A segunda rodada dupla do GT Brasil revelou algo que já estava mais do certo que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde: a vitória do Corvete. E não foi apenas uma vitória, mas sim duas com Pedro Queirolo. E de quebra ainda fez a pole para a segunda corrida disputada no domingo.
No sábado Queirolo partiu da oitava posição e foi subindo de posições com uma boa dose de arrojo, não se intimidando com os adversários. Mas talvez a vitória ficasse difícil, pois Daniel Serra com a Ferrari 458 estava fabuloso com uma tocada de mestre tirando o máximo da nova máquina. Mas após a as paradas obrigatórias para troca de pilotos, a sorte virou para o piloto da Corvete que já estava num bom terceiro lugar. Chico Longo assumiu o comando da Ferrari, mas em pouco tempo rodou e deixou a primeira posição para o Lamborghini de Hahn/Khodair, com Queirolo logo em seguida. As últimas voltas foram de total ataque do Corvete sobre o Lamborghini. Hahn defendendeu-se como pode e faltando três volta para o fim, Pedro conseguiu assumir a ponta da corrida para vencer a sua primeira prova no GT assim como o da Corvete.
No domingo pela manhã, Queirolo partiu da pole e teve que duelar na primeira parte da corrida contra os Ford GT de Stumpf/Brito e Boni/Moro sendo ultrapassando por ambos. Com a parada nos boxes, Queirolo reassumiu a liderança e pode manter uma confortável diferença de 8 segundos sobre Valdeno Brito que sofria com a falta de freios no Ford.
Na GT4 as duas vitórias ficaram para a dupla Cristiano Federico/Caio Lara Rezende, sendo no domingo tiveram que disputar a vitória conta Otávio Mesquita que acabou errando no final da reta do sambódramo e abandonando, após bater na barreira de pneus.
A força mostrada pelo Corvete no Anhembi já havia sido vista em Interlagos durante a primeira etapa,mas os problemas de juventude deste carro ainda vão atrapalhá-los neste início de campeonato. Desta vez o problema foi com Sperafico/Dahruj, que nem completaram a corrida do sábado. A Ferrari 458 é magnífica, mas confesso que só o Daniel Serra não é o suficiente para levar este carro as vitórias. Longo errou feio no sábado ao pegar o carro em primeiro e rodar poucas voltas depois de ter assumido o volante do carro. Os Ford GTs dispensam comentários, principalmente da dupla Brito/Stumpf que estão sempre brigando pelas vitórias. No domingo, em especial, tinham chances de sobra para vencerem se não fosse o problema de freio. Esta corrida serviu para marcar a despedida do Audi R8 LMS de Xandi/Xandynho Negrão. O carro venceu três corridas das seis que disputou, mas mesmo com um currículo tão bom, o velho Negrão preferiu trocá-lo por achar que a vitórias foram mais por obra do acaso do que pelo desempenho do bólido alemão. Eles usarão na próxima etapa o Lamborghini LP600 que já venceu a corrida um de Interlagos neste ano, com Khodair/Hahn.
Na GT4 nada de novidades: os Ferrari 430 Challenger ainda são fortes e os únicos adversários que podem barrá-los são os Aston Martin Vantage, que não andaram nesta etapa. Os Gineta são fortes, mas confesso que terão que pegar uma jornada muito boa para barrar as Ferraris.
A próxima etapa será em Curitiba, nos dias 20, 21 e 22 de maio.
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terça-feira, 3 de maio de 2011
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