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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Foto 319: Inspiração

Aí está a imagem que inspirou Pastor Maldonado para dar aquela "entrada"no Sauber de Esteban Gutierrez no domingo, durante o GP do Bahrein. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Foto 305: Jody Scheckter e Andrea De Cesaris da Fórmula-1 moderna



 
Uma dupla rápida, mas que pode render alguns prejuízos (ou lucros) para a Lotus neste 2014
(Foto: Lotus F1 Team)
Ao longo destes anos, mais precisamente destes três últimos, dois pilotos me vieram à mente quando via as confusões causadas por Romain Grosjean e Pastor Maldonado: Jody Scheckter e Andrea De Cesaris eram pilotos velozes, muitos velozes, mas ambos tiveram a marca dos acidentes (espetaculares) em suas carreiras.
Sobre Jody Scheckter não é preciso procurar muito. Basta uma pequena lida em sua biografia que tem aos montes espalhadas pela internet que ele foi um estreante dos mais velozes quando a McLaren lhe deu a primeira oportunidade em 1972, no GP dos EUA. O pódio lhe escapou por pouco exatamente por ter rodado e a nona colocação acabou como um consolo para ele. Mas Jody ficou conhecido pra valer em 1973 após o enrosco com Emerson Fittipaldi durante a disputa do GP da França, quando Scheckter estava liderando e fechou uma tentativa de ultrapassagem de Emerson ocasionando o incidente que eliminaria os dois da corrida mais tarde. Para completar, na corrida seguinte, o famoso acidente na reta dos boxes de Silverstone durante o GP da Grã-Bretanha quando ele rodou e ficou atravessado e uma leva de pilotos não conseguiu desviar, acarretando um engavetamento e a interrupção da prova. Jody ficou de fora de quatro corridas (Holanda, Alemanha, Áustria e Itália) voltando apenas no Canadá, onde se envolveu em outro acidente agora com Cevert. A sua ida para a Tyrrell em 1974 acabou sendo um belo divisor de águas na sua carreira e o amadurecimento numa equipe que estava órfã de Jackie Stewart e do seu sucessor natural, François Cevert, foi visto ao longo daquele ano quando ele chegou a discutir o título mundial contra Emerson e Clay Regazzoni.

Já Andrea De Cesaris era mais um daqueles pilotos ultra-velozes do final da década de 70 que almejava chegar à F1. O apoio gordo da Marlboro, facilitado pelo fato de seu pai ser representante da marca na Itália, viabilizou a sua estréia na categoria já em 1980 quando substituiu Vittorio Brambilla na Alfa Romeo nas duas corridas finais, no Canadá e EUA. De Cesaris voltaria à Alfa Romeo em 1982, depois de uma passagem não muito animadora pela McLaren, lugar onde conseguiu o recorde (negativo) de destruir 22 chassis ao decorrer da temporada. Por sorte a
Scheckter e seus acidentes com Emerson (acima) e em Silverstone
Marlboro arcou com gastos do seu piloto, mas Ron Dennis acabou por convidá-lo a se retirar da equipe ao final do ano. Foi aí que a alcunha de “De Crasheris” ganhou notoriedade e seria reforçado pelos anos seguintes devido o seu alto número de acidentes. Mas De Cesaris era rápido e isso ninguém podia negar. A sua pole em Long Beach, o pódio em Mônaco, as primeiras voltas seguras e velozes, desafiando pilotos como Prost e Tambay, em Spa-Francorchamps e mais a melhor volta nessa corrida – todas em 1983 –, foram notas importantes para que seus críticos vissem que o italiano era rápido e, com um pouco de paciência, ele poderia fazer boas apresentações. Uma pena que nem sempre ele sabia onde estava o seu limite e na maioria das vezes, ou quase, a sua corrida terminava no muro.
Mas, Grosjean e Maldonado lembram estes dois pilotos do passado? A meu ver sim. Grosjean seria um “novo Scheckter”, assim como Maldonado um “novo De Cesaris”. Sobre o venezuelano, há tempos, para ser mais preciso, quando foi confirmada a sua estréia pela Williams em 2011, que muitas pessoas faziam essa associação. De fato elas tinham razão: um forte apoio financeiro, velozes, mas extremamente estabanados. Se bem que o seu primeiro ano foi mais brando, com poucos acidentes, mas 2012 ele esteve envolvido em vários
De Cesaris destruindo tudo na Holanda 1981 (acima) e depois
na Áustria, em 1985
incidentes e acidentes principalmente após a sua primeira vitória conquistada no GP da Espanha. Certamente aquela conquista em Barcelona garantiu a ele uma sobrevida na Williams. O dinheiro da PDVSA também ajudou (e muito) nos gastos que o rápido venezuelano deu a equipe de Frank Williams.
Romain teve a sua primeira aparição na F1 ainda em 2009 pela Renault, altura em que disputava a GP2 e foi escalado para substituir Nelsinho Piquet na segunda parte da temporada. Apesar de seu notável talento na categoria de acesso, Grosjean foi jogado na fogueira e suas atuações foram bem pífias e um acidente ainda no início do GP da Bélgica, acabaria por complicar ainda mais uma possível chance de continuar para 2010. Ele voltaria em 2012 pela Lotus e alternaria ótimas atuações com acidentes, sendo que o da largada do GP da Bélgica (mais uma vez) tenha sido o pingo d’água para que a FIA lhe desse um gancho de uma prova, o que de certa forma mudou bastante o seu jeito em 2013 tornando-se em um dos destaques da temporada.
A Lotus está bem servida com eles? De certa forma, sim. São dois pilotos rápidos, mas que ainda podem cometer certos excessos principalmente vindos de Maldonado. Vale lembrar que ele teve uma péssima temporada em 2013 pela Williams e somando isso a lavada que tomou de Bottas, é de se esperar que agarre essa oportunidade para tentar reviver alguns dos bons momentos que teve em 2012, principalmente nas classificações. Grosjean também está numa fase interessante da sua vida: casou-se ano passado, já é pai – assim como seu parceiro Maldonado – e começará a temporada como líder de uma equipe que perdeu gente como Eric Boullier – que foi para a McLaren –, Kimi Raikkonen – que se mudou para a Ferrari – e uma série de técnicos que se espalharam por algumas equipes da F1. O seu amadurecimento nos GPs do ano passado foi animador e sem dúvida é algo que mantém a esperança dentro do time de Enstone.
Já para a Lotus, que tem enfrentado uma série crise financeira que parece nunca ter fim, o que importa mesmo é que todo pessimismo em volta dessa dupla se transforme em pontos e os prejuízos materiais sejam os menores possíveis.
Talvez o famoso mantra da Ferrari de “traga as crianças para casa” seja de grande valia para eles neste 2014.

O que esperar dessa dupla? Acredito que o grande embate entre Grosjean e Maldonado aconteça nas classificações e se o carro for bom, serão figurinhas fáceis nas Q3. Isso também trará certo divertimento para as corridas com os dois se metendo no meio dos favoritos e embaralhando um pouco as coisas. Nas corridas coloco mais fé na regularidade de Romain. Pastor é veloz nos treinos, mas na provas, onde que de fato vale, ele não consegue repetir o êxito.
Mas de toda a forma será interessante – e divertido – acompanhar a Lotus e seus dois pilotos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A primeira vitória pela Williams


Pastor Maldonado venceu pela primeira vez na F1 a bordo de uma Williams-Renault. Não é nenhuma novidade, mas ele foi o décimo piloto a conquistar seu primeiro triunfo pelo time de Sir Frank Williams. Abaixo fica uma lista daqueles que sentiram o gosto do champanhe no lugar mais alto do pódio pelo time de Groove:

Keke Rosberg – GP da Suíça, 1982: O finlandês voador tinha em seu cartel uma vitória extra-campeonato conquistada em 1978 no Race Of Champions, disputado no encharcado circuito de Silverstone depois de uma batalha com Emerson Fittipaldi. Mas aquela vitória não contava, e então ele possuía apenas alguns segundos lugares como melhor resultado na F1. A sua vitória veio no campeonato onde teve o maior número de vencedores em uma temporada (11), derrubando a Renault de Alain Prost no circuito de Dijon-Prenois, que abrigou o GP da Suíça daquele ano. E ainda foi coroado campeão em Las Vegas.

Nigel Mansell – GP da Europa, 1985: Mansell tinha algumas poles positions assinaladas nas suas cinco temporadas que esteve a serviço da Lotus, mas nunca vencera uma corrida por causa da sua inconstância. A sua vitória veio em Brands Hatch no final de 1985, após superar Ayrton Senna. Enfim, seu talento parece ter florescido de tal forma que repetiu a dose algumas semanas depois ao repetir a façanha em Kyalami.

Thierry Boutsen – GP do Canadá, 1989: Ele sempre foi um dos bons pilotos na chuva, e isso ficou comprovado no chuvoso GP do Canadá de 1989. Em Adelaide, no final daquele ano, repetiu a dose debaixo de um dilúvio e conquistou o seu segundo triunfo no ano e na Williams.

Damon Hill – GP da Hungria, 1993: Uma série de azares impediu o filho de Graham de conquistar a sua primeira vitória mais cedo. Quando não era o motor Renault a falhar, era o pneu que estourara noutra. Mas isso desapareceu em Hungaroring quando ele ganhou de forma tranqüila em 1993. Seus rivais diretos, Prost, Senna e Schumacher, é que tiveram azares naquele dia em Budapeste.

David Coulthard – GP de Portugal, 1995: Ele apareceu de forma esporádica em algumas corridas de 1994 pela própria Williams e foi efetivado para 1995. Surpreendeu com boa velocidade ao marcar sua primeira pole em Buenos Aires, mas foi somente na 13ª etapa, no GP de Portugal, que ele mostrou que tinha aprendido bem ao marcar a pole, vencer e cravar a melhor volta. Naquela altura ele tinha perdido sua vaga na equipe para Jacques Villeneuve para o ano de 1996.

Jacques Villeneuve – GP da Europa, 1996: O filho de Gilles teve uma estréia badaladíssima com pole em Melbourne e um desempenho que quase o levou a vitória. Passou algumas semanas e em Nurburgring, para a disputa do GP da Europa, é que Jacques pôde vencer após agüentar uma perseguição de Michael Schumacher nas últimas voltas. Ele venceu mais outras três e por muito pouco não ganhou o mundial daquele ano.

Heinz Harald-Frentzen – GP de San Marino, 1997: Após duas temporadas pela Sauber, o rival de longa data de Michael Schumacher tinha, enfim, um carro competitivo em mãos e não demorou muito a vencer. Aproveitou-se do abandono de Jacques e ganhou o GP de San Marino com Schumi nos seus calcanhares. Porém esse ótimo desempenho ficou por aí e ele teve uma pole em Mônaco, no mesmo ano, como bom resultado pela Williams.

Ralf Schumacher – GP de San Marino, 2001: No império que seu irmão estava a construir naquela época, Ralf aproveitou-se e tirou uma casquinha ao dominar quase que amplamente aquela corrida. Assumiu a liderança no início da corrida e foi assim até a bandeirada. Venceria mais outras duas corridas naquela temporada, mas tinha a sombra crescente de Montoya em sua vida.

Juan Pablo Montoya – GP da Itália, 2001: O colombiano era bruto na pilotagem e deixou escapar uma vitória certa em Hockenheim ao não poupar o motor quando tinha mais de 10 segundos de vantagem sobre seu parceiro Ralf. Mas não demorou muito para vencer e em Monza conquistou a sua primeira vitória pilotando da forma que mais gosta: de pé cravado no acelerador.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Análise dos dez primeiros - GP da China - 3ª Etapa

1. Nico Rosberg - Fez uma pole numa volta impecável que dificilmente seria batida por alguém, mas não era favorito para a prova justamente por causa do alto desgaste dos pneus. Esse problema não apareceu de forma tão latente como se esperava, e quem teve esse azar foram seus concorrentes diretos. Manteve uma boa distância de Schumi no início e mais tarde sobre Button, que era o seu oponente mais perigoso. Foi uma merecida vitória.

2. Jenson Button – Pulou de quinto para terceiro na largada, o que facilitou bastante a sua vida, e isso parecia ajudar-lhe quando as Mercedes começassem a ter os problemas de pneus. Isso não aconteceu, mas ele estava com chances de vencer quando fez a sua última para de box. Ali ele perdeu a oportunidade quando um mecânico atrasou-se na colocação de um dos pneus. Perdeu tempo atrás de Raikkonen e Vettel e isso lhe custou uma possível chance de brigar contra Rosberg pela vitória.

3. Lewis Hamilton – Tinha carro para largar na primeira fila, como ele demonstrou no sábado, mas a punição pela troca de câmbio relegou-o para sétimo. Fez uma corrida cautelosa e não se afobou no duelo que teve com Pérez pela terceira posição. Aliás, ele terminou nesta mesma colocação, repetindo o resultado das duas corridas anteriores e com isso, é o líder do mundial. Tem tido desempenhos bem administrados, o que é elogiável.

4. Mark Webber – Nestas primeiras etapas, onde a Red Bull tem apresentado algumas dificuldades, ele tem sido bem regular. Largou em sexto, teve um bom ritmo, duelou com Alonso, Button e Hamilton por posições e terminou a corrida em quarto podendo até, caso os pneus tivessem agüentado, conquistado um pódio. Mostrou que o carro rubro taurino, em corridas, é bem melhor que nos treinos ao andar próximo das Mclarens em quase toda a corrida.

5. Sebastian Vettel – Falhou na classificação ao ficar de fora do Q3, fato que não acontecia desde o GP do Brasil de 2009. Recuperou-se bem e chegou brigar pelo pódio enquanto seus pneus agüentaram. Apesar de algumas critícas que tem recebido, mostrou uma boa velocidade e garra na prova chinesa.

6. Romain Grosjean – Enfim marcou os seus primeiros pontos no ano. Andou muito bem durante todo certame e levou o seu carro inteiro ao final. Protagonizou com Maldonado uma dos melhores duelos da corrida, ao bater rodas em algumas curvas quando disputavam posições na casa dos pontos. Com mais calma, poderá estar presente mais vezes na casa dos pontos neste ano, pois o carro da Lotus é muito bom.

7. Bruno Senna – Saiu em 14º e teve uma tarde trabalhosa no meio do pelotão, ao batalhar contra Saubers, Force Índias, Ferraris e Red Bull por um lugar na zona de pontos. Teve um toque na traseira do Ferrari de Massa, que poderia ter arruinado com a sua corrida. Fora isso, esteve bem e por pouco não chegou em sexto, perdendo-a nas últimas voltas para Grosjean. Precisa apenas melhorar nas classificações.

8. Pastor Maldonado – Assim com seu parceiro Bruno, escalou o pelotão para levar o outro Williams à casa dos pontos. Mostrou o espírito combativo de sempre ao duelar contra Alonso e Grosjean de forma dura e crua, o que vem agitando bastante aquele pelotão intermediário nas últimas corridas. E este desempenho só reforça que o carro é muito bom e que a dupla da Williams, que era criticada por ser pagante, tem dado conta do recado.

9. Fernando Alonso – Dificilmente repetiria o desempenho da Malásia, e ele próprio sabia disso. Mas lutou como sempre e chegou em nono, mesma posição que largara. O carro ainda tem muito que melhorar.

10. Kamui Kobayashi – Esperava-se mais dele após o belo treino que fizera no sábado, ao colocar a Sauber em terceiro. Mas a péssima largada, despencado para sétimo na primeira volta, arruinou uma possível chance de pódio. Marcou a melhor volta e bateu o badalado Pérez no duelo que tiveram na pista. Ao menos demonstrou que não ficou abatido com toda a atenção que o mexicano atraiu para si após a bela apresentação da Malásia.


Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...