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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Foto 1020: Reims, Fórmula 2 1969


O grid da Fórmula 2 em Reims bem recheado de estrelas que faziam - e fariam - parte da Fórmula 1 em breve. A primeira fila formada por Jacky Ickx, que marcou a pole com o seu Brabham BT23C #30, tendo ao seu lado Piers Courage (Brabham BT30 #24 da equipe de Frank Williams) e na outra ponta o Tecno 68/F2 #28 de Nanni Galli. Ainda podemos ver a presença de Jackie Stewart com um Matra MS7; Jo Siffert com um BMW 269; Jochen Rindt com um Lotus 59B; François Cevert com um Tecno 68/F2 e Graham Hill, mais ao fundo, com um Lotus 59B. Ao todo largaram 20 carros para esta que era uma das provas extra-oficiais do Campeonato Europeu de Fórmula 2 de 1969, aqui intitulada como "35º Grand Prix de Reims".

Após 35 voltas, a vitória ficou para François Cevert tendo Robin Widdows (Brabham BT23C #40) em segundo e em terceiro Piers Courage. Ickx acabou tendo problemas no motor de seu Brabham, vindo abandonar na volta 10. 

Jackie Stewart fechou em quarto e Galli em quinto;Pedro Rodriguez (Matra MS7) ficou em sétimo; Siffert teve quebra de motor na volta 21; Rindt, Hill e Jean Pierre Beltoise, este último com um Matra MS7, abandonaram por acidente.  

O Campeonato Europeu de Fórmula 2 daquele ano foi vencido por Johnny Servoz-Gavin (Matra MS7 Cosworth) ao marcar 37 pontos, nove a mais que o vice-campeão Hubert Hahne (BMW).

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Foto 887: François Cevert e Jean Pierre Beltoise, Le Mans 1973


 

François Cevert no comando do Matra MS 670B da Matra-Simca durante um dos estágios das 24 Horas de Le Mans de 1973. Ele dividiu o carro #10 com Jean Pierre Beltoise, mas não completaram a prova depois que Beltoise teve um estouro num dos pneus e acabou batendo quando ocupavam a quinta colocação já na 12ª hora de prova. 
Além do carro de Cevert e Beltoise, a Matra inscreveu dois modelos MS 670B e um MS670: Henri Pescarolo/ Gerard Larousse (#11) e Jean Pierre Jabouille/ Jean Pierre Jassaud (#12) pilotaram os MS 670B e Patrick Depailler/ Bob Wollek (#14).
A corrida foi um verdadeiro duelo entre Matra e os três 312PB inscritos pela Ferrari, que foi pautado pelos problemas mecânicos dos dois lados. As coisas começaram a se resolver pela manhã, quando o Ferrari 312PB de Jacky Ickx/ Brian Redman apresentou problemas no escapamento e logo em seguida apareceu o Matra #11 de Pescarolo/ Larousse com os freios defeituosos. Ambas equipes consertaram os problemas, mas a Matra foi mais rápida na ação e entregou o carro #11 na liderança da prova. Finalmente, já perto do fim, o Ferrari de Ickx/ Redman abandonou com o motor avariado. Pescarolo e Larousse acabaram por vencer com seis voltas de vantagem sobre o Ferrari 312PB de Arturo Merzario e José Carlos Pace e com 24 voltas sobre o outro Matra de Jean Pierre Jabouille e Jean Pierre Jassaud. 
Para a Matra foi a segunda conquista consecutiva em Sarthe, após ter vencido em 72 com Henri Pescarolo e Graham Hill com o MS 670.
Na ocasião as 24 Horas de Le Mans completava 50 anos de existência. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Foto 315: Matra Boys

A esquadra da Matra. Da esquerda para direita: Patrick Depailler, Bernard Fiorentino, Jean-Pierre Jaussaud, Gerard Larrousse, Marcel Chassagny (fundador da Matra), Jean-Pierre Beltoise, Jean-Pierre Jabouille, François Cevert & Henri Pescarolo.
Dos oito pilotos da foto, somente Bernard Fiorentino e Jean Pierre-Jaussaud que não chegaram à F1. Fiorentino se enveredou pelo mundo dos Rallies durante a década de 70 pilotando pela Simca. Jaussaud foi piloto de testes da equipe Renault na F1 em 1980 e pela mesma marca ele conseguiu a vitória em Le Mans, 1978 em dupla com Pironi, conquista que ele repetiria em 1980 com a equipe Rondeau.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Foto 242: 1000 Km de Vallelunga, 1973

A linha de frente para os 1000 Km de Vallelunga, segunda etapa do Mundial de Marcas de 1973. Na pole a Matra MS670B #4 de François Cevert/ Jean Pierre Beltoise, com a Ferrari 312PB #1 de Jacky Ickx/ Brian Redman em segundo; em terceiro a outra Matra MS670B #5 do trio Henri Pescarolo/ Gérard Larousse/ François Cevert e em quarto a outra Ferrari 312PB #2 de José Carlos Pace/ Arturo Merzario. Ao fundo, saindo da quinta colocação, a outra Ferrari 312PB #3 de Tim Schenken/ Carlos Reuteman que dividiu a terceira fila com o Mirage M6 #6 Ford de Derek Bell/ Howden Ganley, que já se encontrava atrás da Ferrari de Pace/ Merzario.
Apesar da forte oposição dos Ferraris, a Matra acabou levando a prova com o carro #5 de Pescarolo/ Larousse/ Cevert. A outra Matra saiu da corrida com problemas no motor na volta 155. Em segundo ficou a Ferrari Schenken/ Reuteman, seguido por Ickx/ Redman e Pace/ Merzario.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Foto 170: Kyalami, 1973

(Foto: Charger Le Mans/ Facebook)
A foto é dos pilotos durante (talvez) um briefing, antes do GP da África do Sul de 1973. Em pé: Peter Revson, Jackie Stewart, François Cevert, Jody Scheckter, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, José Carlos Pace, Andrea De Adamich, Clay Regazzoni e Jean Pierre Beltoise.
No chão: Denny Hulme - curtindo um descanso - George Follmer e Ronnie Peterson.
Stewart venceu a prova, seguido por Revson e Emerson.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Foto 146: A última de Stewart

(Foto: Motorsport Golden Age)
Jackie Stewart liderando o GP da Alemanha de 1973 e sendo fielmente escoltado por François Cevert, em Nurburgring. Os dois fecharam em primeiro e segundo para a Tyrrell, nesta que foi a última vitória do "vesgo" na F1.

sábado, 19 de maio de 2012

Documentário: François Cevert

Entitulado como "François Cevert: O destino de um Princípe", este documentário conta a história da breve carreira do piloto francês desde a F-2, onde conheceu Jackie Stewart numa prova em Crystal Palace, passando pela Tyrrell, onde foi companheiro do escocês, até a sua morte em Watkins Glen 1973.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Foto 26: Peterson e Cevert

A foto é de Anderstorp, com Ronnie Peterson formando a primeira fila com François Cevert para o GP da Suécia de 1973. Pode-se dizer que esta foi uma fila dos "segundos pilotos", pois eles largaram exatamente à frente de seus companheiros Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi que sairam em terceiro e quarto, respectivamente. A vitória ficou com Denny Hulme, que largou da sexta posição. Peterson e Cervert completaram em segundo e terceiro; Stewart foi quinto e Emerson abandonou na volta 76 com problemas de câmbio. 
Foi a única vez que o sueco e o françês dividiram uma primeira fila numa prova da F1. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foto 24: Slipstreamer

As retas de Monza proporcionavam algo especial para os pilotos, que era utilizar, em sua totalidade, o vácuo por toda extensão da pista italiana. Um conjunto de carros formando uma coluna para aproveitarem-se do vácuo, era popularmente chamado de Slipstreamer, algo como deslizar pelo vácuo. Na foto acima, tirada durante o GP da Itália de 1970, temos uma idéia do que é isto com Jackie Oliver liderando o pelotão, seguido por Clay Regazzoni, Jackie Stewart, Jacky Ickx, Denny Hulme, Rolf Stommelen e François Cevert. Esta foi  a prova em que Reggazoni conseguiu seu triunfo, 24 horas após a morte de Jochen Rindt.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O perigo oculto dos guard-rails

O acidente que Robert Kubica sofreu domingo passado durante um rali na Itália, mostrou o quanto que os guard-rails podem ser letais. Por mais que a função destes seja de proteger carros desgovernados, a sua má fixação ou posicionamento pode causar sérios danos como que aconteceu com o piloto polonês.
As barreiras de Armco (assim eram chamados os guard-rails) começaram a aparecer nas competições automobilísticas no início da década de 60, em pontos estratégicos: apenas locais onde havia um perigo eminente para pilotos e público eles eram montados. A sua aparição serviu principalmente para substituir cercas de arame farpado, que estupidamente eram usados em alguns circuitos de estrada. As árvores também eram um perigo constante em várias pistas, como Nurburgring e Spa, por exemplo, e a chegada da estrutura metálica foi bem vinda.
A construção dos guard-rails eram em pontos estratégicos, mas apenas uma lâmina era colocada para segurar os carros e por baixo ficava um espaço de mais ou menos 1 palmo, suficiente para que um carro baixo passasse por debaixo dessa. E estes carros eram os monopostos, onde a cabeça dos pilotos ficava desprotegida. Já na década de 70 as maiorias das pistas construíam os guard-rails com duas lâminas, o que melhorava a eficácia caso um carro batesse. Porém, ao invés de proteger, matavam. Se não servissem de catapultas para lançarem um carro longe, este poderia passar por baixo e decapitar o piloto. John Love teve sorte em não perder a cabeça em Kyalami, durante uma prova local. A mesma sorte teve Regazzoni quando seu Tecno, na F3, passou por baixo de um na saída da chicane em Mônaco. Mas a sorte não acompanhou o pobre Helmut Koiningg, que passou por baixo do guard-rail em Watkins Glen durante o GP dos EUA de 74. Seu Surtees saiu reto e ele bateu na lamina inferior que estava mal fixada, assim acabou por ter sua cabeça arrancada. Aliás, esse era outro mal cuidado que havia durante a montagem. Por preguiça, redução de custos, ou seja, lá o que for, alguns rails eram mal montados causando acidentes como este de Koiningg. Em 75 Emerson Fittipaldi reclinou ao não disputar a prova de Montjuich pelo fato da pista estar com guard-rails mal fixados. Ele foi para a prova e deu apenas uma volta, recolhendo seu Mclaren em forma de protesto o que foi seguido por outros pilotos. No final a desgraça aconteceu quando o Hill-Ford de Rolf Stommelen bateu em um dos rails soltos da pista espanhola, voando contra algumas pessoas que assistiam a corrida matando cinco delas. Por milagre, Stommelen saiu apenas com fraturas. Cevert e Revson também foram vítimas dos rails. Ambos os acidentes foram parecidos, (Cevert morreu em Watkins Glen 1973 e Revson em Kyalami 1974) com os carros subido por sobre as lâminas e seus corpos sendo dilacerados por estas. E ainda teve o Mcnish que varou uma dessas proteções durante os treinos para o GP do Japão em 2002, na pista de Suzuka. Por sorte saiu sem nenhum ferimento, mas os médicos o vetaram para a prova. Assim a Toyota foi com apenas uma carro para a corrida.
No caso do Kubica ele deve ter batido em uma emenda do guard-rail, que é de uma lâmina só normalmente usada em ruas e rodovias, só isso explica o fato da lamina ter entrado carro adentro. Por sorte, muita sorte,ela não tirou a vida de Robert.
Em 2005 cheguei a presenciar uma cena de como um guard-rail pode ser letal. Durante os treinos para a etapa de Vitória (ES) da extinta F-Renault, um dos carros escapou na longa reta que dá acesso à reta de largada. Ele saiu reto e foi bater nas duas lâminas de guard-rail que protegia eu e meu ajudante. O carro acertou bem no fio de corte do rail. Quando a equipe de resgate retirou o carro, a lâmina tinha quase rasgado o cockpit onde estava o piloto. Foi um descuido, pois naquele ponto, de alta velocidade, deveria ter uma barreira de pneus que pudesse vedar aquele fio de corte. Após o acidente, foi providenciado pneus para formar a proteção naquele lugar.
Hoje estas estruturas são bem montadas e inspecionadas antes de qualquer evento e por sorte, pelos menos em provas de monopostos, estes desastres não tem acontecido mais. Mas de todo modo ainda oferece algum perigo. E o acidente de Kubica só serviu para alertar.


Regazzoni abaixou a cabeça no momento certo, enquanto que...

...John Love teve a sorte do seu carro parar antes de mergulhar por baixo da estrutura.



 A mesma sorte não acompanhou Cevert, Revson e Koinigg que morreram no local, vítimas dos guard-rails

domingo, 5 de setembro de 2010

GP da Itália, 1971

Ronnie Peterson (March), Peter Ghetin (BRM), François Cevert (Tyrrel), Howden Ganley (BRM) e Mike Hailwood (Surtees) travaram um duelo dos melhores nas voltas finais do GP da Itália, disputado em Monza. Utilizando o vácuo dos adversários, este cinco se revezaram na liderança do GP na últimas voltas e na volta final Peterson ultrapassou Cevert na entrada da Parabólica, mas como de costume, acabou derrapando um pouco para fora da curva deixando a parte de dentro para Ghetin emparelhar com e ele e vencer a prova por míseros 10/1000!
A diferença entre ele e Ganley, quinto colocado, foi de 0''61/10 e de quebra havia sido a prova mais veloz da história com a média de 241,61 Km/h, superado 32 anos depois por Schumi que venceu em Monza 2003 com a média de 247,58 Km/h. De se destacar que em 71 foi o último ano da prova no traçado original. A partir de 72 a pista recebeu as chicanes no final da reta dos boxes e o "S" na curva Ascari, dimunuindo assim sua velocidade alucinante.
Abaixo o resumo deste GP com áudio natural, sem narração:

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...