete décimos sobre o #28 da JOTA Sport que pressionou naquela derradeira volta - o que causou um tremendo calafrio quando o #31 quase acertou o responsável pela quadriculada na reta de chegada quando tentava abrir caminho entre os carros lentos. 

Numa desmembração da LMP2, foi criada a LMP2 PRO-AM e nela a vitória ficou para o #21 da DragonSpeed pilotado por Henrik Hedman/ Ben Hanley/ Juan Pablo Montoya.

AF Corse absoluta nas duas classes de GTs

(Foto: AF Corse/ Twitter)

Apesar de uma classe tão esvaziada como a LMGTE-PRO, esperava-se uma boa batalha pela vitória. O BOP feito que tirou um pouco da velocidade e da capacidade do tanque que foi reduzido em três litros dos Ferrari 488 GTE Evo da AF Corse para a quinta-feira, não surtiu efeito para a corrida. A equipe italiana esteve forte desde as primeiras horas, primeiro com o #52 que batalhou contra o Corvette #64 nas horas iniciais e depois com o #51, que assumiu a liderança para não largar mais - tendo apenas algumas situações onde as paradas de box davam chances para o gemeo #52 e o Corvette #63 assumirem a liderança - mas ao final o trio formado por James Calado/ Alessandro Pierguidi/ Côme Ledorgar acabaram por vencer. O #52 de Sam Bird/ Miguel Molina/ Daniel Serra estiveram bem - principalmente quando estes dois últimos assumiam o comando - , mas problemas mecânicos - especialmente na suspensão traseira - acabaram tirando deles a oportunidade de formar uma dobradinha com o #51. Ainda teve alguns contratempos quando Sam Bird esteve no comando, quando, por exemplo, rodou quando tentava dobrar um dos Ferrari da LMGTE-AM e na 18ª hora acabou tendo o pneu dianteiro direito estourado que fez o carro despencar de vez na classificação e terminar na 37ª posição na geral. 

A Corvette teve seus problemas desde o test day com a troca de todo trem de força de um dos carros e nos treinos as coisas não pareciam promissoras. Foi realizado na sexta um BOP onde os carros americanos tiveram um diminuição no peso e a diminuição em 1 litro do tanque. O inicio foi promissor com o #64 disputando ferrenhamente contra o #52 da AF Corse, mas algumas horas depois enfretaria problemas mecânicos crônicos que deixaram apenas o #63 a batalhar contra as Ferrari e os Porsche. Os problemas e contratempos que apareceram pelo caminho do #52 ajudaram o Corvette #63 a concentrar-se exclusivamente em tentar alcançar o #51, mas isso não foi possível e o trio formado por Jordan Taylor/ Nick Catsburg/ Antonio Garcia conquistou um respeitável segundo lugar já que o futuro da marca americana para esta edição parecia sombria. 

A Porsche ficou em terceira nesta classe com o #92 do trio Michael Christensen/ Kévin Estre/ Neel Jani salvando a honra da marca alemã de quem se espera muito para esta edição. Foi um catastrófica a participação da Porsche nesta edição, principalmente na LMGTE-AM onde seus carros estiveram bem nos treinos e Hiperpole, mas falharam pelos mais diversos motivos durante a corrida. Uma edição para esquecer de uma das marcas que tão bem conhecem aqueles quilômetros de Sarthe. 

Na LMGTE-AM foi a repetição do domínio da AF Corse através do seu Ferrari #83 do trio Niklas Nielsen/ François Perrodo/ Alessio Rovanpera que tiveram um pouco mais de trabalho devido a ótima performance do Aston Martin Vantage #33 da TF Sport pilotado por Felipe Fraga/ Ben Keating/ Dylan Pereira que chegaram a liderar a classe por algumas horas, mas o incidente na parte da noite, quando escaparam na primeira chicane e bateram de leve na barreira de pneus, ocasionando o estouro de um dos pneus, atrasou bastante o andamento deste trio que tinha um grande favoritismo - neste mesmo momento, um pouco antes deles, a batida do Porsche #56 do Team Project 1 tirou este carro de linha e que também era um dos favoritos. Mesmo recuperando-se, o Aston Martin #33 não conseguiu alcançar o Ferrari #83 ao ficar uma volta atrás. A terceira posição ficou para o Ferrari #80 da Iron Lynx pilotado por Matteo Cressoni/ Callum Ilott/ Rino Mastronardi. Essa classe passou mais da metade da corrida sem modificações dos três primeiros. 

Nesta classe é onde tivemos o maior susto dessa edição quando o Aston Martin Vantage #98 de Marcos Gomes - que ele dividia com Paul Dalla Lan e Nick Thiim - teve um pneu estourado na freada que levaria para a reta que antecede a Indianapolis e bateu forte na barreira de pneus. Apesar da demora do piloto brasileiro em sair do carro - claramente zonzo pela tremenda pancada - ele saiu e foi prontamente atendido pelos médicos e levado para o hospital do circuito onde nada foi constatado e ele foi liberado em seguida.

 

(Foto: AF Corse/ Twitter)

89ª 24 Horas de Le Mans: A quarta para a Toyota no início de uma nova era

 

Uma vitória esperada e histórica: Kamui Kobayashi, Mike Conway e Jose Maria Lopez levam a 
sua primeira 24 Horas de Le Mans, assim como a Toyota abre a era dos Hypercars com 
a quarta conquista em Sarthe. 
(Foto: Toyota Gazoo/ Twitter)

Por mais a que era dos Hypercars tenha se iniciado nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, realizada em 1º de maio deste ano, é em Le Mans que as coisas parecem desabrochar. É o local onde tudo é discutido e apresentado e ao mesmo tempo, acaba tomando forma devido a uma atmosfera edificada há quase 100 cem anos. E conforme as coisas caminham para um futuro brilhante para as corridas de endurance, mesmo a quilômetros de distância, dá para perceber tudo isso. Mesmo que a política seja um tanto bagunçada e que a tecnologia esteja aos montes, ainda existe aquele romantismo no ar quando se vê uma mistura de profissionalismo e amadorismo numa boa que tem dado histórias da melhor qualidade. 

Partindo para a corrida, não era de se esperar duelos viscerais pela liderança na nova categoria rainha do endurance mundial. O poder de fogo da Toyota sobre a Alpine e a novata Glickenhaus era evidente e para que isso acontecesse, apenas uma situação especial é que poderia proporcionar algo do tipo. A largada feita com pista molhada, após algumas voltas com SC a guiar o pelotão, era uma oportunidade de ter embaralhado o pelotão e mexer um pouco com o status quo da prova, o que daria pelo menos, naqueles primeiros quilômetros, uma boa oportunidade de vermos uma prova interessante. A largada do Toyota #7 foi muito bem, obrigado, enquanto que o Toyota #8 foi surpreendido com um ousado Nicolas Lapierre que mergulhou por fora para assumir o segundo posto com o Alpine #36. Da mesma forma que foi surpreendido como foi ultrapassado pelo Alpine, o Toyota #8, que teve em Sebastien Buemi o seu starter, ainda levou uma batida por trás do Glickenhaus #708 de Olivier Pla que deixou para frear muito tarde e escorregou na pista molhada. A pancada foi forte, mas quem levou a pior mesmo foi o carro americano que teve a dianteira direita totalmente destruída. Por outro lado, e de forma impressionante, diga-se, o Toyota #8 pareceu um tanque ao não sofrer nenhuma avaria, mas isso não privou de ter ainda naquela volta uma série de problemas: caiu na classificação, escapou na freada para a Mulsanne corner e depois teve um breve apagão que logo foi reiniciado e daí pôde continuar na corrida sem maiores problemas. Uma primeira volta bem caótica, não apenas para eles como para as demais classes devido a pista molhada. 

(Foto: Alpine/ Twitter)
Mas conforme a pista foi secando as coisas foram entrando nos eixos. O erro de Nicolas Lapierre quando era segundo, ainda quando a pista ainda estava molhada, foi uma oportunidade muito boa jogada fora já que naquelas condições ele poderia ter tentado alguma jogada contra o solitário Toyota #7. Como já bem dito, a prova foi entrando nos eixos conforme a pista secava e em poucas horas a Toyota estava com a sua já esperada formação 1-2 de forma consolidada, tendo apenas alguns revezamentos entre os dois Hypercars japoneses na liderança por conta das paradas de box. Mas isso não significou que a Toyota ficasse imune a problemas: ainda que o ritmo não precisasse ser diabólico, visto que seu rival mais próximo que era o Alpine #36 e este perdia terreno por conta de ritrmo e erros, os dois carros japoneses enfrentaram alguns problemas. O que mais assustou a cúpula japonesa foi
quando Kamui Kobayashi errou na curva Indianapolis e quase bateu o Toyota #7 de frente na barreira de pneus na 13ª hora de prova. A tremenda fritada de pneus foi providencial pois, não fosse isso, o acidente teria sido com potencial de abandono para o carro #7. Outra que deixou a equipe de cabelo em pé foi quando Toyota #8 sofreu um apagão na 18ª hora e chegou parar logo após a Mulsanne para que pudesse ser reiniciado e assim que foi, retornou para a corrida. O problemas com fluxo de combustível foi o terror maior, pois atingiu os dois carros e a precisão de Sebastien Buemi em trabalhar com ajustes durante as voltas para entender e passar para a equipe o que poderia ser feito, foi uma ótima jogada e isso ajudou a equipe não ter que parar seus carros para um reparo no sistema de combustível que poderia durar até 25 minutos e isso significaria o fim da linha para a Toyota vencer a sua quarta 24 Horas de Le Mans, como bem comentou Pascal Vasselon, chefe da Toyota. 

A Alpine teve a sua primeira experiência em classe principal após anos bem proveitosos na LMP2, onde arrendou dois títulos nas 24 Horas de Le Mans naquela classe. Desta vez o desafio seria maior e havia uma pequena esperança em torno de uma tão longa e cheia de variáveis e armadilhas como é esta de Le Mans. A robustez mecânica - que foi muito bem vista, já que não sofreram problemas - de um carro já calejado como este Oreca que foi da Rebellion na época dos LMP1, trazia uma situação favorável a eles frente aos jovens projetos de Toyota e Glickenhaus. O desempenho do Alpine durante toda essa maratona foi muito bem, obrigado, mas os erros de Nicolas Lapierre e principalmente de Mathieu Vaxiviere no meio da noite - este ficando encalhado na brita da primeira chicane - custou caro o jogo para equipe francesa que poderia ter se aproveitado dos problemas que acometeram o carro 8 da Toyota em algumas oportunidades e até mesmo o grave problema de fluxo de combustível nos dois carros japoneses. Eles terminaram com quatro voltas de atraso para o vencedor e apenas dois para o #8 e não fosse estes erros poderiam muito bem ter quebrado a dobradinha da Toyota. Mas eles tiveram que batalhar em duas oportunidades contra o Glickenhaus #708 pela terceira posição e nas duas contra Olivier Pla, com Nicolas Lapierre e depois André Negrão conseguindo vencer a disputa pelo último lugar no pódio. 

Outra estréia e que chamou bastante atenção sobre foi a Glickenhaus. Todos os preparativos para a criação de seu Hypercar 007 LMH foi acompanhado pelas redes sociais da equipe e isso trouxe uma certa simpatia por aqueles que estavam ansiosos em ver uma equipe surgir do "nada" e partir para uma
aventura como é esta em Le Mans, resgatando um pouco de épocas românticas do motorsport onde isso acontecia de forma corriqueira até mesmo no mais alto escalão das categorias e provas. A participação da Glickenhaus foi ainda mais reforçada quando eles obtiveram o melhor tempo no test day de uma semana antes ali mesmo em Sarthe, ao superar a Toyota ao final, mas sabia-se que a na hora que os dados fossem jogados a situação mudaria: desde os treinos os carros de Jim Glickenhaus não foram páreo para Toyota e Alpine, mas ainda sim podiam beliscar uma boa volta ali e acolá nos treinos livres. Na corrida o acidente da largada poderia ter tirado o #708 do caminho, mas isso foi resolvido com a substituição da dianteira algumas voltas depois. Quem conseguiu tirar algum proveito foi Pipo Derani que fez ótimos stints e ele acredita que não fossem as Slow Zones ou períodos de Safety Car, ele, junto de Franck Mailleux e Olivier Pla, poderiam ter chegado ao pódio - o que teria sido bem provável, já que ficaram por um tempo em terceiro após o erro de Vaxiviere com o Alpine, mas o melhor desempenho de Nicolas Lapierre e André Negrão no carro francês não deu boas hipóteses a eles e acabaram perdendo a batalha. Apesar disso e algumas punições para o carro #709 - por ultrapassagem em SC e por iniciar o reabastecimento dois segundos antes de desligar o motor - e problemas, eles completaram a sua primeira 24 Horas de Le Mans com louvor e a experiência adquirida nesta edição será fundamental para o próximo ano. 

Pode não ter sido a mais espetacular das edições, mas esse é apenas um primeiro passo de uma nova era que se inicia. 

domingo, 22 de agosto de 2021

89ª 24 Horas de Le Mans: Final



Com uma última hora apenas para "trazer as crianças para casa", terminou a 89ª edição das 24 Horas de Le Mans com mais vitória para a coleção da Toyota que já soma quatro vitórias consecutivas e, também, abrindo a nova era dos Hypercars em Sarthe - que terá em breve os LMDh para medir forças. O Team WRT teve um gosto agridoce neste final: vence na LMP2 logo na sua primeira aparição, mas perde a chance de uma dobradinha quando líder #41 fica pelo caminho nos S da Dunlop com problemas e a vitória fica para o #31; e a AF Corse dominou nas duas classes de GT e venceu com autoridade seus adversários.

Esta última postagem é apenas para agradecer a todos que passaram aqui e leram um pouco sobre esta magnifica prova do endurance mundial. 

É sempre bom testemunhar e ajudar a documentar, pelo menos com um pouco, sobre uma prova dessa magnitude. 

A resenha final sobre essa sairá em breve.

Obrigado a todos!

Abaixo os vencedores de cada classe


 Os Vencedores


HYPERCAR: #7 Toyota GR010 Hybrid (Mike Conway/ Kamui Kobayashi/ Jose Maria Lopez)

LMP2: #31 Team WRT Oreca 07 - Gibson (Robin Frijns/ Ferdinand Habsburg/ Charles Milesi)

LMGTE PRO: #51 AF Corse - Ferrari 488 GTE Evo (Alessandro Pierguidi/ James Calado/ Côme Ledogar)

LMGTE-AM: #83 AF Corse - Ferrari 488 GTE Evo (François Perrodo/ Nicolas Nielsen/ Alessio Rovera) 

89ª 24 Horas de Le Mans: 23ª Hora

 

O Glickenhaus #709, que ocupa a quarta posição no Hypercar, e o #29 do Racing Team Nederland
que está em 13º na LMP2 e em 3º na LMP2 PRO-AM

Houve uma pequena oportunidade de duelo pela liderança na LMP2 quando o #41 do Team WRT saiu logo a frente do seu gêmeo #31 num dos pit-stops. Eles chegaram batalhar até metade da Hunaudiéres até que o #41 conseguiu abrir vantagem e sustentar a primeira posição. A terceira colocação na classe é o #28 da JOTA Sport. 

O #21 da Dragonspeed apresentou problemas e acabou indo para os boxes, onde se encontra até o momento. 

O Porsche #91 escapou forte nas chicanes Ford e destruiu toda seção traseira do carro. 

Nas demais classes as 3 primeiras posições de cada uma delas se mantem as mesmas e com boa distância do líder para o segundo, o que significa que apenas grandes problemas é que pode tirar dos líderes a vitória nessa edição. 

Estamos a um hora para o final das 24 Horas de Le Mans.

89ª 24 Horas de Le Mans: 22ª Hora

 

O #41 do Team WRT que se encontra em segundo na LMP2

A única grande ocorrência desta 21ª hora ficou por conta do Ferrari #85 da Iron Dames que escapou no final dos S da Dunlop bem na frente de um dos Toyotas e de outros carros que vinha a seguir, mas conseguiram controlar o carro e voltar para a prova a salvo.

Neste momento começam as movimentações nos boxes para as penúltimas paradas de box e também de troca de turnos. As três primeiras posições em cada classe se mantem inalteradas em relação a última hora. 

Como novidade, é a chegada do Glickenhaus #709 ao quinto lugar na geral após ter passado toda a prova em recuperação após o enrosco da largada. 

Faltam duas horas para o término da prova. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 21ª Hora

 

O Aston Martin #777 da D'Station Racing ocupa a sexta posição na LMGTE-AM

Esta 21ª hora foi das mais tranquilas. Todas as classes mantiveram os três primeiros das horas anteriores. Na LMGTE-PRO, onde havia a esperança de alguma disputa pela liderança, a diferença entre o #51 da AF Corse e o Corvette #63 subiu para os 41 segundos. Talvez haja algum duelo entre os dois Porsches da GT Team pelo terceiro lugar - já que na hora anterior eles já se confrontaram. 

Nos Hypercar a Toyota comanda com tranquilidade, com o #7 na liderança e o #8 em segundo. A Alpine está em terceiro com o #36. A Glickenhaus tem o #708 em quarto e o #709 em sétimo na geral, tentando alcançar os dois carros da WRT que vão a sua frente. 

O Team WRT está da mesma forma que a Toyota, ao liderar a LMP2 com toda tranquilidade: o #31 tem mais de 1 minuto sobre o seu companheiro #41 e em terceiro aparece o JOTA Sport #28.

Na LMGTE-AM a liderança neste momento pertence ao Aston Martin #33 e ele leva uma boa diferença sobre o #83 da AF Corse que está em segundo. A terceira posição é do #80 da Iron Lynx. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 20ª Hora

 

O Corvette #63 está em segundo na LMGTE-PRO

Esta 20ª hora foi inciada com uma forte escapada do #29 do Racing Team Nederland na Tertre Rouge e que por muito pouco não foi acertado por um dos carros da JOTA Sport. Azar também para o #82 da Risi Competizione que foi para os boxes com o motor fumaçando. A LMP2 continua com a liderança confortável do Team WRT , com #31 liderando o #41. O #28 da JOTA Sport é o terceiro. 

Nos Hypercar a Toyota continua na frente com o #7 - que chegou escapar a entrada dos boxes quando vina para sua habitual parada - e o #8 em segundo. O Alpine #36 está em terceiro com quatro voltas de atraso. 

Na LMGTE-PRO o #51 da AF Corse continua na liderança com uma diferença estabilizada de 19 segundos sobre o Corvette #63. A terceira posição é do Porsche #92.

Na LMGTE-AM a trinca de sempre: o #83 da AF Corse na liderança, o #33 da TF Sport na segunda colocação e o #80 da Iron Lynx em terceiro.

89ª 24 Horas de Le Mans: 19ª Hora

 


As fotos do amanhecer em Le Mans são sempre as melhores... Existe uma pequena esperança de batalha na LMGTE-PRO, onde o Corvette #63 está com 19 segundos de atraso para o líder #51 - que foi aos boxes para reparos, mas sem perder a liderança. Enquanto que na mesma classe, os Porsche da GT Team estavam próximos de entrar numa disputa pela terceira posição. 

Na LMGTE-AM, que ainda tem as três primeiras posições sem alterações, houve dois contratempos para para participantes dessa classe: o #88 da Dempsey-Proton Racing teve mais uma vez o pneu furado e o #71 da Inception Racing ficou encalhado na brita da Dunlop após escapar. 

As demais posições nas outras classes não tiveram mudanças. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 18ª Hora

 

O #34 da Inter Europol Competition que ocupa a quinta posição na LMP2

Esta hora parecia bem mais sonolenta que o normal até que o Toyota #8 teve um apagão que o fez andar lento por alguns metros após a curva Mulsanne. O carro foi reiniciado e voltou a velocidade normal. Apenas mais um susto para a Toyota em Sarthe, onde ela tem o #7 na liderança e o #8 agora quase uma volta atrás na classe Hypercar. Essa classe ainda teve um duelo muito bom entre o Glickenhaus #708 de Olivier Pla e o Alpine #36 de André Negrão. O brasileiro conseguiu a terceira posição após algumas voltas bem interessantes contra Pla, que defendeu-se bem dos ataques. 

Na LMP2 as posições na dianteira se mantém as mesmas de horas anteriores com os dois carros da WRT na dianteira e o JOTA Sport #28 em terceiro. 

Na LMGTE-PRO o Ferrari #52 teve o pneu dianteiro direito estourado e Sam Bird levou o carro lentamente para os boxes. Ocupava a quinta posição na classe. A liderança segue com o #51 da AF Corse, com o Corvette #63 em segundo e o Porsche #92 em terceiro. 

Na LMGTE-AM as três primeiras posições continuam inalteradas: o #83 da AF Corse em primeiro, o #33 da TF Sport em segundo e o #80 da Iron Lynx em terceiro. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 17ª Hora

 

O Ferrari #80 da Iron Lynx que ocupa a 3ª posição na LMGTE-AM

A única novidade desta 17ª hora foi o retorno da batalha entre o #65 da Panis Racing vs o #28 da JOTA Sport, mas desta vem com o #65 ocupando o terceiro posto. O #28 da JOTA Sport, que tinha desta vez Tom Blonqvist ao volante, chegou vencer a disputa, mas acabou sendo ultrapassado novamente por Will Stevens mais adiante. Os dois carros (#31 e #41) continuam na liderança da LMP2.

O Porsche #72 da Hub Auto Racing, então pilotado por Dries Vanthoor, acabou escapando e estacionando na Dunlop e abandonando em seguida. Na LMGTE-PRO a liderança segue para o #51 da AF Corse, assim como a segunda posição para #63 da Corvette e o terceiro para o #92 da Porsche. 

Nos Hypercar a novidade foi que a Alpine perdeu o terceiro lugar para o Glickenhaus #708 de Olivier Pla e agora terá um belo desafio para recuperar este posto com André Negrão ao volante. As duas posições continuam para o #7 e #8 da Toyota.

Na LMGTE-AM liderança para o #83 da AF Corse, com o #33 da TF Sport em segundo e o #80 da Iron Lynx na terceira posição. Essa classe é única que não sofreu mudança nas últimas horas nas três primeiras posições.

89ª 24 Horas de Le Mans: 16ª Hora

 


Com uma prova tão tranquila até aqui, a batalha de pelo terceiro lugar na LMP2 entre o #28 da JOTA Sport (pilotado por Sean Gelael) contra o #65 da Panis Racing (pilotado por Will Stevens) foi a grande atração em Sarthe assim que amanheceu. Por uma bom par de voltas eles estiveram numa batalha de gato e rato na busca pelo terceiro lugar, onde Sean Gelael conseguiu sobreviver a pressão exercida por Stevens e sustentar a terceira posição na classe. A liderança e segunda posição ainda está sob o controle do Team WRT com #31 na liderança e o #41 em segundo. 

As coisas continuam inalteradas nos Hypercar com a Toyota ficando com as duas primeiras posições (#7 e #8) e Alpine em terceiro. A Glickenhaus continua com a quarta posição para #708 e a sétima posição na geral para o #709. 

Posições inalteradas na LMGTE-PRO, que ainda tem o #51 da AF Corse em primeiro, o #63 da Corvette em segundo e o Porsche #92 em terceiro. 

Da mesma forma segue a LMGTE-PRO, que tem sempre o Ferrari #83 da AF Corse em primeiro, o Aston Martin #33 da TF Sport em segundo e o Ferrari #80 da Iron Lynx em terceiro. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 15ª Hora

 

O #29 do Racing Team Nederland que ocupa a 13ª posição na LMP2

A esta altura começa o amanhecer em Sarthe e ao mesmo as equipes começam a trabalhar mais para fazer os devidos reparos, como troca de freios e conjuntos ópticos. 

Carros como o Porsche #86 da GR Racing, o Ferrari #52 da AF Corse, o Porsche #88 da Dempsey-Proton Racing e o Glickenhaus #709 foram recolhidos para os boxes para os devidos reparos e devolvidos em seguida. O Toyota #8 teve a dianteira trocada em uma de suas paradas no box, mas sem necessidade de ser levada para a garagem. 

Nos Hypercar a Toyota segue com as duas primeiras posições, sempre com #7 liderando e o #8 em segundo com 22 segundos de desantagem. O Alpine #36 é o terceiro. 

Na LMP2 o Team WRT continua forte com as duas primeiras posições com o #31 sempre a liderar o #41. A terceira posição é do 328 da JOTA Sport neste momento.

Na LMGTE-PRO a liderança do Ferrari #51 é a mais tranquila, com o Corvette #63 aparecendo quase que uma volta atrás e depois a terceira posição ficando para o Porsche #92. 

Na LMGTE-AM nenhuma modificação em relação as horas anteriores: liderança do #83 da AF Corse, com #33 da TF Sport em segundo e o #80 da Iron Lynx em terceiro. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 14ª Hora

 

O Glickenhaus #708 em trabalho de box: ocupa a quarta posição nos Hypercar

O único momento mais complicado desta 14ª hora reomonta ao #71 da Inception Racing que teve o pneu dianteiro esquerdo mal colocado e caiu logo após deixar os pits. Ben Barnicoat completou toda volta em três pneus. A liderança na classe LMGTE-AM segue com o Ferrari #83 da AF Corse, seguido pelo Aston Martin #33 da TF Sport e pelo Ferrari #80 da Iron Lynx. 

Na LMP2 o #82 da Risi Competizione foi para os boxe foram feitos reparos e depois devolvido para prova e agora se encontra na 16ª posição. As duas primeiras posições seguem nas mãos do Team WRT com o #31 liderando e o #41 em segundo. A terceira posição é do #65 da Panis Racing. O #22 da United Autosport foi recolhido para os boxes para resolver problemas no alternador.

Nos Hypercar a liderança e segunda posições são dos Toyota #7 e #8, com o Alpine #36 na terceira posição com 3 voltas de atraso. O Glickenhaus #708 é o quarto - e tem neste momento Pipo Derani ao volante - e o #709 em oitavo.

A liderança da LMGTE-PRO é do Ferrari #51 da AF Corse, a segunda posição para o Corvette #63 e a terceira para o Porsche #92.

89ª 24 Horas de Le Mans: 13ª Hora

 

O Aston Martin #33 da TF Sport é o segundo na LMGTE-AM

Como bem dito que a 12ª hora havia sido uma das mais tranquilas, essa 13ª não podemos dizer o mesmo. Para a Corvette o #64 foi recolhido para os boxes e a equipe passou a trabalhar na sessão traseira, depois que este chegou ficar parado na pista; o Ferrari #388 da Rinaldi Racing ficou na gravilha da primeira chicane e foi devolvido a pista; neste mesmo momento em que o Ferrari #388 estava na gravilha, a Toyota teve o seu segundo susto na corrida quando Kamui Kobayashi escapou forte e quase bateo o #7 de frente na Indianapolis. Ele conseguiu voltar e continuar na prova sem a necessidade de ir aos boxes. 

Apesar desse percalço, o Toyota #7 segue na prova e agora em segundo após a sua parada de box, com o #8 liderando A Hypercar. A terceira posição é sempre da Alpine #36.

Na LMP2 o Team WRT segue sem incômodo, mas agora com o#41 liderando o #31. A terceira posição pertence ao #22 da United Autosport. Nessa classe houve um enrosco entre o #49 da High Class e o #26 da G-Drive, quando Roman Rusinov acabou batendo na traseira do #49 pilotado por Jan Magnussen. O #26 continuou e o #49 ficou parado por algumas voltas, até retornar de forma lenta para os boxes.

Na LMGTE-PRO a liderança é do Ferrari #51 da AF Corse, mas agora com o Corvette #63 em segundo e o outro Ferrari da AF Corse (#52) em terceiro. 

Na LMGTE-PRO as coisas continuam inalteradas: o #83 da AF Corse continua na liderança, o Aston Martin #33 é o segundo e o Ferrari #80 da Iron Lynx em terceiro.  

sábado, 21 de agosto de 2021

89ª 24 Horas de Le Mans: 12ª Hora

 

O Ferrari #51 da AF Corse que lidera na classe LMGTE-PRO

Chegamos a metade dessa edição das 24 Horas de Le Mans e com uma das horas mais tranquilas até aqui. Exceto pela escapada e rodada do #70 da Real Team Racing na Tertre Rouge que acabou sendo apenas um grande susto. 

A liderança nos Hypercar ainda está nas mãos da Toyota, sempre com #7 na liderança e o #8 em segundo. O Alpine #36 está em terceiro com três voltas de atraso. O Glickenhaus #708 é o quarto e o #709 o 10º na geral.

Na LMP2 nenhuma mudança entre os três primeiros: o Team WRT segue na frente com o #31 liderando e o #41 em segundo, enquanto o #22 da United Autosport é o terceiro. 

Após algumas horas da Ferrari estar liderando a LMGTE-PRO apenas com #51 da AF Corse na frente, agora a equipe italiana passa ter novamente a dobradinha com o #52 ocupando a segunda posição. A terceira posição é do Corvette #63. 

 Na LMGTE-AM a liderança segue com o Ferrari #83 da AF Corse, com o Aston Martin #33 na segunda posição e o Ferrari #80 da Iron Lynx em terceiro. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 11ª Hora

 

O Porsche #46 da Team Project 1 que ocupa a 15ª posição na LMGTE-AM

Essa 11ª hora não foi das melhores para a Weathertech Racing, que vinha bem na LMGTE-PRO ocupando a sexta colocação e algumas oportunidades até ficando entre os três primeiros. Cooper Macneil perdeu o controle do Porsche #79 nas últimas chicanes e acabou batendo na barreira de pneus. Ele conseguiu levar o carro aos boxes, mas este foi recolhido pela equipe com bastante avaria. 

Nesta classe da LMGTE-PRO as três primeiras posições se mantem inalteradas: o #51 da AF Corse lidera, com o Corvette #63 em segundo e o Porsche #92 em terceiro - este acabaria por ser ultrapassado pelo Ferrari #52 logo depois. 

Nos Hypercar também não houveram mudanças: a Toyota se mantem com os dois carros na liderança, sempre com o #7 a liderar o #8 enquanto que o Alpine #36 é o terceiro. 

Na LMP2 o Team WRT continua a dar as cartas com #31 liderando o gêmeo #41. O #22 da United Autosport vem em terceiro com mais de 53 segundos de atraso. 

Na LMGTE-AM a liderança segue nas mãos do Ferrari #83 da AF Corse e ele tem agora o Aston Martin #33 na segunda posição e o Ferrari #80 da Iron Lynx em terceiro.

89ª 24 Horas de Le Mans: 10ª Hora

 

O Alpine #36 é o terceiro na geral e no Hypercar

Sem dúvida alguma o melhor momento desta décima ora foi a batalha entre o Alpine #36 de Nicolas Lapierre vs o Glickenhaus #708 de Olivier Pla, com os dois franceses disputando ferrenhamente a terceira posição da classe Hypercar. Melhor para Lapierre que usou bem o vácuo do Glickenhaus e voltou para a terceira posição que ocupou nas primeiras horas de corrida. A Toyota segue inabalável com o #7 na dianteira e o #8 em segundo. 

A única mudança na LMP2 foi a subida do #65 da Panis Racing para terceiro. A duas primeiras posições pertencem ao Team WRT com o #31 liderando e o #41 em segundo.

Na LMGTE-PRO a AF Corse continua líder com #51 e o Corvette #63 em segundo, com 4 segundos de desvantagem. A terceira posição é do Porsche #92. 

Na LMGTE-AM algum dos participantes tiveram problemas: o #66 da JMW ficou parado um pouco adiante da saída de box e acabou sendo retirado de trator. Um pouco depois foi a vez do #57 da Kessel Racing que vinha em terceiro já a algumas horas, e ficou parado na Tertre Rouge com o carro a soltar bastante fumaça vindo a causar uma slow zone. A liderança é do Ferrari #83 da AF Corse, seguido pelo Ferrari #80 da Iron Lynx e pelo Aston Martin #33 da TF Sport. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 9ª Hora

 

O Porsche #79 da Weathertech que ocupa a sexta posição na LMGTE-PRO 

Esta nona hora não teve nenhuma grande mudança nas quatro classes. O Toyota #7 teve uma pequena alternância de liderança com o seu gêmeo #8 e agora ele lidera com mais de 1 minuto e 30 de vantagem. O Glickenhaus 708 trocou de comando, com Derani passando para Olivier Pla e o francês continua na terceira posição da classe e também da geral - o outro Glickenhaus 709 vem apenas em 11º. O Alpine #36 vem em quarto na classe e quinto na geral com Lapierre ao volante. 

A LMP2 continua com os dois WRT #31 e #41 nas duas primeiras posições da classe - o #31 chegou figurar na terceira posição da geral por um tempo. A terceira posição ainda é do #22 da United Autosport. O #29 do Racing Team Nederland acabou ficando na brita da Dunlop curve ao final da hora, forçando uma slow zone no local.

A AF Corse continua forte e firme na liderança da LMGTE-PRO com #51 e sempre com o Corvette #63 em segundo com apenas 4 segundos de desvantagem. A terceira posição é do Porsche #92. 

A mesma AF Corse continua na liderança da LMGTE-AM com #83, seguido pelo #80 da Iron Lynx e pelo Aston Martin #33 da TF Sport. As posições entre estes três tem se alternado por conta das paradas de box. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 8ª Hora

 


Ainda que esta oitava hora tenha sido até mais tranquila que as outras que se passaram, ainda sim reservou alguns momentos dramáticos: o Alpine #36, que tinha Mathieu Vaxiviere ao volante, saiu reta na primeira chicane da Hunaudiéres e acabou encalhado na brita. Com isso, caiu para quarto na classificação e perdeu a terceira posição para o Glickenhaus #708 que tem Felipe Derani ao volante desde a quinta hora de prova e com bom ritmo. As duas primeiras posições nos Hypercar seguem para os Toyota 7 e 8. 

Na LMP2 os dois carros do Team WRT continuam líderes, mas agora com #31 na frente e o #41 na segunda posição. O #25 da G-Drive acabou batendo forte na freada para primeira perna da Dunlop, ocasionando a entrada do SC.

A AF Corse continua na liderança da LMGTE-PRO com o #51 e em terceiro com o #52. O Corvette #63 é quem quebra essa dobradinha da Ferrari na classe ao aparecer em segundo. 

Assim como na PRO, a AF Corse também lidera na LMGTE-AM com #83. Em segundo aparece o #80 da Iron Lynx e em terceiro o Aston Martin #33 da TF Sport.

89ª 24 Horas de Le Mans: 7ª Hora


 O lance mais importante desta sétima hora remonta ao acidente que deixa de fora um dos favoritos para a classe LMGTE-AM: o Porsche #56 do Team Project 1 perdeu o ponto de freada e acabou indo de encontro a barreira de pneus da primeira chicane, danificando bastante a dianteira do carro. O Aston Martin #33, que liderou boa parte da corrida nesta classe, vinha logo atrás e também bateu, mas fraco. Conseguiu voltar para a pista, mas o pneu traseiro direito estourou e, com isso, foi aos boxes e acabou caindo na classificação onde se encontra em quinto. Este acidente implicou na entrada do SC. 

Algum tempo depois foi a vez do #47 da Cetilar Racing escapar e bater na Tertre Rouge. O piloto conseguiu sair do local e estacionar a Ferrari mais adiante, criando uma slow zone no local.

A liderança nessa classe AM era da Ferrari #80 da Iron Lynx que acabou sendo ultrapassado pelo #83 da AF Corse. A terceira posição é do Ferrari #57 da Kessel em terceiro. 

Nos Hypercar o Toyota #7 continua na liderança com quase 1 minuto e 40 de vantagem sobre o #8. O Alpine #36 está em terceiro, enquanto que os Glickenhaus continuam na escalada agora com Pipo Derani no comando do 708, que se encontra em quarto, e o 709 com Ryan Briscoe na 11ª posição na geral. 

O Team WRT tem as duas primeiras posições na LMP2, com o #41 em primeiro e o #31 em segundo separados por seis segundos. Na terceira posição aparece o #22 da United Autosport.

Na LMGTE-PRO a liderança é do Corvette #63 com os dois Ferrari da AF Corse (#51 e #52) em seguida. 

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...