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domingo, 2 de abril de 2017

Foto 619: Zanardi, pela sexta vez

E Alessandro Zanardi conseguiu hoje a sua sexta conquista na Maratona de Roma, prova qual ele compete desde 2009 na classe destinada as bicicletas de mão. O tempo foi de 1h10min06s.
O homem continua imparável e ao mesmo tempo, inspirando gerações e mais gerações.
Grande Zanardi!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Foto 563: Cinco vezes Zanardi

E ele não para de nos surpreender cada vez mais. Foi a quinta vitória de Alessandro Zanardi na Maratona de Roma, na categoria Handbike - cuja categoria onde ele ganhou dois ouros e uma prata nas Paraolimpíadas de Londres em 2012. O seu tempo na prova foi de 1 hora 09 minutos e 15 segundos, estabelecendo assim um novo recorde na prova.
Foi uma boa prévia do que podemos ver dele aqui no Rio de Janeiro, durante as Paraolimpíadas.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Vídeo: Preview do Blancpain Sprint e Endurance Series

Com os dois campeonatos para começar neste mês (Blancpain Endurance Series em 11, 12 e 13 de abril no circuito de Monza e o Blancpain Sprint Series nos dias 18, 19, 20 e 21 de abril na pista de Nogaro) a Blancpain GT Series disponibilizou na sua conta do Youtube um preview de quase vinte minutos onde as equipes e pilotos das duas categorias são apresentados.
Destaques para os retornos de Alessandro Zanardi ao autobilismo, pilotando um BMW Z4 da equipe italiana ROAL Motorsport e de Nelson Piquet Jr. pela equipe brasileira AH Competições Team Brasil e terá como parceiro no BMW Z4 Matheus Stumpf - bi-campeão do finado GT Brasil ao lado de Valdeno Brito - na categoria Sprint. Na Endurance, o retorno tão aguardado da Bentley - com a sua equipe oficial ao automobilismo - alinhando duas Continental GT3. A Chevrolet colocará na pista um Camaro, que ficará a cargo de Tomas Enge/Peter Kox/Albert Von Thurn und Taxis pela equipe Reiter Engineering.

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DTM: O teste de Zanardi pela BMW

(Foto: Motorsport.com)

Dois meses após a sua conquista histórica na Paralímpiadas, foi possível ver Zanardi de volta aas pistas. Mas dessa vez seu handcycle foi deixado de lado e Alex subiu num BMW M3 da DTM para matar a saudades do carros de competição. O teste foi um duplo presente, para ele e a BMW: para o o italiano foi um presente pelas suas conquistas em Londres, mais precisamente na pista de Brands Hatch que acolheu as provas de bicicletas adaptadas na Paralímpiadas de Londres. Já para os alemães da BMW, o teste foi parte das comemorações pelos 40 anos da divisão de provas da marca, a BMW Motorsports.
Para que este teste acontecesse o BMW M3 da DTM, modelo que foi campeão no ano de regresso da marca pelas mãos de Bruno Spengler, sofreu modificações para que Zanardi pudesse pilotá-lo: os pedais de acelerador e embreagem foram removidos, enquanto que o de freio foi deslocado para a direita facilitando a frenagem da perna direita - que é um pouco mais extensa que a esquerda. O acelerador e freio foram para o volante, junto das borboletas para troca de marchas. Alex elogiou o trabalho feito pelo pessoal da marca: "Foi um desafio para modificar o carro e atender as minhas necessidades e eu estou surpreso quão rapidamente os engenheiros da BMW Motorsport conseguiram completar as modificações necessárias."
(Foto: Motorsport.com)
O BMW M3 na cor dourada, fazendo uma alusão aos dois ouros conquistados por ele, foi pra pista de Nurburgring e Alex completou 32 voltas. Voltando aos boxes, ele agradeceu à BMW: "Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de dirigir o BMW hoje. Este é um dia muito especial para mim, e que sempre lembrarei com carinho. Gostaria de agradecer a todos da BMW que ajudaram a tornar possível este momento especial para mim."
Zanardi ainda foi indagado se poderia vir a correr na DTM no próximo ano. Nesse ponto ele foi cauteloso, principalmente devido a sua idade e o carro que foi usado no teste: "Eu ainda tenho paixão pelas corridas. No entanto, eu não tenho certeza se o nosso carro de demonstração será nada mais do que isso e o nível no DTM pode, eventualmente, vir a ser alto demais para alguém da minha idade." Zanardi está com 46 anos.
Jens Marquadt, diretor da BMW Motorsports, ficou feliz pelo teste de Zanardi e destacou o tempo de casa do piloto italiano e o desafio deste em conduzir o BM modificado: "Estou muito contente por temos tido sucesso nesta aventura com Alex. Durante anos, ele tem sido um valioso membro da família BMW Motorsport e é um grande exemplo para todos nós. Apesar de sua deficiência, ele se enfrenta cada desafio com grande otimismo e passa todos os testes com louvor.Como vimos hoje, o desafio de conduzir a complexidade técnica BMW M3 DTM também provou não ser obstáculo para ele."
Mais uma vez foi bom ver Zanardi testando um carro de corridas. Não sei os tempos de volta dele, mas acredito que tenham sido bons. Alex é o tipo de cara que entra nestes desafios para mostrar a ele, e todos aos seu redor, que ainda é capaz.
Não estranhe se você ver que as marcas alcançadas por essa lenda neste teste, o colocariam entre os dez do grid da prova deste ano. E já que ele descarta uma temporada completa, quem sabe ele não esteja em algumas provas do ano que vem? Seria muito bom.
(Foto: Motorsport.com)

Fonte: Autosport.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Revista Speed, Edição 4

A quarta edição da Revista Speed trás este mês 80 páginas dedicadas a F1 e ao Endurance. Paulo Alexandre Teixeira, com a sua coluna "O Grande Circo", fala sobre o momento de baixa audiência das corridas de F1 aqui no Brasil. Além da desta coluna, ele fala também sobre os 35 anos da chegada de Gilles Villeneuve na F1 e os relatos do GP do Canadá de 1977, disputado em Mosport, onde também ele reservou um texto sobre James Hunt que resolveu dar um soco num fiscal de pista exatamente nesta corrida.
O mundial 2012 de F1 tem o seu espaço, onde Daniel Machado disseca as corridas da fase asiática que deu ao campeonato uma reviravolta à favor de Sebastian Vettel e Red Bull.
Bruno Mendonça e Patricia Sayuri escreveram sobre a etapa brasileira do WEC, que foi disputada em setembro. Enquanto que Bruno falou sobre a magistral primeira vitória dos japoneses no campeonato, Patricia esteve por dentro do evento trazendo a sua visão sobre esta primeira corrida do Mundial de Endurance sob a chancela da FIA. E o Bruno ainda escreveu sobre a carreira de Wurz, dos seus tempos de F1 até os atuais, onde ele divide o belo Toyota TS30 Hybrid com Nicolas Lapierre.
Não esquecemos, claro, de Alessandro Zanardi e Sid Watkins. O italiano emocionou e fez história em Brands Hatch, aos levar 3 medalhas paralímpicas nas provas de Handycycling da Paralímpiada de Londres. Bruno Mendonça escreveu sobre Sid Watkins, que faleceu no dia 12 de setembro.
Além do texto de Zanardi, eu também assinei o texto que conta a trajetória do primeiro e único título de Raul Boesel no Mundial de Marcas, a bordo do belo Jaguar XJR-8, que completou 25 anos no mês passado.
Pois bem, com essa apresentação, deixo com vocês o link da revista e desejo-lhe boa leitura!

http://speedrevista.wordpress.com/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pilotos Olímpicos

Semana de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, o 30º da era moderna. E deixo com vocês um texto, publicado originalmente no blog Surto Olímpico, sobre os pilotos que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno. 

Antes, durante ou depois de suas carreiras no automobilismo, em especial a Fórmula-1, estes pilotos tiveram outras atividades relacionadas com o maior evento esportivo do planeta: as Olimpíadas. Independentemente se fosse nos eventos de verão ou inverno, a velocidade esteve presente em suas atividades na festa maior do esporte. Portanto fique à vontade para conferir quem são e como foram suas participações:

Príncipe Bira – A sua carreira no automobilismo já era bem sucedida (tendo conquistado bons resultados na era dos Grand Prix e na F1) quando ele encerrou-a em 1955 após uma vitória no GP da Nova Zelândia. Quando voltou ao seu país natal, (Tailândia) passou a dedicar-se a outros hobbies e no período de 1956 ele foi convocado a representar a sua nação na Classe Star da Vela nas Olimpíadas de Melbourne. Em dupla com o compatriota Luang Pradiyat Navayudh, a sua participação não passou de um 12º lugar na classificação geral. Nos Jogos de Roma, 1960, ele voltou a competir na Classe Star, mas agora com a compania de Boonpuen Chomvith eles viriam a terminar na 19º posição de um total de 26 barcos. Para as Olimpíadas de Tóquio, em 1966, Bira continuou nas Velas, mas mudou para a Classe Dragão. Competindo com o barco “Linglom” e tendo como tripulantes a sua esposa Cheryl Heycock e Prateep Aeerob, o desempenho foi pífio: conseguiram apenas a 22ª colocação chegando à frente, apenas, do barco jamaicano. Em 72, nos Jogos de Munique, ele continou na Classe Dragão formando trio com a sua esposa e Paitane Chulgatupe tripulando o barco “Tempest”. Nessa mesma competição onde os Princípes da Espanha e Noruega participaram, Bira não teve melhor sorte e encerrou a disputa na 21ª colocação. Com fim do seu ciclo olímpico, o Princípe Tailandês ainda continou a competir no iatismo e em 1978, no Mundial de Iatismo, levou o título na Classe Fireball. Princípe Bira viria morrer em Londres, na véspera do Natal de 1985, mas os seus feitos no automobilismo e iatismo não foram esquecidos: o Circuito Internacional Bira, situado em Pattaya, foi inaugurado em 85 e o Bira Regatta Memorial foi criado em 1990.

Divina Galica – A inglesa que competiu na F1 nos anos 70, ficando mais conhecida por ter usado o famigerado número 13 nas corridas do que pelo seu desempenho, iniciou a sua vida esportiva através do esqui. Isso a levou a competir pela primeira vez nas Olímpiadas de Inverno de 1964, disputada na cidade austríaca de Insbruck. Essa edição dos jogos ficou marcada pelo fato de, exatamente na época do evento, a neve ter derretido e isso levou as autoridades locais a pedirem para o exército transportar neve e gelo para os locais das provas. Divina competiu no Slalom Gigante, onde obteve a 23ª posição. Em 1968, após um bom desempenho na Copa do Mundo de Downhill, onde conseguira a terceira colocação, a atleta inglesa partiu para os Jogos de Inverno de Grenoble (França) com esperança de conseguir repetir, ou até melhorar, o seu feito. Mas a sua apresentação foi apática e ela fechou em 32ª na geral. No Slalom teve melhor performance, ao conseguir terminar na oitava posição. No ano de 1972, nos Jogos de Sapporo, ainda pelo Slalom, conseguiu a sua melhor colocação ao terminar em sétimo. Dois anos depois ela partiu para as competições automobilísticas, onde se manteve atuando até 1990. Nas Olímpiadas de Barcelona, em 1992, ela retornou ao esqui participando de um evento de demonstração onde obteve a 19ª colocação entre 20 participantes. Em 1993, durante um torneio, ela atingiu a marca de 200,669 Km/h juntando-se, assim, à um grupo de 25 mulheres que conseguiram quebrar a barreira de 200 Km/h.
 Galica durante as Olímpiadas de Inverno de 1972, disputado na cidade japonesa de Sapporo.


Roberto Mieres – Filho de família rica, este argentino praticou vários esportes (como tênis, rugby e remo) antes de iniciar a sua vida automobilística em 1948. Após uma carreira de bons resultados correndo na Europa com seus compatriotas Fangio e Froilan Gonzalez, Mieres deixou o mundo das corridas em 1958 e começou a competir no iatismo. Classificou-se para as Olimpíadas de Roma de 1960 para competir na Classe Star. Nesta mesma prova, ele competiu com o ex-piloto e seu contemporâneo de F1, Príncipe Bira. Mieres conseguiu a 17ª colocação, duas posições à frente do tailandês. Foi a única participação dele em Olimpíadas.

Bernardus Pon – Após uma rápida aparição na F1, que durou apenas três voltas no GP da Holanda de 1961 quando voou para fora da pista com a sua Porsche, Bernardus Pon decidiu nunca mais correr de monopostos. Ele continuou no automobilismo, mas nas corridas de carros Sport onde conseguiu boas marcas. Em 1972, nos Jogos de Munique, Pon fez parte da equipe holandesa de tiro ao prato, junto com Eric Swinkels. O resultado de ambos na modalidade foi gritante: Bernardus conseguiu a 31ª colocação e Swinkels fechou em 35º. Swinkels teve sorte melhor quatro anos depois, quando foi medalha de prata em Montreal competindo na mesma modalidade. Bernardus Pon deixou de vez a vida no esporte, dedicando-se à distribuição de vinhos que leva o seu nome.

Alfonso de Portago – O famoso piloto espanhol teve bons desempenhos em vários esportes: natação, pólo de campo, esgrima e steeplechaser (corrida de obstáculos com cavalo). Neste último, ele conseguiu um título francês e competiu no Grand National, disputado no hipódromo de Aintree. Apesar de uma boa carreira no automobilismo, iniciada em 1953 quando correu a Carrera Panamericana, de Portago teve tempo para competir nos Jogos de Inverno de 1956 disputado em Cortina D’Ampezo, na Itália. Esta competição deveria ter sido realizada em 1944 nesta mesma cidade, mas por conta da Segunda Guerra Mundial, o evento não pode ser realizado. De Portago, junto de Vicente Sartorius y Cabeza de Vaca, Marqués de Mariño, Gonzalo Taboada e Luis Muñoz formaram a primeira equipe espanhola de Bobsleigh para competir. Os resultados foram bons, por sinal: no Bobsleigh de dupla, formado com Marqués de Mariño, De Portago ficou muito próximo de uma medalha de bronze quando terminou em quarto lugar, à 0.16 segundos do terceiro colocado. No quarteto do Bobsleigh, eles fecharam em nono. Após esta experiência, Alfonso voltou-se para o automobilismo, sua grande paixão. Um ano depois, ele encontraria a morte durante as Mille Miglia.
 De Portago e Mariño em Cortina D'Ampezo, 1956. Chegaram perto do bronze no Bobsleigh


Robin Widdows – Este inglês participou de duas Olímpiadas de Inverno, competindo no Bobsleigh. Em 1964, em Insbruck, ele fez parte do quarteto britânico dirigido por William McCowen. Eles terminaram a competição na 13ª colocação. Neste mesmo ano, Robin teve a sua primeira aparição no automobilismo e em 1966, já competia na F-3. Já em 1968, nas Olímpiadas de Grenoble, Widdows voltou à competir no Bobsleigh para quatro pessoas e sob o comando de Tony Nash, obtiveram a oitava posição na geral. Depois dessa experiêcia no Bobsleigh, Widdows foi convidado pelo Team Cooper para disputar o GP da Grã-Bretanha daquele ano em Brands-Hatch. Depois de ter largado na 18ª posição, a sua corrida durou apenas 34 voltas, quando teve uma falha na ingnição. Foi a sua única participação na F1.
 A equipe Britânica que competiu nos Jogos de Inverno de Insbruck, 1964

Outro piloto também teve uma oportunidade de ir à uma Olímpiada. Jackie Stewart, antes de começar a sua brilhante carreira no automobilismo, foi campeão britânico de tiro ao prato em 1957 e em 1960 tentou uma vaga na equipe britânica da modalidade que disputaria os Jogos de Roma. Ele não conseguiu qualificação e a partir daquele ano ingressou no mundo das corridas. No vídeo clipe “Faster” de George Harrison, Stewart aparece rapidamente em duas imagens onde ele pratica este esporte.
Atualmente é Alex Zanardi que está se preparando para as Paraolímpiadas de Londres. O piloto italiano, que perdeu as pernas em um acidente na pista de Lauzitzring em 2001, foi campeão italiano, vice-campeão mundial e recentemente ganhou a maratona da Nova York, todas na modalidade hand cycling.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vídeo: CART Indycar Rio 400, 1996

Segunda etapa do campeonato da CART em 1996, a categoria desembarcava pela primeira vez no Brasil para realizar uma corrida no novo "oval" construído na pista de Jacarepaguá.
A pole position foi de Alessandro Zanardi (Chip Ganassi) com a marca de 40''162 e a vitória ficou com André Ribeiro (Tasman) após 2 horas de corrida. Al Unser Jr. (Team Penske) foi o segundo e Scott Pruett (Patrick Racing) fechou em terceiro.
Abaixo fica o vídeo, com o resumo da prova, e o resultado final:


 (Clique para ampliar)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Zanardi

Um tributo bem legal feito em 2001 e exibido na festa de fim daquela temporada da finada CART. Uma coletânea dos melhores momentos do grande italiano, tanto nas vitórias, quanto nos comerciais de TV.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Relembrando Zanardi

Curva do "Saca-Rolha", Laguna Seca, 1996. Para quem já viu em câmeras on-board ou até mesmo jogou em simulaladores, sabe que o ponto de freada para chegar nela é um tanto irregular. O carro balança todo e qualquer descuido o carro pode sair de traseira e rodar. Em 96, na última etapa do campeonato da finada CART, o título estava aberto entre Jimmy Vasser, Al Unser Jr., Michael Andretti e o novato Alessandro Zanardi.
Faltando 5 voltas para o fim da corrida, o título pendia para o lado de Vasser que vinha em 3º. Michael e Al Unser vinham em 9º e 16º, respectivamente, o que deixavam-nos longe do título. Mais à frente, na briga pela liderança, Brian Herta parecia caminhar para o seu primeiro triunfo na categoria, mas na sua cola vinha Zanardi que esperava um momento para tentar o bote apesar de não ter tentado tal manobra. Nessa perseguição o italiano até errara, saindo para fora da pista e voltando ainda em segundo.
Última volta. Brian parecia certo da sua vitória quando freou na entrada do "Saca-Rolha" e começou a contorná-lo normalmente quando um vulto vermelho apareceu ao seu lado. Era Zanardi que havia deixado para frear lá dentro. Seu carro deslizou por dentro e, pelo fato de ter freado tarde demais, seu carro escapara pela estreita linha de asfalto que tinha na parte interna da curva. Ele conseguiu controlar seu Reynard-Honda para que não escapasse para a areia e voltou à frente de Brian Herta, que serpenteava para tentar retomar a liderança. O grande italiano venceu a corrida, a terceira dele naquela temporada de estréia, numa das mais belas e ousadas ultrapassagens dos últimos anos. E não foi apenas na pista que dera o "pulo-do-gato". No campeonato, com a vitória conquistada, saiu de 4º fechou o mundial na segunda posição fazendo a dobradinha da Ganassi com o campeão Vasser.
Essa manobra completou 15 anos no último dia 8 de setembro. E também é um modo de homenagear a conquista de sua maior vitória, que foi de ter sobrevivido ao acidente de sofrera em Lauzistizring há exatamente 10 anos atrás.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...