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domingo, 23 de maio de 2021

Vídeo: Rubens Barrichello - Fórmula 3 Britânica, Silverstone 1991

 

(Foto: Motorsport Images)

Volta onboard com Rubens Barrichello no Ralt RT35 Mugen Honda da West Surrey Racing em Silverstone, que foi a décima etapa do Campeonato Britânico de Fórmula 3 realizada em 13 de julho de 1991. Na ocasião, a prova foi evento preliminar do GP da Grã-Bretanha da Fórmula-1. Rubens Barrichello largou da pole, mas não completou. A vitória ficou para Gil De Ferran (Edenbridge Racing Reynard 913 Mugen Honda), seguido por Jordi Gené e Rickard Rydell.

No campeonato, Barrichello conseguiu 4 vitórias, 9 poles e 8 melhores voltas, marcando 74 pontos que lhe garantiram o título daquela temporada. David Coulthard, Paul Stewart Racing, ficou em segundo com 66 pontos e Gil De Ferran em terceiro com 54 pontos.

Rubens Barrichello completa 49 anos hoje.


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Grandes Atuações: Rubens Barrichello, Hockenheim 2000

O grande dia de Rubens Barrichello em Hockenheim

Os anos 90 para Rubens Barrichello foi um carrossel de emoções: enquanto que ele foi a revelação da temporada de 1993, o ano de 1994 foi uma mistura agridoce lhe daria a oportunidade de subir ao pódio pela primeira vez (Aida); um acidente brutal e a perda de sua maior referência (Ímola) e uma espetacular Pole Position no chuvoso qualificatório em Spa-Francorchamps. O saldo daquela temporada de 1994 resumiu num brilhante sexto lugar na tabela de pilotos ao somar 19 pontos. Porém, os dois anos que se seguiram, 1995 e 1996, não marcaram a evolução que se esperava do jovem paulistano - o que também foi ajudado pela estagnação da Jordan neste mesmo período, que não entregou a ele e seus companheiros, carros competitivos que pudessem a boa escalada que a equipe aparentava ter em 1994. O término da sua trajetória com a Jordan no final de 1996 parecia ser o final melancólico de uma uma grande história, quando Barrichello se viu sem equipe para 1997 e até cogitou uma saída para a IndyCar, que florescia cada vez mais naqueles dias. O aparecimento de Jackie Stewart e sua equipe - a Stewart Grand Prix - foi a luz no fim do túnel que o brasileiro esperava. Como ele mesmo destacou na ocasião, "foi preciso dar dois passos atrás, para dar um a frente!".

De certa forma a chance de pilotar por uma nova equipe e ajudá-la a crescer no hostil terreno da Fórmula-1, foi o ponto alto: Rubens conseguiu brilhar em algumas oportunidades em 1997, como a ótima segunda colocação no molhado GP de Mônaco e no GP da Áustria, onde andou por algumas voltas entre os três primeiros; passou maus bocados com o baixo rendimento do SF02 e as quebras constantes do motor Ford Zetec, que lhe permitiram marcar magros quatro pontos no campeonato de 1998. A reformulação técnica na equipe para 1999, que trouxe para as pranchetas Gary Anderson, ajudou a melhorar e muito o rendimento do elegante SF03  que, mesmo com um motor Ford CR-1 que ainda tinha seus problemas - mas ainda melhor que o Zetec - deu a Barrichello e Johnny Herbert a oportunidade de conquistar os melhores resultados para a Stewart Grand Prix que incluíram uma pole (com Barrichello na França) e uma vitória (com Herbert em Nurburgring, no GP da Europa), ajudaram o time de Jackie a chegar a honrosos 36 pontos e ficar na quarta posição no Mundial de Construtores. Para Barrichello foi a grande oportunidade de confirmar seu grande talento, que lhe rendeu a oportunidade de chegar a uma equipe grande e logo naquela que é a maior ambição de boa parte dos pilotos que ingressam na categoria: a Ferrari.

Apesar de todos saberem que a Ferrari era o feudo de Michael Schumacher e a chance de conquistar algo grandioso era quase impossível, não se podia ignorar que as chances de vitória eram reais para Rubens Barrichello. No GP da Austrália ele terminou em segundo, com vitória de Michael Schumacher; abandonou no Brasil; 4º em San Marino; foi pole na Inglaterra, mas abandonou com problemas hidráulicos; foi 3º na Espanha; quarto na Europa; segundo em Mônaco; segundo no Canadá; terceiro na França e repetiu a mesma colocação na Áustria.

Quando a categoria chegou à Alemanha, Rubens Barrichello somava 36 pontos e estava em quarto na tabela de pilotos que era liderado por Michael Schumacher com 56, porém ele se aproveitara bem da gordura que havia feito naquelas primeiras etapas para ainda estar na liderança do campeonato mesmo tendo zerado as duas últimas etapas (França e Áustria) onde David Coulthard e Mika Hakkinen acabaram vencendo. Portanto, Hockenheim seria o palco perfeito para Schumacher retomar o caminho das vitórias e aumentar a diferença para seus contendores. Mas as coisas foram diferentes naquele final de semana.

Numa época onde o treino de qualificação era de uma hora e limite de doze voltas para cada piloto, qualquer instabilidade significava que que praticamente todos saíssem de imediato para tentar suas melhores voltas. Naquele treino em Hockenheim, onde o tempo estava chuvoso, não foi diferente: com o box aberto os pilotos foram tentar seus melhores tempos já num asfalto úmido e David Coulthard achou a melhor aderência quando cravou 1’45’’697 contra 1’47’’063 de Michael Schumacher para estabelecer uma importante pole. Rubens Barrichello teve problemas elétricos na Ferrari  assim que saiu dos boxes, antes marcasse algum tempo. Isso significou que ele teria de esperar um tempo para poder ir à pista e tentar a sorte usando o carro de Schumacher, uma vez que o alemão acidentara pela manhã e acabou pegando o único carro reserva. Com a pista molhada e em posse do carro de Schumacher, Barrichello conseguiu um lugar no grid quando fez a marca de 1’49’’544 e ficou com a 18ª posição. Isso significava que o brasileiro precisava realizar uma corrida de recuperação no domingo.

Apesar do tempo nublado, fazia calor quando a largada foi autorizada. David Coulthard fechou a passagem sobre Michael Schumacher que precisou mudar a trajetória para o lado esquerdo, o que culminou num toque com Giancarlo Fisichella. O incidente levou os dois pilotos a abandonarem e para Schumacher significava a terceira corrida seguida sem pontuar. Com a manobra de Coulthard sobre Schumacher, Hakkinen aproveitou-se para assumir a liderança. Mais atrás, Rubens realizava uma bela saída e completava a primeira volta em décimo.

Com um carro mais leve, justamente para aproveitar-se das longas retas de Hockenheim para efetuar as ultrapassagens, Barrichello foi escalando aos poucos o pelotão e na 10ª volta já era o quinto enquanto que na dianteira Hakkinen continuava líder, com Coulthard em segundo e Jarno Trulli em terceiro. Até a 15ª volta, Barrichello já se encontrava na terceira posição com 14 segundos de atraso para o duo da Mclaren. Uma boa parte do prejuízo adquirido no sábado tinha ficado para trás.

Na 16ª volta, Barrichello fez a sua parada e voltou na sexta colocação logo atrás de Heinz Harald Frentzen e Pedro De La Rosa que vinha em grande jornada naquele final de semana após assinalar um ótimo quinto lugar na classificação com a Arrows, e que agora ocupava a quarta posição. As coisas começavam a mudar na 25ª volta quando um manifestante, ex-funcionário da fábrica da Mercedes na França, entrou na primeira grande reta do circuito alemão e começou a andar em direção aos carros. De imediato foi acionado a entrada do Safety Car e isso implicou em alguns pit stops, como foram os casos de Trulli e De La Rosa, Hakkinen e Barrichello na volta seguinte. David Coulthard acabou sendo o mais prejudicado, sendo que precisou ficar na pista por mais uma volta e quando fez sua parada acabou voltando em sexto.  Dessa forma Hakkinen era o líder, Trulli o segundo, Barrichello o terceiro, De La Rosa em quarto, Frentzen em quinto e Coulthard em sexto.
A relargada foi dada na 29ª volta e a presença de Trulli na segunda posição foi interessante para Hakkinen, que agora abria boa vantagem para Jarno que segurava Barrichello e os demais formando um grande pelotão. Na última chicane, quando estava para ser completada a 30ª volta, Pedro Paulo Diniz e Jean Alesi se tocaram na freada para a tomada da curva com Prost de Jean indo direto para o guard-rail. Isso forçou uma nova entrada do Safety Car, que durou apenas uma volta e tendo a retomada da prova na 32ª passagem.

Com aprova transcorrendo normalmente, Hakkinen continuou a abrir vantagem sobre Trulli e os demais, porém a chuva começou de forma tímida na área dos boxes e foi aumentando gradativamente até que na 35ª volta a chuva aumentou naquele local. Isso obrigou a ida de Hakkinen, Trulli e De La Rosa aos boxes, deixando o caminho aberto para Barrichello assumir a liderança do GP.

Por algumas voltas Barrichello e Ross Brawn discutiram a hipótese de parar nos boxes se era válida, uma vez que a chuva estava concentrada na parte do Stadium e reta dos boxes e seca no restante. O fato do pneu de chuva ter um alto desgaste em pista seca, levou os dois lados a não trocar e isso foi crucial para as voltas que viriam a seguir: Rubens conseguia fazer voltas melhores ou iguais a de Hakkinen que vinha em segundo com pneus biscoito e isso foi ajudando a manter uma diferença confortável de dez segundos que foi caindo de forma branda pelas voltas seguintes.

O fato de conseguir tempos melhores na segunda parcial dois, onde estava mais seco, e na primeira parte perder menos tempo, deu a Barrichello todo conforto para seguir a frente e perder o mínimo de tempo possível. Quando a última volta foi feita, a chuva estava forte na parte do estádio quando Rubens chegou naquele ponto para contorná-la de forma imaculada para vencer seu primeiro Grande Prêmio na carreira. A decisão de ficar na pista foi comentada por Rubens após a corrida: “O Ross (Brawn) deu-me a chance de ficar na pista (sem trocar para pneus de chuva) porque ainda havia algumas partes da pista ainda seca. Eu queria ficar mais duas voltas para ver que tempos o Mika (Hakkinen) fazia na primeira volta. Então o Ross falou: ‘Se você continuar fazendo esses tempos e conseguir manter o carro na pista vai ganhar a corrida.’. Essas palavras dele foram o melhor momento da minha vida. Ele até estava emocionado.”

No pódio, quando o Hino Brasileiro foi tocado, Barrichello foi ao choro compulsivo. Esta cena no
(Foto: The Race)
pódio – onde ele foi levantado por Hakkinen e Coulthard – e mais os inúmeros cumprimentos que recebera de várias pessoas, mostravam que até eles esperavam por aquele momento onde o talento de um piloto que estava no mundo da Fórmula 1 há sete anos não tinha sido recompensado, mas que era reconhecido por todos quase que de forma unanima.

Apesar de ter demorado por tanto tempo, ela veio. E em grande estilo.   

terça-feira, 9 de abril de 2019

Foto 735: GP da Argentina, 1995



O retorno da F1 ao circuito de Oscar Gálvez para sediar o GP da Argentina, após um hiato de 14 anos.
Carlos Reutemann teve a oportunidade de guiar o Ferrari 412 T1 de 1994 na quinta-feira, antes das atividades extra para que os pilotos fizessem melhor reconhecimento do traçado argentino.
Esta prova foi a oportunidade para que David Coulthard marcasse a sua primeira pole na categoria, ao cravar a marca de 1'53"241 e fazer a primeira fila com seu companheiro de Williams Damon Hill.
A corrida teve duas largadas, já que a primeira teve o enrosco de oito carros nas primeiras curvas do circuito forçando a bandeira vermelha. A segunda largada ainda teve outro enrosco entre Wendlinger e as outras duas Pacific, mas sem nenhuma interferência no decorrer da prova.
Nas duas largadas Coulthard havia conseguido boa partida sustentando bem a liderança, porém a sua performance não iria muito longe já que na sexta volta um problema no acelerador - que voltaria a aparecer mais adiante, forçando seu abandono na volta 16.
Michael Schumacher e Damon Hill passaram a ser os favoritos pela vitória, mas um melhor ritmo do piloto inglês possibilitou-o manter-se na liderança após os pit-stops e vencer a corrida. Jean Alesi, que foi o causador dos enroscos na primeira largada, ao rodar na primeira curva, fez um bom trabalho e terminou em segundo. Michael Schumacher foi o terceiro. Destaque para Jos Verstappen, que chegou a estar na sexta colocação com a Simtek e abandonou na volta 24 por problemas no câmbio.
Hoje completa 24 anos do retorno da F1 à Argentina.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Foto 717: David Coulthard, Le Mans 1993


David Coulthard também se aventurou em Le Mans, no distante ano de 1993 quando compartilhou o volante do Jaguar XJ220 #50 com David Brabham e John Nielsen. O carro foi inscrito pela TWR, equipe de Tom Walkinshaw.
Naquela edição de 1993, que teve o retorno dos GTs a grande prova após longo hiato, o Jaguar #50 acabou por ser o vencedor da classe GT. Mas acabou sendo desclassificado por irregularidades e desse modo a vitória foi para o Porsche 911Carrera RSR #47 da Larbre Compétition (Joël Gouhier/ Jürgen Barth/ Dominique Dupuy).
David Coulthard completa hoje 48 anos.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Vídeo: Para descontrair

Deve ter rolado (certamente) dias antes do fim de semana para o GP da Grã-Bretanha. Mika Hakkinen, David Coulthard, Jenson Button, Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne, as três gerações de pilotos da Mclaren, se divertindo no kart.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Grandes Atuações: Olivier Panis - Monte Carlo, 1996

Apesar de nem sempre agradar até mesmo o mais entusiasta da Fórmula-1, Monte Carlo sempre reserva surpresas. Se as condições climáticas forem das mais variáveis, as coisas tendem a ser ainda mais imprevisíveis. Edições como a de 1972, quando Jean Pierre Beltoise venceu por lá seu único GP na categoria, foi um caso onde não apenas a chuva conseguiu atrapalhar a maioria dos pilotos, como também foi importante para que Beltoise desfilasse a sua finesse num traçado tão traiçoeiro e conseguisse derrotar verdadeiros mestres que sabiam bem como “caminhar” sobre águas – Jacky Ickx e Jackie Stewart. Passados vinte e quatro anos, foi a vez de outro francês conseguir tal façanha e desta vez pegando uma condição tão caótica quanto aquela de 1972: Olivier Panis passou incólume a várias situações para conquistar uma inesperada vitória no Principado.
Olivier Panis era um daqueles talentos emergentes que quando chegam à categoria, são alçados a um futuro campeão. O seu desempenho nas provas do seu primeiro ano na F1 (1994) rendeu elogios e que foram reforçados após o seu primeiro pódio conquistado em Hockenheim, quando terminou em segundo. No ano seguinte, apesar de uma pontuação melhor que a de 1994 (16x9), começaram os questionamentos por conta de seus erros, algo que apareceu bem pouco no seu ano de estréia. Em 1996 teve um início até animador, quando terminou em sexto nas provas da Austrália e Brasil; foi oitavo na Argentina e abandonaria as duas provas seguintes em Nurburgring – que sediava o GP da Europa – (acidente com Irvine) e San Marino (problemas de câmbio). Numa pista como a de Monte Carlo, onde a posição de largada é vital para conseguir um bom resultado, seria uma boa chance para ele a Ligier conseguissem algo melhor.
A classificação foi um show à parte de Michael Schumacher, que conseguira chegar a sua segunda pole pela Ferrari e de modo consecutivo – tinha conseguido a posição de honra semanas antes em Ímola. Com uma volta alucinante, quase que no mesmo molde do que fizera na pista italiana, Schumacher cravou a pole com mais de meio segundo de vantagem para Damon Hill, sendo que o piloto inglês havia alcançado a marca minutos antes. Sem dúvida foi uma das melhores poles da década. As outras posições foram ocupadas pelo duo da Benetton – Jean Alesi e Gerhard Berger – e a terceira fila por David Coulthard e Rubens Barrichello, que mostrava o bom passo dele e da Jordan nas qualificações até ali. Irvine aparecia em sétimo, com Hakkinen logo ao seu lado e Frentzen se posicionava em nono e Jacques Villeneuve, ainda tentando se ambientar-se com estreito circuito, era o décimo. Com problemas de acerto, Panis aparecia num discreto 14º lugar enquanto que seu companheiro de equipe, Pedro Paulo Diniz, largava em 17º.
O domingo da corrida amanheceu encoberto, mas ainda sim o warm-up foi realizado com pista seca e com um bom ritmo de... Olivier Panis, que conquistara a primeira posição na prática de aquecimento. As coisas começariam a mudar quando a chuva caiu logo depois do warm-up, forçando a organização do GP a realizar uma atividade extra para que os pilotos pudessem fazer os acertos para essa condição. Neste período foram poucos os que arriscaram a entrar na pista, com receio de acontecer algum acidente e não ter tempo – ou peças sobressalentes – para poder consertar a tempo de participar da prova como foi o caso da Footwork, que não participou desta prática por não ter peças de reposição. Andrea Montermini bateu o seu Forti Corse na saída do túnel e não pôde participar do GP, por não ter um carro reserva. Mika Hakkinen foi o mais veloz desta sessão, apesar de também ter sofrido avaria em seu McLaren.
Para os ponteiros a largada foi a mais limpa possível, com Hill a conseguir tracionar melhor que Schumacher e virar a Saint Devote na frente. Mais para o meio do pelotão, Jos Verstappen, que arriscara no tudo ou nada para um futuro pulo do gato, largou com slicks numa pista ainda molhada para bater de frente na proteção de pneus da primeira curva e dar adeus à prova. Um erro pra lá de crasso... Giancarlo Fisichella e Pedro Lamy, os garotos da Minardi, acabaram abandonando no mesmo ponto após se enroscarem. Mais adiante aconteceria a primeira grande surpresa da corrida: ao subir demasiadamente na zebra a caminho da Portier, Michael Schumacher acabou perdendo o controle de sua Ferrari e batendo no guard-rail e danificando a suspensão dianteira. Todo esforço de uma soberba pole tinha sido jogada no lixo, num dos raríssimos erros do piloto alemão. Para a corrida, aquele abandono significava que Damon Hill teria caminho aberto para enfim conquistar uma vitória numa pista onde seu pai, Graham Hill, tinha feito história ao vencer por cinco vezes nos anos 60.
A prova foi caótica até a nona volta, com nada mais que nove pilotos abandonando a prova. A maioria foi por erros próprios – dos três brasileiros que estavam em pista, Barrichello e Ricardo Rosset, foram os que erraram – e apenas Berger e Diniz é que abandonaram por problemas mecânicos. Panis havia feito uma boa largada ao pular para 12º e escalar posições até ficar em oitavo e subiria mais ao ultrapassar Hakkinen e mais tarde Eddie Irvine, na marra, no contorno da Lowes. As paradas de box e abandonos, como o de Martin Brundle, ajudaram bastante o francês, que passava a se encontrar na terceira posição após o duelo com Irvine.
Mais à frente, de forma imaculada, pilotava sem erros e pressões, Hill que conseguira uma diferença bem confortável para Jean Alesi. Damon só perderia a liderança nos momentos de pit-stop pra Alesi, e que logo recuperaria quando o piloto da Benetton fosse aos boxes. Mas o desejo de vencer em Monte Carlo se esfumaçou literalmente, quando motor Renault de sua Williams teve uma rara quebra e deixou o piloto inglês na mão na 40ª volta. Jean assumia a liderança neste momento e com Panis em segundo, um resultado pra lá de inesperado para ambos os pilotos e também para os franceses que ali estavam. O aguerrido Alesi também lideraria por quase vinte voltas, quando a suspensão da Benetton quebrou e assim o caminho estava aberto para que Panis chegasse a liderança de um GP pela primeira vez na sua carreira.
Apesar dos contratempos que a Ligier, e consequentemente seus pilotos tiveram na classificação, o desfecho do GP de Mônaco foi algo que nem mesmo Guy Ligier podia ter sonhado: Olivier Panis conduziu de forma precisa até chegar a sua primeira vitória na F1 e a primeira da Ligier em 15 anos, desde o GP do Canadá de 1981 com Jacques Laffite que também tinha sido com pista molhada. O triunfo para a equipe francesa teve seu momento chave quando, ao perceber que Frentzen teve um desempenho assombroso com pneus slick, ao virar cerca de três segundos mais rápido logo no segundo setor, fez com que a equipe chamasse Panis para a troca na 27ª volta. Dessa forma, Olivier conseguiu salvar um bom tempo sobre qualquer outro piloto na pista, inclusive o líder Damon Hill, o que deu ao francês uma condição de brilhar mais adiante.
As posições restantes foram tomadas por David Coulthard – que correu com o capacete de Schumacher, pois o seu teve problemas na comunicação do rádio –, Johnny Herbert, Frentzen – que não passou pela linha de chegada, indo direto para os boxes – Mika Salo, Mika Hakkinen e Eddie Irvine – estes três últimos não completaram o GP, pois colidiram com a Ferrari de Irvine quando este, num péssimo dia, acabou batendo no mesmo ponto que Schumcher e logo em seguida teve Salo que bateu na traseira para depois ser a vez de Hakkinen, a formar o “trenzinho” de três carros acidentados na descida para a Portier na 70ª volta. Mesmo não completando a corrida, que teve o seu encerramento nas duas horas ditadas pelo regulamento, eles foram classificados.
Foi um domingo bem caótico aquele em Monte Carlo, que terminou de uma forma bem inesperada. Enquanto que Panis conquistava aquele que seria seu único triunfo na categoria, para a Ligier foi o canto do cisne na F1, já que para 1997 ela seria vendida para Alain Prost.

Acabou por ser, de forma involuntária, um ponto final na grande era dos franceses na categoria.  

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Vídeo: Bottas no FW18

Pensa num cara que divertiu hoje? Este foi Valtteri Bottas, que tomou posse do Williams FW18 Renault, campeão do mundo de 1996 com Damon Hill.
O evento foi organizado por um dos patrocinadores da Williams, e ainda contou com a presença de Felipe Massa, Felipe Nasr e David Coulthard - estes dois últimos pilotaram os modelos FW08 e FW08C, com direito a um "Cover" de Keke Rosberg feito por Coulthard.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Foto 386: Hecatombe

E amanhã completará 16 anos daquela que foi uma das mais caóticas largadas da história da F1, quando nada mais que treze carros se enroscaram na descida da La Source após uma rodada de David Coulthard.
Apesar do pedido da Mclaren para que a largada fosse feita atrás do Safety Car, exatamente para evitar um acidente por causa do forte spray d'água, isso foi ignorado pelos comissários.
Irônicamente, algum tempo depois, a FIA passou a usar este procedimento mesmo que as condições de pista estivessem melhores do que aquele dia em Spa.
A prova foi marcada, também, pelo famoso acidente entre Coulthard e Michael Schumacher, onde o piloto alemão, que voltara aos boxes em três rodas, queria socar a cara do piloto escocês. E foi também o GP que deu à Eddie Jordan a possibilidade de entrar para o grupo de donos de equipes que venceram corridas na F1. Para Damon Hill, o autor do feito para o Team Jordan, foi o último triunfo dele na categoria.
De fato, um GP memorável.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vídeo: Hakkinen e Coulthard ao volante dos Mclarens

Está saindo melhor do que encomenda estes especiais da Mclaren sobre os 50 anos da equipe. Desta vez, junto da BBC, ela levou David Coulthard e Mika Hakkinen para Silverstone para que eles pudessem pilotar os clássicos M23 (campeão de 1974) e o MP4/4 (campeão de 1988). Depois lhes foi entregue as outras duas jóias da casa: o MP4/13 (campeão de 1998) e o MP4/23 (campeão de 2008).
Claro, Mika esteve ao volante do MP4/13 que lhe proporcionou o primeiro de seus dois títulos mundiais. As lembranças afloraram, com certeza.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Foto 160: Podium

Ron Dennis e David Coulthard congratulando os garotos no pódio de uma prova de Kart, no Reino Unido. O garoto do meio é o menino de ouro que viria a brilhar anos mais tarde na Mclaren do senhor Dennis. Seu nome? Um tal de Lewis...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A primeira vitória pela Williams


Pastor Maldonado venceu pela primeira vez na F1 a bordo de uma Williams-Renault. Não é nenhuma novidade, mas ele foi o décimo piloto a conquistar seu primeiro triunfo pelo time de Sir Frank Williams. Abaixo fica uma lista daqueles que sentiram o gosto do champanhe no lugar mais alto do pódio pelo time de Groove:

Keke Rosberg – GP da Suíça, 1982: O finlandês voador tinha em seu cartel uma vitória extra-campeonato conquistada em 1978 no Race Of Champions, disputado no encharcado circuito de Silverstone depois de uma batalha com Emerson Fittipaldi. Mas aquela vitória não contava, e então ele possuía apenas alguns segundos lugares como melhor resultado na F1. A sua vitória veio no campeonato onde teve o maior número de vencedores em uma temporada (11), derrubando a Renault de Alain Prost no circuito de Dijon-Prenois, que abrigou o GP da Suíça daquele ano. E ainda foi coroado campeão em Las Vegas.

Nigel Mansell – GP da Europa, 1985: Mansell tinha algumas poles positions assinaladas nas suas cinco temporadas que esteve a serviço da Lotus, mas nunca vencera uma corrida por causa da sua inconstância. A sua vitória veio em Brands Hatch no final de 1985, após superar Ayrton Senna. Enfim, seu talento parece ter florescido de tal forma que repetiu a dose algumas semanas depois ao repetir a façanha em Kyalami.

Thierry Boutsen – GP do Canadá, 1989: Ele sempre foi um dos bons pilotos na chuva, e isso ficou comprovado no chuvoso GP do Canadá de 1989. Em Adelaide, no final daquele ano, repetiu a dose debaixo de um dilúvio e conquistou o seu segundo triunfo no ano e na Williams.

Damon Hill – GP da Hungria, 1993: Uma série de azares impediu o filho de Graham de conquistar a sua primeira vitória mais cedo. Quando não era o motor Renault a falhar, era o pneu que estourara noutra. Mas isso desapareceu em Hungaroring quando ele ganhou de forma tranqüila em 1993. Seus rivais diretos, Prost, Senna e Schumacher, é que tiveram azares naquele dia em Budapeste.

David Coulthard – GP de Portugal, 1995: Ele apareceu de forma esporádica em algumas corridas de 1994 pela própria Williams e foi efetivado para 1995. Surpreendeu com boa velocidade ao marcar sua primeira pole em Buenos Aires, mas foi somente na 13ª etapa, no GP de Portugal, que ele mostrou que tinha aprendido bem ao marcar a pole, vencer e cravar a melhor volta. Naquela altura ele tinha perdido sua vaga na equipe para Jacques Villeneuve para o ano de 1996.

Jacques Villeneuve – GP da Europa, 1996: O filho de Gilles teve uma estréia badaladíssima com pole em Melbourne e um desempenho que quase o levou a vitória. Passou algumas semanas e em Nurburgring, para a disputa do GP da Europa, é que Jacques pôde vencer após agüentar uma perseguição de Michael Schumacher nas últimas voltas. Ele venceu mais outras três e por muito pouco não ganhou o mundial daquele ano.

Heinz Harald-Frentzen – GP de San Marino, 1997: Após duas temporadas pela Sauber, o rival de longa data de Michael Schumacher tinha, enfim, um carro competitivo em mãos e não demorou muito a vencer. Aproveitou-se do abandono de Jacques e ganhou o GP de San Marino com Schumi nos seus calcanhares. Porém esse ótimo desempenho ficou por aí e ele teve uma pole em Mônaco, no mesmo ano, como bom resultado pela Williams.

Ralf Schumacher – GP de San Marino, 2001: No império que seu irmão estava a construir naquela época, Ralf aproveitou-se e tirou uma casquinha ao dominar quase que amplamente aquela corrida. Assumiu a liderança no início da corrida e foi assim até a bandeirada. Venceria mais outras duas corridas naquela temporada, mas tinha a sombra crescente de Montoya em sua vida.

Juan Pablo Montoya – GP da Itália, 2001: O colombiano era bruto na pilotagem e deixou escapar uma vitória certa em Hockenheim ao não poupar o motor quando tinha mais de 10 segundos de vantagem sobre seu parceiro Ralf. Mas não demorou muito para vencer e em Monza conquistou a sua primeira vitória pilotando da forma que mais gosta: de pé cravado no acelerador.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Grandes Atuações- Mika Hakkinen, Nurburgring 1998

Chegando ao final de uma temporada que deveria ter sido fácil, Hakkinen e a Mclaren estavam atordoados com a crescente da Ferrari na segunda parte do mundial de 98. Isso era preocupante, pois Mika havia marcado apenas 4 pontos nas ultimas três provas enquanto que Schumi vencera duas delas (Hungria e Itália). Ambos abandonaram em Spa: Hakkinen saiu da prova na segunda largada (após o histórico strike na descida da La Source) e Schumi abandonou na metade da corrida (no famoso acidente entre ele e Coulthard) quando era líder. No fim das contas Mika estava quatro pontos à frente de Michael na tabela de pontos. Uma diferença pífia frente aos 16 que ele tinha quando venceu no GP da Alemanha, dois meses antes. Quando a F1 deslocou-se até Nurburgring para a realização do GP de Luxemburgo, 15ª e penúltima etapa, o clima prometia ser chuvoso. Era a situação perfeita para a Ferrari e altamente desanimador para Mclaren.
No treino classificatório Schumacher marcou a pole e, para piorar o desespero da Mclaren, Irvine fez a segunda marca formando assim a primeira e única dobradinha da Ferrari no ano em grid daquele ano. Hakkinen aparecia em terceiro e agora, mais do nunca, teria que fazer algo de excepcional na corrida do dia seguinte.
No domingo o céu estava cinzento, mas a previsão de chuva era mínima. Talvez isso tenha animado o finlandês naquela manhã, pois acabou fazendo o melhor tempo no warm-up (1’20’’396) sendo 1’’119 mais veloz que Schumi. Er5a um diferença respeitável visto que neste treino os carros já andavam com a configuração a ser usada na corrida de logo mais. Já na corrida a largada foi sem problemas, mas na dianteira ia a outra a Ferrari, a de Irvine, que saíra melhor que Schumacher. Na chegada da chicane Veedol, o irlandês errou (ou deixou?) e Michael ultrapassou-o. O cenário era bom para a Scuderia: com Schumacher na frente, Irvine teria o trabalho de retardar o máximo que pudesse Hakkinen. Algo parecido como fizera com Villeneuve um ano antes no Japão. Curiosamente Michael não abriu grande vantagem e quando Mika passou Irvine na chicane, na 14ª volta, a diferença era de 7,7 segundos. Dez voltas depois a vantagem tinha despencado para 5,2 no momento exato que Schumi foi aos boxes pela primeira vez. Hakkinen, assim como Hill e Villeneuve no passado, tinha experimentado o desgosto de perder uma corrida para o alemão numa estratégia de box. Com Michael voltando 16;3 segundos atrás, Mika mandou ver e virou voltas extremamente velozes. Quatro voltas após a parada do ferrarista, foi vez do finlandês fazer o seu pit. Tinha um ar de suspense, pois Mclaren, nesse quesito, sempre tomou uma sova da Ferrari. Mas o dia era dos prateados e Mclaren fez um pit stop irretocável e entregou Hakkinen na ponta da corrida com Michael colado no câmbio do belo MP4- 13. Pelas 11 voltas seguintes Mika agüentou firme pressão exercida por Schumacher, não fraquejando em momento algum. Na passagem 47 Michael parou e na seguinte foi à vez de Hakkinen. As colocações se mantiveram e o piloto da Mclaren aumentou a vantagem até os 5 segundos para vencer a corrida de modo magistral.
Enquanto que Schumacher e a Ferrari reclamavam dos pneus Goodyear e procuravam achar alguma solução para a corrida de Suzuka, Hakkinen e Mclaren festejavam e saiam fortalecidos daquela batalha de nervos que fora a corrida em Nurburgring. Mais do que nunca, Mika mostrou que, além da sua indiscutível velocidade, ele era a antítese dos outros pilotos: quanto mais a pressão aumentava, mais ele melhorava. E vimos isso na corrida do Japão de 1999, mas isso é um papo para um outro dia.
Mika Hakkinen era um piloto de decisões, de grandes decisões.

quarta-feira, 23 de março de 2011

GP da Austrália, 1999

Assim como em 1998 a Mclaren Mercedes estava no topo da tabela de tempos em Melbourne. Hakkinen e Coulthard haviam dominado as sessões de treinos, mas sempre com sombra de Michael Schumacher para deixar alerta a equipe de Woking. Na briga pelo segundo escalão a Stewart Racing aparecia com um bom carro que entregue à Barrichello e Herbert, tinham conseguido bons resultados nos testes de pré-temporada e isso dava ao velho Jackie Stewart a esperança da sua equipe conseguir fazer um papel muito melhor que o de 98.
O grid de largada para o GP australiano contava com as duas Mclarens na frente, Schumacher em terceiro e Barrichello com um ótimo quarto lugar para a Stewart. De quebra Herbert colocou o carro branco em quinto. Mas o pesadelo das quebras, que assolaram a equipe desde sua estréia em 97, voltou e de uma vez os dois motores Ford de Rubens e Johnny estouraram ao mesmo tempo quando já estavam alinhados para a largada. Com apenas um carro reserva à disposição, Herbert ficou de fora da corrida e Barrichello prosseguiu tendo que largar dos boxes.
Nova volta de apresentação, mas agora os azarados da vez são Hakkinen e Schumi que tem problemas na arrancada. O finlandês ainda conseguiu sair e voltar para pole antes que o último carro fizesse a primeira curva, enquanto que o alemão teve que largar em último. Aliás, Schumi estava azarado por inteiro nesta prova. O problema de arranque voltou na largada e ele se atrasou saindo da última posição e no decorrer da corrida, teve um pneu furado e um bico quebrado. Hakkinen ainda liderou a corrida por 21 voltas até abandonar com problemas no acelerador.
Enquanto que os azares eliminavam a concorrência, Irvine parecia imaculado com uma pilotagem firme e segura e sendo o único piloto Ferrari com condições de garantir a vitória, a equipe passou a lhe dar total atenção. Com isso Irvine assegurou a liderança mesmo com a aproximação perigosa de Frentzen (que fazia seu debut na equipe Jordan) para garantir sua primeira vitória na F1. Barrichello recuperou-se dos contratempos que teve durante a prova inteira e fechou em quinto.
A prova da Austrália foi apenas um retrato do que viria a ser aquela temporada: confusa e surpreendente.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

GP da Malásia, 1999

A decisão do campeonato de 1999 estava em fervor quando a F1 desembarcou em Kuala Lumpur para o primeiro GP da Malásia.
Os protagonistas Hakkinen (Mclaren MP4/14-Mercedes) e Irvine (Ferrari F399) estavam na briga pelo mundial, mas a corrida tinha uma volta esperada: a de Michael Schumacher.
Voltando após uma a convalescência do acidente sofrido no GP da Inglaterra, quando quebrou a perna, Schumi foi a grande arma da Ferrari para impedir a possível conquista do título de Hakkinen naquela corrida.
O finlandês precisava apenas de chegar à frente de Irvine para garantir o mundial. Para o irlandês a vitória era o que lhe restava para tentar levar a briga para a última etapa, em Suzuka. E Schumi foi o peso da balança.
Michael largou da pole, tendo ao seu lado Irvine e em terceiro Coulthard e Hakkinen em quarto. Schumi sustentou a primeira posição seguido por Irvine e Hakkinen pulou para terceiro.
O plano da Ferrari foi colocado logo em prática quando Schumi deixou Irvine passar para o primeiro posto. A intenção era de Michael bloquear Hakkinen, o que acabou por dar certo.
Coulthard ainda chegou a passar Schumacher e ir à caça de Irvine, mas problemas no seu carro acabaram com suas chances de tentar ajudar Mika.
Irvine, tendo seu escudeiro de luxo a bloquear Hakkinen na prova, venceu esta e assumia a liderança do mundial de pilotos com 4 pontos de vantagem sobre Mika que tinha ficado na terceira posição, tolhido por Schumi que fez um retorno fabuloso e não venceu a prova por que realmente tinha que ajudar seu companheiro.
A prova ainda demorou a terminar, pois os comissários técnicos da FIA mediram o defletor dos Ferrari que estaria 10mm menos que o regulementado e os desclassificaram, resultado que ficou até o dia seguinte quando foi refeito o trabalho e o resultado sendo alterado mais uma vez, com a volta das Ferraris ao 1-2 de domingo.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...