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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Vídeo: Patrick Depailler, Jacarepaguá 1978

 


O vídeo de hoje é uma onboard lap regada com muito saudosismo: primeiramente por conta do inesquecível autódromo de Jacarepaguá, desativado em 2012 e em seguida demolido; segundo pela simpática equipe Tyrrell que ficou na Fórmula-1 até 1998 e por último Patrick Depailler, um dos grandes nomes do automobilismo francês e também da Fórmula-1 e detentor de duas vitórias na categoria.

O vídeo é do final de semana do GP do Brasil de 1978, que fora transferido de Interlagos para Jacarepaguá naquele ano. Depailler largou em 11º e abandonou a prova na oitava volta com problemas nos freios.

A corrida teve a vitória de Carlos Reutemann (Ferrari), mas a festa e todas as atenções ficaram para a histórica segunda posição de Emerson Fittipaldi com o Copersucar. A terceira posição foi de Niki Lauda com o Brabham.

Patrick Depailler completaria 77 anos hoje.


sábado, 20 de junho de 2020

Foto 873: Matra, Tour de France Automobile 1970



O Matra MS650 de Jean Pierre Beltoise e Jean Todt prestes a iniciar uma das etapas do Tour de France Automobile de 1970, que foi a 15ª edição.

A Matra entrou com duas inscrições para esta edição, com o Matra MS650 #145 para Henri Pescarolo/ Jean Pierre Jabouille/ Johnny Rives enquanto que o #146 ficou para Jean Pierre Beltoise/ Patrick Depailler/ Jean Todt – Rives e Todt eram os co-pilotos. A presença de Jabouille e Depailler foi em substituição a Pescarolo e Beltoise que tiveram de se ausentar por alguns dias devido o GP do Canadá, realizado no dia 20 de setembro.

O Tour foi realizado entre os dias 19 e 27 de setembro num total de 20 especiais, tendo a largada sendo feita em Bandol (próxima a Cote D’azur) e com o término em Nice, contabilizando um total de 4.525km.

A prova foi vencida por Beltoise/ Depailler/ Todt chegando com mais de quatro minutos de vantagem sobre o outro Matra de Pescarolo/ Jabouille/ Rives. A terceira colocação ficou com a dupla formada por Gerárd Larousse e Maurice Géllin, que conduziram um Porsche 911ST.

O Tour de France Automobile teve a sua primeira edição oficial em 1951 – apesar que antes disso outras duas foram realizadas nos anos de 1899 (vitória de René de Knyff com um Panhard et Levassor) e 1908 (vencido por Clément Bayard), mas que não entraram na contagem oficial. A vitória na prova de 1951, que organizada pelo Automóvel Clube de Nice, foi de Pierre Boncompagni/ Alfred Barraquet com um Ferrari 212 Export. A última edição foi em 1986, quando a prova já fazia parte do calendário do Campeonato Europeu de Rally. O maior vencedor de todas edições foi Bernard Daniche, ao vencer quatro vezes  em 1975, 77, 79 e 80 e todas com o Lancia Stratos HF.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Foto 589: Primeiro de agosto

Jean Behra e sua Porsche em Avus, 1959; o inferno em Nurbugring, retratando o acidente de Niki Lauda em 1976; os destroços do Alfa Romeo de Patrick Depailler em Hockenheim, 1980.
Em comum estas fotos e acontecimentos é a data: todas em 1o de agosto de seus respectivos anos.
Certamente é uma data nada feliz para a Fórmula-1 e motorport.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vídeo: Guy Ligier em Le Mans, 1966

O Ford GT40 de Guy Ligier/ Bob Grossmann durante as 24 Horas de Le Mans 1966


É curto o vídeo - cerca de 2:41 minutos - onde Guy Ligier, então piloto da Ford Francesa naquela edição, partilhando com o americano Bob Grossmann o volante de um Ford GT40, mostrou um pouco do traçado de Sarthe em um carro de rua. A dupla terminaria aquela edição no 25º lugar na tabela, após abandonar a corrida por causa de problemas na ingnição.

Guy teve quatro aparições em Le Mans nos anos 60 - 1964-1967 - sendo que disputou apenas as edições de 65, 66 e 67, sem nunca ter completado nenhuma delas. Em 1968 disputaria junto de seu amigo Jo Schelesser a clássica do endurance, mas a morte de Jo em Reims, quando este corria pela Honda na Fórmula-1, acabou encerrando uma parceria que iria além das provas de endurance, já que ambos haviam adquirido uma Mclaren de F2 para a disputa do certame daquele ano.

Depois dessa perda, Ligier partiu para a construção de carros de competição onde ele entregou essa função para Michel Tetu que desenvolveu o JS1 (as iniciais JS eram em homenagem a Jo Schelesser). A estreia de seus carros se deu na edição de 1970 de Le Mans, quando dividiu o volante do JS1-Ford Cosworth com Jean Claude Andruet, mas eles nem terminariam a corrida por avaria no distribuidor.

Em 1971, com Patrick Depailler, Guy Ligier alinhou o JS3 e terminou na 13ª colocação; em 1972 ele alinhou três Ligier, mas nenhuma delas chegaram ao final; outras três foram inscritas para 1973 e apenas a Ligier JS2 de Claude Laurent/ Martial Delalande (Ligier que era de propriedade de Laurent), terminou em 19ª lugar na geral; com dois Ligier JS2 Maserati na prova de 1974, Jacques Laffite/ Alain Sepaggi conseguiram a melhor colocação da equipe em Le Mans até então, ao terminaram em 8º; a edição de 1975 poderia ter rendido a Guy Ligier uma grande desforra em Le Mans, mas infelizmente o Ligier JS2 Ford Cosworth de Jean Louis Lafosse/ Guy Chasseuil acabam em segundo, uma volta atrás do vencedor Gulf Mirage Ford conduzido por Derek Bell/ Jacky Ickx.

Com a compra da estrutura da Matra ao final de 1975, Guy Ligier transferiu todas as forças para a F1 a partir de 1976 e as provas de endurance ficaram pelo caminho.

Mas de certa forma, foram um importante alicerce para que o ex-jogador de Rugby do final dos anos 40, conseguisse construir uma das equipes mais legais do motorsport europeu e mundial.
Guy Ligier faleceu ontem aos 85 anos.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vídeo: A última de Peterson, há 37 anos

E Ronnie Peterson chegava a sua última conquista na F1, numa corrida onde chuva esteve presente e que forçou até mesma a sua interrupção, devido a sua intensidade.
Ronnie liderou a prova nos dois estágios - antes e depois da interrupção - sem ter o incômodo de ninguém, nem mesmo de Mario Andretti, que abandonara a contenda na primeira parte ao colidir com Carlos Reutemann.
O pódio foi completado por Patrick Depailler e Gilles Villeneuve.
 

sábado, 8 de novembro de 2014

Foto 409: Interlagos, 1979



E como eram bonitos esses Ligier JS11. Aqui Jacques Laffite recebendo a quadriculada para a sua segunda vitória naquela temporada de 1979, repetindo o feito de quinze dias antes na abertura do mundial na Argentina.
Completaram o pódio Patrick Depailler - com a outra Ligier - e Carlos Reuteman, com a Lotus.  

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Vídeo: Largada do GP do Brasil, 1976

Que beleza de grid e que beleza de circuito. Belo vídeo da largada para o Grande Prêmio do Brasil de 1976 no saudoso e desafiador traçado de Interlagos.
Pode-se ver as arquibancadas cheias e uma galera na beira da pista, exatamente na entrada da reta dos boxes.
Ah, a vitória ficou com Niki Lauda que foi seguido por Patrick Depailler e Tom Pryce.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Foto 315: Matra Boys

A esquadra da Matra. Da esquerda para direita: Patrick Depailler, Bernard Fiorentino, Jean-Pierre Jaussaud, Gerard Larrousse, Marcel Chassagny (fundador da Matra), Jean-Pierre Beltoise, Jean-Pierre Jabouille, François Cevert & Henri Pescarolo.
Dos oito pilotos da foto, somente Bernard Fiorentino e Jean Pierre-Jaussaud que não chegaram à F1. Fiorentino se enveredou pelo mundo dos Rallies durante a década de 70 pilotando pela Simca. Jaussaud foi piloto de testes da equipe Renault na F1 em 1980 e pela mesma marca ele conseguiu a vitória em Le Mans, 1978 em dupla com Pironi, conquista que ele repetiria em 1980 com a equipe Rondeau.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Foto 237: Luz, câmera e... Tyrrell na pista... agora com Depailler

( Foto: Rainer Schlegelmilch )
E aí fica mais um registro das gambiarras que a Tyrrell colocava em seus carros - o que não era exclusividade dela - para registrar a condução de seus pilotos em alguns fins de semana de Grande Prêmio  ou testes. Mas claro, isso não era feito durante os treinos e muito menos durante as corridas.
Nesse registro feito por Rainer Schlegelmilch durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1978, Patrick Depailler conduz o Tyrrell 8 #4 com a câmera acoplada acima do santoantonio para as tomadas. Alguns anos trás coloquei uma foto do Jackie Stewart andando com este carro em Mônaco, no mesmo fim de semana, fazendo as filmagens.
Sobre a corrida, esta acabou por ser vencida pelo mesmo Patrick Depailler que largara da quinta posição.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Foto 226: Copa das Províncias, 1964-1965

O logo da Copa das Províncias, com o apoio da Ford e com os carros da Lotus
(Foto: Lotus Seven Passion)
Imagine uma categoria reunindo os melhores pilotos de uma nova geração e colocando-os para pilotar carros iguais, representando um estado do país como se fosse um "Campeonato Nacional"? Mais ou menos assim é que surgiu a Copa das Províncias, idealizado e concretizado pelo jornalista suíço Gerard Crombac junto do então presidente da FFSA (Federátion Française du Sport Automobile) Raymond Roche e pelo organizador do GP de Paris, Maurice Festivier.
A intenção dessa competição era dar chance aos novos valores do automobilismo francês naquele momento. A Ford francesa apoiou a idéia e entregou um Kit Car Club Lotus Seven para cada estado que participaria do evento e coube aos pilotos, juntos de amigos que formariam as equipes, a montagem do Lotus Seven no final de 1963.
Em 20 de maio de 1964 a largada foi dada em Paris e a vitória coube a equipe parisiense, que tinha como piloto Henri Pescarolo. O campeonato daquele ano teve oito etapas (Paris, Magny-Cours, Reims, Clermont-Ferrand, Cognac, Albi, Ilha da França e Montlhéry). O título daquela primeira temporada foi de Robert "Jimmy" Mieusset, pela equipe de Lion. Ele e a equipe repetiriam a dose em 1965 - Robert foi um dos melhores pilotos de subida de montanha do seu país, tendo conquistado cinco titulos nacionais da modalidade entre 1971 e 1975 - e no campeonato de subida de montanha, a vitória ficou com José Dolhem com a equipe de Paris.
Dos pilotos envolvidos nestes dois campeonatos e que ganhariam fama mais tarde, foi Henri Pescarolo, Patrick Depailler, José Dolhem e Johnny Servoz-Gavin.
O Lotus Seven nº 1 da equipe da Ilha da França teve como madrinha a cantora Françoise Hardy.
A equipe foi nona na classificação de 1964.
(Foto: Lotus Seven Passion)
O jovem Henri Pescarolo no carro da equipe Paris.
(Foto: Lotus Seven Passion)
Patrick Depailler no comando do Lotus Seven da equipe de Auvergne.
(Foto: Lotus Seven Passion)

A lista dos pilotos e provincias participantes da primeira edição, em 1964:
(Foto: Lotus Seven Passion)

1. LYON (No.14)
Pierre Seguin
Gerard Martin
Robert Mieusset
Salvador Costa
Jean Pin
Marc Louis
François Lacareau
Peter Beal
Maurice Robert
 
2. NORMANDIA (No.2)
Patrice Grandsart
Denis Dayan
 
3. PARIS (No.20)
Henri Pescarolo
Philippe Delloye
 
4. Auvergne (No.14)
Patrick Depailler
Rene Huot
 
5. Languedoc (No.18)
Jean-Pierre Bonami
Tucom
Christian Gaity
 
6. BERRY (n º 7)
Jean Nobby
Salas de Gilbert
 
7. MAINE BRITAIN (n º 9)
Rene Bernasconi
Jean-Claude Bernasconi
 
8. Burgundy, Franche-Comte
Victor Balducci
Gerard David
Nello Chelli
 
9. ILE DE FRANCE (No.1)
Claude Swietlik
Michel Ménétrier
José Dolhem
 
10. CHAMPAGNE (No.4)
Bernard Mimos
Guy Bouju
Marcel Thomas
Alain Berton
 
11. Alsace-Lorraine (No.5)
Jean-Jacques Schoendorf
Bernard Thevenot
Jean-Marie Ulrich
Maurice Bourion
Simon Rosenthal
 
12. Limousin (n º 11)
Claude Gongora
Alain Lechartier
Yves Marquis
 
13. Anjou-Touraine (N º 8)
Francis Gomez
Jean-Louis Lhomond
Philippe Munier
Duret
François Binet
 
14. Dauphine-Sabóia (No.15)
Georges Servoz-Gavin
Marc Branco
Jean-Philippe Quenéerff
Jean-Paul Banco
 
15. Bearn (No.19)
André Bourrec
Jacques Boyer
 
16. Saintonge-Aquitaine (No.10)
Bernard Aumaitre
Christian Belben
Pierre Blanchon
André Six
John Grama
Max Rebaudo
Philippe Rivière
Serge Pariolaud
 
16. COTE D'AZUR (No.16)
Jean-Claude Militello
 
18. FLANDERS-Artois (No.3)
Jean-Philippe Dupont
Jean-Marc Auvray
Jean-Paul Foucart
 
19. PROVENCE (No.17)
"Jean Max"

A classificação final dos campeonatos de 1964:
(Foto: Lotus Seven Passion)

(Foto: Lotus Seven Passion)

terça-feira, 9 de julho de 2013

F1 Battles: Ronnie Peterson vs Patrick Depailler, Kyalami 1978

E que chegada estes dois senhores proporcionaram para o público naquela volta final em Kyalami durante o GP da África do Sul de 1978, terceira etapa daquele mundial.
Aparentemente Patrick Depailler já estava com a vitória no bolso, mas algum problema na primeira curva - uma possível saída de frente do Tyrrell - acabou dando à Ronnie Peterson a chance que precisava para atacar o piloto francês ferozmente nas curvas seguintes e efetuar a ultrapassagem nos "Esses" e conquistar uma bela vitória para a ele e a Lotus.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Foto 205: Rush!

A foto de Niki Lauda e James Hunt na largada para o GP do Brasil de 1976. O piloto inglês cravou a pole com o tempo de 2'32''500 contra 2'32''520 de Lauda, mas o austríaco virou a primeira curva na liderança e no final ganharia o GP de abertura, seguido por Patrick Depailler e Tom Pryce. Hunt abandonaria na volta 32 por problemas na bomba de combustível.

sábado, 25 de maio de 2013

Hunt em Mônaco, 1975

Trabalho como banderinha há quase 11 anos e a principal instrução que é nos dada quando um piloto abandona uma corrida, em qualquer circunstância que seja, é de não tocá-lo em momento algum afinal de contas o cara está com a cabeça a mil e qualquer revide dele a qualquer movimento que você faça em direção dele, mesmo querendo ajudá-lo, pode dar em um empurrão ou algum sopapo.
Tem um vídeo do James Hunt onde ele desfere um soco na cara de um comissário de pista quando este vai tentar lhe falar algo, ou ajudá-lo, mas dias atrás achei este onde ele acaba de abandonar o GP de Mônaco de 1975 após tocar rodas com Patrick Depailler na entrada da Mirabeau e indo parar no guard-rail e já fora do carro e extremamente furioso, por pouco não sai na mão com um bandeirinha quando este tentar tirar ele da rota do Hesketh que estava sendo resgatado.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

F1 Battles: Jarier vs Depailler vs Andretti vs Jones – GP de Long Beach 1979

Enquanto que Gilles Villeneuve e Jody Scheckter caminhavam rumo a uma dobradinha para a Ferrari em Long Beach, quarta etapa do Mundial daquele ano, Jean Pierre Jarier se defendia como podia dos ataques de Patrick Depailler e Mario Andretti na briga pelo terceiro lugar. Alan Jones juntou-se a eles voltas depois, e que acabaria por passar todos e ficar em terceiro. Mario ficou em quarto, Depailler em quinto. Jarier despencou para sexto, ficando com uma volta de atraso para Gilles que venceu a prova.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Foto 6: Luz, câmera e... Tyrrell na pista!




Por mais que não tenha sido pioneira no uso de câmeras em carros de corridas (para uso próprio), a Tyrrell foi a que mais usou desta tecnologia nos anos 70 para avaliar o comportamento dos seus carros. Era normal em alguns GPs a equipe de Ken Tyrrell montar a parafernália por cima, dos lados, traseira e frente do carro para mostrar a funcionalidade destes bólidos.
Inicialmente foi com Jackie Stewart ainda em 71 durante os treinos para o GP de Mônaco depois estenderam o uso para a sua jóia, a P34, que ficava totalmente descoberta mostrando os trabalhos das suspensões dianteiras onde se encontravam as 4 rodas de dez polegadas cada e o trabalho de Patrick Depailler em segurar a máquina criada pelo já falecido Derek Gardner.  
A foto que ilustra este post é de Jackie Stewart andando com a Tyrrell 008 em Mônaco no ano de 1978, gravando mais um vídeo para a enorme coleção da saudosa equipe do Tio Ken.

domingo, 1 de agosto de 2010

Patrick Depailler, trinta anos atrás

"Tudo que se podia ver do carro era o motor". A frase foi dita por um funcionário do Comitê organizador do GP da Alemanha de 1980 ao ver o estado no qual se encontrava o Alfa-Romeo de Patrick Depailler em Hockenheim.
Patrick testava seu carro no circuito alemão se preparando para o GP alemão, que seria disputado ali mesmo, uma semana depois. Ao entrar na curva Este, seu Alfa passou direto e embateu com violência nos guard-rails, que com o impacto, foram deslocados cerca de 50cm para dentro.
O carro foi resvalando pela proteção metálica por quase 100 metros. Quando chegaram ao local, Depailler ainda estava no que havia restado do carro. Pedais do freio, acelerador e embreagem ficaram à 20cm do volante e o motor foi arrancado e o chassi ficou pendurado encima do guard-rail.
Com várias fraturas nas pernas, ombro esquerdo e graves ferimentos na cabeça, Depailler foi resgatado e levado para o hospital da Universidade de Heidelberg, onde já chegou morto às 12:10 (horário local) como divulgou os médicos.
Patrick Depailler disputou 95 GPs entre 1974 e 1980, pilotando por Tyrrel (1974-78), Ligier (1979) e Alfa-Romeo (1980). Venceu apenas duas corridas: Mônaco (1978) e Espanha (1979).
No vídeo abaixo as fotos do que restou do Alfa de Depailler:

quinta-feira, 22 de julho de 2010

GP da Alemanha, 1975

Niki Lauda havia marcado o tempo de 6m58s6 para a pole nos 22,5km de Nurburgring, tornando-se assim o primeiro piloto a fazer uma volta abaixo da marca dos sete minutos. Esse domínio era refletido na corrida, onde havia conseguido largar bem e mesmo com a pressão imposta por Depailler no inicio e mais tarde com Regazzoni a persegui-lo de muito perto, Niki estava tranqüilo na liderança. As coisas melhoraram a seu favor quando Emerson, seu rival direto na luta pelo título, tinha ficado de fora na quinta volta após problemas na suspensão traseira do seu Mclaren, derivado de um estouro no pneu traseiro esquerdo.
Com Depailler e Regazzoni fora da prova, Lauda caminhava firme para mais uma vitória. Na nona passagem, após a curva Karussel, Niki apareceu lento. Um dos pneus dianteiros estava furado e assim o austríaco teve que se arrastar até os boxes para trocá-lo. Nisso ele despencou para quinto, perdendo posições para Reutemann, Hunt, Pryce e Laffite.
Mas a sorte sorriu a Lauda, quando Hunt teve uma quebra na roda traseira esquerda na volta dez e Tom Pryce teve que abrandar o ritmo devido uma fuga de gasolina dentro do cockpit na volta 11. Assim Laffite, pilotando pela Williams, subiu para segundo e Niki para terceiro.
Reutemann venceu sua quarta prova na F1, Laffite subiu a seu primeiro pódio assim como da equipe Williams e Lauda chegou em terceiro, no que acabou sendo um lucro para ele.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...