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sexta-feira, 22 de março de 2019

Foto 703: Revson, 45

Indy 500 1970

12 Horas de Sebring 1971

Grande Prêmio do Brasil 1974

Queira num volante de um IndyCar; de um Sportscar ou até mesmo de um Fórmula 1, Peter Revson foi um dos pilotos mais versáteis de sua época ao conseguir respeito e admiração por onde passou.
Hoje completa 45 anos que o grande piloto estadunidense morreu num acidente com a Shadow, durante testes particulares em Kyalami 1974.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Foto 465: Laranja

Eu sei que vocês estão olhando outra coisa... O belo Mclaren MF8 Chevrolet de Peter Revson sendo preparado para a prova de Road Atlanta, terceira etapa da Can-Am de 1971. Revson saiu na segunda posição, dividindo a primeira fila com seu companheiro de equipe Denny Hulme.
No final, a vitória acabou com o americano que foi seguido por Hulme e Lothar Motschenbacher, que também pilotava um Mclaren M8D de sua equipe, a Motschenbacher Racing.
Dos dez primeiros, sete usavam Mclarens em diversas versões que iam do B ao F.  

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Foto 399: Coca-Cola

A cada esquina, uma Coca-Cola geladinha...
O traçado de Laguna Seca, que recebeu a nona etapa do Campeonato da Can-Am de 1971.
A vitória foi de Peter Revson, com um Mclaren M8F.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Foto 393: Mosport

Jackie Stewart mostrando o caminho das pedras para Howden Ganley, durante o GP do Canadá de 1972 no belo circuito de Mosport.
O piloto neozelandês terminou na décima posição, duas voltas atrás de Jackie Stewart. Completaram o pódio o duo da Mclaren, Peter Revson e Denny Hulme.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Vídeo: Can-Am em Mid Ohio, 1971

Uma pena que o vídeo não seja um resumo do que foi a prova, mas já é o suficiente para ver o quanto eram belos estes carros da Can-Am em 1971 e ouvir o som dos V8 trabalhando fortemente na quinta etapa daquele campeonato realizado em Mid-Ohio.
Foi a época de ouro da Can-Am e também da Mclaren, que dominava amplamente aquele campeonato desde 1967. A pole para aquela etapa foi de Denny Hulme com o Mclaren M8F #5 Chevrolet, com Peter Revson na segunda colocação com outro Mclaren M8F #7 e em terceiro Jackie Stewart, com o Lola T260 da Carl Haas Racing.
Apesar da superioridade da Mclaren naquela época, os carros na tradicional cor laranja não venceram: Hulme e Revson abandonaram com problemas mecânicos e a vitória ficou com Stewart, seguido por Jo Siffert (Porsche 917/10) e Tony Adamowicz (Mclaren M8B).
O título daquela temporada ficou para Peter Revson, que derrotou Denny Hulme por dez pontos (142x132).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A famosa primeira volta do GP da Grã-Bretanha, 1973

Jody Scheckter era nitidamente um piloto veloz e isso já havia despertado aatenção dos donos de equipe pelo paddock da Fórmula-1 naquele ano de 1973. Mas o único problema dele, como a maioria dos jovens afoitos que apareceram - e que aparecerião - nestas décadas na categoria, era a falta de cérebro. Podemos dizer que Jody foi um precursor do que veríamos no dias de hoje em pilotos como Romain Grosjean e Pastor Maldonado, em termos de velocidade pura - isso é inegável - e também na facilidade em causar grandes confusões. Nesse quesito Grosjean ganha fácil de Maldonado uma vez que ele iniciou as carambolas nos GPs da Bélgica de 2009 e 2012, principalmente a desta última, que foi de causar inveja ao que Jody havia feito 40 anos atrás em Silverstone.
Scheckter estava em sua quarta participação na F1. Havia feito outras três corridas, todas a serviço da Mclaren, nos GPs de Watkins Glen (1972), África do Sul e França. Aliás, neste mesmo GP da França, disputado no sempre belo circuito de Le Castellet, ele havia feito uma corrida impecável ao lutar bravamente contra o campeão reinante Emerson Fittipaldi pela vitória. Largou em segundo e já estava na liderança da prova ao dobrar da primeira curva e dali até a 41ª volta, duelou com Fittipaldi pela vitória até que o brasileiro tentou uma ultrapassagem na última curva e teve a porta fechada por Jody, ocasionando a quebra da suspensão do Lotus e consequentemente o abandono de Emerson. O sul-africano abandonaria duas voltas depois. Mas Silverstone foi o ápice do arrojo exagerado de Scheckter.
Jody saíra bem da sexta para a quarta colocação na largada e estava colado no câmbio do seu companheiro de equipe Peter Revson. Enquanto que as atenções estavam voltadas para a disputa Stewart-Peterson pela liderança, só pôde ver um carro branco levantando poeira após rodar na saída da rápida Woodcote: Jody Scheckter rodara e batera n muro interno da reta principal, e a maioria que veio atrás não conseguiu desviar, causando o maior acidente naquela pista antes da famosa corrida de 1975.
Nada mais que onze carros ficaram de fora da segunda largada, sendo que o prejuízo maior ficou para a equipe Surtees, que teve seus três carros limados da segunda prova - entre eles José Carlos Pace -, e Andrea de Adamich que, devido aos ferimentos desse acidente, encerrou a sua carreira.
A prova foi retomada e a vitória coube a Peter Revson, a primeira dele na F1. Para Jody Scheckter, restou as critícas e depois mais outras duas corridas pela Mclaren naquele ano (EUA e Canadá), até despertar o interesse do velho Ken Tyrrell que o levou para o seu Team em 1974.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Foto 183: Osterreichring

Clay Regazzoni, na sua bela Ferrari 312B2, puxando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Denny Hulme e mais atrás Carlos Reutemann com Peter Revson na sua cola e Chris Amon no comando do Matra MS120D, durante o GP da Áustria de 1972 disputada no velho e mangnífico Zeltweg.
Regazzoni abandonou na volta 13 com problemas no sistema de combustível. A prova foi vencida Emerson, após um duelo com Jackie Stewart que terminou na sétima colocação. Denny Hulme e Revson completaram o pódio.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Foto 170: Kyalami, 1973

(Foto: Charger Le Mans/ Facebook)
A foto é dos pilotos durante (talvez) um briefing, antes do GP da África do Sul de 1973. Em pé: Peter Revson, Jackie Stewart, François Cevert, Jody Scheckter, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, José Carlos Pace, Andrea De Adamich, Clay Regazzoni e Jean Pierre Beltoise.
No chão: Denny Hulme - curtindo um descanso - George Follmer e Ronnie Peterson.
Stewart venceu a prova, seguido por Revson e Emerson.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Foto 118: A quase vitória de Mcqueen/ Revson em Sebring, 1970

Andretti ultrapassando o Porsche de Mcqueen/ Revson em um momento das 12 Horas de Sebring.
(Foto: Louis Galanos)


A maioria que entende um pouco sobre corridas e conhece, também, a carreira de Steve Mcqueen, sabe o quanto que o falecido ator/diretor de filmes era apaixonado por corridas de carros. Tanto que ele produziu a obra prima "Le Mans" em 1971 e esteve no comando de uma produção que não vingou de um filme sobre corridas na metade dos anos sessenta, que retratei aqui.

E a sua paixão não era limitada apenas em ter belos e poderosos carros de corrida, mas sim em competir também. Em 1970, nas 12 Horas de Sebring, ele esteve bem perto de uma vitória.

Ele havia comprado uma Porsche 908 e dicidiu competir na famosa prova do estado da Flórida. Naquela ocasião ele dividiu o volante do carro com seu conterrâneo Peter Revson, mas, naturalmente por ser uma equipe particular, eles sabiam que não tinham chance alguma de vencer a corrida pelo fato de enfrentarem equipes de fábrica como a Ferrari, Ford e Porsche, com seus míticos 917K.

O grid de largada mostrava o Porsche 908 #48 numa boa 15ª colocação. A pole tinha ficado com a dupla Arturo Merzario/ Mario Andretti na bela Ferrari 512S Spyder #19, seguido pelas Porsches 917K da J.W. Engineering (Jo Siffert/ Brian Redman/ Leo Kinnunen) e Porsche Audi (Vic Elford/ Kurt Ahrens Jr.).

Enquanto a prova foi se desenrolando, os carros foram quebrando ou tendo problemas e com isso, Mcqueen/ Revson foram subindo de posições até se encontrarem numa bela segunda posição. Isso já era um lucro por tratar-se de uma equipe privada. Mas faltando 21 voltas para o fim, a Ferrari #19 de Merzario/ Andretti, com Mario no volante, apresentou problemas de câmbio e foi forçada a abandonar. Desse modo, o Porsche branco de Mcqueen/ Revson assumiu a liderança.

A Porsche triunfaria a corrida de Sebring, mas Ferrari virou o jogo. Minutos depois de Andretti encostar seu carro nos boxes, eles ordenaram para que o ítalo-americano voltasse para pista. O Ferrari #21, conduzido por Ignazio Giunti/ Ninno Vaccarella estava em segundo, não tão longe da Porsche, e vendo que eles tinham muito mais potência que o carro de Stuttgart ( a Ferrari tinha um V12 de 4.998cc contra o V8 de 2.997cc) entregaram o carro para Mario e ordenaram para que pilotasse tudo que podia. E assim foi feito, com Andretti a fazer uma corrida brilhante e ultrapassando uma indefesa Porsche faltando duas voltas para o fim. A diferença no final foi de mais de 22 segundos da Ferrari para o Porsche.

Algum tempo depois, Andretti explicou de onde tirou fôlego para aquela perseguição: "Eu me lembro que estavam anunciando' Steven McQueen! Steve McQueen! Steve McQueen! ". " Eles nunca mencionaram Revson, Revson. E foi ele quem fez a maior parte da corrida, porque Steve tinha um pé quebrado. Revson estava fazendo um trabalho fenomenal, obviamente, mas ele nunca foi mencionado. Então, aquilo me motivou um pouco."

Como bem disse Mario Andretti, Mcqueen não pôde fazer a corrida em grande parte por ter um pé quebrado devido um acidente de moto. E o Porsche 908 que quase venceu as 12 Horas de Sebring, foi usado como camera-car nas 24 Horas de Le Mans daquele ano.

terça-feira, 21 de junho de 2011

IROC, 1974

Ontem fiz um post com duas fotos sobre o IROC de 1975. Hoje coloco um vídeo com ótimas imagens sobre a primeira edição, realizada em 74 com o título ficando nas mãos de Mark Donohue pilotando um Porsche RSR. Dos piltotos da F1 que competiram, estiveram presentes Emerson Fittipaldi, Peter Revson e Dennis Hulme. Infelizmente o vídeo não mostra o final da corrida 2, disputada em Riverside.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O perigo oculto dos guard-rails

O acidente que Robert Kubica sofreu domingo passado durante um rali na Itália, mostrou o quanto que os guard-rails podem ser letais. Por mais que a função destes seja de proteger carros desgovernados, a sua má fixação ou posicionamento pode causar sérios danos como que aconteceu com o piloto polonês.
As barreiras de Armco (assim eram chamados os guard-rails) começaram a aparecer nas competições automobilísticas no início da década de 60, em pontos estratégicos: apenas locais onde havia um perigo eminente para pilotos e público eles eram montados. A sua aparição serviu principalmente para substituir cercas de arame farpado, que estupidamente eram usados em alguns circuitos de estrada. As árvores também eram um perigo constante em várias pistas, como Nurburgring e Spa, por exemplo, e a chegada da estrutura metálica foi bem vinda.
A construção dos guard-rails eram em pontos estratégicos, mas apenas uma lâmina era colocada para segurar os carros e por baixo ficava um espaço de mais ou menos 1 palmo, suficiente para que um carro baixo passasse por debaixo dessa. E estes carros eram os monopostos, onde a cabeça dos pilotos ficava desprotegida. Já na década de 70 as maiorias das pistas construíam os guard-rails com duas lâminas, o que melhorava a eficácia caso um carro batesse. Porém, ao invés de proteger, matavam. Se não servissem de catapultas para lançarem um carro longe, este poderia passar por baixo e decapitar o piloto. John Love teve sorte em não perder a cabeça em Kyalami, durante uma prova local. A mesma sorte teve Regazzoni quando seu Tecno, na F3, passou por baixo de um na saída da chicane em Mônaco. Mas a sorte não acompanhou o pobre Helmut Koiningg, que passou por baixo do guard-rail em Watkins Glen durante o GP dos EUA de 74. Seu Surtees saiu reto e ele bateu na lamina inferior que estava mal fixada, assim acabou por ter sua cabeça arrancada. Aliás, esse era outro mal cuidado que havia durante a montagem. Por preguiça, redução de custos, ou seja, lá o que for, alguns rails eram mal montados causando acidentes como este de Koiningg. Em 75 Emerson Fittipaldi reclinou ao não disputar a prova de Montjuich pelo fato da pista estar com guard-rails mal fixados. Ele foi para a prova e deu apenas uma volta, recolhendo seu Mclaren em forma de protesto o que foi seguido por outros pilotos. No final a desgraça aconteceu quando o Hill-Ford de Rolf Stommelen bateu em um dos rails soltos da pista espanhola, voando contra algumas pessoas que assistiam a corrida matando cinco delas. Por milagre, Stommelen saiu apenas com fraturas. Cevert e Revson também foram vítimas dos rails. Ambos os acidentes foram parecidos, (Cevert morreu em Watkins Glen 1973 e Revson em Kyalami 1974) com os carros subido por sobre as lâminas e seus corpos sendo dilacerados por estas. E ainda teve o Mcnish que varou uma dessas proteções durante os treinos para o GP do Japão em 2002, na pista de Suzuka. Por sorte saiu sem nenhum ferimento, mas os médicos o vetaram para a prova. Assim a Toyota foi com apenas uma carro para a corrida.
No caso do Kubica ele deve ter batido em uma emenda do guard-rail, que é de uma lâmina só normalmente usada em ruas e rodovias, só isso explica o fato da lamina ter entrado carro adentro. Por sorte, muita sorte,ela não tirou a vida de Robert.
Em 2005 cheguei a presenciar uma cena de como um guard-rail pode ser letal. Durante os treinos para a etapa de Vitória (ES) da extinta F-Renault, um dos carros escapou na longa reta que dá acesso à reta de largada. Ele saiu reto e foi bater nas duas lâminas de guard-rail que protegia eu e meu ajudante. O carro acertou bem no fio de corte do rail. Quando a equipe de resgate retirou o carro, a lâmina tinha quase rasgado o cockpit onde estava o piloto. Foi um descuido, pois naquele ponto, de alta velocidade, deveria ter uma barreira de pneus que pudesse vedar aquele fio de corte. Após o acidente, foi providenciado pneus para formar a proteção naquele lugar.
Hoje estas estruturas são bem montadas e inspecionadas antes de qualquer evento e por sorte, pelos menos em provas de monopostos, estes desastres não tem acontecido mais. Mas de todo modo ainda oferece algum perigo. E o acidente de Kubica só serviu para alertar.


Regazzoni abaixou a cabeça no momento certo, enquanto que...

...John Love teve a sorte do seu carro parar antes de mergulhar por baixo da estrutura.



 A mesma sorte não acompanhou Cevert, Revson e Koinigg que morreram no local, vítimas dos guard-rails

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...