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quinta-feira, 26 de março de 2020

Foto 850: Lella Lombardi, Campeonato Europeu de Turismo 1982

(Foto: Autosprint)

Lella Lombardi com o Alfa Romeo GTV 6 durante uma das etapas do Campeonato Europeu de Turismo ou Grupo A, como queiram, no ano de 1982.
Naquela temporada Lella esteve a serviço da equipe Luigi Team na divisão 2, destinada a carros de 1600cc a 2500cc. Das 11 etapas disputadas naquele ano, Lella venceu três - 500km de Donington e 500km de Pergusa em parceria com Anna Cambiaghi e o RAC Tourist Trophy em Silverstone, quando dividiu o Alfa com Tonny Palma. Na classificação final, Lella terminou na oitava posição do campeonato com 111 pontos. Umberto Grano, que esteve a serviço da BMW na divisão 3 (carros de 2500cc), foi o campeão com 193 pontos.  Além da segunda e terceira divisões, existia a primeira divisão para carros de 1000cc até 1600cc.
Lella Lombardi faria hoje 79 anos.

terça-feira, 26 de março de 2019

Foto 711: Lella Lombardi, 78 anos

O Lancia Stratus #3 - inscrito pela equipe Aseptogyl - de Cristine Dacremont e Lella Lombardi durante as 24 Horas de Le Mans de 1976.
A dupla terminou na vigésima posição na geral e em segundo na classe GTP, que foi vencida pelo Inaltera LM de Jean Pierre Beltoise/ Henri Pescarolo.
A prova foi vencida pelo Porsche 936 de Jacky Ickx/ Gijs Van Lennep.
Lella Lombardi completaria hoje 78 anos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Foto 230: Rondeau

A traseira futurista do belo Rondeau M482 da equipe Bussi Racing, durante a edição de 1985 das 24 Horas de Le Mans. Além desse, outros quatro foram alinhados - a Bussi Racing tinha mais um em pista; a Primagaz alinhou um M382; a Jean-Phillipe Grand tinha um M482 e a Ecurie Blanchet Locatop levou um M379, todos empurrados pelos Ford Cosworth DFV. A melhor colocação de um Rondeau nessa prova ficou por conta do #39 da Bussi Racing que terminou na 18ª colocação com os pilotos Bruno Sotty/ Jean-Claude Justice/ Patrick Oudet.
A Rondeau foi formada do que restou da equipe Inaltera, que foi fundada por Jean Rondeau em 1976 - tal equipe que teve a participação de Lella Lombardi e Christine Beckers, que terminaram em 11º nas 24 Horas de Le Mans de 1977. Com a perda de um dos patrocinadores oficiais do time, Jean Rondeau formou a equipe que levava o seu sobrenome em 1978 e naquele ano ele alinhou um M378 que foi conduzido por ele, Bernard Damiche e Jacky Haran durante as 24 Horas de Le Mans onde obtiveram a nona colocação.
Para 1979 Jean levou três M379 para Le Mans e contratou Henri Pescarolo, que dividiu o volante com Jean-Pierre Beltoise. A Rondeau conseguiu posicionar seus três carros entre os 25 primeiros, sendo que dois ficaram entre os 10: Jean Ragnotti e Bernard Damiche terminaram na quinta colocação e Pescarolo e Beltoise em 10º. O outro carro, conduzido por Jean e Jacky Haran, fechou em 25º.
Para 1980 veio a grande desforra: após uma duelo contra a Porsche 908/08 de Jacky Ickx e Reinhold Joest durante as 379 voltas das 24 Horas de Le Mans, Jean Rondeau e Henri Pescarolo, no comando do Rondeau M379B, venceram a prova e de quebra teve outro carro do time no pódio com Gordin Spice/ Philippe Martin/ Jean-Michel Martin. Até hoje foi a única vez que um piloto venceu as 24 Horas de Le Mans com um carro feito por ele mesmo.
Em 1981, na esteira do sucesso do ano anterior, Jean levou cinco carros para Le Mans e conseguiu um segundo e um terceiro lugares no final, perdendo para a nova Porsche 936/81 de Jacky Ickx e Derek Bell. Foi nessa prova que o francês Jean Louis Lafosse perdeu a vida quando bateu forte na Hanaudiéres, justamente quando estava no comando de um Rondeau na terceira hora de prova.
Os anos seguintes não foram de grandes alegrias para Jean Rondeau: a partir de 1982, além dos carros do seu time, ele passou a fornecer chassi para outras equipes - como a Bussi Racing e a Primagaz -, mas os resultados não foram animadores e em 1983 a equipe Rondeau foi fechada. Jean morreu em dezembro de 1985, quando o carro que ele dirigia foi acertado por um trem.
O último chassi que participou em Le Mans levando a marca Rondeau remonta à 1988, quando o time formado por Pierre-Alain Lombardi - em dupla com Bruno Sotty - levou um M379C e terminou na 27ª colocação.
A foto é do belo acervo de Dale Kistemaker.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Foto 35: O mais alto?

Aos meus amigos que regularmente visitam este espaço, uma perguntinha: Este número 208 é o maior que já foi inscrito para uma prova de F1? O carro é um Brabham BT42 - Ford da equipe Allied Polymer Group, que correu o GP da Grã-Bretanha de 1974 com Lella Lombardi ao volante. A foto é dos treinos, já que não conseguira classificar-se para a prova. 

domingo, 19 de setembro de 2010

As cinco mulheres da F1

Maria Teresa de Filippis- Italiana, nascida em Nápoles em 11/11/1926, esteve presente em 5 GPs entre 1958 e 1959. Correndo por Maserati e Porsche participou de apenas três corridas, todas pela Maserati (Spa, Porto e Monza). Na pista belga obteve seu melhor resultado chegando em décima; no Porto abandonou na sexta volta por problemas mecânicos, assim como em Monza. Falhou as classificações de Monte Carlo 58 e Monte Carlo 59, quando estava ao volante de um Porsche. Parou de correr no mesmo ano. Atualmente é presidente do Clube Maserati e vice do Clube Internacional de ex-pilotos de F1.

Lella Lombardi- Maria Grazia Lombardi (1941-1992) foi a mais bem sucedida de todas. Estreou no GP da Grã-Bretanha de 1974 e fez sua última aparição numa corrida em Osterreichring 1976. Correu por Brabham, March, Williams e RAM. Dos 17 treinos que participou, classificou-se em 12 oportunidades. O seu melhor resultado foi o meio ponto que conquistou no acidentado GP da Espanha de 75, quando chegou em sexto após a prova ser interrompida na metade. Depois da F1, correu em provas de turismo em 1977 chegou a correr em Daytona, na NASCAR. Morreu em 1992 devido a um câncer.

Divina Galica- Britânica, nascida em 1944, tentou por três vezes se qualificar para um GP, mas sem sucesso. Em 76 tentou correr em Brands Hatch, com Surtees (foi a única vez em que teve duas mulheres inscritas para um GP de F1, pois Lella também tentava qualificação para esta corrida) e 78 fez mais outras duas tentativas, em Buenos Aires e Jacarepaguá, correndo com Hesketh. Após este seu segundo fracasso, passou a correr em categorias menores com relativo sucesso.


Desiré Wilson- Nascida na África do Sul em 1953, correu com uma Williams para tentar qualificação para Brands Hacht 1980, mas não obteve êxito. Porém, alguns meses depois, na mesma pista de Brands Hatch pilotando na categoria de velhos carros de F1, conhecida aqui no Brasil como Fórmula Aurora, venceu a corrida. Depois tentou se qualificar para as 500 Milhas de Indianápolis de 1982, onde também não conseguiu tal façanha. Esta com 56 anos.


Giovanna Amati- Esta italiana tentou nas três primeiras provas de 1992 a classificação, falhando em todas. Tentou em Kyalami, Cidade do México e Interlagos correndo pela Brabham. Logo em seguida foi substituída por Damon Hill. Não voltou mais à F1 e continuou sua carreira nos Sport Protótipos. Hoje, com 48 anos, é jornalista na Itália.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...