A bela disputa entre Carlos Reutemann e Mario Andretti pela quarta posição no GP da Holanda de 1980, então 11a etapa daquele mundial.
Enquanto que os dois veteranos - e ex-companheiros de Lotus - batalhavam por aquela posição, Nelson Piquet liderava o GP para conquistar uma importante vitória que o deixou com dois pontos de desvantagem para Alan Jones, que terminou em 11o nesta prova. Jones somava 47 pontos contra 45 de Piquet. A segunda posição do GP ficou para René Arnoux e a terceira para Jacques Laffite.
Sobre a batalha da quarta posição Reutemann levou a melhor e ficou com a posição, enquanto que Mario abandonou na volta 70 por pane seca.
A bela disputa entre Ricardo Patrese (Williams Judd) contra Alessandro Nannini (Benetton Ford), durante o GP de San Marino de 1988.
Nannini terminou a prova em sexto com uma volta de atraso para Ayrton Senna, que venceu aquela prova. Ricardo terminou em 13º.
Hoje Alessandro Nannini completa 58 anos.
O ótimo duelo entre Jarno Trulli e Michael Schumacher nas primeiras voltas do GP da Austrália de 2002 e após a saída do italiano, foi a vez de Juan Pablo Montoya desafiar a genialidade de Schumi.
Quando se tratava de enfrentar o super alemão, a genialidade de Montoya florescia.
Uma pena que era apenas nestes momentos, que tornaram-se um clássico da F1 da década passada.
A corrida que garantiu a Michael Schumacher o seu quinto titulo mundial, mas antes disso ele teve que suar o macacão para superar os dois super novatos que já faziam das suas naquela época: Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkonen valorizaram bastante aquela corrida histórica, dando uma canseira em Schumacher ao mostrar que se tivessem carros ao nível da Ferrari do alemão, certamente as coisas seriam bem mais apertadas.
Montoya fechou a prova em quarto, enquanto que Raikkonen parecia que venceria o seu primeiro GP na F1 quando escorregou no óleo deixado pelo Toyota de Allan Mcnish e entregou a primeira colocação para Schumi, que venceu a prova. O pódio foi completado por David Coulthard
Como eu disse num comentário hoje à tarde no Facebook, Jean Alesi foi como Juan Pablo Montoya para Michael Schumacher nos anos 2000: uma pedra - e das grandes - no sapato de Ayrton Senna.
E o duelo memorável do pequeno gaulês contra o piloto brasileiro nas ruas de Phoenix, na abertura do mundial de 1990, foi um dos grandes momentos da categoria naquela década e na história.
E hoje faz 25 anos daquela sensacional batalha.
Ayrton Senna vs Alain Prost - e posteriormente Michael Schumacher - 1993; Fernando Alonso vs Sebastian Vettel 2014. Dois duelos memoráveis no circuito de Silverstone separados por quase 21 anos (a prova de 1993 foi disputada em 11 de julho).
Sem dúvida o de ontem já entra no panteão dos grandes duelos da categoria, junto do de 1993.
Ontem eu postei quatro Gifs que mostram as ultrapassagens de Webber sobre Alonso (2011) e de Raikkonen sobre Schumacher (2012), logo na entrada para a subida da Eau Rouge. Foram belas, mas não as únicas, claro. E aqui fica alguns vídeos do pessoal a executar essas manobras que são de cortar o fôlego naquele local.
Alonso vs Hamilton, em 2007: Deixou Ron Dennis sem mais alguns fios de cabelo naquela ocasião. Sem contar o gelo que deu na espinha.
Kimi vs Michael Schumacher, 2004: Detalhe dessa corrida é que a Globo não passou ao vivo, deixando para transmitir um VT completo logo após a final do Vôlei Masculino nas Olímpiadas de Atenas. Foi uma das melhores corridas daquela década. Foi a única vitória da Raikkonen naquele ano e última vez que teve quatro pilotos brasileiros na pista - Barrichello (Ferrari); Massa (Sauber); Zonta (Toyota) e Pizzonia (Williams).
Ralf Schumacher vs Jenson Button, 2000: Jenson ainda era um novato naqueles tempos, mas não intimidou-se em colocar a Williams na terceira posição do grid do GP belga de 2000. Mas Ralf Schumacher não quis saber e pôs o jovem inglês no seu devido lugar.
Felipe Massa vs Juan Pablo Montoya, 2004: Felipe Massa, nos seus tempos áureos, onde tirava o que podia da sua Sauber - passando um pouco do limite, às vezes -, aproveitou a saída de boxa de Montoya para lhe aplicar uma bela ultrapassagem na subida da "Água Vermelha". O colombiano teve que tirar o pé.
Jacques Villeneuve, 2005: Ok não é uma ultrapassagem, mas só a correção de Jacques Villeneuve no meio da Eau Rouge já é digno de aplausos. E vale lembrar que o seu BAR, em 1999, escapou exatamente naquele ponto indo estampar na barreira de pneus do outro lado, já no topo da curva. Mais tarde Ricardo Zonta resolveu imitá-lo.
Os relatos da época já apontavam o quanto que o Ferrari 126CK - um dos mais belos F1 da casa de Maranello - projetado pelo finado Dr. Harvey Postlethwaite era uma chassi que não inspirava grandes ambições para a marca naquela temporada de 1981, mas o motor turbo de 6 cilindros era o que havia de melhor naquela "cadeira elétrica".
E isso pôde ser visto muito bem na prova de abertura daquela temporada, realizado em Long Beach, com o duelo entre Didier Pironi (Ferrari) contra Mario Andretti (Alfa Romeo), com o piloto francês fazendo o impossível para se manter na quarta colocação na parte sinuosa e simplesmente andando feito um foguete nas grandes retas do belo circuito citadino. Mas isso não foi o suficiente para lhe garantir aquela posição, sendo suplantado por Mario Andretti algumas voltas depois.
Pironi acabou por abandonar a corrida na volta 67 com problemas no motor e Mario fechou na quarta colocação. A vitória foi de Alan Jones, seguido pelo seu companheiro de Williams Carlos Reutemann e por Nelson Piquet com a sua Brabham.
E que chegada estes dois senhores proporcionaram para o público naquela volta final em Kyalami durante o GP da África do Sul de 1978, terceira etapa daquele mundial.
Aparentemente Patrick Depailler já estava com a vitória no bolso, mas algum problema na primeira curva - uma possível saída de frente do Tyrrell - acabou dando à Ronnie Peterson a chance que precisava para atacar o piloto francês ferozmente nas curvas seguintes e efetuar a ultrapassagem nos "Esses" e conquistar uma bela vitória para a ele e a Lotus.
São os momentos finais do GP da Alemanha de 1985, disputado no então novo traçado de Nurburgring e Michele Alboreto estava no encalço de Keke Rosberg que estava na liderança da corrida, mas os problemas de freio no seu Williams fez com que o finlandês diminuísse o ritmo deixando que o italiano se aproximasse dele. Alain Prost ambém pressionava Alboreto na luta pela segunda posição, mas sem esboçar um ataque.
Ao final da volta 45, na última curva, Alboreto conseguiu a ultrapassagem sobre Rosberg que ainda perderia a segunda colocação para Prost na mesma manobra. Gradativamente, Michele aumentou a diferença para Alain e venceu o GP alemão.
Foi a sua última vitória na F1 e atmbém de um piloto italiano pilotando pela Ferrari na categoria.
Giacomelli e Jones se encontraram poucas vezes, ou nenhuma, durantes as etapas do Mundial de F1 de 1980, mas a batalha entre os dois se deu longe da Europa e numa prova que não tinha nenhuma ligação com a categoria máxima.
O duelo entre eles aconteceu na última etapa do campeonato australiano de pilotos, que contava com carros da extinta F5000 e da então recém chegada F-Pacific, que tomaria o lugar dos poderosos carros de cinco litros. A etapa em questão foi o Australian Grand Prix, que realizava a sua 45ª edição na pista de Calder Park.
O campeonato da F5000 já estava em franco declínio na Australia e os regulamentos foram mudados no início de 1980, com intuito de atrair os carros de F1 - principalmente da extinta Série Aurora. Apesar deste esforço, os três únicos carros que entraram na competição, sendo dois Mclaren e um Williams: John McCormack inscreveu um Mclaren M23; Vern Schuppan um Mclaren M26 (não participou com este carro, optando por um Tiga CA80); e Giacomo Agostini com um Williams FW06 (não participou). Os carros da novata F-Pacific foram autorizados a participar do certame, mas não tinham grandes chances frente aos F5000.
Na prova final, o Australian GP, a lista de inscritos foi brindada com a presença do recém campeão do mundo de F1 Alan Jones, com a sua Williams FW07B e com a Alfa Romeo 179 que foi conduzida por Bruno Giacomelli. Outro piloto da F1, Didier Pironi, também participou da prova, mas pilotou um Elfin MR8 Chevrolet que foi um dos poucos carros da F5000 a ter efeito solo. Os demais carros da prova, de um total de 20, estavam dividos entre os F5000 (15) e os F-Pacific (3).
Os treinos foram dominados por Alan Jones e Bruno Giacomelli, com o australiano ficando com a pole fazendo a marca de 36.1, dois décimos melhor que Bruno. O melhor dos F5000 foi o Lola T430 Chevrolet de Alfredo Constanzo, que ficou 1s8 atrás de Jones.
A corrida teve um duelo inicial entre Alan e Giacomelli, que parecia que disputariam palmo a palmo a vitória no apertado circuito de Calder Park. Tanto que Giacomelli fez uma bela ultrapassagem para assumir momentaneamente a liderança da prova. Mas Jones recuperou a ponta da prova e se impôs, vencendo com uma volta de vantagem sobre Giacomelli após uma hora de corrida. Pironi, com o Elfin, terminou em terceiro com quatro voltas de desvantagem. Alfredo Constanzo foi o melhor dos pilotos regulares terminando em quinto (5 voltas atrás) e conquistando o título da temporada.
Apesar da briga entre FISA e a FOCA ter limado essa corrida do calendário, devido uma discussão pela mudança da data, as equipes leais à FOCA alinharam seus carros com minissaias deslizantes (proibidas pela FISA) e disputaram aquele GP sul-africano debaixo de chuva.
Por mais que a corrida não tenha servido para nada, a batalha entre Elio De Angelis, Nigel Mansell e John Watson pela liderança da corrida foi maravilhosa. A vitória foi de Carlos Reutemann, com Piquet em segundo e De Angelis em terceiro. Watson foi quinto e Mansell décimo.
Os primeiros dias de Montoya na F1 foram sensacionais, principalmente quando ele encontrava Michael Schumacher pela frente. O GP da Áustria de 2001 mostrou bem como o colombiano era dos bons quando se tratava de duelos, ao se sustentar, no braço, na frente de Schumacher e uma galera.
De se destacar o bom desempenho da Arrows com o chassi A22, que teve boas apresentações em pistas velozes pelas mãos de Verstappen e De La Rosa.
Senna e Mansell mais uma vez duelando pela liderança em um GP. Dessa vez em Spa-Francorchamps, 1991.
Nigel abandonou na volta 22 por problemas elétricos e Senna venceu aquele GP belga, lutando com um carro que vinha com problemas de câmbio, e chegou à 1.9 segundos à frente de Berger. Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno levaram os seus Benettons à 3ª e 4º colocações naquela corrida e a melhor volta ficando por conta de Moreno.
Bons tempos!
Foi a última vez que a F1 corria no velho e magnífico traçado de Interlagos e enquanto Arnoux liderava com folga, Patrese e Prost se entregavam a uma batalha maravilhosa pelos quase oito quilômetros do circuito paulistano.
Apesar de a qualidade do vídeo não ser lá grande coisa (além das constantes manchas, o áudio é perdido perto do fim), a batalha entre eles é sensacional. Ah, a ultrapassagem de Prost, que lhe garantiu o quinto posto, também não foi captada.
Enquanto que Gilles Villeneuve e Jody Scheckter caminhavam rumo a uma dobradinha para a Ferrari em Long Beach, quarta etapa do Mundial daquele ano, Jean Pierre Jarier se defendia como podia dos ataques de Patrick Depailler e Mario Andretti na briga pelo terceiro lugar. Alan Jones juntou-se a eles voltas depois, e que acabaria por passar todos e ficar em terceiro. Mario ficou em quarto, Depailler em quinto. Jarier despencou para sexto, ficando com uma volta de atraso para Gilles que venceu a prova.
Ayrton Senna já havia experimentado o gosto de perder uma prova ganha no traçado monegasco. Tinha sido em 1988, ano de amplo domínio da McLaren, onde ele e Prost destroçaram a concorrência repartindo 15 vitórias entre eles e deixando uma de lambuja para a Ferrari em Monza. Mas aquela corrida de Mônaco foi perdida mais por soberba por parte do brasileiro, do que por azar. Ele tinha quase 1 minuto de vantagem sobre Prost e tinha acabado de rodar 0.4 segundos mais rápido que o francês, batendo-o na melhor volta da corrida. Como o próprio Alain diria mais tarde, Senna queria humilhá-lo naquele dia. Ayrton pagou caro há 12 voltas do fim, quando raspou na entrada da Portier e o carro saltou, indo de encontro ao guard-rail. Uma pancada simples, mas totalmente tosca.
Passados quatro anos, depois de ter ganhado em 89, 90 e 91, Senna não tinha grandes pretensões para o GP de Mônaco de 1992 devido o poderio que a Williams apresentava naquele ano. Mansell tinha ganhado as cinco primeiras corridas do ano com certa folga. E além da pole, agora ele liderava com tranquilidade em Mônaco, rumando para sua sexta vitória na temporada. Um recorde. E também estava a caminho da sua primeira vitória em Monte Carlo onde ele havia falhado por duas vezes, em 84 e 87. Ele tinha uma boa diferença para Ayrton, que vinha em segundo, o suficiente para manter a ponta sem ser incomodado nas voltas finais.
Mas Mansell, do nada, apareceu nos boxes. Trocou os pneus e voltou em segundo, com mais de 20 segundos de desvantagem para Senna que logo desapareceram quando ele colocou no McLaren do brasileiro faltando quatro voltas para o fim. A explicação veio após a corrida: ele havia acertado uma guia na entrada do túnel, fazendo com que uma das rodas danificasse. Isso se deveu ao mesmo problema que tirara a vitória de Senna quatro anos antes: arrogância. Mansell disse que já considerava certa a sua vitória no Principado, e que se imaginava na beira da piscina ao lado da mulher e dos filhos curtindo uma bela tarde de sol. O devaneio do Leão saiu caro.
O que se viu nas voltas finais foi um duelo, dos melhores da década de 90, com Mansell a atacar Ayrton impiedosamente e o brasileiro defender-se como podia, ora freando mais cedo, ora oferecendo o lado mais sujo para o inglês frear, ou então travando as rodas e deixando o carro escorregar de frente, como fez na entrada da chicane do Porto. Como o próprio Nigel disse após a batalha “Ele foi incrível! Parecia que dirigia três carros na minha frente”.
Foi a quinta vitória de Ayrton em Monte Carlo, igualando o feito de Graham Hill.
Segurar um carro mais rápido que o seu num duelo nas lendárias retas de Hockenheim, o cara tinha que ser muito bom. Senna e Patrese disputaram a segunda posição no GP da Alemanha daquele ano palmo a palmo nas últimas 6 voltas daquela corrida, com direito a um erro do italiano na entrada do "Stadium". Mas a disputa foi das boas!
Gilles tinha o dom de ultrapassar e quando isso acontecia em Mônaco, era de encher os olhos. Patrese viu bem como é levar uma ultrapassagem, por fora, na entrada da St. Devote.
Enquanto que Carlos Reutemann caminhava para uma polêmica vitória no GP do Brasil de 1981 com a Williams, Watson e Surer duelavam pela quinta posição. O piloto irlandês acabou rodando algumas voltas depois e terminou em oitavo. Marc Surer levou sua Ensign ao quarto lugar.