E hoje completa 50 anos da vitória de Jim Clark e Lotus em Indianápolis, que deixou os americanos incrédulos após presenciarem a conquista de um carro de motor central contra os seus monstros de motor dianteiro - que já começava a perder espaço para os pequeninos carros.
domingo, 31 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Foto 518: Genial, Montoya!
Fotos de um momento espetacular na carreira de um cara que largou a F1 para seguir o seu próprio instinto, sabendo o que seria melhor para ele e família. Ainda tenho uma opinião de que ele deveria ter ido direto para a Indycar do que a NASCAR, mas como piloto de carro vive uma vida de desafios, lá se foi Montoya tentar a sorte num território tão bruto e cruel quanto a categoria que ele havia passado.
A sua volta ano passado para os monopostos tinha sido festejada, assim como a vitória em Pocono. Momento especial, mas este 2015 lhe reservava algo melhor: não bastasse a liderança isolada no campeonato, ainda teve essa coroação em Indianápolis após contratempos que o relegaram para o fundo do pelotão - como o toque com Simona de Silvestro, que danificou a parte traseira do seu carro, e uma passagem nos boxes no momento que este estava fechado para o trabalho de pit-stops, fazendo com que tivesse de dar outra volta e vir para os reparos. E o mais importante: não tomar nenhuma volta, o que arruinaria o seu trabalho todo.
A paciência em escalar o pelotão e se recolocar na briga a partir da segunda metade da prova, foi crucial. Travou duelos importantes com os Ganassi e também com seus parceiros de Penske - Will Power e Simon Pagenaud - e foi agressivo, ao passar com uma das rodas na grama para retomar a posição de Scott Dixon que até então era o favorito quase que disparado para vencer em Indianápolis, devido a sua performance quase que irretocável. As últimas voltas foram viscerais: enquanto que Dixon caía fora da disputa após descer para quarto, logo atrás de um impressionante Charlie Kimball, Power e Montoya se entregavam a duelo espetacular que se decidiu após Juan Pablo conseguir se adiantar a um retardatário que saía dos boxes naquelas derradeiras voltas, conseguindo atrasar um pouco o avanço de Will. Montoya conseguia vencer a Indy 500 pela segunda vez, quinze anos depois da sua primeira conquista pela Ganassi em 2000, quebrando um recorde que era de A.J.Foyt do maior período entre um vitória e outra no Brickyard (1967-1977).
Para Juan Pablo Montoya foi um dia especial, do mesmo modo que para a sua família. E todo esse esforço que foi feito pelo próprio Juan Pablo em deixar a Europa e voltar aos Estados Unidos e dar sequência à sua carreira num lugar mais tranquilo, pode ser coroado ao final da temporada da Indycar.
E estaremos torcendo, claro!
Foto 517: Um erro, mil julgamentos
Max ainda vai levar muita paulada nesta sua estadia na F1, principalmente por causa da sua idade e qualquer coisa que faça, será motivo de julgamentos intermináveis.
O acidente de ontem, para mim, foi mais um caso de acontecimento de corrida do que imprudência. Se você é um piloto arrojado, certamente tentará passar por aquela brecha que se abrira. Verstappen talvez tenha sido pego de surpresa com a freada de Grosjean para a Saint Devote e por isso acabou acertando a traseira do Lotus que continuou no GP.
Mas acho que apoiar apenas na idade do garoto, acaba sendo apenas um pretexto para colocar a indignação por este ter chegado tão jovem à Fórmula-1. E mesmo que tivesse chegado com vinte, vinte cinco anos, teria que aprender da maneira mais dura que é errando.
Como já dizia Juan Manuel Fangio, "Ninguém nasce sabendo. Todos nós aprendemos com o tempo".
O acidente de ontem, para mim, foi mais um caso de acontecimento de corrida do que imprudência. Se você é um piloto arrojado, certamente tentará passar por aquela brecha que se abrira. Verstappen talvez tenha sido pego de surpresa com a freada de Grosjean para a Saint Devote e por isso acabou acertando a traseira do Lotus que continuou no GP.
Mas acho que apoiar apenas na idade do garoto, acaba sendo apenas um pretexto para colocar a indignação por este ter chegado tão jovem à Fórmula-1. E mesmo que tivesse chegado com vinte, vinte cinco anos, teria que aprender da maneira mais dura que é errando.
Como já dizia Juan Manuel Fangio, "Ninguém nasce sabendo. Todos nós aprendemos com o tempo".
Foto 516: Cavando a própria crise
As lições do ano anterior não parecem ter sortido efeito na Mercedes. Para quem tem uma memória muito boa, lembra-se perfeitamente das rusgas entre Hamilton e Rosberg que foram cessadas com longas reuniões de onde sempre se ouvia que "aquilo não voltaria acontecer". A famosa manobra de Nico na Mirabeau, um erro que até hoje gera opiniões distintas - e que vai atravessar os anos, afinal de contas ninguém sabe se foi erro ou de propósito - e o entrevero dos dois no final da Kemmel, que forçou a saída de Hamilton e onde o relacionamento de dois caras que se conheciam desde a infância, naufragou inteiramente. Naquela ocasião, Lewis saiu fortalecido de toda aquela encrenca e isso foi fundamental para que ele chegasse ao seu segundo título mundial, dominando amplamente Rosberg que parecia perdido naquela fase final do mundial.
O acontecimento de ontem em Monte Carlo poderiam muito bem ter sido contornado com um não de Hamilton para o chamado que recebeu para a troca de pneus no fim da corrida. Lewis tinha em torno de onze segundos quando o Safety Car foi acionado após o acidente de Verstappen e Grosjean, e até então não havia nada à respeito aos seus pneus se estavam desgastados. Fiquei surpreso quando vi o piloto inglês trocando os pneus e pelos cálculos seria impossível ele voltar à frente de Nico e Sebastian, principalmente porque o tempo total na parada de box em Mônaco era de 25 segundos em média. Ou seja, não precisaria ser um matemático de primeira linha em saber que não daria tempo de voltar na primeira colocação. E depois, num duplo desespero por conta do próprio piloto e Mercedes, ficou a dúvida se ele teria voltado na frente de Vettel e que foi logo rechaçada com repetições da FOM na hora em que saíra dos boxes com Sebastian seguindo logo à frente. E como todos sabem, passar em Monte Carlo não é fácil e mesmo com pneus novinhos ele ficou encaixotado atrás da Ferrari e ainda tinha de se cuidar para não perder a terceira colacação para Ricciardo que estava em grande forma.
Os erros em Monte Carlo foram de ambas as partes. Não dá para salvar a pele dos caras da Mercedes, assim como a de Hamilton e ele, com uma experiência de quase dez temporadas e dois mundiais na conta, deveria ter ignorado a ordem e ter aguentado o tranco naquelas últimas voltas. Se brincar, conseguiria até mesmo abrir uma vantagem que o deixaria em paz com relação à Rosberg. Este último, aliás, venceu pela terceira vez no Principado e de forma consecutiva, igualando à Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna. Para quem estava praticamente dominado pelo companheiro no mundial, estas duas últimas provas foram revitalizantes para ele.
A Mercedes precisa corrigir estes pequenos erros. Foi assim que perdeu em Sepang para Vettel e Ferrari e numa dessas, se Rosberg quebra ou bate, poderia ter jogado o trabalho de um fim de semana todo pelo ralo. Apesar de ainda terem o melhor carro, a Ferrari não está tão longe e se os dois pilotos se deflagrarem numa batalha sem fim, Sebastian e Ferrari estarão à espreita para pegar a taça no fim do ano.
O acontecimento de ontem em Monte Carlo poderiam muito bem ter sido contornado com um não de Hamilton para o chamado que recebeu para a troca de pneus no fim da corrida. Lewis tinha em torno de onze segundos quando o Safety Car foi acionado após o acidente de Verstappen e Grosjean, e até então não havia nada à respeito aos seus pneus se estavam desgastados. Fiquei surpreso quando vi o piloto inglês trocando os pneus e pelos cálculos seria impossível ele voltar à frente de Nico e Sebastian, principalmente porque o tempo total na parada de box em Mônaco era de 25 segundos em média. Ou seja, não precisaria ser um matemático de primeira linha em saber que não daria tempo de voltar na primeira colocação. E depois, num duplo desespero por conta do próprio piloto e Mercedes, ficou a dúvida se ele teria voltado na frente de Vettel e que foi logo rechaçada com repetições da FOM na hora em que saíra dos boxes com Sebastian seguindo logo à frente. E como todos sabem, passar em Monte Carlo não é fácil e mesmo com pneus novinhos ele ficou encaixotado atrás da Ferrari e ainda tinha de se cuidar para não perder a terceira colacação para Ricciardo que estava em grande forma.
Os erros em Monte Carlo foram de ambas as partes. Não dá para salvar a pele dos caras da Mercedes, assim como a de Hamilton e ele, com uma experiência de quase dez temporadas e dois mundiais na conta, deveria ter ignorado a ordem e ter aguentado o tranco naquelas últimas voltas. Se brincar, conseguiria até mesmo abrir uma vantagem que o deixaria em paz com relação à Rosberg. Este último, aliás, venceu pela terceira vez no Principado e de forma consecutiva, igualando à Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna. Para quem estava praticamente dominado pelo companheiro no mundial, estas duas últimas provas foram revitalizantes para ele.
A Mercedes precisa corrigir estes pequenos erros. Foi assim que perdeu em Sepang para Vettel e Ferrari e numa dessas, se Rosberg quebra ou bate, poderia ter jogado o trabalho de um fim de semana todo pelo ralo. Apesar de ainda terem o melhor carro, a Ferrari não está tão longe e se os dois pilotos se deflagrarem numa batalha sem fim, Sebastian e Ferrari estarão à espreita para pegar a taça no fim do ano.
sábado, 23 de maio de 2015
GP de Mônaco - Classificação - 6ª Etapa
(Foto: autosport.com) |
Sebastian Vettel fez o que pôde e colocou a Ferrari na terceira colocação, mas a sua corrida terá que ser de bastante atenção: a presença da Red Bull com Ricciardo e Kvyat logo em seguida, pode ser um indício de trabalho pesado para o alemão. Os carros rubro-taurinos tem feito um bom trabalho até aqui e a marca alcançada por eles é menor que quatro décimos do tempo feito por Sebastian (Daniel ficou à quase dois décimos e Kvyat à três). O duelo pelo pódio será muito interessante amanhã.
Os dois pilotos da Toro Rosso também foram bem e pelo que fizeram nos treinos desde a quinta, são desempenhos que merecem bastante atenção. Assim como Perez, que sai em sétimo, que fizera um bom trabalho até aqui levando a Force India ao Top-10. Os Mclaren esperavam uma jornada melhor, mas Button ficou em 11º - posição herdada com a punição dada a Grosjean, que perdeu 5 posições - e Alonso, que deixou o treino ainda no inicio do Q2 com problemas, ficou em 16º, mas sairá em 15 - também beneficiado com a punição de Roman.
Para os "Felipes", o treino não foi dos melhores: Massa sairá em 13º - neste que foi o pior treino da Williams no ano, já que Bottas foi limado logo na primeira parte - e Nasr em 15º, fazendo o que pode com um carro sem atualização.
O que esperar da corrida
Como sempre, dependerá muito da largada. Mas acredito que Lewis sairá vencedor amanhã e com Vettel logo em seguida. Os dois erros de Rosberg podem comprometer a sua pilotagem - entendendo que talvez esteja ansioso por tentar superar seu companheiro -, mas não podemos descartar de modo algum um cara que pilotou impecavelmente e venceu em Monte Carlo nos últimos dois anos.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Vídeo: Indy 500 1993
A edição 77ª das 500 Milhas de Indianápolis, realizada em 30 de maio de 1993 e que marcou a segunda vitória de Emerson Fittipaldi no Brickyard e que pode ser lida aqui.
GP de Mônaco - Treinos Livres - 6ª Etapa
Lewis Hamilton: “Ótimo.
Foi um bom dia até agora. Aqui é questão de entrar no ritmo o mais tempo possível e tem que ser bem
específico com as mudanças de acerto que faz. Não são muitas. Hoje o equilíbrio
não estava longe do ideal, então estávamos só mudando pequenas coisas para
ganhar performance. Ainda tem o que melhorar, mas estou feliz.
A primeira sessão foi realmente positiva, muito boa mesmo. E essa última também.
Eu dei uma volta na chuva. As linhas brancas, que foram pintadas de preto, estão mais escorregadias do que nunca. A tinta preta que colocaram ficou mais lisa que a branca. Ainda é a pista mais difícil de andar no molhado.
De qualquer forma, estou feliz com o acerto, mas há coisa que posso melhorar em cima disso e também na pista”.
A primeira sessão foi realmente positiva, muito boa mesmo. E essa última também.
Eu dei uma volta na chuva. As linhas brancas, que foram pintadas de preto, estão mais escorregadias do que nunca. A tinta preta que colocaram ficou mais lisa que a branca. Ainda é a pista mais difícil de andar no molhado.
De qualquer forma, estou feliz com o acerto, mas há coisa que posso melhorar em cima disso e também na pista”.
Nico Rosberg: “Não
foi o dia perfeito hoje, especialmente com esse tempo. Ninguém viu a chuva
chegando, senão teriam colocado supermacios logo, então fomos pegos de
surpresa. Mas deu para ver que o carro é rápido.
Tenho de ir melhorando na quinta, no sábado e então arrebentar na classificação.
Estamos confiantes de que vai, porque fizemos no ano passado e nada é diferente. É mais uma questão de acertar o carro e fazer uma boa classificação”.
Tenho de ir melhorando na quinta, no sábado e então arrebentar na classificação.
Estamos confiantes de que vai, porque fizemos no ano passado e nada é diferente. É mais uma questão de acertar o carro e fazer uma boa classificação”.
Sebastian Vettel:
“Nós
esperamos descobrir no domingo. Até lá, obviamente, é difícil prever. No
entanto, acho que devemos estar próximos aqui outra vez, embora, obviamente, é
a natureza da pista e todos estão um pouco mais próximos. Não acho que possamos
pegar Mônaco como referência, mas, claro, acho que estamos mais próximos.
É o que é e é o mesmo para todos. Obviamente, quando chove e nós sabemos que a previsão é melhor para os próximos dias, nós não tendemos a rodar, mas acho que o carro parecia ok. Nós não rodamos muito nessa manhã — e fizemos uma saída de tarde —, mas parece estar ok. Obviamente, teremos de esperar para ver no sábado.
Claro que estava bem escorregadio — escorregadio demais para realmente aproveitar bastante, mas acho que foi útil completar algumas voltas no início. Não tem muito sentido em fazer mais já que, obviamente, nós não temos pneus ilimitados então, se chover outra vez, podemos precisar deles.
Para ser honesto, não perdemos muita coisa. Nós queríamos testar algumas coisas na segunda saída e aí fazer um long-run, mas ninguém conseguiu fazer isso. É uma pena não ter ideia do pneu supermacio, mas acho que vamos ver no sábado”.
É o que é e é o mesmo para todos. Obviamente, quando chove e nós sabemos que a previsão é melhor para os próximos dias, nós não tendemos a rodar, mas acho que o carro parecia ok. Nós não rodamos muito nessa manhã — e fizemos uma saída de tarde —, mas parece estar ok. Obviamente, teremos de esperar para ver no sábado.
Claro que estava bem escorregadio — escorregadio demais para realmente aproveitar bastante, mas acho que foi útil completar algumas voltas no início. Não tem muito sentido em fazer mais já que, obviamente, nós não temos pneus ilimitados então, se chover outra vez, podemos precisar deles.
Para ser honesto, não perdemos muita coisa. Nós queríamos testar algumas coisas na segunda saída e aí fazer um long-run, mas ninguém conseguiu fazer isso. É uma pena não ter ideia do pneu supermacio, mas acho que vamos ver no sábado”.
Max Verstappen: “Foi
um bom dia. Procurei ir de forma gradual no primeiro treino porque tudo era
novo para mim, mas eu me senti muito bem no carro de forma imediata. Isso me
deu muita confiança, e terminar o treino da manhã em segundo me fez sentir
ótimo.
Na parte da tarde, foi uma pena porque choveu e não pudemos completar tantas voltas como queríamos, mas, ainda assim, terminar em sétimo não é ruim, então estou muito feliz com meu primeiro dia guiando aqui em Mônaco”.
Na parte da tarde, foi uma pena porque choveu e não pudemos completar tantas voltas como queríamos, mas, ainda assim, terminar em sétimo não é ruim, então estou muito feliz com meu primeiro dia guiando aqui em Mônaco”.
Felipe Massa: “Eu
acho que não foi um grande dia. Andamos muito na primeira sessão, mas não muito
na segunda por causa da chuva. Não testamos o supermacio, então é uma ‘meia’
compreensão do carro.
Eu acho que o único problema que tivemos hoje foi para aquecer os macios. Não andamos com o supermacio, espero que possa ser melhor para o nosso carro e que esteja mais quente também”.
Eu acho que o único problema que tivemos hoje foi para aquecer os macios. Não andamos com o supermacio, espero que possa ser melhor para o nosso carro e que esteja mais quente também”.
Felipe Nasr: "Não
foi um dia fácil para nós. Pela manhã, foi difícil fazer os pneus dianteiros
funcionarem de forma adequada. Isso foi influenciado pelas baixas temperaturas
e também pela falta de downforce. No TL2, fizemos algumas voltas antes de a
chuva começar.
Nós identificamos que a nossa principal limitação no momento é falta de tração. Precisamos melhorar isso para sábado".
Nós identificamos que a nossa principal limitação no momento é falta de tração. Precisamos melhorar isso para sábado".
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Vídeo: Indy 500 1987
A 71ª Indy 500, disputada em 24 de maio de 1987, foi uma das mais surpreendentes da década de 80, após ficar claro que a vitória seria de Mario Andretti devido a sua belíssima performance na corrida, mas problemas mecânicos o traíram no final de a vitória foi de presente para outro mestre das 500 Milhas: Al Unser Snr.
A verdade é que Al Unser nem correria esta edição, mas foi chamado pela Penske para substituir Danny Ongais que havia tido uma concussão após um acidente. Sem patrocínio e sem ter testado adequadamente, Unser assumiu o volante de um March Cosworth - com um ano de defasagem para os demais modelos da marca - e classificou-se na sétima fila, em 20º, ao lado de Derek Daly e Tom Sneva.
Mario Andretti havia dominado amplamente as atividades em Indianápolis - até mesmo a famosa disputa de pit-stops entre equipes ele tinha ganho - e estava confortavelmente na liderança da prova e quando faltavam 25 voltas para o fim, problemas de alimentação do combustível fez com que o ítalo-americano abrandasse o ritmo para depois ir aos boxes, deixando o caminho aberto para que Roberto Guerrero - que fazia uma corrida muito boa, apesar de estar uma volta atrás de Andretti - assumisse a ponta. O colombiano fez bem o seu papel, mas ao parar no boxes para o seu último pit-stop, verificou-se que este tinha problemas na embreagem e câmbio. Isso fez com que Guerrero perdesse quase uma volta para Al Unser - que até seis voltas atrás era carta fora do baralho, pois possuía duas voltas de atraso para Andretti.
Com Roberto recuperando quase uma volta perdida ele passou a caçar Al Unser, mas uma série de bandeiras amarelas acabou ajudando o velho Unser a vencer a Indy 500 pela quarta vez, tornando-se o mais velho a vencer a prova com 47 anos.
O mês de maio contabilizou um total de 25 acidentes nos treinos e dois acidentados com gravidade - Danny Ongais com concussão cerebral e Jim Crawford que teve sérios ferimentos nas pernas, sendo substituído por Gordon Johncock.
Um espectador acabou morrendo após ser acertado por um pneu solto do carro de Gary Bettenhausen, que acidentara na volta 130. O pneu vôou para a arquibancada após o carro de Roberto Guerrero ter colidido nele. O espectador Lyle Kurtenbach sofreu sérios danos na cabeça e foi declarado morto no Hospital Metodista de Indianápolis.
O detalhe mais interessante nesta vitória de Al Unser, é que o March que ele utilizara estava exposto em um hotel na Pensilvânia. De um simples adorno, para uma conquista histórica no Brickyard.
A verdade é que Al Unser nem correria esta edição, mas foi chamado pela Penske para substituir Danny Ongais que havia tido uma concussão após um acidente. Sem patrocínio e sem ter testado adequadamente, Unser assumiu o volante de um March Cosworth - com um ano de defasagem para os demais modelos da marca - e classificou-se na sétima fila, em 20º, ao lado de Derek Daly e Tom Sneva.
Mario Andretti havia dominado amplamente as atividades em Indianápolis - até mesmo a famosa disputa de pit-stops entre equipes ele tinha ganho - e estava confortavelmente na liderança da prova e quando faltavam 25 voltas para o fim, problemas de alimentação do combustível fez com que o ítalo-americano abrandasse o ritmo para depois ir aos boxes, deixando o caminho aberto para que Roberto Guerrero - que fazia uma corrida muito boa, apesar de estar uma volta atrás de Andretti - assumisse a ponta. O colombiano fez bem o seu papel, mas ao parar no boxes para o seu último pit-stop, verificou-se que este tinha problemas na embreagem e câmbio. Isso fez com que Guerrero perdesse quase uma volta para Al Unser - que até seis voltas atrás era carta fora do baralho, pois possuía duas voltas de atraso para Andretti.
Com Roberto recuperando quase uma volta perdida ele passou a caçar Al Unser, mas uma série de bandeiras amarelas acabou ajudando o velho Unser a vencer a Indy 500 pela quarta vez, tornando-se o mais velho a vencer a prova com 47 anos.
O mês de maio contabilizou um total de 25 acidentes nos treinos e dois acidentados com gravidade - Danny Ongais com concussão cerebral e Jim Crawford que teve sérios ferimentos nas pernas, sendo substituído por Gordon Johncock.
Um espectador acabou morrendo após ser acertado por um pneu solto do carro de Gary Bettenhausen, que acidentara na volta 130. O pneu vôou para a arquibancada após o carro de Roberto Guerrero ter colidido nele. O espectador Lyle Kurtenbach sofreu sérios danos na cabeça e foi declarado morto no Hospital Metodista de Indianápolis.
O detalhe mais interessante nesta vitória de Al Unser, é que o March que ele utilizara estava exposto em um hotel na Pensilvânia. De um simples adorno, para uma conquista histórica no Brickyard.
Vídeo: GP de Mônaco 1965
O GP de Mônaco, diputado em 30 de maio de 1965, não contou com a presença de Jim Clark, Mike Spence e Dan Gurney, assim como o Team Lotus, estavam em Indianápolis para a disputa das 500 Milhas - prova que Jim Clark e Lotus venceriam.
Esse GP marcou a estréia de Denny Hulme na F1 pela Brabham, conseguindo uma oitava colocação no grid e terminando por lá mesmo no resultado final. Para Jackie Stewart foi também um dia especial: além de ter liderado uma corrida pela primeira vez, acabou por estrear em pódios terminando em terceiro com a sua BRM.
A vitória - a terceira no Principado - foi de Graham Hill, com Lorenzo Bandini em segundo. A prova foi marcada pela queda de Paul Hawkins no mar, após ter rodado e batido na chicane do Porto.
Esse GP marcou a estréia de Denny Hulme na F1 pela Brabham, conseguindo uma oitava colocação no grid e terminando por lá mesmo no resultado final. Para Jackie Stewart foi também um dia especial: além de ter liderado uma corrida pela primeira vez, acabou por estrear em pódios terminando em terceiro com a sua BRM.
A vitória - a terceira no Principado - foi de Graham Hill, com Lorenzo Bandini em segundo. A prova foi marcada pela queda de Paul Hawkins no mar, após ter rodado e batido na chicane do Porto.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Vídeo: Indy 500 1982
A 66ª Indy 500 foi disputada em 30 de maio e teve como vencedor Gordon Johncock após uma batalha contra Rick Mears, que durou pelas últimas 40 voltas e terminou com Johncock vencendo Mears por apenas um centésimo - até então a chegada mais apertada de Indianápolis, até 1992. O mês de maio foi marcado pelo acidente mortal de Gordon Smiley, num dos mais violentos acidentes no Brickyard, durante os treinos.
Foi marcante também o acidente na largada entre Kevin Coogan e Mario Andretti, quando este tentou fechar A.J Foyt que saía em terceiro e rodou com Mario acertando ele em cheio. Outros dois carros ficaram de fora devido este acidente.
A prova daquele ano não contou pontos para os pilotos que corriam da PPG/CART, já que as 500 Milhas de Indianápolis era da USAC.
Foi marcante também o acidente na largada entre Kevin Coogan e Mario Andretti, quando este tentou fechar A.J Foyt que saía em terceiro e rodou com Mario acertando ele em cheio. Outros dois carros ficaram de fora devido este acidente.
A prova daquele ano não contou pontos para os pilotos que corriam da PPG/CART, já que as 500 Milhas de Indianápolis era da USAC.
Foto 515: Nelson Piquet, Mônaco 1986
Nelson Piquet no túnel, durante o GP do Mônaco de 1986. Ele terminou na sétima colocação, uma volta atrás do vencedor Alain Prost. Nelson nunca foi fã da pista de Monte Carlo, a quem ele comparava ao mesmo que "andar de bicicleta na sala de casa".
A melhores colocações dele em Mônaco foi um terceiro em 1980 e segundo em 1987.
A melhores colocações dele em Mônaco foi um terceiro em 1980 e segundo em 1987.
Vídeo: GP de Mônaco 1955
Foi a prova que os italianos deitaram e rolaram após a desistência das Mercedes de Juan Manuel Fangio, Stirling Moss e André Simon (que substituíra Hans Hermann que havia e acidentado), que abandonaram por problemas mecânicos.
Maurice Trintignant (Ferrari) venceu, seguido por Eugenio Castelloti (Lancia) e Jean Behra/ Cesare Perdisa (Maserati). As outras duas posições pontuáveis foram de pilotos e carros italianos: Nino Farina (Ferrari) e Luigi Villoresi (Lancia).
Foi nesse prova - que levou também o nome de GP da Europa - que Alberto Ascari caiu no mar com a sua Lancia.
Maurice Trintignant (Ferrari) venceu, seguido por Eugenio Castelloti (Lancia) e Jean Behra/ Cesare Perdisa (Maserati). As outras duas posições pontuáveis foram de pilotos e carros italianos: Nino Farina (Ferrari) e Luigi Villoresi (Lancia).
Foi nesse prova - que levou também o nome de GP da Europa - que Alberto Ascari caiu no mar com a sua Lancia.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Vídeo: GP de Mônaco 1960
Um resumo da magistral vitória de Stirling Moss em Monte Carlo 1960. Foi a primeira conquista da Lotus na F1, pela equipe particular de Rob Walker.
Vídeo: Indy 500 1991
A 75ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, disputada em 26 de maio, foi vencida por Rick Mears após este ter largado da pole - a sexta dele no Brickyard. Foi uma prova dolorida, literalmente, para o americano que fez toda a prova com dores no pé direito após tê-lo machucado em um dos treinos - foi a primeira vez que Mears se acidentara em Indianápolis. Segundo Rick, ele teve que cruzar as pernas para continuar acelerando com o pé esquerdo devido a tamanha dor que estava no direito. Foi a sua quarta e última vitória em Indianápolis, igualando Al Unser e A.J Foyt.
Essa prova teve algumas marcas históricas, como a presença de um piloto negro e japonês pela primeira vez no grid - Willy T.Ribbs e Hiro Matsushita - e da classificação de quatro membros da mesma família - o clã Andretti foi representado por Mario, Michael, Jeff e John.
Essa prova teve algumas marcas históricas, como a presença de um piloto negro e japonês pela primeira vez no grid - Willy T.Ribbs e Hiro Matsushita - e da classificação de quatro membros da mesma família - o clã Andretti foi representado por Mario, Michael, Jeff e John.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Foto 514: Que liberem tudo e dane-se o resto
O que tenho lido nos últimos tempos sobre a atual F1, as opiniões de várias pessoas sobre a fase que a categoria passa e a possibilidade de mudanças para melhoria da mesma, que pode entrar em vigor em 2017, não tem sido brincadeira.
Entendo perfeitamente a indignação da maioria em relação à isso, principalmente as velocidades dos carros atuais que também não tem agradado os pilotos do grid, como bem destacou David Coulthard em sua coluna na BBC.
Porém, a maioria do comentários que leio sobre o que deve mudar para uma possível melhoria na F1, repousam exclusivamente nos motores, combustíveis e pneus, mas acho que liberar a criatividade
dos projetistas é algo que pode melhorar bastante a categoria. Sem ter essa do
cara criar algo revolucionário ou eficiente (como o caso dos difusores duplos
ou soprados)
e depois a FIA vir e passar a foice proibindo tudo.
A entrada de uma nova fornecedora de pneus ajudaria bastante. Quem se lembra do duelo Bridgestone vs Michelin na década passada, sabe do que estou falando.
Os combustíveis, sim, tem que liberar o consumo. Sem restrição alguma, assim como a venda de chassi como foi nas décadas de 50, 60 e 70. Imagina uma Sauber andando com uma Ferrari de 2014? Para a Scuderia era uma carroça, mas para a equipe do Peter Sauber, com algumas atualizações para alinhar nesta temporada, seria um belo carro. Sem contar a Manor, que seria ajudada com uma novidade dessa.
E os motores? Não tenho nada contra os V6 Turbo Híbridos. Se realmente aumentarem a potência para daqui dois anos, será um salto de qualidade muito bom e até o barulho pode melhorar. Mas acho que o desenvolvimento desses motores deveriam ser liberados à vontade, até que atingisse um teto de potência aceitável pela FIA - lembrem-se que a entidade ficou paranóica após o 1º de maio de 1994, lutando ostensivamente para diminuir a velocidade dos carros e pistas, sendo que esta última eles conseguiram, enquanto que os carros agora que estão conseguindo "pará-los". Para mim, deveria liberar cada fábrica a fazer seu motor, independente de cilindrada ou potência.
Quer fazer um 4 cilindros? Faça; Quer continuar com os V6 Turbo Híbridos ou ir apenas com um clássico V6 Turbo? Faça; Quer voltar aos V8 aspirados? Ótimo, faça; Ah, tenho saudades dos gritantes V10... Faça; Se a italianada quer voltar com os V12? Que volte; Tem condições de trabalhar um V16 ou W16? Manda ver...
Se as cabeças pensantes da F1 fizessem isso tudo e principalmente, como já disse, liberando junto a criatividade dos projetistas, teríamos um belo campeonato. Ah, e a FIA ficaria exclusivamente para redigir as regras e trabalhar fortemente na segurança dos carros e pistas.
Você certamente dirá que "assim a categoria vai minar de vez, por causa dos altos custos". De certa forma vai, porque não acredito que a F1 vá diminuir os gastos.
E se a categoria for acabar que seja em grande estilo. Seria um encerramento e tanto.
A entrada de uma nova fornecedora de pneus ajudaria bastante. Quem se lembra do duelo Bridgestone vs Michelin na década passada, sabe do que estou falando.
Os combustíveis, sim, tem que liberar o consumo. Sem restrição alguma, assim como a venda de chassi como foi nas décadas de 50, 60 e 70. Imagina uma Sauber andando com uma Ferrari de 2014? Para a Scuderia era uma carroça, mas para a equipe do Peter Sauber, com algumas atualizações para alinhar nesta temporada, seria um belo carro. Sem contar a Manor, que seria ajudada com uma novidade dessa.
E os motores? Não tenho nada contra os V6 Turbo Híbridos. Se realmente aumentarem a potência para daqui dois anos, será um salto de qualidade muito bom e até o barulho pode melhorar. Mas acho que o desenvolvimento desses motores deveriam ser liberados à vontade, até que atingisse um teto de potência aceitável pela FIA - lembrem-se que a entidade ficou paranóica após o 1º de maio de 1994, lutando ostensivamente para diminuir a velocidade dos carros e pistas, sendo que esta última eles conseguiram, enquanto que os carros agora que estão conseguindo "pará-los". Para mim, deveria liberar cada fábrica a fazer seu motor, independente de cilindrada ou potência.
Quer fazer um 4 cilindros? Faça; Quer continuar com os V6 Turbo Híbridos ou ir apenas com um clássico V6 Turbo? Faça; Quer voltar aos V8 aspirados? Ótimo, faça; Ah, tenho saudades dos gritantes V10... Faça; Se a italianada quer voltar com os V12? Que volte; Tem condições de trabalhar um V16 ou W16? Manda ver...
Se as cabeças pensantes da F1 fizessem isso tudo e principalmente, como já disse, liberando junto a criatividade dos projetistas, teríamos um belo campeonato. Ah, e a FIA ficaria exclusivamente para redigir as regras e trabalhar fortemente na segurança dos carros e pistas.
Você certamente dirá que "assim a categoria vai minar de vez, por causa dos altos custos". De certa forma vai, porque não acredito que a F1 vá diminuir os gastos.
E se a categoria for acabar que seja em grande estilo. Seria um encerramento e tanto.
domingo, 10 de maio de 2015
GP da Espanha: 60%
Após três semanas de ausência no cenário automobilístico, a
F1 retomou seus trabalhos na em Barcelona para a disputa do GP espanhol.
Esperava-se um confronto mais direto entre a Mercedes e Ferrari, principalmente
pelo que foi visto nas últimas quatro corridas onde a equipe italiana esteve no
encalço dos alemães, conseguindo até uma vitória na Malásia com Vettel e boas
atuações do mesmo e de Kimi Raikkonen na última corrida. Mas a Mercedes ficaria
de braços cruzados frente a essa evolução da Ferrari? Certamente não. Afinal de
contas, estamos falando de uma equipe que aniquilou a concorrência em 2014 sem
piedade alguma.
Apesar de uma largada bem melhor de Vettel sobre Hamilton, ficou
claro que alguma vantagem a Mercedes tinha na manga ao vermos que Rosberg
estava com voltas extremamente velozes no início do GP e em pouco tempo, tinha
aberto quase toda a reta dos boxes de distância para Sebastian, que estava com
Hamilton na sua cola. Lewis pareceu um pouco apático nas duas vezes que estava
atrás do piloto da Ferrari, sempre dizendo que era impossível aproximar-se de
Vettel para tentar uma manobra. Até que conseguiu chegar perto, mas as
tentativas nunca aconteceram e enquanto ele se matava na terceira posição, Nico
continuava tranquilamente na ponta da corrida que perdeu apenas nas suas
paradas de box.
Porém, após a sua segunda parada de box, é que veio a grande
cartada de Hamilton: com pneus duros, conseguia andar até dois segundos mais
rápido que Vettel – ele rodava na casa de 1’29-1’30, enquanto que Sebastian
ficava na casa de 1’31-1’32 – e a diferença foi despencando até que o alemão
foi para os boxes fazer a sua segunda e última parada. Com um ritmo tão bom que
apresentava, após um belo par de voltas com aqueles pneus duros, até a hipótese
de ir ao fim da corrida com aqueles compostos podia ter sido considerada, mas o
terceiro pit-stop foi feito – como era esperado – e Lewis conseguiu voltar com
três segundos de vantagem sobre Vettel, que em poucas voltas aumentou para
sete, depois dez... até chegar aos 45 segundos finais. Uma lavada que pouca
gente considerava após quatro corridas bem interessantes realizadas no outro
lado do mundo.
Apesar de Sebastian Vettel achar que os tráfego o prejudicou
na tentativa de garantir a segunda colocação, creio que seria muito difícil
segurar Lewis devido a performance que este teve hoje. Para Nico Rosberg, que
vinha tendo um desempenho bem abaixo do esperado, foi uma prova revitalizante
para suas pretensões no mundial e com a próxima corrida sendo num lugar que ele
costuma se dar bem – GP de Mônaco – tende a ser uma oportunidade de ouro para
que possa sair dessa pequena fase européia com ânimo ainda mais elevado.
Por mais que esta prova de Barcelona não tenha sido a melhor
das cinco disputadas até aqui, serviu apenas para mostrar em que passo se
encontra a Mercedes. Pode ser também que a pista tenha ajudado, mas vale
lembrar que todas – ou quase – equipes levaram atualizações para esta corrida e
a Mercedes só não fez o que quis por completo porque Hamilton passou uma parte
do GP encaixotado em Vettel.
Mas a próximas provas nos darão uma real sensação se a
Mercedes está andando apenas em 60% da sua capacidade técnica – como foi dito
no paddock espanhol neste fim de semana – e caso seja isso, eles poderão usar
os 40% restantes a qualquer momento. E na corrida de hoje, a julgar pelo
desempenho do seu duo, usaram esta sobra... ou apenas um pouquinho dela.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
GP da Espanha - Treinos Livres - 5ª Etapa
Lewis Hamilton: “Foi
OK. Foi um dia bem decente, sem problemas, de verdade.
Apenas trabalhamos no acerto. Estava ventando bastante, então o carro foi afetado, mas foi bom.
Você vai mudando o equilíbrio. Às vezes é difícil. Entre o primeiro e o segundo treino, a pista e o tempo mudam, então você vai tentando entender os pneus.”
Apenas trabalhamos no acerto. Estava ventando bastante, então o carro foi afetado, mas foi bom.
Você vai mudando o equilíbrio. Às vezes é difícil. Entre o primeiro e o segundo treino, a pista e o tempo mudam, então você vai tentando entender os pneus.”
Sebastian Vettel:
“Melhoramos
o carro, sim. Embora a diferença tenha sido de 0s4, foi mais se você analisar o
dia como um todo. Não comparei os long-runs, mas creio que a diferença ainda
está lá. Essa é a má notícia para todos nós.
Acho que foi bastante tranquilo com os médios sendo os pneus mais rápidos, mas hoje foi um dia meio escorregadio para todos os carros. A aderência parece ser muito baixa, mas nada de anormal, como vimos em outros anos. Geralmente no verão a pista é um pouco mais lenta. Claro que até domingo vai melhorar, mas no geral as condições seguirão as mesmas. Dizem que será um pouco mais frio no domingo e isso talvez possa ajudar.
Não fiz a melhor volta hoje, mas acredito que com essas condições é difícil para todo mundo. A diferença entre os dois pneus é muito grande em volta lançada, mas muito menor em long-run. No entanto, quando você anda mais, aí não dá para tirar o máximo da performance dos pneus. Hoje todo mundo escorregou muito, por isso não dá pra ser justo ao analisar as novas peças no carro. Mas o mais importante é que não há nada de errado com elas. Funcionaram conforme o esperado, então podemos trabalhar de forma esperançosa em cima disso”
Acho que foi bastante tranquilo com os médios sendo os pneus mais rápidos, mas hoje foi um dia meio escorregadio para todos os carros. A aderência parece ser muito baixa, mas nada de anormal, como vimos em outros anos. Geralmente no verão a pista é um pouco mais lenta. Claro que até domingo vai melhorar, mas no geral as condições seguirão as mesmas. Dizem que será um pouco mais frio no domingo e isso talvez possa ajudar.
Não fiz a melhor volta hoje, mas acredito que com essas condições é difícil para todo mundo. A diferença entre os dois pneus é muito grande em volta lançada, mas muito menor em long-run. No entanto, quando você anda mais, aí não dá para tirar o máximo da performance dos pneus. Hoje todo mundo escorregou muito, por isso não dá pra ser justo ao analisar as novas peças no carro. Mas o mais importante é que não há nada de errado com elas. Funcionaram conforme o esperado, então podemos trabalhar de forma esperançosa em cima disso”
Nico Rosberg: "Estava
muito quente, então foi difícil de lidar com os pneus. E isso é uma coisa que,
com certeza, tenho de trabalhar para amanhã.
Foram alguns pequenos contratempos, precisamos ajustar algumas coisas ainda. Estávamos avaliando novas configurações para a redução das marchas, mas não deu certo.
De qualquer forma, foi um bom dia, especialmente no que diz respeito à corrida. Estamos realmente muito bem, principalmente na comparação com a Ferrari, que é importante, e também com relação a Lewis. Agora, preciso trabalhar mais e melhorar a meu desempenho em uma única”
Foram alguns pequenos contratempos, precisamos ajustar algumas coisas ainda. Estávamos avaliando novas configurações para a redução das marchas, mas não deu certo.
De qualquer forma, foi um bom dia, especialmente no que diz respeito à corrida. Estamos realmente muito bem, principalmente na comparação com a Ferrari, que é importante, e também com relação a Lewis. Agora, preciso trabalhar mais e melhorar a meu desempenho em uma única”
Kimi Raikkonen: “Foi
um dia muito estranho. A posição e os tempos de volta não foram ruins, mas não
fiquei completamente feliz com o comportamento do carro. Não sei se isso foi causado
pelo vento ou pelas condições da pista, mas lutei o tempo todo.
Não vi nada de ruim com as atualizações que trouxemos aqui. A impressão é que não acertamos tudo por completo, já que o carro escorregou muito. Sinto que há muito a melhorar e ganhar, vamos analisar os detalhes à noite e ver o que podemos fazer no resto do fim de semana. Temos muito trabalho a fazer”
Não vi nada de ruim com as atualizações que trouxemos aqui. A impressão é que não acertamos tudo por completo, já que o carro escorregou muito. Sinto que há muito a melhorar e ganhar, vamos analisar os detalhes à noite e ver o que podemos fazer no resto do fim de semana. Temos muito trabalho a fazer”
Daniil Kvyat: “Nossa
segunda sessão foi boa, e temos muitos dados para a equipe analisar e encontrar
melhorias. Temos alguns ajustes aqui e precisamos olhar de perto como eles
funcionam. Tentaremos extrair o máximo do carro para que tenhamos uma boa
classificação amanhã”
Max Verstappen: “Estou
feliz com esta sexta. Nessa manhã, na primeira sessão, fiz algumas simulações de
corrida, assim como testamos as novas atualizações aerodinâmicas que trouxemos
para cá. Conseguimos informações importantes, e acredito que o carro está
bastante forte na pista, o que me deixa bastante satisfeito. Agora precisamos
manter o bom desempenho, otimizar tudo e esperar que continuemos assim para o
resto do final de semana”
Foto 513: Villeneuve e Jones, Montreal 1979
“Não conseguia acreditar naquilo. Ele pura e simplesmente não
aceita que foi batido. Suei que nem um doido para lhe ganhar dois segundos,
relaxei durante duas ou três curvas e ali estava ele a encher-me os espelhos
retrovisores. Aquele balde de merda vermelho em cima de mim. Tive que continuar
rápido o resto da corrida porque sabia que se ele me passasse não teria mais
hipótese de passá-lo outra vez.”
A frase é de Alan Jones, referindo-se a uma característica que já tinha sido percebida há tempos em Gilles Villeneuve: de nunca desistir, qualquer que fosse a condição.
A frase é de Alan Jones, referindo-se a uma característica que já tinha sido percebida há tempos em Gilles Villeneuve: de nunca desistir, qualquer que fosse a condição.
Provavelmente isso foi dito após o GP do Canadá de 1979, quando ambos fizeram uma corrida de "gato e rato" depois que Gilles assumiu a liderança na largada e perdendo-a para Alan na volta 50, quando estavam a contornar o hairpin.
E hoje completa 33 anos do desaparecimento do fabuloso canadense.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Foto 512: Melhor que a encomenda
(Foto: David Lord/ DailySportscar.com) |
O retorno da Audi ao seu lugar habitual após uma temporada bem abaixo da sua qualidade, como foi em 2014, acabou por ser o grande toque a este mundial. Porque se olharmos como a Toyota tem se comportado até aqui e o nível de competitividade alcançado pela Porsche, a equipe de Weissach teria trucidado a concorrência sem nenhuma piedade nas duas corridas. Mas com duas provas ganhas na base da estratégia, derrubando um 919 Hybrid que tem sido o carro mais veloz do mundial, no dá a impressão que a Audi fará provas ainda mais espetaculares. E o mais importante: a Porsche elevará a disputa a outros níveis devido esse conjunto quase imbatível que apresentou até aqui. Digo imbatível porque a Audi os derrubou nas estratégias até aqui, conseguindo esticar ao máximo o uso dos pneus com stints bem longos, como foi no caso de Spa. Se a Porsche acertar as estratégias e junto disso aparar os erros que os seus pilotos tem cometido, as coisas ficarão ainda mais interessantes.
Para a Toyota, que não se acertou até aqui, restará apenas testar incansavelmente para tentar tirar este pequeno atraso para os alemães. Talvez ainda tenham o motor mais potente, mas o carro parece ser bem atrasado em comparação seus rivais mais próximos. Será um trabalho bem duro para a turma de Pascal Vasselon.
A diferença é que em Le Mans nem sempre quem está bem é a favorita. E as edições passadas, mostraram muito bem isso.
Foto 511: Mirabeau
Bela foto onde pode-se ver dois trechos do circuito de Monte Carlo, em 1971: na Mirabeau, Jean Pierre Beltoise com sua Matra e lá embaixo, o Surtees com o patrão John ao volante, saindo da Lowes.
A foto foi feita durante a classificação, que foi feita com pista molhada.
Na corrida, Beltoise abandonou na volta 47 e Surtees terminou na sétima colocação. Jackie Stewart venceu, seguido por Ronnie Peterson e Jacky Ickx.
A foto foi feita durante a classificação, que foi feita com pista molhada.
Na corrida, Beltoise abandonou na volta 47 e Surtees terminou na sétima colocação. Jackie Stewart venceu, seguido por Ronnie Peterson e Jacky Ickx.
Vídeo: A primeira vitória de Nelson Piquet na BMW M1 Procar
Um presente para os fãs do Nelson Piquet: a primeira vitória dele na sensacional BMW Procar M1 Champíonship, em 1979 no circuito de Donington Park onde foi disputado o "Gunnar Nilsson Trophy", prova extra-campeonato realizada em memória do piloto sueco, morto meses antes em decorrência de um câncer.
A primeira vitória dele no campeonato viria na etapa seguinte, em Dijon-Prenois.
Nelson terminou aquele campeonato na sexta colocação, somando 36 pontos. O título foi de Niki Lauda que somou 78 pontos, três a mais que Hans Stuck que foi o vice.
A primeira vitória dele no campeonato viria na etapa seguinte, em Dijon-Prenois.
Nelson terminou aquele campeonato na sexta colocação, somando 36 pontos. O título foi de Niki Lauda que somou 78 pontos, três a mais que Hans Stuck que foi o vice.
Vídeo: 6 Horas de Spa 2015
E aí fica o vídeo da prova completa das 6 Horas de Spa, disputada no último sábado.
Divirtam-se!
Divirtam-se!
sábado, 2 de maio de 2015
Foto 510: Um duelo à germânica
Foi muito bom ter visto a disputa aberta entre o Porsche #18 e Audi #7 pela ponta da corrida e foram os únicos que chegaram em condições de disputar a vitória, que coube ao trio Fässler/ Lotterer/ Tréluyer no Audi #7 que chegou treze segundos à frente do Porsche #18 de Dumas/ Jani/ Lieb.
Na LMP2 vitória da Jota Sport com Dolan/ Evans/ Tinknell, com uma volta de vantagem sobre o Ligier da G-Drive comandado por Yacaman/ Derani/ Gonzalez.
Na LMGTE-PRO a briga estava aberta até os últimos quinze, dez minutos entre o Aston Martin #99 (McDowall/ Rees/ Stanaway) e a Ferrari #51 (Bruni/ Villander), mas um stop & go para a Ferrari, devido um erro no seu último pit-stop, arruinou qualquer chance de vencer, uma vez que estavam na cola do Aston Martin #99 que acabou por vencer. A segunda colocação foi do Porsche #92 (Makowieck/ Lietz) e a terceira para o outro Porsche #91 (Müller/ Estre).
Na LMGTE-AM conquista para o Aston Martin #98 dos "3 L" Lana/ Lamy/ Lauda. A segunda posição, com mais de um minuto de atraso, para a Ferrari #83 (Perrodo/ Collard/ Aguas) e a terceira para a Ferrari #72 (Shaytar/ Bertolini/ Basov).
sexta-feira, 1 de maio de 2015
WEC: 6 Horas de Spa - Classificação (Vídeo)
O vídeo completo das classificações da LMGTE-PRO e AM e dos LMP1 e P2.
Divirtam-se!
Divirtam-se!
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Foto 1042 - Uma imagem simbólica
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