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domingo, 6 de maio de 2018

WEC: Sobre as 6 Horas de Spa




A vitória da Toyota nas 6 Horas Spa-Francorchamps, na abertura desta inédita Super Temporada, já era cantada em verso e prosa desde as movimentações que mudaram um pouco a cara da LMP1 com a saída da Porsche ao final de 2017. Sendo a única equipe de fábrica que possui a tecnologia híbrida em seus TS050, todos os prognósticos apontavam uma conquista fácil para os japoneses frente a uma (nova) horda de protótipos não Híbridos que entraram para tentar salvar uma categoria que até tempos atrás era a coqueluche do WEC. As ações da ACO e FIA em não darem tanta atenção aos construtores particulares em detrimento as grandes fabricantes nestas últimas temporadas, acabaram deixando as duas entidades totalmente perdidas em não saber o que fazer para compor uma categoria que começava a emagrecer com a saída da Audi ao final de 2016. O quase golpe de misericórdia veio com a saída da Porsche e isso fez as luzes amarelas piscarem constantemente para que alguma coisa fosse feita de imediato. A solução foi olhar para aqueles que foram esquecidos e a partir daí, com motores convencionais, fabricantes como Oreca e Ginetta, puderam aparecer nas fileiras da LMP1. Com isso, o retorno da simpática Rebellion - que esteve na LMP1 até 2016 - pode ser festejado, assim como a vinda da SMP, DragonSpeed e TRSM Racing - esta última, que utiliza os Ginetta G60-LT-P1, nem chegou qualificar-se devido problemas financeiros. Ainda que o abismo tenha sido diminuído por conta do regulamento, os tempos de volta dos Toyota para os demais, ainda gira na casa dos dois segundos. Algo animador uma vez que, nos testes de Paul Ricard, a diferença estava acima dos cinco segundos...
A corrida foi um passeio da Toyota com o #8 comandado pelo trio Buemi/ Nakajima/ Alonso e o #7, tripulado por  Lopez/ Conway/ Kobayashi, fazendo uma corrida de recuperação para terminar com 1,8 segundo de desvantagem para o seu gêmeo #8. A controvérsia nos minutos finais da prova, onde a Toyota optou em não deixar que os dois TS050 duelassem (Fernando Alonso estava no #8 e Mike Conway no #7) gerou um mal estar entre os entusiastas do Mundial de Endurance. Por outro lado, é de entender que a atitude da Toyota era de ser esperada: a grande mídia que teria - e como teve - numa possível vitória de Fernando Alonso, justamente na sua estréia, pode ter pesado nesta decisão do corpo técnico da equipe japonesa liderada por Pascal Vasselon. Segundo o chefe francês, já havia tido um acordo prévio de que eles poderiam lutar até último pit-stop e depois manter as posições para que não houvesse um grande risco nas voltas finais. Mas a melhor performance do carro #7 - que havia marcado a pole e mais tarde desclassificado dessa posição, por conta de irregularidades no fluxo de combustível, forçando-os a largarem dos boxes - foi reconhecida por Pascal. Mas a polêmica continuará por um tempo...
Entre os não Híbridos, boa performance da Rebellion com seus dois carros, especialmente com o #1 de Lotterer/ Senna/ Jani que fecharam em terceiro e que seriam desclassificados mais tarde por conta do alto desgaste do assoalho. Bom trabalho também dos carros da SMP e isso nos leva crer que entre eles os duelos no decorrer da temporada serão interessantíssimos. Se os dois segundos de desvantagem para a Toyota chegar a cair, a briga promete ser das boas em Sarthe.
Na LMP2 o #26 da GDrive, pilotado por Rusinov/ Vergne/ Pizzitola, iniciou bem os trabalhos nesta classe ao vencer até com certa folga sobre o #38 da Jackie Chan Racing (Tung/ Aubry/ Richelmi). Em terceiro o #36 da Signatech Alpine, pilotado por Lapierre/ Negrão/ Thiriet.
Na LMGTE-PRO o duelo ficou restrito a Porsche e Ford. Aliás, foi bem legal ver os 911 em grande forma em Spa ao desafiar a Ford. Esta última sofreu grande susto ao perder o #67 na volta 26 quando Harry Tincknel escapou na Raddillion/ Eau Rouge e bateu forte, no mesmo local que acidentou Pietro Fittipaldi. Apesar da frente do Ford GT ter ficado brutalmente destruída, Tincknel - que fez trio com Priaulx e Kanaan - saiu sem nenhum arranhão. A Ford, com o #66 pilotado por Pla/ Mücke/ Jonhson, garantiu a vitória após superar o Porsche #91 (Lietz/ Bruni) na última hora de corrida. Estes estiveram muito bem nesta prova, mas uma queda de rendimento acabou jogando-os para a quarta colocação. Quem não apareceu bem foi a Ferrari com os seus 488 GTE EVO e os novos BMW M8  GTE e Aston Martin Vantage AMR por conta do BOP adotado para esta etapa inicial - que não deixou a Ferrari muito satisfeita.
E na LMGTE-AM a vitória ficou para o trio Lamy/ Lana/ Lauda com o Aston Martin Vantage #98, mas conquista não foi das mais fáceis uma vez que eles tiveram que confrontar com o outro Aston Martin Vantage #90 da estreante TF Sport (Yoluc/ Alers-Hankey/ Eastwood) na hora final, com este ultimo terminando colado no câmbio do Aston Martin de Pedro Lamy.
Foi um bom início desta Super Temporada e agora as atenções se voltarão para Sarthe, onde a grande prova do Endurance acontecerá daqui um pouco mais de um mês.

sábado, 6 de maio de 2017

6 Horas de Spa - Os melhores momentos

Os melhores momentos até aqui das 6 Horas de Spa. Faltando menos de 1hora para o fim da prova, a liderança é do Toyota TS050 #8 seguido pelo gêmeo Toyota #7 e pelo Porsche 919 Hybrid #2. A diferença entre eles é de um pouco mais de 30 segundos, do líder para o terceiro.


segunda-feira, 9 de maio de 2016

WEC: Quem ficar por último...

(Foto: fiawec)
Não é de se estranhar que as duas primeiras etapas do Campeonato Mundial de Endurance tenham sido as mais emocionantes. Isso é algo que vem sendo a tônica de um mundial que foi retomado em 2012, exatamente quando estava completando 20 anos da sua última temporada. Mas certamente não foi apenas os pegas que deram esse interesse para um inicio tão fulgurante, mas sim os problemas – dos mais diversos – que as três principais fábricas tem enfrentado na LMP1.
Sabemos bem que a Porsche tem os carros mais velozes desta classe, e isso faz deles os favoritos quase que automáticos em qualquer prova. Isso ficou claro em Silverstone com o ritmo imposto pelo 919 Hybrid #1 e também pelo #2, mas os problemas abreviaram uma possível vitória para os atuais campeões: enquanto que Brendon Hartley foi com toda confiança do mundo para dobrar um Porsche dos GTs e quase teve um pavoroso acidente com o #1, o #2, que estava próximo de atacar o #7 da Audi, se viu ao contrário quando foi tocado por um dos Ford GT numa das relargadas e com isso teve que contentar-se com o segundo lugar, que mais tarde se transformaria em primeiro com a desclassificação do R18 #7  que teve um desgaste maior que o permitido no assoalho. Por falar nos co-irmãos, a Audi teve a sua desforra com a primeira fila no grid de largada e apareceu bem durante a corrida, com um ritmo convincente dos dois carros. Infelizmente o #8 teve problemas no turbo, que o limou cedo da prova e o #7 esteve sempre em voga até conquistar a vitória que logo foi retirada depois da vistoria técnica. Para a Toyota, que até conseguiu um bom trabalho no Prologue em Paul Ricard, esperava-se um pouco mais, mas mesmo assim ainda conseguiu salvar um pódio com o TS050 #6 que terminou em segundo após a revisão da tabela final. O #5 não teve melhor sorte naquela ocasião, após abandonar a corrida com pneu traseiro estourado.
Se havia sido o caos em Silverstone, as coisas poderiam ter seguido uma linha mais “normal” na Bélgica, quando o WEC aportou para a disputa das 6 Horas de Spa neste último sábado. Com uma dobradinha irretocável da Porsche, era de se esperar uma corrida com os dois gêmeos da casa de Weissach a discutir a vitória, mas os velhos problemas deram as caras para embaralhar as coisas na floresta de Ardennes: enquanto que o #1 sofria com dois furos de pneus seguidos e mais tarde problemas no drive train, o #2 teve pane no sistema hibrido que cortava pela metade sua velocidade. Isso foi um presente dos deuses para a Toyota que, com o #5, liderava a prova de forma imaculada – depois de ter tido um duelo sensacional contra o Audi #8 nos estágios iniciais da prova – quando uma rara quebra de motor tirou uma boa chance dos japoneses vencerem no WEC, coisa que não acontece desde as 6 Horas do Bahrein de 2014. Foi uma pena ver aquela fumaça azul tirar uma chance dessa quando o carro estava na reta Kemmel... Pior foi o #6, que esteve envolvido em alguns incidentes e que poderia ter sido o “backup” para tentar salvar o dia da Toyota. A Audi mostrou bom ritmo em Spa, e desta vez foi o #8 que brilhou com o belo trabalho de seus três pilotos (Lucas Di Grassi – que se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma prova do mundial de endurance em 29 anos –, Oliver Jarvis e Löic Duval) que também se livraram de confusões e problemas – apesar de terem entrado no box, na última intervenção do SC, para reparos – para ficarem no lugar certo e na hora certa e vencerem esta segunda etapa de forma convincente. O #7 não teve seus melhores dias, mas terminou em quinto. Com todos estes problemas quem mais agradece é a Rebellion, que pôde colocar por duas provas seguidas o #12 na terceira colocação. É tanto que a trinca formada por Mathéo Tuscher/ Dominic Kraihamer/ Alex Impertori é a vice líder do mundial, que tem na primeira colocação a trinca do Porsche #2 Marc Lieb/ Romain Dumas/ Neel Jani.
Com duas etapas tão caóticas nos termos técnicos e mecânicos para estas fábricas, fica até complicado pensar que estas passarão as 24 Horas de Le Mans de forma incólume. Se em provas de seis horas as coisas já foram tensas, o que esperar em Sarthe? A verdade é que até lá é bem possível que consigam sanar os problemas mecânicos e torcer para que nada de anormal nesse campo, apareça logo na prova principal do campeonato. Outro fator interessante é que nem Audi e Porsche contarão com o seu habitual terceiro carro, o que as deixam vulneráveis se caso acontecer algo com os dois carros principais. É sempre uma boa ter o terceiro carro, pois você liberar dois para que lutem de forma visceral pelas primeiras posições, enquanto que o terceiro ficará a espreita para caso precise entrar em ação. Foi mais ou menos assim que a Porsche venceu ano passado, quando deixou que o #18 e #17 lutassem contra os Audis pelas primeiras posições, enquanto que o #19 estava apenas “comboiando” a batalha. Quando viram que o #18 enfrentava problemas de freios e o #17 se atrapalhou com os retardatários nas zonas onde tinham bandeira amarela, o #19 apareceu para assumir a liderança e não mais largar para uma vitória histórica. Este ano será de mais cautela por conta dessas fábricas, o que abrirá uma boa chance para que a Toyota, agora em pé de igualdade, possa tentar beliscar a sua tão sonhada vitória em Sarthe.
Com tantas variáveis assim, quem sabe uma “zebrassa” histórica possa cavalgar por aquelas bandas. Do jeito que tem sido até aqui, até a Rebellion pode tentar sonhar com algo maior na maior prova automobilística do planeta.
E sonhar não custa nada. Claro.

sábado, 7 de maio de 2016

WEC: Os melhores momentos das três primeiras horas em Spa

Apesar de um favoritismo quase que automático para a Porsche, o percalços em provas de endurance tendem a derrubar os mais fortes. Problemas de furo de pneus para o #1 e problemas no sistema Hibrido para o #2, jogaram os Porsches para trás na classificação por um breve momento, até que o #2 voltasse para a briga ocupando a terceira posição e neste momento, o segundo posto.
A Audi também teve seus problemas, especialmente com o #7. Mas o #8 se manteve bem e herdou a liderança - que é dele neste exato momento - depois do abandono do Toyota #5.
Talvez tenha sido o grande azar do dia para os japoneses que começaram bem a corrida, lutando fortemente com os Audis. No momento que o Toyota #5 tinha condições de consolidar ainda mais a liderança, o motor abriu o bico. O Toyota #6 se envolveu em alguns incidentes e acabou abandonando a disputa.
No momento a prova se encontra em regime de SC, após o acidente de Stefan Mücke com o Ford GT #66 na Eau Rouge.

ATUALIZANDO: Neste momento o Audi #8, que liderava, acaba de entrar nos boxes. Ele ainda tem duas voltas de vantagem sobre o Porsche #2.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Foto 512: Melhor que a encomenda

(Foto: David Lord/ DailySportscar.com)
Para os fãs que devem ter vibrado a cada prova do WEC ano passado, a espera pelo mundial deste ano era de grande entusiasmo e furor, principalmente pela entrada da Nissan no certame, formando assim um quarteto de respeito na LMP1. Mas apesar da ausência da fábrica japonesa, que precisou ficar de fora das duas primeiras etapas para corrigir o enorme atraso do seu GT-R LM Nismo LMP1 para os adversários, as duas provas foram espetaculares e ofereceram ao público presente em Silverstone e Spa, corridas de alto nível técnico e de estratégia pura, sem contar, claro, com duelos viscerais entre as duas fábricas germânicas.
O retorno da Audi ao seu lugar habitual após uma temporada bem abaixo da sua qualidade, como foi em 2014, acabou por ser o grande toque a este mundial. Porque se olharmos como a Toyota tem se comportado até aqui e o nível de competitividade alcançado pela Porsche, a equipe de Weissach teria trucidado a concorrência sem nenhuma piedade nas duas corridas. Mas com duas provas ganhas na base da estratégia, derrubando um 919 Hybrid que tem sido o carro mais veloz do mundial, no dá a impressão que a Audi fará provas ainda mais espetaculares. E o mais importante: a Porsche elevará a disputa a outros níveis devido esse conjunto quase imbatível que apresentou até aqui. Digo imbatível porque a Audi os derrubou nas estratégias até aqui, conseguindo esticar ao máximo o uso dos pneus com stints bem longos, como foi no caso de Spa. Se a Porsche acertar as estratégias e junto disso aparar os erros que os seus pilotos tem cometido, as coisas ficarão ainda mais interessantes.
Para a Toyota, que não se acertou até aqui, restará apenas testar incansavelmente para tentar tirar este pequeno atraso para os alemães. Talvez ainda tenham o motor mais potente, mas o carro parece ser bem atrasado em comparação seus rivais mais próximos. Será um trabalho bem duro para a turma de Pascal Vasselon.
A diferença é que em Le Mans nem sempre quem está bem é a favorita. E as edições passadas, mostraram muito bem isso.  

Vídeo: 6 Horas de Spa 2015

E aí fica o vídeo da prova completa das 6 Horas de Spa, disputada no último sábado.
Divirtam-se!

sábado, 2 de maio de 2015

Foto 510: Um duelo à germânica

Para quem assistiu por inteiro, ou algumas horas, não se arrependeu em nada do que acabou de ver em Spa-Francorchamps durante a segunda etapa do Mundial de Endurance. Uma Porsche  mostrando ainda mais força, após ter feito a trinca na classificação e dominado boa parte da prova, e uma Audi que, se não tem um carro veloz para as classificações, ao menos em ritmo de corrida está ligeiramente melhor que os seus conterrâneos.
Foi muito bom ter visto a disputa aberta entre o Porsche #18 e Audi #7 pela ponta da corrida e foram os únicos que chegaram em condições de disputar a vitória, que coube ao trio Fässler/ Lotterer/ Tréluyer no Audi #7 que chegou treze segundos à frente do Porsche #18 de Dumas/ Jani/ Lieb.
Na LMP2 vitória da Jota Sport com Dolan/ Evans/ Tinknell, com uma volta de vantagem sobre o Ligier da G-Drive comandado por Yacaman/ Derani/ Gonzalez.
Na LMGTE-PRO a briga estava aberta até os últimos quinze, dez minutos entre o Aston Martin #99 (McDowall/ Rees/ Stanaway) e a Ferrari #51 (Bruni/ Villander), mas um stop & go para a Ferrari, devido um erro no seu último pit-stop, arruinou qualquer chance de vencer, uma vez que estavam na cola do Aston Martin #99 que acabou por vencer. A segunda colocação foi do Porsche #92 (Makowieck/ Lietz) e a terceira para o outro Porsche #91 (Müller/ Estre).
Na LMGTE-AM conquista para o Aston Martin #98 dos "3 L" Lana/ Lamy/ Lauda. A segunda posição, com mais de um minuto de atraso, para a Ferrari #83 (Perrodo/ Collard/ Aguas) e a terceira para a Ferrari #72 (Shaytar/ Bertolini/ Basov).

quinta-feira, 30 de abril de 2015

WEC: 6 Horas de Spa - Treinos Livres (Vídeo)

A Porsche comandou as ações hoje em Spa-Francorchamps nos dois treinos livres que foram realizados, visando a segunda etapa da categoria em solo belga. E foram treinos bem difíceis devido a chuva que caiu nas duas sessões, e por causa dela tivemos um acidente entre Kazuki Nakajima (Toyota #1) e Oliver Jarvis (Audi #8), quando estes estavam a dobrar um carro da LMP2 na Kemmel. Pelo que parece, devido a densa nuvem d'água, Nakajima não conseguiu ver o Audi de Jarvis à sua frente acertando-o na traseira.
O piloto japon~es foi levado o centro médico do autódromo e com fortes dores nas costas, foi diagnosticado uma fratura de vértebra que o deixará de fora do restante do fim de semana. Jarvis não sofreu nada, mas o Audi #8 nem pôde voltar para a pista na segunda sessão devido reparos que tinham de ser feitos na tarseira. No caso no Toyota #1, este teve o monocoque trocado e voltará amanhã à pista com Davidson e Buemi.
A melhor marca do dia, somando os dois treinos, ficou com o Porsche #19 de Lieb/ Jani/ Dumas com a marca de 2'16''616.
E aqui ficam os tempos do primeiro e segundo treinos livres em Spa. E abaixo, um pequeno resumo do dia no circuito belga, que verá a definição do grid amanhã.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Foto 495: Uma bela homenagem

E pelo jeito vai rolar uma homenagem bem legal a Stefan Bellof, durante as 6 Horas de Spa no dia 2 de maio.
Timo Bernhard, piloto da Porsche, é quem vai homenagear o piloto alemão e fotos do capacete foram divulgadas em sua conta no Twitter.
Se acontecer, será uma homenagem e tanto para Stefan Bellof que completará trinta anos de falecido neste 2015.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

WEC: A segunda para a Toyota



Após uma abertura de campeonato onde a Toyota fez um início irretocável, era de se esperar que as outras duas principais fábricas que estão na briga também estivessem no mesmo nível dos japoneses. De certa forma elas estiveram próximas nos nipônicos, mas ainda assim a turma chefiada por Pascal Vasselon teve mais uma boa jornada em terras belgas.
O que faltou para a Toyota durante o final de semana das 6 Horas de Spa? Apenas a pole – que ficou com a Porsche – e uma dobradinha – que por muito pouco não saiu, com o outro TS040 ficando em terceiro. Novamente a fábrica japonesa apresentou uma boa forma nesta etapa e, apesar da oposição vinda do Porsche #14, que foi o pole, eles tiveram uma jornada sem nenhum contratempo, com os seus três pilotos (Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Nicolas Lapierre) conduzindo o #8 com tranquilidade. Por outro lado, ao contrário do que foi em Silverstone, a proximidade da Porsche foi vista nesta etapa o que é bom para o time japonês. Apesar de um carro confiável e rápido como este TS040, a equipe não dormirá por sobre estas duas conquistas – podemos considerar três, se pegarmos a etapa final do campeonato de 2013 onde eles saíram vencedores, lá em Sakhir – até porque a próxima corrida é em Le Mans, um antigo sonho da fábrica que lhe foi tirado no biênio 98/99. Mas isso não descredencia a equipe do automático favoritismo para essa lendária prova e certamente Vasselon já deve estar lembrando a todos que a corrida só acaba depois da quadriculada.
A Audi teve um bom final de semana após uma abertura terrível em Silverstone, e por mais que tenha lutado contra um dos Toyotas pela segunda posição, eles não parecem numa grande forma. Apenas o carro #1, conduzido por Di Grassi / Duval / Kristensen, é que teve uma boa apresentação em Spa principalmente pelo fato da equipe optar por trocar de pneus apenas a cada segunda parada para reabastecimento, numa forma de poder economizar tempo para os carros a gasolina, sendo que o desempenho dos e-ttron estavam bem abaixo com relação à estes. Foi lucrativa essa estratégia, tanto que Duval pôde voltar na frente do Toyota #7 e brigar pela segunda posição, que ficou com eles no final. A confiabilidade ainda é uma questão que deve ser cuidada na Audi, uma vez que o carro #2 teve problemas na parte elétrica que deixou o trio Marcel Fässler / André Lotterer / Benoît Treluyer sem poder usar toda a força do sistema híbrido. E para piorar, na parte final, ainda tiveram a perda de pressão e um dos pneus que o relegaram para a quinta posição. A fábrica de Ingosltadt ainda levou um terceiro carro que foi entregue à Filipe Albuquerque e Marco Bonanomi, e apesar de terminarem na sexta colocação, tiveram um bom ritmo e desempenharam bem o papel que lhes foi confiado, que era de testar algumas inovações aerodinâmicas visando Le Mans.
Para a Porsche a prova de Spa serviu, mais uma vez, como aprendizado após esta sua volta à categoria principal dos protótipos. Eles tiveram a alegria em ver o #14 (Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb) tomando a pole na sexta e liderando com autoridade uma boa parte da corrida no sábado, mas problemas de juventude deste 919 Hybrid jogaram o carro para a quarta posição na tabela final da corrida. Pior foi o #20 de Timo Bernhard, Brendon Hartley e Mark Webber que enfrentou uma série de problemas técnicos e acabou ficando há 23 voltas do vencedor. Um péssimo dia para eles. Mas algo de positivo pode ser notado em Spa, e que já havia sido a grande marca da Porsche no “Prologue”: a velocidade destes carros. A duas melhores voltas gerais no final de semana – contando treinos livres, classificações e corrida – ficaram para eles. O tempo de Marc Lieb (1’59’’887 feito no TL2) e de Neel Jani na classificação (2’00’’334) foram os melhores daqueles três dias em Spa. O fato de terem andado bem e de ter completado a prova com os dois carros – apesar destes não estarem em boas condições – foi muito bem recebido pelo time alemão.
Dia 1º de junho as equipes estarão em Sarthe para os testes visando a clássica prova, que terá a sua realização nos dias 11, 12, 14 e 15 do mesmo mês. Será uma boa oportunidade de ver o que as três grandes fábricas farão por lá.   

sábado, 3 de maio de 2014

Foto 331: E deu Toyota... mais uma vez

(Foto: © GabiTomescu / AdrenalMedia.com)
E os japas da Toyota estão impossíveis no WEC. Segunda prova (6 Horas de Spa), segunda vitória e com o mesmo trio vencedor das 6 Horas de Silverstone (Sébastien Buemi/Nicolas Lapierre/Anthony Davidson). E mais uma vez foi possível ver a grande jornada deles, mostrando o quanto que o TS040 está rápido e confiante.
Para Audi e Porsche restaram apenas comemorar a pole (da Porsche com o carro #14) e com o pódio (da Audi, que fechou em segundo com o #1). Trabalho deverá ser pesado para o lado dos alemães, afinal a próxima etapa será nada menos que a jóia das 24 Horas de Le Mans, que será disputada em junho.
E para quem apostava numa luta restrita entre Audi e Porsche, já pode reconsiderar essa opinião: A Toyota está na briga!

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...