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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

GP de Abu Dhabi - E acabou...

Não foi o encerramento de campeonato que o expectador esperasse, mas também não dá para esperar tanto de um circuito sem graça como este de Yas Marina. Imagine se o título desta temporada ainda estivesse em jogo? Teria sido a decisão mais modorrenta das últimas décadas.

Lewis Hamilton esteve em outro nível, mostrando o quanto que está acima da média. Após um GP do Brasil onde acabou não fazendo o seu melhor, esteve tão a vontade em Yas Marina que cravou a pole - que não acontecia desde Hockenheim - e liderou todas as voltas da prova para ter a vitória mais tranquila do ano e ainda fez a melhor volta. Dessa forma, Lewis igualou a marca de Ayrton Senna em 19 vitórias de ponta a ponta que já dura 28 anos - o piloto brasileiro estabeleceu o recorde no curto GP da Austrália de 1991.

Mesmo que Lewis estivesse em outro patamar, os que estavam logo atrás não deram a emoção esperada. Mesmo que Max Verstappen tenha feito uma corrida consistente e batendo as Ferrari logo após achar o ritmo - uma vez que sofreu nas primeiras voltas com o ataque dos carros italianos - este teve uma pequena batalha com Charles Leclerc pela segunda posição, onde acabou por vencer o seu rival de longa data. Quanto ao monegasco, este teve uma polêmica em torno da gasolina em seu Ferrari que estava com a quantidade acima do que foi declarado para a FIA. Fez todo o GP sob sursis, mas horas depois da corrida a reprimenda dos comissários foi uma multa de 50.000 Euros e a manutenção da terceira colocação. Ainda pelo lado da Ferrari, Sebastian Vettel não esteve na sua melhor tarde numa pista que costuma se sair bem. Teve uma pequena oportunidade contra Max ainda nas primeiras voltas, mas ficou nisso. Chegou apenas em quinto, num final bem melancólico de temporada para ele e a Ferrari num todo. Alex Albon também esteve numa boa tarde em Yas Marina, mas acabou em sexto após ser superado por Vettel. Valtteri Bottas teve um início dificultado pelo não funcionamento do DRS nas primeiras voltas, o que atrasou bastante o seu desenvolvimento na corrida. Mais um pouco poderia ter chegado em terceiro. Sobre o DRS, ficou escancarado que os atuais carros são dependentes do uso desse artifício, sendo que foram pouquíssimas as ultrapassagens sem o seu uso - que esteve proibido até a volta 19 por causa de falhas nos sensores de averiguação do uso do sistema. É tanto que formou-se um trenzinho de pilotos (Hulkenberg, Bottas, Vettel e Albon) que não conseguiam pegar o vácuo para tentar a ultrapassagem nas grandes retas. Após a permissão para o uso do DRS, as ultrapassagens foram mais fáceis. No meio do pelotão, onde os duelos são mais intensos, Sérgio Perez é quem se deu melhor ao realizar uma bela corrida e conquistar a sétima colocação de Lando Norris nas voltas finais. Daniil Kvyat – que marcou os derradeiros pontos da história da Toro Rosso, que a partir de 2020 passará a chamar-se Alpha Tauri –  e Carlos Sainz completaram os dez primeiros. Nico Hulkenberg, que fechou em 12º, fez a sua derradeira corrida na categoria numa despedida bem discreta.
O pódio desse ultimo GP de 2019 foi apenas o resumo desta temporada e também da década: com uma Mercedes bem acima dos demais; Red Bull conseguindo se manter bem entre os ponteiros; e a Ferrari se perdendo quando tudo parecia a favor.

domingo, 25 de novembro de 2018

GP de Abu Dhabi - Um GP emotivo


Não há muito o que falar da corrida em si, a não ser a bela disputa entre Esteban Ocon e Max Verstappen – que fez boa parte dos fãs esperarem outro enrosco dos dois jovens pilotos, relembrando o famoso lance de Interlagos. No entanto, apesar da grande batalha entre eles, foi Max quem levou a melhor na disputa chamando para si, mais uma vez, os holofotes da sua já conhecida combatividade por mais que extrapole os limites da esportividade em algumas ocasiões. Outro ponto a ser destacado remonta a largada, quando Nico Hulkenberg acabou capotando a sua Renault após tocar com a Haas de Romain Grosjean. Foi de comprovar que o uso do Halo neste tipo de condição precisa ser estudado pela comissão técnica da FIA: afinal de contas, um capotamento em que o piloto, num passado não muito distante, conseguia sair com certa rapidez – vide Fernando Alonso em Melbourne 2016 – hoje encontra um dispositivo que dificulta ao extremo a sua saída rápida. Talvez a aflição de Hulkenberg em sair logo do Renault possa ser tomado como ponto de partida para uma melhor compreensão de como pode ser usado um Halo, sem que comprometa o piloto em uma situação de capotamento.
A vitória de Lewis Hamilton parecia que nem viria após a sua parada precoce (volta 8) para colocar os pneus super softs e ter que aguentar até o final. O cenário parecia ser para Valtteri Bottas que poderia, enfim, sair do zero numa temporada em que os outros cinco pilotos das três principais equipes venceram corridas. Mas infelizmente as coisas desandaram para Bottas após o seu primeiro pit-stop até que terminasse num melancólico quinto lugar. Daniel Ricciardo, na sua derradeira corrida pela Red Bull, também se candidatava-se a postulante a vitória ao conseguir empurrar a durabilidade de seus pneus para além das trinta voltas. Mas após a sua parada de box, nada mais pôde fazer terminando em quarto. Sebastian Vettel terminou em segundo, num desfecho de temporada que parecia – até a prova de Spa – ser dos sonhos.
Mas a prova acabou sendo emblemática por marcar uma série de despedidas: Kimi Raikkonen não chegou ao fim da prova, terminando a sua segunda passagem pela Ferrari com este abandono, acaba por ser um grande alivio para o campeão de 2007 que pareceu bem mais descontraído após o anúncio de sua saída para a Sauber em 2019; Charles Leclerc até que teve bom inicio nesta corrida ao ocupar a quarta posição após saída de Raikkonen, mas com a sua parada de box teve que escalar o pelotão para terminar em sétimo na sua derradeira corrida pela Sauber. Enquanto Leclerc teve uma despedida na casa dos pontos, seu companheiro de Sauber Marcus Ericsson não completou a prova ao abandonar na volta 24, fechando assim o seu ciclo na F1. Em 2019 estará respirando os ares da Indycar, quando estará a serviço da SPM. Pierre Gasly é outro que não completou a prova por problemas no motor Honda de sua Toro Rosso e apenas trocará de “local”, uma vez que irá para a Red Bull em 2019 – aliás, uma dupla bem interessante para ser vista na próxima temporada esta que será formada por Verstappen e Gasly. Esteban Ocon também não teve melhor sorte ao abandonar na volta 44 a sua Force India, na derradeira prova pela equipe. Ano que vem estará de fora da temporada, no entanto será piloto de testes da Mercedes ao lado de Stoffel Vandoorne, que também realizou a sua ultima prova na F1 pela Mclaren. Sainz, que estrá na Mclaren em 2019, se despediu da Renault com um oitavo lugar.
Restou  para Fernando Alonso a despedida mais emotiva desta corrida: além das muitas homenagens que lhe foi rendida durante a semana e também nos três dias de evento, a sua volta de desaceleração recebeu a escolta de Hamilton e Vettel num sinal de respeito por estas suas 17 temporadas que lhe valeram dois mundiais pela Renault no biênio 2005/2006. Apesar das polêmicas que se envolveu, Fernando Alonso foi um personagem importante até mesmo para o desenrolar da Fórmula-1. Fará falta sim, para seus fãs e admiradores, mas não tanto para os seus haters.
Essa prova final de Abu Dhabi, apesar de não ser a melhor do calendário, ao menos guardou uma carga interessante de emoções, algo que não víamos desde o GP da Austrália de 1993. Mas para uma situação dessa, merecia um palco melhor

domingo, 27 de novembro de 2016

GP de Abu-Dhabi: Tensão, na medida certa

A decisão de hoje em Yas Marina não foi de todo mal. Também não podemos dizer que tenha sido fabulosa, pois foi uma corrida tensa e que qualquer lance a favor de qualquer um dos dois contendores, decidiria as coisas no ato.
Lewis Hamilton fez a sua estratégia, seguindo o seu instinto de que fizesse um ritmo mais lento, jogaria Rosberg na boca dos leões e assim pudesse ter tempo de abrir uma grande diferença para garantir com folga o possível título. As voltas finais foram agoniantes para os fãs de Rosberg e se pudesse, tiraria o carro do inglês da liderança com a mão. Certamente a força mental para que isso acontecesse, foi tão grande que poderiam até mesmo mover um vagão.
Mas como todo bom suspense, os coadjuvantes tiveram um papel quase que decisivo. A presença de Max Verstappen na segunda posição, após uma recuperação pautada por ultrapassagens e por esticar ao máximo a sua primeira parada, deu o primeiro tom dramático quando Rosberg esteve logo atrás do holandês estudando um melhor momento para atacar. Max até que resistiu, mas não teve muito o que fazer quando Nico foi pra briga e conquistou, na raça, o segundo lugar. Sebastian Vettel foi o outro coadjuvante e de forma brilhante, entrou na briga para deixar as coisas ainda mais tensas. Aproveitando-se de uma estratégia muito boa em usar os ultramacios nas últimas quinze voltas, subiu de sexto para terceiro com ultrapassagens disputadas a tapas, principalmente contra os "Red Bull Boys". Talvez o desgaste dos pneus nesta escalada tenha prejudicado um possível ataque final às Mercedes.
Finalmente Rosberg, que teve toda paciência e estudo necessário para não cair na estratégia que Hamilton colocara em prática. Se ele não atacou Lewis, ao menos esteve em grande forma para atacar e ultrapassar Verstappen de modo brilhante e quando Sebastian esteve com chances de ameaçá-lo, Nico teve sangue frio para defender e seguir em frente para garantir um segundo lugar que lhe garantiu o primeiro título mundial.

domingo, 23 de novembro de 2014

GP de Abu Dhabi: Um bom desfecho para uma temporada histórica

Havia um clima envolto dos dois contendores ao título mundial. O comportamento de ambos era o mais questionável: Rosberg parecia tranquilo e Hamilton transparecia a mesma situação. Restava saber apenas como seria o desempenho deles quando apagasse as luzes vermelhas.
A largada de Lewis foi uma paulada no psicológico de Rosberg, que pareceu não apresentar que tinha sido afetado, mas a sua velocidade estava abaixo do esperado. Porém a corrida ainda era longa, podia acontecer alguns percalços, não é mesmo?
Os problemas para Nico foram aumentando de forma gradual, no mesmo instante que a pilotagem de Lewis parecia inabalável. Aqueles problemas que tanto atormentavam o inglês nas provas iniciais e em alguns estágios do mundial, tinham voltado de forma abrupta e cruel para Nico desde o GP de Cingapura.
A verdade é que Lewis esteve acima da média desde aquele evento de Spa. Dominou Rosberg como quis e os problemas de Nico apenas facilitaram essa tarefa enquanto que o piloto alemão precisava procurar algo a mais para tentar barrar o crescimento do seu companheiro, que nitidamente é mais espetacular. Mas não podemos negar, também, o valor de Nico nesta temporad que, com um carro tão superior que os demais, confirmou a evolução que tem demonstrado desde que se juntou à Mercedes em 2010. Uma pena mesmo que estas duas corridas, em que teve vários problemas, tenham selado as suas pretensões para o título.
Com relação à Lewis, mais que merecido o título para um cara que passou situações complicadas nos seus últimos anos de Mclaren, exatamente por não saber dosar as suas emoções em momentos decisivos. Acredito que o apoio do pai e de sua namorada - que convenhamos, viviam em enternas idas e vindas e isso o prejudicava demais -, ajudou bastante para que chegasse a este segundo mundial. Conseguiu manter a concentração e fez muito além do que esperávamos, que foi fazer uma corrida sem nenhum erro. Acabou por ser a coroação de um dos melhores pilotos que apareceram na categoria nos últimos dez anos.
Para a Mercedes, uma temporada histórica a nível daquelas que cansou de fazer nos anos 30 e anos 50. No ano que completou 60 anos do triunfal retorno as corridas de monopostos com Fangio e Kling em Reims 1954, o título de pilotos, construtores e o recorde de maior número de vitórias ficaram para os prateados.
Sem dúvida um ano com a marca da Mercedes, como nos velhos tempos.

Sobre a corrida
Tirando fora esse clima de decisão - que merecia um lugar mais interessante e histórico para isso - a corrida foi bem meia boca, melhorando um pouco com a tensão que se instalou devido a ótima performance de Massa frente a dúvida se Lewis deixaria a vitória em segundo plano, já que os problemas de Nico já deixavam o alemão fora de combate. Mas claro que um título com vitória é muito melhor, e Hamilton se manteve à frente de um soberbo Massa.
Foram boas corridas de Vettel e Alonso, as últimas deles na Red Bull e Ferrari. Claro que devido a deficiência de seus carros, o espetáculo que estes dois pilotos, que discutiram por duas vezes o título (de forma direta), poderia ter sido melhor se os carros ajudassem.
Bottas e Ricciardo confirmaram as suas potencialidades nessa prova final com pilotagens agressivas, mostrando o quanto que o futuro destes dois jovens podem ser brilhantes caso tenham carros à altura deles.
Não foi o melhor dos mundiais na parte técnica, uma vez que as equipes pouco puderam apresentar, mas os pilotos compensaram em algumas oportunidades toda essa desvantagem.
E esperamos que 2015 seja bem melhor que este ano. E quem sabe com uma ou duas equipes a desafiar a Mercedes. O que acho pouco provável que aconteça.

sábado, 22 de novembro de 2014

Foto 424: A prova

Se 2014 pode ser julgado como uma das temporadas mais chatas da história da categoria devido o domínio absoluto da Mercedes sobre as demais equipes, ela vai acabar coroando um de seus dois pilotos como o título de campeão mundial. Para Lewis, o segundo campeonato. Para Rosberg, o primeiro e também a possibilidade de igualar o feito de Damon Hill dezoito anos depois, ao se tornar o segundo filho de um campeão mundial a vencer o campeonato da Fórmula-1.
Mas o prato principal mesmo é de como será o comportamento de ambos nessa corrida em Abu Dhabi. Nico entra como o franco atirador: se vencer o campeonato, será o máximo. Se perder, ok! Para Lewis o cenário é um pouco mais tenso, afinal é o cara a ser batido e apesar de ter apenas o trabalho de comboiar Rosberg entre o entardecer e anoitecer na pista de Yas Marina, a tarefa pode se tornar complicada com um lance apenas. Os seus erros no passado ainda ecoam quando as pessoas mencionam seu nome, principalmente nessa época de decisão - Interlagos foi um caso.
A corrida de amanhã em Abu Dhabi colocará em jogo o amadurecimento dos dois contendores: enquanto que para Nico, que tem uma pilotagem não tão vistosa, mas que consegue trabalhar com mais frieza as situações que o cercam, o título será apenas a confirmação da evolução que tem tido nos últimos anos como um piloto de primeira linha e de "jogador" hábil, de grandes decisões. Lewis Hamilton, aquele que a maioria suspira a cada pilotagem agressiva, uma ultrapassagem espetacular ou perseguições e recuperações de cortar o fôlego, a possível conquista pode colocar um ponto final nessa história de que é um "jogador" instável nas horas em que requer uma grande frieza. Mas tudo dependerá exclusivamente dele e do seu estado de espirito.

GP de Abu Dhabi - Classificação - 19ª Etapa

Apesar de ter sido um treino sem graça - na mesma proporção do modernismo exagerado da pista -, esta foi importante para que Rosberg cravasse mais uma pole que pode ajudá-lo na batalha contra Hamilton, que sairá em segundo. O mais interessante nessa briga particular entre os dois contendores, é a aproximidade da Williams que teve Bottas ficando à dois décimos de Lewis e cinco de Nico. Massa sai em quarto, com seis décimos de atraso para o pole. Aparentemente, as Williams tem uma chance muito boa de interferir nessa batalha e com Lewis saindo em segundo, a torcida de Rosberg aumenta ainda mais para este cenário.
Nas demais posições, o único destaque vai para Kvyat que intrometeu-se no meio dos grandes e colocou o seu Toro Rosso em oitavo lugar. Ricciardo fechou a classificação na frente de Vettel, dando continuidade a algo que cansou de fazer nesta temporada; Button sai sétimo, mostrando uma boa evolução da Mclaren que ficou evidenciada nos últimos GPs e o duo da Ferrari fechando em nono e décimo, mas desta vez com Kimi à frente de Alonso.
O que esperar da corrida
Apesar de não ter outra idéia que não o domínio da Mercedes, a impressão que me passa é que as coisas possam ser difíceis para Hamilton caso as Williams deêm o ar da graça durante todo o decorrer dessa prova. Mas mesmo assim, ainda acho que Lewis sairá como campeão e Rosberg vencedor do GP, o que seria um prêmio de consolação para o alemão.

Grid de largada para o Grande Prêmio de Abu Dhabi - 19ª Etapa

PosPilotoCarroTempoDif
1Nico RosbergMercedes1m40.480s -
2Lewis HamiltonMercedes1m40.866s 0.386s
3Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m41.025s 0.545s
4Felipe MassaWilliams/Mercedes1m41.119s 0.639s
5Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m41.267s 0.787s
6Sebastian VettelRed Bull/Renault1m41.893s 1.413s
7Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m41.908s 1.428s
8Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m41.964s 1.484s
9Kimi RaikkonenFerrari1m42.236s 1.756s
10Fernando AlonsoFerrari1m42.866s 2.386s
11Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m42.198s 1.718s
12Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m42.207s 1.727s
13Sergio PerezForce India/Mercedes1m42.239s 1.759s
14Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m42.384s 1.904s
15Adrian SutilSauber/Ferrari1m43.074s 2.594s
16Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m42.819s 2.339s
17Pastor MaldonadoLotus/Renault1m42.860s 2.380s
18Kamui KobayashiCaterham/Renault1m44.540s 4.060s
19Will StevensCaterham/Renault1m45.095s 4.615s
20Romain GrosjeanLotus/Renault1m42.768s 2.288s

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

GP de Abu Dhabi - Treinos Livres - 19ª Etapa

Lewis Hamilton: “Foi uma boa sexta-feira - como aparece na tabela. Fiz o long-run e toda a sessão, o que foi ótimo. E demos bons passos com o acerto. Mas, como sempre, ainda temos mais tempo para encontrar.
É exatamente o mesmo programa de todos os fins de semana de corrida, nós apenas estamos executando e tentando melhorar. É o melhor carro que eu já guiei aqui e é bem espetacular. Só tenho que guiar da forma como costumo guiar. Nós só precisamos continuar dando os passos certos”

Nico Rosberg: “Foi tudo ok — não perfeito. Não consegui acertar todas as minhas voltas e isso, na verdade, me deixa muito otimista.Tenho certeza que vou conseguir acertar tudo até a hora da classificação e ajustar o meu carro pouco a pouco.
Nós precisamos esperar e ver, porque a Williams, por exemplo, estava parecendo bem hoje em alguns pontos"

Kevin Magnussen: “Embora eu tenha terminado em terceiro hoje, é possível que a gente não consiga brigar pela segunda fila amanhã. No ano todo, tendemos a parecer mais fortes na sexta-feira do que no sábado. Alguns dos outros times parecem capazes de achar algo a mais durante a noite, e eu acho que isso pode acontecer novamente aqui.
Vamos dar o nosso melhor e ver o que acontece. O carro parece OK e amanhã é quando a velocidade realmente vai valer.
Testei a nova asa nas duas sessões, e ela pareceu diferente, o que é bom. Felizmente, testamos muito e aprendemos algumas coisas interessantes. Ela segue uma filosofia muito diferente do nosso aerofólio regular”

Sebastian Vettel: “Eu não quero interferir na Mercedes. Seria legal correr contra eles e derrotá-los, mas, realisticamente, eu acho que eles estão um pouco longe demais.
Acho que todos podem interferir, é por isso que corremos, mas eu acho que, se tudo acontecer normalmente, olhando para as últimas corridas, vai ser uma dobradinha da Mercedes se eles não tiverem problemas. Apenas quero tirar o máximo de mim, do carro e garantir que vou terminar em quarto no campeonato"

Valtteri Bottas: “Na segunda sessão, tudo funcionou bem, mas ainda há algum trabalho a ser feito amanhã com relação ao equilíbrio do carro. Em algumas curvas, eu perdia a frente, em outras, a traseira, então quero resolver isso logo.
Tem tempo, então não estamos sob pressão e ainda temos coisas para fazer no acerto do carro que vão adicionar performance"

Daniel Ricciardo: “Hoje foi tudo bem. Nós fizemos todas as voltas, o que foi importante e nós conseguimos rodar com ambos os compostos no long-run, então eu acho que atingimos tudo que podíamos em termos do que tínhamos planejado. As Mercedes estão... bom, não vou nem mencionar eles! Mas, de qualquer forma, eles estão lutando pelo título, então vamos deixá-los seguir, mas, em relação ao resto, parece bem apertado como sempre pelo terceiro lugar. Vamos, definitivamente, tentar fazer alguma coisa [com a estratégia]. Qualquer coisa pode acontecer e é a última corrida, então tomara que a estratégia funcione a nosso favor de alguma forma. Sebastian pareceu bem competitivo hoje e tomara que estejamos na luta por aquele lugar no pódio. Seria ótimo lutar com ele e terminar a temporada assim. Será um bom adeus para ele e o time”
Esteban Ocon: “Foi incrível ir para a pista hoje. Eu não quis forçar demais no início, mas em senti muito bem no carro. Certamente, é muito diferente do que estou acostumado e com os carros de F1 que pilotei antes. Posso dizer que é definitivamente mais complicado com todas as configurações e exige uma mudança no estilo de pilotagem. Mas estou feliz e ansioso para o teste da próxima semana.”

 
Resultado dos dois Treinos Livres para o Grande Prêmio de Abu Dhabi - 19ª Etapa



Treino Livre 1
Pos
Piloto
Carro
Tempo
Dif
Voltas
1
Lewis Hamilton
Mercedes
1m43.476s
 -
 32
2
Nico Rosberg
Mercedes
1m43.609s
 0.133s
 31
3
Fernando Alonso
Ferrari
1m45.184s
 1.708s
 22
4
Sebastian Vettel
Red Bull/Renault
1m45.334s
 1.858s
 30
5
Daniel Ricciardo
Red Bull/Renault
1m45.361s
 1.885s
 23
6
Jean-Eric Vergne
Toro Rosso/Renault
1m45.718s
 2.242s
 17
7
Daniil Kvyat
Toro Rosso/Renault
1m45.835s
 2.359s
 32
8
Valtteri Bottas
Williams/Mercedes
1m45.913s
 2.437s
 8
9
Sergio Perez
Force India/Mercedes
1m45.983s
 2.507s
 23
10
Nico Hulkenberg
Force India/Mercedes
1m46.030s
 2.554s
 24
11
Kevin Magnussen
McLaren/Mercedes
1m46.049s
 2.573s
 23
12
Kimi Raikkonen
Ferrari
1m46.131s
 2.655s
 23
13
Felipe Massa
Williams/Mercedes
1m46.549s
 3.073s
 7
14
Esteban Gutierrez
Sauber/Ferrari
1m46.556s
 3.080s
 28
15
Pastor Maldonado
Lotus/Renault
1m46.711s
 3.235s
 31
16
Esteban Ocon
Lotus/Renault
1m47.066s
 3.590s
 29
17
Jenson Button
McLaren/Mercedes
1m47.235s
 3.759s
 8
18
Kamui Kobayashi
Caterham/Renault
1m47.971s
 4.495s
 24
19
Adderly Fong
Sauber/Ferrari
1m48.269s
 4.793s
 25
20
Will Stevens
Caterham/Renault
1m50.684s
 7.208s
 14


Treino Livre 2
Pos
Piloto
Carro
Tempo
Dif
Voltas
1
Lewis Hamilton
Mercedes
1m42.113s
 -
 35
2
Nico Rosberg
Mercedes
1m42.196s
 0.083s
 37
3
Kevin Magnussen
McLaren/Mercedes
1m42.895s
 0.782s
 37
4
Sebastian Vettel
Red Bull/Renault
1m42.959s
 0.846s
 33
5
Valtteri Bottas
Williams/Mercedes
1m43.070s
 0.957s
 34
6
Daniel Ricciardo
Red Bull/Renault
1m43.183s
 1.070s
 32
7
Kimi Raikkonen
Ferrari
1m43.489s
 1.376s
 33
8
Jenson Button
McLaren/Mercedes
1m43.503s
 1.390s
 23
9
Daniil Kvyat
Toro Rosso/Renault
1m43.546s
 1.433s
 38
10
Felipe Massa
Williams/Mercedes
1m43.558s
 1.445s
 34
11
Sergio Perez
Force India/Mercedes
1m43.746s
 1.633s
 37
12
Pastor Maldonado
Lotus/Renault
1m44.005s
 1.892s
 38
13
Nico Hulkenberg
Force India/Mercedes
1m44.068s
 1.955s
 32
14
Jean-Eric Vergne
Toro Rosso/Renault
1m44.157s
 2.044s
 39
15
Esteban Gutierrez
Sauber/Ferrari
1m44.316s
 2.203s
 38
16
Adrian Sutil
Sauber/Ferrari
1m44.763s
 2.650s
 37
17
Romain Grosjean
Lotus/Renault
1m44.986s
 2.873s
 35
18
Kamui Kobayashi
Caterham/Renault
1m45.505s
 3.392s
 38
19
Will Stevens
Caterham/Renault
1m47.057s
 4.944s
 34
20
Fernando Alonso
Ferrari
-
 -
 2

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...