Sempre tive a impressão de que, se ele tivesse um pouco mais de cuidado, sabendo dosar bem a sua velocidade que era indiscutível, talvez tivesse sido um dos melhores pilotos da década de oitenta.
Apesar da sua fama de destruidor, que foi muito bem reconhecida em 1981 quando acabou com 22 chassi da Mclaren e que ganharia reforço nos anos seguintes, De Cesaris mostrou que quando colocava um freio no seu ímpeto podia se tornar um bom piloto. Foi assim em Spa 1983 e depois em 1991, lá na mesma pista, quando estava prestes a ameaçar a vitória de Senna. Curiosamente em Mônaco, uma pista anti-De Cesaris, ele costumava andar bem.
O "De Crasheris" completa hoje 55 anos.
sábado, 31 de maio de 2014
Foto 349: Andrea De Cesaris, 55 anos
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Vídeo: Emerson Fittipaldi, 25 anos atrás
Foi a primeira vez que vi a Indy 500. Não em sua totalidade, pois nem sabia que existia a mítica corrida naquela época (tinha apenas seis anos!) e que os carros também corriam em círculos, e lembro de ter visto as últimas voltas e toda aquela tensão com o duelo entre Emerson Fittipaldi e Al Unser Jr. Foi uma bela descoberta para aquele garotinho que ainda estava na pré-escola. O problema era saber quando teria outra Indy 500, tanto que fui ver outra prova dessa apenas em 1992, aquela da histórica chegada entre o próprio Al Jr e Scott Goodyear - essa sim eu via de cabo a rabo, contando até com a famosa rodada de Roberto Guerrero na volta de aquecimento.
Mas voltando à 1989, foi uma descoberta e tanto. E foi melhor ainda quando lembrei de ter lido o nome de Emerson Fittipaldi numa edição da Quatro Rodas e que agora estava prestes a vencer naquele circuito. Também não tinha a mínima idéia da grandiosidade da Indy 500 que para o cara que a vencesse, equivale a um título mundial. Alguns anos mais tarde, com um pouco mais de raciocínio - exatamente em 1992 -, vi o quanto que era importante a conquista em Indianápolis.
A vitória de Emerson foi uma das tensas, com uma disputa roda a roda com "Little Al" que acabou sobrando para o jovem americano que se atrapalhou com os retardatários que iam à sua frente possibilitando a chegada de Fittipaldi, que não hesitou em colocar o seu Penske #20 do Team Patrick do lado de dentro para dividir a curva três. Um toque na roda traseira direita do Penske, fez com que o Lola fosse para o muro antes da abertura da última volta.
Emerson vencia a Indy 500 e mais uma vez, abria caminho para outros pilotos brasileiros se aventurassem por aquelas bandas. E o reforço viria no final da temporada, ao conquistar o título da CART. Mestre!
Mas voltando à 1989, foi uma descoberta e tanto. E foi melhor ainda quando lembrei de ter lido o nome de Emerson Fittipaldi numa edição da Quatro Rodas e que agora estava prestes a vencer naquele circuito. Também não tinha a mínima idéia da grandiosidade da Indy 500 que para o cara que a vencesse, equivale a um título mundial. Alguns anos mais tarde, com um pouco mais de raciocínio - exatamente em 1992 -, vi o quanto que era importante a conquista em Indianápolis.
A vitória de Emerson foi uma das tensas, com uma disputa roda a roda com "Little Al" que acabou sobrando para o jovem americano que se atrapalhou com os retardatários que iam à sua frente possibilitando a chegada de Fittipaldi, que não hesitou em colocar o seu Penske #20 do Team Patrick do lado de dentro para dividir a curva três. Um toque na roda traseira direita do Penske, fez com que o Lola fosse para o muro antes da abertura da última volta.
Emerson vencia a Indy 500 e mais uma vez, abria caminho para outros pilotos brasileiros se aventurassem por aquelas bandas. E o reforço viria no final da temporada, ao conquistar o título da CART. Mestre!
terça-feira, 27 de maio de 2014
Foto 348: Chicane
Antes que a FIA entupisse a maioria das pistas por onde a F1 passa - ou já passou - com chicanes, esse tipo de atitude já havia sido feito já há alguns anos, exatamente numa época em que a segurança era a última coisa a ser pensada.
A foto de encabeça este post é do traçado de Monza que foi utilizado para a realização do GP da Itália de 1936. Essas chicanes já haviam sido utilizadas para a edição de dois anos antes, quando eles preferiram reduzir a velocidade do traçado após a tragédia de 1933, quando morreram Giuseppe Campari, Baconin Borzacchini e Stanislav Czaikowiski durante a disputa do GP italiano. Mas agora o intuito era outro: frear a velocidade dos carros alemães que vinham arrasando os carros italianos em qualquer pista que passasse.
A idéia até surtiu algum efeito, tanto que Tazio Nuvolari se posicionou em terceiro ficando no meio de quatro Auto Union: Bernd Rosemeyer ficou com a pole, seguido por Hans Stuck Sr. e a segunda fila formada por Achille Varzi e Ernest Von Delius.
Apesar de Nuvolari ter dado combate à Rosemeyer, liderando as três primeiras voltas, a vitória acabou por ficar para o piloto alemão com o "Mantuano Voador" terminando em segundo e Von Delius fechando o pódio. A prova ficou marcada pelo acidente de Varzi, que falhou uma das chicanes e terminou acertando uma árvore após algumas capotagens. Achille teve apenas uma pequena concussão.
E as chicanes não foram páreo para as Auto Unions...
A foto de encabeça este post é do traçado de Monza que foi utilizado para a realização do GP da Itália de 1936. Essas chicanes já haviam sido utilizadas para a edição de dois anos antes, quando eles preferiram reduzir a velocidade do traçado após a tragédia de 1933, quando morreram Giuseppe Campari, Baconin Borzacchini e Stanislav Czaikowiski durante a disputa do GP italiano. Mas agora o intuito era outro: frear a velocidade dos carros alemães que vinham arrasando os carros italianos em qualquer pista que passasse.
A idéia até surtiu algum efeito, tanto que Tazio Nuvolari se posicionou em terceiro ficando no meio de quatro Auto Union: Bernd Rosemeyer ficou com a pole, seguido por Hans Stuck Sr. e a segunda fila formada por Achille Varzi e Ernest Von Delius.
Apesar de Nuvolari ter dado combate à Rosemeyer, liderando as três primeiras voltas, a vitória acabou por ficar para o piloto alemão com o "Mantuano Voador" terminando em segundo e Von Delius fechando o pódio. A prova ficou marcada pelo acidente de Varzi, que falhou uma das chicanes e terminou acertando uma árvore após algumas capotagens. Achille teve apenas uma pequena concussão.
E as chicanes não foram páreo para as Auto Unions...
Vídeo: Jacky Ickx em Mônaco com a Auto Union
O vídeo foi feito durante o fim de semana onde teve o Grand Prix Historic realizado quinze dias antes do GP de Mônaco onde Jacky Ickx, ao volante de uma Auto Union, dá uma volta pelo traçado monegasco.
Muito bom o vídeo!
Muito bom o vídeo!
Foto 347: Especialistas
Ao vencer a prova de Mônaco, Nico igualou a marca de seu pai Keke de cinco vitórias na F1. O mais interessante de tudo é, que além do número alcançado, também tenha uma coincidência no tipos de circuitos onde venceram: o velho Rosberg conquistou vitórias na Suiça 1982; Mônaco 1983; EUA 1984 e 1985 e depois no final da temporada de 1985, na estreante Adelaide que acolheu o GP da Austrália. Ou seja, quatro circuitos citadinos (Monte Carlo, Dallas, Detroit e Adelaide).
Nico Rosberg chegou à sua primeira vitória na China 2012; venceu em Mônaco 2013 e mais tarde na Grã-Bretanha; e ganhou na abertura deste mundial na Austrália e repetiu a dose em Mônaco. Das suas cinco vitórias, três em pistas de rua (Monte Carlo por duas vezes e Albert Park).
Sete vitórias para a família Rosberg neste tipo de circuito.
Foto 346: Interlagos, 1973
Um pouco do velho Interlagos, durante o final de semana do GP do Brasil de 1973. Ronnie Peterson e sua Lotus 72D na "Subida do Lago" (atual descida do Lago), prova que ele viria marcar a pole com o tempo de 2'30'500 - dois décimos mais rápido que Emerson, que saiu ao seu lado no grid.
Ronnie abandonou a prova na quinta volta por problemas na suspensão. Emerson venceu, seguido por Stewart e Hulme.
Ronnie abandonou a prova na quinta volta por problemas na suspensão. Emerson venceu, seguido por Stewart e Hulme.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
GP de Mônaco – Na Mosca
(Foto: Reuters) |
O erro de Rosberg na classificação deflagrou um mal estar na equipe. Não por culpa do alemão, mas sim por causa da personalidade de Hamilton que encarou aquele lance de seu companheiro como proposital. Como escrevi no texto do último sábado, a manobra de Nico foi normal: ou ele passava reto, ou se estatelava na barreira de pneus. Sem contar que ele não teve nenhum acontecimento no passado que pudesse levantar suspeitas.
Isso levou Hamilton a cometer um erro em encarar essa situação como a que acontecera com Prost/Senna há mais de 25 anos. Vale lembrar que aquela era uma condição que ia muito além da equipe e pista. Havia o fator extra-pista que contribuiu muito para endossar aquela batalha que culminou nos dois acidentes de Suzuka. O momento atual é totalmente diferente. Sim, existe uma rivalidade por estarem com o melhor carro e não ter ninguém nessa disputa, mas querer resolver as coisas "A lá Senna" é um exagero total. Lewis devia ter guardado isso como uma motivação a mais para tentar superar Nico na pista com o seu inegável talento. Reclamou tanto que a até mesmo o possível cisco em um dos olhos, que tirou dele uma parte do rendimento dele, serviu de chacota.
Para Nico Rosberg a sua falha na volta veloz do sábado acabou sendo benéfica, uma vez que, mesmo sem querer, tirou o foco de Lewis deixando-o fora de seu controle normal. E como todos sabem, Hamilton costuma errar nestas condições.
O desenrolar dessa crise na Mercedes ainda vai render até a corrida do Canadá, mas Rosberg já colocou uma certa pressão no então reino feliz de Hamilton.
A corrida
(Foto: AFP) |
Ricciardo voltou a ser o melhor do resto e conseguiu andar no mesmo ritmo da Mercedes, ao menos na parte final. Mas o seu desempenho e de Vettel foi importante para mostrar uma certa proximidade da Red Bull para com os Mercedes, ao menos neste tipo de circuito.
Para a Ferrari restou contentar-se com a quarta colocação de Alonso, que teve problemas elétricos no início da prova. Raikkonen foi formidável na largada ao sair de sexto para quarto e depois subir para terceiro após a saída do SC. Quando parecia que Kimi lutaria pelo terceiro lugar com Ricciardo, um toque com uma das Marussias furou um dos pneus de seu Ferrari o jogando para o pelotão intermediário. Ao menos ele está bem próximo de Alonso neste momento.
De se destacar o sétimo lugar de Massa que fez uma prova de estratégia arriscada ao usar os pneus macio por um longo tempo, e só substituí-los após a saída do segundo SC. Alguns abandonos a sua frente o ajudaram a ganhar posições - inclusive o abandono de Bottas - e colocar um ponto final em uma sequência de azares. E claro que o resultado mais festejado foi o de Bianchi que levou a Marussia aos primeiros pontos na F1 e dele também. Fato que ficou ameaçado após um segundo Drive Through que levara por ter cumprido um outro DT durante o SC. Um oitavo lugar que também salva, e muito, o orçamento da Marussia.
Montreal verá, além desse duelo intenso entre Hamilton e Rosberg, uma possível aproximação de Red Bull e Ferrari que levarão para lá atualizações.
sábado, 24 de maio de 2014
GP de Mônaco - Classificação - 6a Etapa
Ultimamente não tem sido difícil adivinhar como será o grid de largada frente ao domínio solitário da Mercedes com seus dois pilotos. Assim como nas outras provas, Rosberg e Hamilton se degladiaram pela busca da pole que terminou à favor do piloto alemão numa manobra que está gerando uma série de discussões.
Por outro lado, apesar deste domínio prateado, foi possível ver uma aproximação da Red Bull com relação aos carros da Mercedes tendo em Ricciardo o seu melhor piloto a cerca de três décimos pior que a marca de Rosberg. Um avanço considerável para uma equipe que tem tomado cerca de 1 segundo nas classificações e tendo como posto de segunda melhor equipe do campeonato. Mas vale lembrar que o RB10 é mais aerodinâmico e isso facilita um pouco numa pista que exige muita carga aerodinâmica. E novamente Daniel a colocar tempo em Vettel. E aí fica a curiosidade de quando eles acertarem, se a ordem continuará a mesma.
A Ferrari também mostrou uma proximidade, mas da Red Bull. Alonso e Raikkonen até que mostraram uma certa força, mas o melhor balanceamento dos Red Bulls ficou evidente e jogou o duo ferrarista para a terceira fila. Em certo momento foi possível ver Fernando e Kimi lutarem na mesma casa decimal pela melhor posição. Será interessante essa batalha caseira.
Destacar o bom trabalho dos pilotos da Toro Rosso, com Vergne saindo em sétimo e Kvyat, que nunca tinha corrido numa pista de rua, chegar ao Q3 e largar em nono. Magnussen colocou tempo em Button mais uma vez, e sairá em oitavo enquanto que o inglês ficou em 12o.
Massa teve sua dose de azar ao ser acertado por Ericsson na entrada da "Mirabeau" no final da Q1, no momento em que ele havia dado espaço para o piloto sueco e este, muito mais rápido, errou e bateu no Williams. Felipe sairá em 16o e Bottas em 13o. Um dia não muito produtivo para o Tio Frank.
Sobre o incidente de Rosberg
Olhando as imagens, fica claro que Rosberg cometeu um erro na descida para a "Mirabeau" e, para não bater, preferiu escapar para área livre que existe naquele ponto. Com as bandeiras amarelas acionadas naquele lugar, Hamilton teve que tirar o pé em seguida abortaria a volta que podia lhe dar a pole.
Fica difícil julgar algo, mas a primeira vista ele veio muito rápido e assim que apontou naquela reta totalmente irregular, ele começou a "brigar" com o volante. Certamente bateria de frente e por isso preferiu jogar para a esquerda.
Li algumas opiniões onde alguns condenavam e outros defendiam Rosberg. Se a manobra tivesse sido feita por Alonso ou Vettel, teria uma unanimidade a favor de uma pilantragem. Mas vindo de Rosberg, a dúvida ficou instalada. Se Nico optou por dar uma sacaneada, ele foi muito mais esperto que Schumacher que atravessou a Ferrari na Rascasse em 2006 para que Alonso não tomasse a sua pole. Mas acredito que Nico não tenha feito isso. O erro vem desde o início do trajeto, após a saída do cassino.
O que esperar da prova?
Creio que será uma batalha tensa entre os dois Mercedes após estes acontecimentos e isso dará aos que vem atrás, uma chance de aproveitar um possivel entrevero dos dois prateados. Em condições normais, creio numa vitória de Rosberg, acompanhado por Hamilton e Vettel.
Por outro lado, apesar deste domínio prateado, foi possível ver uma aproximação da Red Bull com relação aos carros da Mercedes tendo em Ricciardo o seu melhor piloto a cerca de três décimos pior que a marca de Rosberg. Um avanço considerável para uma equipe que tem tomado cerca de 1 segundo nas classificações e tendo como posto de segunda melhor equipe do campeonato. Mas vale lembrar que o RB10 é mais aerodinâmico e isso facilita um pouco numa pista que exige muita carga aerodinâmica. E novamente Daniel a colocar tempo em Vettel. E aí fica a curiosidade de quando eles acertarem, se a ordem continuará a mesma.
A Ferrari também mostrou uma proximidade, mas da Red Bull. Alonso e Raikkonen até que mostraram uma certa força, mas o melhor balanceamento dos Red Bulls ficou evidente e jogou o duo ferrarista para a terceira fila. Em certo momento foi possível ver Fernando e Kimi lutarem na mesma casa decimal pela melhor posição. Será interessante essa batalha caseira.
Destacar o bom trabalho dos pilotos da Toro Rosso, com Vergne saindo em sétimo e Kvyat, que nunca tinha corrido numa pista de rua, chegar ao Q3 e largar em nono. Magnussen colocou tempo em Button mais uma vez, e sairá em oitavo enquanto que o inglês ficou em 12o.
Massa teve sua dose de azar ao ser acertado por Ericsson na entrada da "Mirabeau" no final da Q1, no momento em que ele havia dado espaço para o piloto sueco e este, muito mais rápido, errou e bateu no Williams. Felipe sairá em 16o e Bottas em 13o. Um dia não muito produtivo para o Tio Frank.
Sobre o incidente de Rosberg
Olhando as imagens, fica claro que Rosberg cometeu um erro na descida para a "Mirabeau" e, para não bater, preferiu escapar para área livre que existe naquele ponto. Com as bandeiras amarelas acionadas naquele lugar, Hamilton teve que tirar o pé em seguida abortaria a volta que podia lhe dar a pole.
Fica difícil julgar algo, mas a primeira vista ele veio muito rápido e assim que apontou naquela reta totalmente irregular, ele começou a "brigar" com o volante. Certamente bateria de frente e por isso preferiu jogar para a esquerda.
Li algumas opiniões onde alguns condenavam e outros defendiam Rosberg. Se a manobra tivesse sido feita por Alonso ou Vettel, teria uma unanimidade a favor de uma pilantragem. Mas vindo de Rosberg, a dúvida ficou instalada. Se Nico optou por dar uma sacaneada, ele foi muito mais esperto que Schumacher que atravessou a Ferrari na Rascasse em 2006 para que Alonso não tomasse a sua pole. Mas acredito que Nico não tenha feito isso. O erro vem desde o início do trajeto, após a saída do cassino.
O que esperar da prova?
Creio que será uma batalha tensa entre os dois Mercedes após estes acontecimentos e isso dará aos que vem atrás, uma chance de aproveitar um possivel entrevero dos dois prateados. Em condições normais, creio numa vitória de Rosberg, acompanhado por Hamilton e Vettel.
Resultado
Grid de largada para o Grande Prêmio de Mônaco
6ª Etapa
Pos Piloto Equipe Tempo Dif 1. Nico Rosberg Mercedes 1m15.989s 2. Lewis Hamilton Mercedes 1m16.048s +0.059s 3. Daniel Ricciardo Red Bull-Renault 1m16.384s +0.395s 4. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m16.547s +0.558s 5. Fernando Alonso Ferrari 1m16.686s +0.697s 6. Kimi Raikkonen Ferrari 1m17.389s +1.400s 7. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Renault 1m17.540s +1.551s 8. Kevin Magnussen McLaren-Mercedes 1m17.555s +1.566s 9. Daniil Kvyat Toro Rosso-Renault 1m18.090s +2.101s 10. Sergio Perez Force India-Mercedes 1m18.327s +2.338s 11. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m17.846s +1.492s 12. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m17.988s +1.634s 13. Valtteri Bottas Williams-Mercedes 1m18.082s +1.728s 14. Romain Grosjean Lotus-Renault 1m18.196s +1.842s 15. Pastor Maldonado Lotus-Renault 1m18.356s +2.002s 16. Felipe Massa Williams-Mercedes 17. Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 1m18.741s +1.184s 18. Adrian Sutil Sauber-Ferrari 1m18.745s +1.188s 19. Jules Bianchi Marussia-Cosworth 1m19.332s +1.775s 20. Max Chilton Marussia-Cosworth 1m19.928s +2.371s 21. Kamui Kobayashi Caterham-Renault 1m20.133s +2.576s 22. Marcus Ericsson Caterham-Renault 1m21.732s +4.175s*
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Vídeo: Indy 500, 1988
Mais um vídeo das 500 Milhas de Indinápolis, desta vez o da edição de número 72 da prova que foi disputada no dia 29 de maio de 1988 e viria a coroar Rick Mears pela terceira vez em sua carreira como vencedor da corrida. Emerson Fittipaldi fechou em segundo e Al Unser Sr. em terceiro.
Foto 345: Mônaco, 1967
Jim Clark controlando a saída de sua Lotus 33 durante o GP de Mônaco de 1967. Atrás do piloto escocês, Dan Gurney e sua bela Eagle Weslake. Nenhum dos dois viria a completar a prova: Gurney abandonou com problemas no sistema de combustível na quarta volta e Clark com problemas de transmissão na 42ª volta.
A vitória ficou com Denny Hulme, seguido por Graham Hill e Chris Amon.
A vitória ficou com Denny Hulme, seguido por Graham Hill e Chris Amon.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Foto 344: Peterson Ericsson
Confesso ser avesso a essa história de pilotos trocarem de capacete a toda corrida. Sou da velha escola, onde os capacetes eram a identidade deles na pista e de longe ficava fácil reconhecê-los. Hoje em dia é uma dificuldade imensa em saber quem é quem nos carros. E o pior é que nem sempre é um belo design...
Mas se é pra fazer essa mudança, que faça algo útil. Em Mônaco tem sido clássico vermos os pilotos saudando os pilotos do passado, como Raikkonen usando um casco com o design que foi usado por James Hunt ou de Vergne, que homenageou François Cevert ano passado quando completava 40 anos da morte do piloto francês. Dessa vez quem homenageia um dos botas do passado é o suceo Marcus Ercisson, que usará um capacete com o mesmo layout que fora usado por Ronnie Peterson.
Nem precisa perguntar se ficou bonito, não é mesmo? Apesar de andar na Caterham, que o velho Ronnie inspire o garoto... Uma bela homenagem numa altura em que completa 40 anos da vitória de Peterson em Mônaco, no já distante ano de 1974.
Mas se é pra fazer essa mudança, que faça algo útil. Em Mônaco tem sido clássico vermos os pilotos saudando os pilotos do passado, como Raikkonen usando um casco com o design que foi usado por James Hunt ou de Vergne, que homenageou François Cevert ano passado quando completava 40 anos da morte do piloto francês. Dessa vez quem homenageia um dos botas do passado é o suceo Marcus Ercisson, que usará um capacete com o mesmo layout que fora usado por Ronnie Peterson.
Nem precisa perguntar se ficou bonito, não é mesmo? Apesar de andar na Caterham, que o velho Ronnie inspire o garoto... Uma bela homenagem numa altura em que completa 40 anos da vitória de Peterson em Mônaco, no já distante ano de 1974.
GP de Mônaco - Treinos Livres - 6ª Etapa
*Realizado parcialmente com a pista molhada, secando mais para o fim do treino
Pos Piloto Equipe Tempo Dif Vol 1. Fernando Alonso Ferrari 1m18.482s 15 2. Lewis Hamilton Mercedes 1m18.901s +0.419s 12 3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m19.017s +0.535s 15 4. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Renault 1m19.351s +0.869s 14 5. Valtteri Bottas Williams-Mercedes 1m19.421s +0.939s 9 6. Sergio Perez Force India-Mercedes 1m19.668s +1.186s 9 7. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m19.712s +1.230s 10 8. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m19.721s +1.239s 16 9. Daniel Ricciardo Red Bull-Renault 1m19.779s +1.297s 11 10. Kevin Magnussen McLaren-Mercedes 1m20.230s +1.748s 16 11. Felipe Massa Williams-Mercedes 1m20.394s +1.912s 8 12. Daniil Kvyat Toro Rosso-Renault 1m20.622s +2.140s 13 13. Adrian Sutil Sauber-Ferrari 1m20.811s +2.329s 8 14. Pastor Maldonado Lotus-Renault 1m20.977s +2.495s 7 15. Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 1m21.467s +2.985s 8 16. Romain Grosjean Lotus-Renault 1m21.700s +3.218s 6 17. Kamui Kobayashi Caterham-Renault 1m21.924s +3.442s 6 18. Jules Bianchi Marussia-Ferrari 1m21.937s +3.455s 13 19. Max Chilton Marussia-Ferrari 1m22.683s +4.201s 13 20. Nico Rosberg Mercedes 1m22.862s +4.380s 11 21. Marcus Ericsson Caterham-Renault 1m23.164s +4.682s 6 22. Kimi Raikkonen Ferrari 1m45.509s +27.027s 4
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Pole Lap: Jarno Trulli, Monte Carlo 2004
Quando a F1 adotou o sistema de entrada um por um nas classificações em 2003, houve quem criticasse. Mas por outro lado, ficou interessante observar o trabalho do piloto sem que perdêssemos nenhum lance. E claro que em meio de tantas voltas naquele sistema, sempre tivesse alguma que roubasse a cena.
A pole de Jarno Trulli pela Renault, em 2004, foi um caso desse. Primeiramente que o piloto italiano já estava merecendo esse resultado há tempos e a sua velocidade em classificações nunca foi contestada - muito ao contrário do que acontecia nas corridas, onde seu ritmo era bem abaixo daquele apresentado nas "Flying Laps". Os carros se alinhavam atrás dele por um longo período nas corridas, o que rendeu o apelido de "Trem do Trulli".
Mas em Mônaco as coisas fluíram perfeitamente: a sua volta foi espetacular, colocando-o mais de meio segundo à frente de Michael Schumacher e na corrida, onde acostumava acontecer o "Trem do Trulli", a sua pilotagem foi precisa e ele nem se deu conta do caos que se formou atrás dele.
Um final de semana inesquecível para ele e paras os fãs da F1.
A pole de Jarno Trulli pela Renault, em 2004, foi um caso desse. Primeiramente que o piloto italiano já estava merecendo esse resultado há tempos e a sua velocidade em classificações nunca foi contestada - muito ao contrário do que acontecia nas corridas, onde seu ritmo era bem abaixo daquele apresentado nas "Flying Laps". Os carros se alinhavam atrás dele por um longo período nas corridas, o que rendeu o apelido de "Trem do Trulli".
Mas em Mônaco as coisas fluíram perfeitamente: a sua volta foi espetacular, colocando-o mais de meio segundo à frente de Michael Schumacher e na corrida, onde acostumava acontecer o "Trem do Trulli", a sua pilotagem foi precisa e ele nem se deu conta do caos que se formou atrás dele.
Um final de semana inesquecível para ele e paras os fãs da F1.
Foto 343: Ginástica
Jim Clark fazendo o seu "aquecimento" antes de assumir o controle do Lotus 29 Ford em Indianápolis, 1963. Foi a primeira aparição dele e da equipe de Colin Chapman no templo maior do automobilismo mundial e com o apoio da Ford, desafiaram os "monstros" de motores dianteiros da Indy que eram empurrados pelos míticos Offenhauser.
Apesar de não ter conseguido a vitória, Clark e Lotus deixaram a comunidade automobilística americana boquiabertos após ter levado aquele pequenino carro de motor central ao segundo lugar na edição daquele ano.
Foi o primeiro marco que viria mudar as corridas de monospostos por aquelas bandas nos anos seguintes.
Apesar de não ter conseguido a vitória, Clark e Lotus deixaram a comunidade automobilística americana boquiabertos após ter levado aquele pequenino carro de motor central ao segundo lugar na edição daquele ano.
Foi o primeiro marco que viria mudar as corridas de monospostos por aquelas bandas nos anos seguintes.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Foto 342: Sesta
A noitada deve ter sido das boas para o fotógrafo. Mas se eu fosse ele, não ficaria naquele local...
Keke Rosberg contornando a Lowes durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1985.
Mais uma do ótimo acervo de Dale Kistemaker.
Keke Rosberg contornando a Lowes durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1985.
Mais uma do ótimo acervo de Dale Kistemaker.
Vídeo: Indy 500, 1962
A 46ª Indy 500, realizada em 30 de maio de 1962, marcou a primeira vez em que um piloto ultrapassou a barreira das 150 mph (240Km/h) durante a classificação, tempo que foi alcançado por Parnelli Jones no seu Watson-Offenhauser da equipe Agajanian Willard Battery.
Apesar de um domínio amplo por quase toda a prova, Parnelli acabou por terminar em sétimo. A vitória foi de Roger Ward com o Watson-Offenhauser da Leader Card 500 Roadster.
Essa foi a última edição da Indy 500 que contou com um grid formado por pilotos estadunidenses.
Apesar de um domínio amplo por quase toda a prova, Parnelli acabou por terminar em sétimo. A vitória foi de Roger Ward com o Watson-Offenhauser da Leader Card 500 Roadster.
Essa foi a última edição da Indy 500 que contou com um grid formado por pilotos estadunidenses.
Foto 341: 22
Numa época onde os números nos carros de F1 não eram fixos, as equipes tinham, que se virar para colocá-los antes das atividades de pista. Nesta foto um garoto e um homem estão a pintar o número 22 no W196 que Hans Hermann utilizou na estréia da Mercedes no GP da França de 1955, disputado em Reims.
Hermann abandonou na 16ª volta com problemas no motor, mas antes disso garantiria a melhor volta da prova com a marca de 2'32''900.
Hermann abandonou na 16ª volta com problemas no motor, mas antes disso garantiria a melhor volta da prova com a marca de 2'32''900.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Foto 340: Brabham e Piquet
Certa vez alguém comparou Jack Brabham e
Nelson Piquet. Não apenas pelo fato deles terem sido tri-campeões do mundo, ou
até mesmo pelo fato de terem sido campeões pela Brabham. Mas o modo dos dois
levarem o automobilismo de competição, aquele puro sem qualquer tipo de
oba-oba, onde os carros eram tão brutos e selvagens quanto um cavalo e eles
procurando o máximo para domá-los. Ou seja, aquele
automobilismo das antigas, onde o piloto tinha um olho na pista e outro para a
garota do lado de fora. Época em que as perguntas inteligentes eram respondidas
de forma correta e com brilhantes, enquanto que as idiotas tinham respostas sarcasticamente históricas. Isso, sem contar, que os dois sobrenomes foram de fácil relação nos início dos anos 80 e perdura até hoje. Impossível não lembrar de Piquet e não mencionar Brabham em uma conversa.
Começaram cedo a se envolver com os carros,
se iniciando ainda na adolescência; foram campeões nos seus respectivos países
e rapidamente ganharam a Europa para mais tarde conquistar os seus títulos
mundiais na Fórmula-1. Turrões, de forte opinião e com humor negro, se
destacaram não apenas pela pilotagem precisa, mas também por serem ótimos
acertadores de carros. Também formaram parcerias piloto-projestista que lhe
renderam bons frutos – Jack Brabham e Ron Tauranac, além de serem sócios na
equipe Brabham, ergueram a equipe até o primeiro título mundial em 1966, para
depois torná-la uma das maiores da categoria. Coincidentemente, após dez anos
da aposentadoria de “Black Jack” (apelido que foi lhe dado devido ao seu humor
negro), Nelson Piquet e Gordon Murray, exatamente na equipe Brabham, reeditaram
essa parceria que rendeu ao piloto brasileiro seus dois primeiros títulos
mundiais.
Tentaram também a sorte nas 500 Milhas de
Indianápolis algumas vezes, mas sem obter sucesso. A coincidência entre eles
continua quando olhamos para a prole: cada um tem três filhos que estão
envolvidos com automobilismo. Geoff correu nos anos 80 nos EUA onde fez
carreira na Indy e na IMSA enquanto que Gary e David Brabham chegaram à F1, mas
sem obter sucesso. Pelo lado de Nelson Piquet, ele teve a oportunidade de
pavimentar o caminho de Nelsinho à categoria máxima até a metade dos anos 2000.
Geraldo Piquet é piloto da Fórmula Truck e agora Pedro Piquet, que começou neste
ano a trilhar a sua história no mundo dos monopostos, é o mais novo do clã a
tentar chegar à F1. Nelson Piquet é um
fã confesso de Jack Brabham, a quem ele admira pelo fato de ter conquistado um
mundial de pilotos pilotando o próprio carro, feito que dificilmente será
igualado nesta F1 de hoje. E vale lembrar que o velho Jack foi quem indicou
Nelson a Bob Sparshot no final dos anos 70, para que ele contratasse o piloto
brasileiro para a sua equipe BS. Certamente Brabham deve ter ficado feliz
quando viu Piquet vencendo dois mundiais na equipe que levava o seu nome.
Jack morreu. Chegou ao fim da vida de 88
anos ontem na sua casa em Gold Coast, na Austrália numa altura em que a
terceira geração dos Brabham começa a ganhar destaque no automobilismo mundial
com a presença de Matthew – filho de Geoff – que está a ganhar destaque na Indy
Lights enquanto que Sam – filho de David – está iniciando suas atividades na
F-Ford na Grã-Bretanha.
E para aquele cara que sobreviveu a uma das
épocas mais cruéis do automobilismo, onde pilotar era como “fumar um charuto cubano numa
banheira cheia de gasolina” – frase de Graham Hill – e conseguiu chegar
a um título mundial pilotando o seu próprio carro, aqui fica o nosso respeito e
admiração.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
WEC: 6.000 Km de teste para a Porsche em Aragão
E a Porsche levou o seu 919 Hybrid para a pista de Aragão (Espanha) para três dias de testes, que incluiu uma fase noturna neste programa e todos os seis pilotos regulares da fábrica neste certame do WEC estiveram presentes. Eles realizaram 6.009Km no único carro que a Porsche levou para a pista espanhola.
Andreas Seidl, chefe da Porsche no WEC, comentou sobre os três dias em Aragão: "Então, pouco antes da nossa primeira corrida de 24 horas , é claro , temos focado na confiabilidade do carro. Com a experiência de testes anteriores e as duas primeiras corridas do WEC , tínhamos feito modificações que provaram ser as mais acertadas. Ao mesmo tempo , fomos capazes de descobrir novos pontos fracos, que também vamos tentar corrigir . As próximas duas semanas serão usadas para preparar os dois carros de corrida e suas peças de reposição para o teste de pré-corrida no dia 1 º de junho, em Le Mans. Além disso, vamos continuar praticando todos os procedimentos específicos de corrida, especialmente pit stops" .
Fonte: Endurance-Info.com
Andreas Seidl, chefe da Porsche no WEC, comentou sobre os três dias em Aragão: "Então, pouco antes da nossa primeira corrida de 24 horas , é claro , temos focado na confiabilidade do carro. Com a experiência de testes anteriores e as duas primeiras corridas do WEC , tínhamos feito modificações que provaram ser as mais acertadas. Ao mesmo tempo , fomos capazes de descobrir novos pontos fracos, que também vamos tentar corrigir . As próximas duas semanas serão usadas para preparar os dois carros de corrida e suas peças de reposição para o teste de pré-corrida no dia 1 º de junho, em Le Mans. Além disso, vamos continuar praticando todos os procedimentos específicos de corrida, especialmente pit stops" .
Fonte: Endurance-Info.com
Foto 338: Tabac
Confesso que nunca tinha visto essa foto e também desconheço se era normal eles fazerem isso em Monte Carlo: o grid de largada - na verdade um pré-grid ou grid falso, como queiram - montado na pequena reta que antecede a curva da Tabacaria em Mônaco, no famoso GP de 1972 que foi vencido por Jean Pierre Beltoise com a BRM. Mas a largada foi feita no lugar habitual.
Para mim, uma foto inusitada.
Para mim, uma foto inusitada.
Vídeo: A volta de Elio De Angelis em Monza, 1984
Elio De Angelis extraindo tudo e mais um pouco da sua Lotus 97T durante a classificação para o GP da Itália de 1984 - e no vídeo nota-se como era veloz a curva de Lesmo. Ele largou em terceiro e abandonou na 14ª volta por problemas no câmbio. A vitória foi de Niki Lauda.
E hoje faz 28 anos que Elio De Angelis faleceu na pista de Paul Ricard quando testava sua Brabham BT 55 "Skate".
E hoje faz 28 anos que Elio De Angelis faleceu na pista de Paul Ricard quando testava sua Brabham BT 55 "Skate".
Vídeo: GP de Mônaco,1969
No próximo dia 18 completará 45 anos do GP de Mônaco, que foi disputado a luz da controvérsia sobre o uso dos aerofólios, mais precisamente da altura que estes deveriam ser usados. Os acidentes da última corrida, realizada nas ruas de Montjuich Park, havia assustado exatamente por causa da fragilidade destes.
A prova de Mônaco acabou por marcar a última vitória de Graham Hill no Principado, a quinta dele naquele circuito estabelecendo um recorde que seria quebrado por Ayrton Senna vinte quatro anos depois.
A prova de Mônaco acabou por marcar a última vitória de Graham Hill no Principado, a quinta dele naquele circuito estabelecendo um recorde que seria quebrado por Ayrton Senna vinte quatro anos depois.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Foto 336: Spa, 1970
Mais uma das belas imagens do velho traçado de Spa Francorchamps. Nesta foto a Porsche 917K da equipe AAW Racing Team de Gijs Van Lennep e Hans Laine durante os 1000 Km de Spa, sexta etapa do Campeonato Internacional de Marcas de 1970.
A prova foi vencida por Jo Siffert/ Brian Redman com a Porsche 917K da J.W. Engineering. Lennep/Laine terminaram em quinto, com três voltas de atraso para os vencedores.
A prova foi vencida por Jo Siffert/ Brian Redman com a Porsche 917K da J.W. Engineering. Lennep/Laine terminaram em quinto, com três voltas de atraso para os vencedores.
F1 Teste: Espanha: 2ª Dia
Pos Piloto Equipe Tempo Dif Voltas 1. Pastor Maldonado Lotus-Renault 1m24.871s 102 2. Nico Rosberg Mercedes 1m25.805s +0.934s 102 3. Kimi Raikkonen Ferrari 1m26.480s +1.609s 93 4. Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 1m26.972s +2.101s 84 5. Susie Wolff Williams-Mercedes 1m27.280s +2.409s 55 6. Jules Bianchi Marussia-Ferrari 1m27.718s +2.847s 55 7. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m27.973s +3.102s 72 8. Daniel Juncadella Force India-Mercedes 1m28.278s +3.407s 91 9. Stoffel Vandoorne McLaren-Mercedes 1m28.441s +3.570s 135 10. Daniil Kvyat Toro Rosso-Renault 1m28.910s +4.039s 21
terça-feira, 13 de maio de 2014
Foto 335: Bellof, Mônaco 1984
Mais uma das belas fotos de Dale Kistemaker, diretamente do seu ótimo blog "Poetics Of Speed". Aqui, Stafan Bellof contornando a "Rascasse" em Mônaco, no famoso GP de 1984.
Segundo o próprio Kistemaker, ele achou esta foto num rolo de filme que estava perdido em algum canto da sua casa onde estava registrado essa bela foto de Stefan.
Como disse Dale, "Bellof era como um relâmpago cortando a tempestade" naquela tarde em Monte Carlo.
Segundo o próprio Kistemaker, ele achou esta foto num rolo de filme que estava perdido em algum canto da sua casa onde estava registrado essa bela foto de Stefan.
Como disse Dale, "Bellof era como um relâmpago cortando a tempestade" naquela tarde em Monte Carlo.
F1 Teste: Espanha: 1ª Dia
Resultado
Barcelona - Montmeló
Testes de Temporada
Fórmula-1 - Dia1
Pos Piloto Equipe Tempo Dif 1. Max Chilton Marussia-Ferrari 1m26.434s 2. Charles Pic Lotus-Renault 1m26.661s +0.227s 3. Lewis Hamilton Mercedes 1m26.674s +0.240s 4. Kimi Raikkonen Ferrari 1m26.965s +0.531s 5. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Renault 1m27.724s +1.290s 6. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m27.727s +1.293s 7. Felipe Massa Williams-Mercedes 1m27.756s +1.322s 8. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m28.333s +1.899s 9. Kamui Kobayashi Caterham-Renault 1m30.101s +3.667s 10. Sebastien Buemi Red Bull-Renault 1m31.440s +5.006s 11. Giedo van der Garde Sauber-Ferrari 1m31.783s +5.349s
segunda-feira, 12 de maio de 2014
GP da Espanha: Outra categoria
Após um período de dois finais de semana com a Fórmula-1
fora de combate, alguns esperavam com certa ansiedade por esta etapa espanhola
que deu início a parte européia do campeonato – digamos que apenas uma
passagem, afinal a sétima etapa será realizada em Montreal no mês de junho –
para ver em qual estágio Mercedes e seus oponentes estavam. O que se viu foi o
domínio de sempre e talvez ainda mais cruel do que nas etapas anteriores.
Tanto Hamilton, quanto Rosberg tinham um passo extremamente
forte neste final de semana conseguindo uma primeira fila na classificação com
certa folga e uma corrida totalmente particular, sem ter ameaça de ninguém. A
marca feita por Lewis na obtenção da pole foi de 1 segundo de vantagem para
Ricciardo, que aparecia em terceiro. Durante a prova, a diferença por volta
chegava à quase 1,3 segundos de vantagem para Bottas e Daniel que disputavam a
terceira posição. Algo tão assombroso quanto à recente época que Red Bull dava
as cartas com Sebastian Vettel. Aliás, ele conseguiu a melhor volta da prova
nas voltas finais quando estava em uso dos pneus médios, enquanto uma parte dos
que iam a sua frente já usava os duros. A marca alcançada pelo tetra-campeão
foi cerca de quatro décimos mais veloz que Hamilton, que utilizava os duros.
Apesar da excepcional volta, ainda assim percebe-se o quanto que o carro
prateado está acima dos demais.
Foi a quinta vitória da Mercedes no ano, em cinco corridas.
Foi também a quinta pole consecutiva da equipe e a quarta dobradinha, o que faz
deste início um dos melhores da história. Comparando com outras épocas em que
tivemos uma equipe dominante assim no início, dá para pensar que a Mercedes
possa liquidar os dois mundiais a seu favor. Apenas o de pilotos é que pode se
arrastar até as últimas etapas, pelo foi visto até aqui entre essa disputa
aberta entre seus dois pilotos.
Abaixo uma pequena comparação com outras temporadas em que
uma equipe dominou as cinco primeiras corridas:
McLaren Honda Turbo – 1988 –
Alain Prost/Ayrton Senna
1- Brasil:
1º Prost – Senna (Desclassificado)
2-
San Marino: 1º Senna – 2º Prost
3- Mônaco:
1º Prost – Senna (Fora)
4-
México:
1º Prost – 2º Senna
5-
Canadá:
1º Senna – 2º Prost
Williams Renault – 1992 –
Nigel Mansell/Ricardo Patrese
1- África
do Sul: 1º Mansell – 2º Patrese
2-
México:
1º Mansell – 2º Patrese
3-
Brasil:
1º Mansell – 2º Patrese
4-
Espanha:
1º Mansell – 2º Schumacher
5-
San Marino: 1º Mansell – 2º Patrese
Ferrari
– 2004 – Michael Schumacher/Rubens Barrichello
1- Austrália: 1º Schumacher – 2º
Barrichello
2- Malásia: 1º Schumacher – 2º Montoya
3- Bahrein: 1º Schumacher – 2º
Barrichello
4- San
Marino: 1º Schumacher – 2º Button
5- Espanha: 1º Schumacher – 2º
Barrichello
Mercedes – 2014 – Lewis
Hamilton/Nico Rosberg
1-
Austrália:
1º Rosberg – 2º Magnussen
2-
Malásia:
1º Hamilton – 2º
Rosberg
3-
Bahrein:
1º Hamilton –
2º Rosberg
4-
China: 1º Hamilton – 2º Rosberg
5-
Espanha:
1º Hamilton –
2º Rosberg
Visto que Red Bull e Ferrari, por
exemplo, acenam com algumas mudanças significativas apenas para a etapa do
Canadá, que será realizada em junho, dificilmente teremos alguma mudança de
forças até lá. O que nos faz pensar que o domínio das “Silver Arrows” seja
ainda mais forte em Mônaco.
E tirar uma desvantagem de 1
segundo, ou mais, não será de uma corrida para outra, não será nada fácil.
A corrida
Tradicionalmente a prova na
Espanha, em especial nesta pista de Barcelona, não é grande coisa. É a tal
história de que todos conhecem bem o traçado, principalmente por ter sido usada
por longos anos como pista de testes da pré-temporada. As curvas de raio longo
também dificultam um pouco para o carro que vai atrás, para que consiga manter uma
distância suficiente e não perca a dianteira em algum ponto devido à
turbulência do carro da frente. Não é à toa que a maioria das ultrapassagens
foi feitas nas freadas das duas retas do circuito catalão.
Sebastian Vettel foi quem mais
fez ultrapassagens na corrida, em especial na parte final onde usou
integralmente seus pneus médios para atacar Raikkonen e Bottas e subir para uma
quarta posição, que parecia improvável após os percalços de sexta e sábado e
tendo largado da 15ª colocação. Além de mais uma ótima apresentação de
Ricciardo, que conseguiu seu pódio, o desempenho de Sebastian foi importante
para constatar que a Red Bull é sim a segunda força do campeonato, e apesar de
uma melhora, ainda está anos luz da Mercedes. As palavras de Vettel em tentar
alcançar os prateados durante o ano soam como um bom motivo para entusiasmar a
equipe, mas todos sabem que, no fundo, esse trabalho será quase impossível.
O duelo que eu estava esperando
desde a primeira etapa enfim aconteceu: Raikkonen e Alonso tiveram um embate
interessante nesta corrida, sendo totalmente baseada no cronometro. Se Kimi ia
bem em uma volta, Fernando respondia na seguinte. E isso valia também para os trechos
do circuito catalão. A diferença entre ambos - descontando os momentos do
pit-stop e no finalzinho, onde Alonso passou Raikkonen e abriu certa vantagem –
não foi além de quatro décimos a um segundo, mas sempre com espanhol a
perseguir o finlandês. Fernando conseguiu chegar à frente de Raikkonen devido o
uso dos pneus médios, frente aos duros de seu companheiro que já estavam bem
desgastados. Apesar do duelo entre eles, ficou claro que a Ferrari ainda tem muito
que melhorar daqui para frente. Assim como a Red Bull, eles preparam algumas
modificações apenas para Montreal.
Destacar a ótima prova de
Valtteri Bottas que andou sempre entre os primeiros, sucumbindo apenas ao
assédio dos pilotos da Red Bull. Enquanto Bottas marcava mais alguns pontos
para a Williams, Massa andava para trás vindo a terminar na 13ª posição. Menção
honrosa, também, ao belo trabalho de Romain Grosjean que levou a Lotus ao
quinto lugar na classificação e depois ao oitavo na prova, sendo que andou na
quinta colocação até a primeira rodada de pit-stops. Apesar de ter falado que
ainda tem muito que melhorar no E22, é de louvar o que conseguiu em Barcelona
frente ao que estavam fazendo nas primeiras etapas do mundial. Sobre Pastor
Maldonado, um gancho de uma prova lhe cairia bem. Um exemplo claro disso vem de
dentro da equipe...
Agora é esperar pela prova de
Mônaco, onde não creio que grandes mudanças acontecerão.
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