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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Foto 951: Andrea De Cesaris, Monte Carlo 1994

 


O veterano Andrea De Cesaris com o Jordan 194 Hart durante o final de semana do GP de Mônaco de 1994. Ele acabaria por garantir um ótimo quarto lugar. 

De Cesaris substituiu Eddie Irvine na equipe Jordan por duas corridas naquela ocasião após o irlandês pegar um gancho de três provas (no GP do Pacifico Aguri Suzuki foi o substituto) por ter sido considerado culpado no acidente que envolveu ele, Jos Verstappen e Martin Brundle no GP do Brasil. O italiano apareceu no fatidico GP de San Marino e qualificou em 21º e abandonou na volta 50. 

Em Mônaco ele o 14º tempo, ficando a frente de Rubens Barrichello que retornava ao cockpit do Jordan após a sua ausência em Ímola. Alguns pilotos que iam a sua frente tiveram os mais variados problemas e acabaram abandonando e/ou caíssem na classificação e isso permitiu que o italiano chegasse ao quarto lugar voltasse a marcar depois de quase um ano e meio - a última vez tinha sido no GP do Japão de 1992, quando ele também terminou em quarto com a Tyrrell. 

Andrea De Cesaris acabou indo para a Sauber em substituição ao convalescente Karl Wendlinger, que se acidentara em Mônaco. O italiano ficou na equipe do GP do Canadá até o GP da Europa, em Jerez, e neste período ele salvou um ponto no GP da França e abandonou nas demais. Foi a última aparição do folclórico italiano na Fórmula-1. 

Hoje De Cesaris completaria 62 anos. 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Foto 548: Na praia

Os pilotos se divertiam bastante quando o Rio de Janeiro recebia a Fórmula-1, nos anos 80.
Na foto Michelle Alboreto disputando a jogada com Andrea De Cesaris, enquanto que Elio De Angelis apenas observa o desfecho do lance. A foto é de 1985.
A prova foi vencida por Alain Prost, Alboreto e De Angelis foram ao pódio terminando em segundo e terceiro enquanto que De Cesaris abandonou após... um acidente.

sábado, 31 de maio de 2014

Foto 349: Andrea De Cesaris, 55 anos

Sempre tive a impressão de que, se ele tivesse um pouco mais de cuidado, sabendo dosar bem a sua velocidade que era indiscutível, talvez tivesse sido um dos melhores pilotos da década de oitenta.
Apesar da sua fama de destruidor, que foi muito bem reconhecida em 1981 quando acabou com 22 chassi da Mclaren e que ganharia reforço nos anos seguintes, De Cesaris mostrou que quando colocava um freio no seu ímpeto podia se tornar um bom piloto. Foi assim em Spa 1983 e depois em 1991, lá na mesma pista, quando estava prestes a ameaçar a vitória de Senna. Curiosamente em Mônaco, uma pista anti-De Cesaris, ele costumava andar bem.
O "De Crasheris" completa hoje 55 anos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Foto 305: Jody Scheckter e Andrea De Cesaris da Fórmula-1 moderna



 
Uma dupla rápida, mas que pode render alguns prejuízos (ou lucros) para a Lotus neste 2014
(Foto: Lotus F1 Team)
Ao longo destes anos, mais precisamente destes três últimos, dois pilotos me vieram à mente quando via as confusões causadas por Romain Grosjean e Pastor Maldonado: Jody Scheckter e Andrea De Cesaris eram pilotos velozes, muitos velozes, mas ambos tiveram a marca dos acidentes (espetaculares) em suas carreiras.
Sobre Jody Scheckter não é preciso procurar muito. Basta uma pequena lida em sua biografia que tem aos montes espalhadas pela internet que ele foi um estreante dos mais velozes quando a McLaren lhe deu a primeira oportunidade em 1972, no GP dos EUA. O pódio lhe escapou por pouco exatamente por ter rodado e a nona colocação acabou como um consolo para ele. Mas Jody ficou conhecido pra valer em 1973 após o enrosco com Emerson Fittipaldi durante a disputa do GP da França, quando Scheckter estava liderando e fechou uma tentativa de ultrapassagem de Emerson ocasionando o incidente que eliminaria os dois da corrida mais tarde. Para completar, na corrida seguinte, o famoso acidente na reta dos boxes de Silverstone durante o GP da Grã-Bretanha quando ele rodou e ficou atravessado e uma leva de pilotos não conseguiu desviar, acarretando um engavetamento e a interrupção da prova. Jody ficou de fora de quatro corridas (Holanda, Alemanha, Áustria e Itália) voltando apenas no Canadá, onde se envolveu em outro acidente agora com Cevert. A sua ida para a Tyrrell em 1974 acabou sendo um belo divisor de águas na sua carreira e o amadurecimento numa equipe que estava órfã de Jackie Stewart e do seu sucessor natural, François Cevert, foi visto ao longo daquele ano quando ele chegou a discutir o título mundial contra Emerson e Clay Regazzoni.

Já Andrea De Cesaris era mais um daqueles pilotos ultra-velozes do final da década de 70 que almejava chegar à F1. O apoio gordo da Marlboro, facilitado pelo fato de seu pai ser representante da marca na Itália, viabilizou a sua estréia na categoria já em 1980 quando substituiu Vittorio Brambilla na Alfa Romeo nas duas corridas finais, no Canadá e EUA. De Cesaris voltaria à Alfa Romeo em 1982, depois de uma passagem não muito animadora pela McLaren, lugar onde conseguiu o recorde (negativo) de destruir 22 chassis ao decorrer da temporada. Por sorte a
Scheckter e seus acidentes com Emerson (acima) e em Silverstone
Marlboro arcou com gastos do seu piloto, mas Ron Dennis acabou por convidá-lo a se retirar da equipe ao final do ano. Foi aí que a alcunha de “De Crasheris” ganhou notoriedade e seria reforçado pelos anos seguintes devido o seu alto número de acidentes. Mas De Cesaris era rápido e isso ninguém podia negar. A sua pole em Long Beach, o pódio em Mônaco, as primeiras voltas seguras e velozes, desafiando pilotos como Prost e Tambay, em Spa-Francorchamps e mais a melhor volta nessa corrida – todas em 1983 –, foram notas importantes para que seus críticos vissem que o italiano era rápido e, com um pouco de paciência, ele poderia fazer boas apresentações. Uma pena que nem sempre ele sabia onde estava o seu limite e na maioria das vezes, ou quase, a sua corrida terminava no muro.
Mas, Grosjean e Maldonado lembram estes dois pilotos do passado? A meu ver sim. Grosjean seria um “novo Scheckter”, assim como Maldonado um “novo De Cesaris”. Sobre o venezuelano, há tempos, para ser mais preciso, quando foi confirmada a sua estréia pela Williams em 2011, que muitas pessoas faziam essa associação. De fato elas tinham razão: um forte apoio financeiro, velozes, mas extremamente estabanados. Se bem que o seu primeiro ano foi mais brando, com poucos acidentes, mas 2012 ele esteve envolvido em vários
De Cesaris destruindo tudo na Holanda 1981 (acima) e depois
na Áustria, em 1985
incidentes e acidentes principalmente após a sua primeira vitória conquistada no GP da Espanha. Certamente aquela conquista em Barcelona garantiu a ele uma sobrevida na Williams. O dinheiro da PDVSA também ajudou (e muito) nos gastos que o rápido venezuelano deu a equipe de Frank Williams.
Romain teve a sua primeira aparição na F1 ainda em 2009 pela Renault, altura em que disputava a GP2 e foi escalado para substituir Nelsinho Piquet na segunda parte da temporada. Apesar de seu notável talento na categoria de acesso, Grosjean foi jogado na fogueira e suas atuações foram bem pífias e um acidente ainda no início do GP da Bélgica, acabaria por complicar ainda mais uma possível chance de continuar para 2010. Ele voltaria em 2012 pela Lotus e alternaria ótimas atuações com acidentes, sendo que o da largada do GP da Bélgica (mais uma vez) tenha sido o pingo d’água para que a FIA lhe desse um gancho de uma prova, o que de certa forma mudou bastante o seu jeito em 2013 tornando-se em um dos destaques da temporada.
A Lotus está bem servida com eles? De certa forma, sim. São dois pilotos rápidos, mas que ainda podem cometer certos excessos principalmente vindos de Maldonado. Vale lembrar que ele teve uma péssima temporada em 2013 pela Williams e somando isso a lavada que tomou de Bottas, é de se esperar que agarre essa oportunidade para tentar reviver alguns dos bons momentos que teve em 2012, principalmente nas classificações. Grosjean também está numa fase interessante da sua vida: casou-se ano passado, já é pai – assim como seu parceiro Maldonado – e começará a temporada como líder de uma equipe que perdeu gente como Eric Boullier – que foi para a McLaren –, Kimi Raikkonen – que se mudou para a Ferrari – e uma série de técnicos que se espalharam por algumas equipes da F1. O seu amadurecimento nos GPs do ano passado foi animador e sem dúvida é algo que mantém a esperança dentro do time de Enstone.
Já para a Lotus, que tem enfrentado uma série crise financeira que parece nunca ter fim, o que importa mesmo é que todo pessimismo em volta dessa dupla se transforme em pontos e os prejuízos materiais sejam os menores possíveis.
Talvez o famoso mantra da Ferrari de “traga as crianças para casa” seja de grande valia para eles neste 2014.

O que esperar dessa dupla? Acredito que o grande embate entre Grosjean e Maldonado aconteça nas classificações e se o carro for bom, serão figurinhas fáceis nas Q3. Isso também trará certo divertimento para as corridas com os dois se metendo no meio dos favoritos e embaralhando um pouco as coisas. Nas corridas coloco mais fé na regularidade de Romain. Pastor é veloz nos treinos, mas na provas, onde que de fato vale, ele não consegue repetir o êxito.
Mas de toda a forma será interessante – e divertido – acompanhar a Lotus e seus dois pilotos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Vídeo: O último duelo em Paris

E ontem fez 20 anos do Karting ELF Masters, que foi realizado em Paris no dia 19 de dezembro de 1993. Mas aquele evento acabou por se tornar único por ser a última vez que Alain Prost e Ayrton Senna se confrontaram. Senna, assim como fizera em Silverstone meses antes, quando segurou Alain e Schumacher ferozmente, repetiu o feito enquanto esteve na pista. Ayrton acabaria abandonando a prova, que foi vencida por Prost após a desistência de Andrea De Cesaris que estava na liderança.

Atualizado 8/10/2014

Dando uma olhada se achava algo legal sobre Andrea De Cesaris, deparei-me com o evento completo do Karting ELF Masters de 1993. São mais de três horas e vinte minutos, dividos em duas partes. 
Divirtam-se!

sábado, 3 de dezembro de 2011

GP de Long Beach, 1982 - Vídeo

O GP de Long Beach foi a terceira etapa do campeonato de 1982, disputado em 4 de abril. Dos 25 carros que largaram, apenas 10 completaram. A pole foi feita por Andrea De Cesaris (Alfa Romeo) 1'17''316, esta que foi a sua única pole na F1. Para variar, ele bateu seu carro na volta 33.
A vitória ficou com Niki Lauda (Mclaren), seguido por Keke Rosberg (Williams) e Ricardo Patrese (Brabham).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Foto 33: Michael Schumacher, 20 anos atrás

Só agora para postar algo sobre os 20 anos da estréia de Schummy na F1. E a foto é do pit lane de Spa-Francorchamps, com Michael se preparando para dar uma volta de bicicleta. Ele mentiu que conhecia o circuito belga e assim pode pilotar o belo Jordan Cosworth EJ191 no lugar do recentemente preso, Bertrand Gachot. Mesmo sem conhecer, colocou 0''774 de vantagem sobre seu companheiro De Cesaris que saiu em 11º no grid. Na largada, Michael pulou de sétimo para quinto, mas o câmbio quebrou após a La Source e ele teve que abandonar. Isso já bastava e duas semanas mais tarde, numa manobra obscura de um tal de Flávio Briatore para desalojar Roberto Moreno, ele estreava na Benetton no GP da Itália. Daí em diante não sairia mais do cenário da F1.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Foto 17: O que estaria pensando De Cesaris?



Andrea De Cesaris é mais conhecido pelos seus acidentes espetaculares, do que qualquer outra coisa. Mas em Long Beach, 1982, ele conseguiu a sua única pole position em mais de 13 anos de F1. As fotos acima são daquele final de semana. E aí fica a pergunta: o que estaria pensando De Cesaris sentado sobre uma bolsa da Marlboro? 
Ele largou na pole, mas não completou a prova acidentando-se na volta 33. A vitória foi de Lauda, com Rosberg em segundo e Patrese em terceiro.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parecidas, mas não iguais.

Esse assunto das Lotus, disputando o direito de usar o nome da lendária equipe, pode gerar em 2011 uma situação estranha no grid: além poder ter duas equipes Lotus, essas usarão motores Renault e cor em preta e dourada lembrando a marca de cigarros John Player Special, que patrocinou o time de Colin Chapman desde 71 até 86.
Isso me fez lembrar um fato que aconteceu no início dos anos 80, quando a Mclaren e Alfa Romeo usaram as cores da Marlboro em seus carros. Claro que não tem nada a ver com a guerra das Lotus, afinal as equipes eram distintas, mas de alguma forma, quem não prestasse atenção, poderia confundir os carros.
O patrocínio da Malrboro com a Mclaren iniciou-se em 1974 estendendo-se até 1996. Com a Alfa, foi desde 1980 até 1983. Nisso acabou acolhendo Andrea De Cesaris nas temporadas de 81 (Mclaren) e nas de 82 e 83 (Alfa Romeo) pelo fato do italiano ser patrocinado pela marca da Phillip Morris.
O desenho dos carros eram bem diferentes, com as linhas da série MP4 da Mclaren sendo mais "magra" em contrapartida da série 179 da Alfa, que era mais robusta.
Em 1983 a Gerard Ducarouge, então designer da Alfa, conseguiu fazer uma carro com linhas mais leves (era o primeiro ano do pós-efeito solo) que ficou um tanto parecido com o Mclaren MP4-1E desenvolvido por John Barnard. Naquele campeonato de 83, a Mclaren ficou a frente da Alfa no Campeonato dos Construtores ao ficar em 6º com 28 pontos, contra dez da equipe italiana que fechou na nona posição.
O Mclaren MP4-1E que foi pilotado por John Watson e Niki Lauda em 1983...

... e o Alfa-Romeo 183, pilotado por Andrea De Cesaris e Mauro Baldi. Eram apenas parecidas, mas não totalmente iguais. O Mclaren se saiu melhor.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lauda vs De Cesaris, Las Vegas 1982

Fuçar no Youtube é uma delícia. Você sempre encontra algo de interessante por lá e dessa vez achei mais um bom vídeo de disputa na F1. Desta vez os pilotos em questão são Lauda (Mclaren- Ford #8) e De Cesaris (Alfa Romeo #22) disputando curva a curva a sétima posição no GP de Las Vegas, disputado no estacionamento do hotel/cassino Caesar's Palace. Niki venceu a briga mas não completou a prova, abandonando na volta 53 por problemas de motor. De Cesaris terminou em nono, duas voltas atrás do vencedor Michelle Alboreto (Tyrrel- Ford) que vencia seu primeiro GP na F1. Aquela prova também decidiu o mundial à favor de Keke Rosberg (Williams- Ford). 

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...