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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pilotos Olímpicos

Semana de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, o 30º da era moderna. E deixo com vocês um texto, publicado originalmente no blog Surto Olímpico, sobre os pilotos que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno. 

Antes, durante ou depois de suas carreiras no automobilismo, em especial a Fórmula-1, estes pilotos tiveram outras atividades relacionadas com o maior evento esportivo do planeta: as Olimpíadas. Independentemente se fosse nos eventos de verão ou inverno, a velocidade esteve presente em suas atividades na festa maior do esporte. Portanto fique à vontade para conferir quem são e como foram suas participações:

Príncipe Bira – A sua carreira no automobilismo já era bem sucedida (tendo conquistado bons resultados na era dos Grand Prix e na F1) quando ele encerrou-a em 1955 após uma vitória no GP da Nova Zelândia. Quando voltou ao seu país natal, (Tailândia) passou a dedicar-se a outros hobbies e no período de 1956 ele foi convocado a representar a sua nação na Classe Star da Vela nas Olimpíadas de Melbourne. Em dupla com o compatriota Luang Pradiyat Navayudh, a sua participação não passou de um 12º lugar na classificação geral. Nos Jogos de Roma, 1960, ele voltou a competir na Classe Star, mas agora com a compania de Boonpuen Chomvith eles viriam a terminar na 19º posição de um total de 26 barcos. Para as Olimpíadas de Tóquio, em 1966, Bira continuou nas Velas, mas mudou para a Classe Dragão. Competindo com o barco “Linglom” e tendo como tripulantes a sua esposa Cheryl Heycock e Prateep Aeerob, o desempenho foi pífio: conseguiram apenas a 22ª colocação chegando à frente, apenas, do barco jamaicano. Em 72, nos Jogos de Munique, ele continou na Classe Dragão formando trio com a sua esposa e Paitane Chulgatupe tripulando o barco “Tempest”. Nessa mesma competição onde os Princípes da Espanha e Noruega participaram, Bira não teve melhor sorte e encerrou a disputa na 21ª colocação. Com fim do seu ciclo olímpico, o Princípe Tailandês ainda continou a competir no iatismo e em 1978, no Mundial de Iatismo, levou o título na Classe Fireball. Princípe Bira viria morrer em Londres, na véspera do Natal de 1985, mas os seus feitos no automobilismo e iatismo não foram esquecidos: o Circuito Internacional Bira, situado em Pattaya, foi inaugurado em 85 e o Bira Regatta Memorial foi criado em 1990.

Divina Galica – A inglesa que competiu na F1 nos anos 70, ficando mais conhecida por ter usado o famigerado número 13 nas corridas do que pelo seu desempenho, iniciou a sua vida esportiva através do esqui. Isso a levou a competir pela primeira vez nas Olímpiadas de Inverno de 1964, disputada na cidade austríaca de Insbruck. Essa edição dos jogos ficou marcada pelo fato de, exatamente na época do evento, a neve ter derretido e isso levou as autoridades locais a pedirem para o exército transportar neve e gelo para os locais das provas. Divina competiu no Slalom Gigante, onde obteve a 23ª posição. Em 1968, após um bom desempenho na Copa do Mundo de Downhill, onde conseguira a terceira colocação, a atleta inglesa partiu para os Jogos de Inverno de Grenoble (França) com esperança de conseguir repetir, ou até melhorar, o seu feito. Mas a sua apresentação foi apática e ela fechou em 32ª na geral. No Slalom teve melhor performance, ao conseguir terminar na oitava posição. No ano de 1972, nos Jogos de Sapporo, ainda pelo Slalom, conseguiu a sua melhor colocação ao terminar em sétimo. Dois anos depois ela partiu para as competições automobilísticas, onde se manteve atuando até 1990. Nas Olímpiadas de Barcelona, em 1992, ela retornou ao esqui participando de um evento de demonstração onde obteve a 19ª colocação entre 20 participantes. Em 1993, durante um torneio, ela atingiu a marca de 200,669 Km/h juntando-se, assim, à um grupo de 25 mulheres que conseguiram quebrar a barreira de 200 Km/h.
 Galica durante as Olímpiadas de Inverno de 1972, disputado na cidade japonesa de Sapporo.


Roberto Mieres – Filho de família rica, este argentino praticou vários esportes (como tênis, rugby e remo) antes de iniciar a sua vida automobilística em 1948. Após uma carreira de bons resultados correndo na Europa com seus compatriotas Fangio e Froilan Gonzalez, Mieres deixou o mundo das corridas em 1958 e começou a competir no iatismo. Classificou-se para as Olimpíadas de Roma de 1960 para competir na Classe Star. Nesta mesma prova, ele competiu com o ex-piloto e seu contemporâneo de F1, Príncipe Bira. Mieres conseguiu a 17ª colocação, duas posições à frente do tailandês. Foi a única participação dele em Olimpíadas.

Bernardus Pon – Após uma rápida aparição na F1, que durou apenas três voltas no GP da Holanda de 1961 quando voou para fora da pista com a sua Porsche, Bernardus Pon decidiu nunca mais correr de monopostos. Ele continuou no automobilismo, mas nas corridas de carros Sport onde conseguiu boas marcas. Em 1972, nos Jogos de Munique, Pon fez parte da equipe holandesa de tiro ao prato, junto com Eric Swinkels. O resultado de ambos na modalidade foi gritante: Bernardus conseguiu a 31ª colocação e Swinkels fechou em 35º. Swinkels teve sorte melhor quatro anos depois, quando foi medalha de prata em Montreal competindo na mesma modalidade. Bernardus Pon deixou de vez a vida no esporte, dedicando-se à distribuição de vinhos que leva o seu nome.

Alfonso de Portago – O famoso piloto espanhol teve bons desempenhos em vários esportes: natação, pólo de campo, esgrima e steeplechaser (corrida de obstáculos com cavalo). Neste último, ele conseguiu um título francês e competiu no Grand National, disputado no hipódromo de Aintree. Apesar de uma boa carreira no automobilismo, iniciada em 1953 quando correu a Carrera Panamericana, de Portago teve tempo para competir nos Jogos de Inverno de 1956 disputado em Cortina D’Ampezo, na Itália. Esta competição deveria ter sido realizada em 1944 nesta mesma cidade, mas por conta da Segunda Guerra Mundial, o evento não pode ser realizado. De Portago, junto de Vicente Sartorius y Cabeza de Vaca, Marqués de Mariño, Gonzalo Taboada e Luis Muñoz formaram a primeira equipe espanhola de Bobsleigh para competir. Os resultados foram bons, por sinal: no Bobsleigh de dupla, formado com Marqués de Mariño, De Portago ficou muito próximo de uma medalha de bronze quando terminou em quarto lugar, à 0.16 segundos do terceiro colocado. No quarteto do Bobsleigh, eles fecharam em nono. Após esta experiência, Alfonso voltou-se para o automobilismo, sua grande paixão. Um ano depois, ele encontraria a morte durante as Mille Miglia.
 De Portago e Mariño em Cortina D'Ampezo, 1956. Chegaram perto do bronze no Bobsleigh


Robin Widdows – Este inglês participou de duas Olímpiadas de Inverno, competindo no Bobsleigh. Em 1964, em Insbruck, ele fez parte do quarteto britânico dirigido por William McCowen. Eles terminaram a competição na 13ª colocação. Neste mesmo ano, Robin teve a sua primeira aparição no automobilismo e em 1966, já competia na F-3. Já em 1968, nas Olímpiadas de Grenoble, Widdows voltou à competir no Bobsleigh para quatro pessoas e sob o comando de Tony Nash, obtiveram a oitava posição na geral. Depois dessa experiêcia no Bobsleigh, Widdows foi convidado pelo Team Cooper para disputar o GP da Grã-Bretanha daquele ano em Brands-Hatch. Depois de ter largado na 18ª posição, a sua corrida durou apenas 34 voltas, quando teve uma falha na ingnição. Foi a sua única participação na F1.
 A equipe Britânica que competiu nos Jogos de Inverno de Insbruck, 1964

Outro piloto também teve uma oportunidade de ir à uma Olímpiada. Jackie Stewart, antes de começar a sua brilhante carreira no automobilismo, foi campeão britânico de tiro ao prato em 1957 e em 1960 tentou uma vaga na equipe britânica da modalidade que disputaria os Jogos de Roma. Ele não conseguiu qualificação e a partir daquele ano ingressou no mundo das corridas. No vídeo clipe “Faster” de George Harrison, Stewart aparece rapidamente em duas imagens onde ele pratica este esporte.
Atualmente é Alex Zanardi que está se preparando para as Paraolímpiadas de Londres. O piloto italiano, que perdeu as pernas em um acidente na pista de Lauzitzring em 2001, foi campeão italiano, vice-campeão mundial e recentemente ganhou a maratona da Nova York, todas na modalidade hand cycling.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os Grandes Prêmios da Venezuela

O sucesso alcançado por pilotos sul-americanos nos anos 50 ajudou e muito a difundir a modalidade. A Argentina, por ter os melhores pilotos correndo na F1 e no Mundial de Marcas, foi por toda aquela década o país que mais recebeu provas: com a fama alcançada por Fangio e Froilan Gonzalez permitiu que a terra do tango recebesse a F1 pela primeira vez por aqui e ainda tinha a sua prova anual, denominada “Copa Perón” sempre realizada no início de cada ano reunindo grandes ases da Europa para enfrentar os pilotos locais. Por sua vez, o Brasil também teve a sua grande corrida: disputada nas ruas do Rio de Janeiro, onde está encravada a favela da Rocinha, o circuito da Gávea, ou o “Trampolim do Diabo”, também recebeu os grandes mestres das pistas européias nos 40 enquanto a guerra arrasava todo aquele território. Foi uma boa época, pois provas realizadas por aqui forçavam naturalmente que os pilotos locais se aplicassem mais e ficassem um tanto mais profissionais. Isso também servia para os organizadores para que fizessem eventos cada vez melhores. Para as fábricas estrangeiras também era um bom negócio: além de mostrar os seus bólidos para o público, ainda faziam um bom dinheiro com a venda dos carros de competição. Para um país sem qualquer tradição automobilística, mas que tinha algum interesse pelo esporte, uma prova desse naipe poderia ajudar a alavancar a paixão do público. Pensando nesta forma, a Venezuela realizou quatro edições do seu GP na década de 50. O TACV (Turismo e Automóvel Clube da Venezuela) ficou responsável pela organização destas corridas, que foram realizadas entre 55 e 59.

O primeiro GP, 1955

O TACV tratou de convidar os melhores teams do Mundial de Marcas e entre eles, a Mercedes, que estava para se despedir das competições. Mas de última hora a fábrica alemã refugou da sua participação após a vitória no Tourist Trophy, onde fizeram 1-2-3 no resultado final. A corrida da Venezuela seria a da sua despedida e com essa vitória no Tourist Trophy e mais a conquista da Targa Florio que a coroou com o título no Mundial de Marcas, a equipe repensou a sua participação visto que poderiam se despedir com uma derrota. Com essa desistência, Fangio, que correria pela Mercedes, ficou a pé, mas não por muito tempo: a Maserati, equipe que defendeu em 54 e que defenderia em 57, convidou-o para correr e assim o grande campeão estava garantido para o I Gran Premio de Venezuela.
A lista de inscritos chegou a 25 participantes, divididos em duas turmas: Categoria A para carros entre 2000cc e 4400cc e Categoria B para carros entre 1500cc e 2000cc. Chico Landi e Nano da Silva Ramos eram os dois únicos brasileiros nesta prova inaugural:


A pista a ser usada nesta corrida foi montada nas ruas de Caracas, numa praça de desfiles militares denominada “Los Próceres”. Com duas longas retas interligadas por curvas de 90° graus, chicanes e um curvão na parte sul, a pista tinha um perímetro de 4.040 metros de alta velocidade. Isso significava que as frenagens seriam brutais e, contando com um calor excessivo que fazia na época da prova, os freios, embreagens e câmbio sofreriam muito.
Durante as classificações, Eugenio Castellotti foi o que mais sofreu com problemas, talvez decorrente ao forte calor: primeiramente o motor de sua Ferrari teve um principio de incêndio, que foi logo sanado pela equipe. Quando conseguiu ir à pista, teve os freios travados quando estava a contornar uma curva indo batê-la, mas sem conseqüências. Sem carro para treinar, o Team John Von Neumann, onde correu Phil Hill, lhe emprestou um Ferrari. Com este carro, Castellotti chegou a melhor marca (1’50’’1) que o colocaria na pole-position. Mas como havia feito o tempo com um carro de outra equipe, acabou tendo o seu tempo cancelado jogando-o para a segunda fila, onde largou em quinto (as filas eram de três em três). A pole ficou para o outro piloto italiano, Luiggi Musso, que marcara 1’51’’4. Fangio ficou em segundo e De Portago, com uma Ferrari particular, fechou em terceiro.

O dia da largada, assim como os dias anteriores, era de muito sol e largada foi dada às 11 horas da manhã. Castellotti, que fizera uma ótima largada, parecia ter dado um fim no seu azar, mas o seu Ferrari não agüentou e quebrou a embreagem antes de completar a primeira volta. Ele ainda voltou para prova, agora dividindo o Ferrari #8 do Grupo B com Harry Schell, que acabou por vencer naquela categoria. Umberto Maglioli, que havia feito uma largada magistral ao sair de sétimo para segundo, era o novo líder. Mas isso não durou por muito, já que Umberto errou marcha e permitiu a passagem de Fangio, seguido por Musso. Maglioli ficou na corrida até a volta 26, quando abandonou com problemas de motor.
Enquanto Fangio e Musso duelavam pela primeira posição, o calor vitimava mais pilotos que abandonavam, em sua maioria, com problemas de embreagem e superaquecimento. As três primeiras posições ainda estavam inalteradas quando Fangio abriu a volta 76, seguido de muito perto pelo seu companheiro de Maserati, Luiggi Musso. Faltando nove voltas para o fim, a dobradinha já era quase garantida naquela altura, mas a caixa de câmbio do carro de Musso quebrou forçando o piloto italiano abandonar a corrida. De Portago com a sua Ferrari particular assumiu o segundo posto, mas com 30 segundos de desvantagem para Fangio, pouco podia fazer e assim o piloto argentino venceu a prova. O melhor piloto venezuelano foi Ramon López, que levou a Ferrari da equipe Madunina à 10ª colocação na geral e quinto no Grupo B.
 A primeira fila: De Portago, Fangio e Musso prontos para duelarem
 Musso perseguiu Fangio por toda a corrida, mas um problema no câmbio tirou o piloto italiano da parada
 A pista de Los Próceres era bastante rápida, mas igualmente cruel com freios e transmissão
Castelloti ainda regressou para a corrida e venceu na classe B, dividindo a Ferrari 500 Mundial com Harry Schell

Na segunda prova, realizada em 4 de novembro de 1956, o duelo entre Fangio (Ferrari) e Stirling Moss (Maserati) foi o ponto alto da corrida. A batalha entre eles começou nos treinos, após o argentino ter superado Moss na briga pela pole por dois décimos marcando 1’46’’8. Na corrida, De Portago, que largou em terceiro, ainda acompanhou-os até a sétima volta quando assumiu momentaneamente a liderança de Stirling. Os dois rivais, Moss e Fangio, superaram o espanhol e desapareceram na frente. Stirling liderou por toda a prova, mas sempre com Fangio em seu encalço. Na volta 65 começou a chover e o argentino passou a ter problemas de instabilidade em sua Ferrari, o que permitiu Moss abrir mais de um minuto de vantagem. Ao cessar da chuva na volta 80, a pista começou a secar e Fangio passou a andar rápido e cravar melhores voltas. Mas foi insuficiente para alcançar Moss que venceu o segundo GP da Venezuela. Foi a última prova de Juan Manuel Fangio à serviço da Ferrari. Em 57 ele pilotaria pela Maserati, onde acabou por conquistar o seu quinto título.
Ainda teve outros dois GPs venezuelanos: em 57, contando pontos para o Mundial de Marcas, a vitória foi de Phil Hill/ Peter Collins correndo pela Ferrari. A breve história desta corrida foi contada aqui no blog em novembro passado. E o outro GP, o de 1958, foi vencido por Jean Behra com uma Ferrari. Ou seja, o domínio nestes quatro GPs foi totalmente de carros italianos.
 As estrelas da segunda edição do GP venezuelano: Fangio, De Portago, Harry Schell, Nano Da Silva Ramos, Portirio Rubirosa, Jo Bonnier e o futuro vencedor Stirling Moss
 O intenso duelo: Moss, De Portago e Fangio brigando pela primeira posição nas primeiras voltas
Moss venceu com uma diferença de 20 segundos para Fangio, que descontara uma desvantagem monstruosa de 1 minuto que crescera na metade da corrida por causa da chuva.


Fonte:
http://www.jmfangio.org/gp1956venezuela.htm




quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Agora sim!




Depois de uma novela quase interminável se ia ou não, Alonso e Ferrari confirmaram o contrato que vai durar pelas três próximas temporadas e que põe fim à essa novela que durava já desde o ano passado.
O anúncio foi feito hoje no site oficial da equipe italiana que destacou que Alonso é o segundo espanhol a correr pela Scuderia na história do mundial. O espanhol será companheiro de Massa na próxima temporada e talvez, se Montezemolo conseguir a autorização para colocar um terceiro carro na pista, Fisichella também fará parte. Mas de principio o italiano já é piloto de testes para o ano de 2010.
Stefano Domenicali, chefe da equipe, exaltou a contratação do espanhol: "Estamos orgulhosos de receber no nosso time outro piloto vencedor, que demonstrou seu incrível talento ao conquistar dois títulos mundiais até hoje", disse o dirigente. Ele também agradeceu as três temporadas de Raikkonen na Ferrari: "Queremos agradecer Kimi por tudo que ele fez durante o seu período na Ferrari: no seu primeiro ano, foi campeão, contribuindo com a história da equipe, além de ter um papel vital nos títulos de Construtores de 2007 e 2008. E, mesmo em uma temporada difícil como a atual, demonstrou seu grande talento com ótimos resultados, como a grande vitória em Spa. Temos certeza de que vamos dividir novos ótimos momentos nas três últimas provas do ano."
O outro piloto espanhol que correu na Ferrari foi Alfonso Antonio Vicente Eduardo Ángel Blas Francisco de Borja Cabeza de Vaca y Leighton (UFA!!!!) ou simplesmente Alfonso de Portago, que correu nos anos de 1956 e 1957. A sua melhor posição de chegada numa corrida de F1 foi o segundo lugar no GP da Inglaterra de 1956 pilotando uma Lancia-Ferrari (a Ferrari comprou os carros da Lancia no final de 55 já que a equipe estava de saída da F1) em dupla com Peter Collins. De Portago viria morrer num acidente durante as Mille Miglia de 1957 quando sua Ferrari estourou um pneu e invadiu a multidão que estava na beirada da pista.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...