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sábado, 17 de janeiro de 2015

Foto 471: Andrettinho

A bela foto de Michael Andretti - com o maravilhoso Lola da Newman-Haas - em uma das várias pistas de rua que compunham o calendário da CART em 1991. Aliás, este foi o ano que o filho de Mario conquistou o seu único título na categoria ao marcar 234 pontos contra 200 de Bobby Rahal, o vice.
Michael conquistou 8 vitórias, 7 poles e por 10 vezes foi o piloto que mais liderou voltas nas corridas. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Indycar Battles: Paul Tracy vs Michael Andretti, Detroit 1992

Dois dos pilotos que eu mais admirava pela pilotagem e coragem nos bons tempos da velha CART. Paul Tracy e Michael Andretti duelando pela primeira posição durante a etapa de Detroit, válido pelo campeonato de 1992.
E vale lembrar que hoje Paul Tracy completa 45 anos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

IndyCar Battles: Cleveland 1995

Talvez um dos melhores duelos da história da extinta CART, com cinco pilotos na luta pela vitória no circuito montado no Burke Lakefront em Cleveland.
Enquanto que Michael Andretti parecia tranquilo na liderança rumo à vitória, Scott Pruett, Gil De Ferran, Brian Herta e Jacques Villeneuve travavam duelos vicerais pelas 2ª e 4ª colocações. Faltando três voltas para o fim, De Ferran tentou uma ultrapassagem por dentro e teve a porta fechada por Pruett e ambos acabaram na grama. Momentos antes Jacques havia ganho a quarta colocação de Herta, mas a perderia logo em seguida após o enrrosco de Gil e Scott. Por algum motivo, Andretti perdeu rendimento na penúltima e tinha em seu encalço Herta, que já vinha com boa distância para Villeneuve que parecia conformado com os terceiro posto. Na tentativa de passar para a liderança Brian colocou o Reynard por dentro na última curva do circuito e efetuou a ultrapassagem, mas acabou errando a freada e permitindo com que Andretti voltasse para a liderança. O problema é que nenhum deles, e nem mesmo os que estavam presentes naquela tarde, acreditaram quando o Reynard azul claro da Forsythe de Villeneuve apareceu feito um raio no meio dos dois e subiu para a primeira posição na . Michael ainda tentou recuperar a ponta, mas tocou no pneu traseiro direito do carro de Jacques o que danificou a sua suspensão fazendo com que caísse na classificação. Herta ainda comboiou o canadense na tentativa de tentar uma última cartada, que nunca aconteceu e assim Jacques pôde conquistar a sua quarta vitória no ano e sua última na CART.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A caótica e emocionante Indy 500 de 1992


Por um nariz: Al Unser Jr. cruza a linha na frente de Scott Goodyear na mais ferrenha chegada
da Indy 500

Michael Andretti desfilava certa arrogância naquele fim de semana em Indianápolis. Segundo ele, o desempenho dos motores Ford era muito superior aos demais principalmente frente aos Chevrolet, seus principais concorrentes: “O motor Ford tem mais força que o Chevy e deveremos ganhar até três milhas por hora em cada volta. Mas a única maneira segura de saber isso é olhando para o computador. Naquela velocidade não dá para sentir o torque.” De certa forma, apesar de sua empáfia, ele tinha razões para acreditar que a corrida seria uma briga particular entre os carros com motores Ford.

O Ford tinha sofrido algumas modificações visando retomar a supremacia em Indianápolis, que tinha sido perdida para os Chevrolet ao final dos anos 80. O novo Ford, batizado de Cosworth XB, foi um dos mais rápidos durantes os treinos daquele mês de maio, perdendo apenas para os Buick V8 do Team King Racing conduzido por Roberto Guerrero, que veio marcar a pole e quebrar o recorde do circuito ao andar na casa de 230MPH. As duas primeiras filas eram formadas por carros com motores Buick e Ford Cosworth. O melhor dos Chevrolet aparecia na terceira fila, na oitava posição com Danny Sullivan da equipe Galles. No “Carburation Day”, do dia 21 de maio, Mario Andretti cravou o melhor tempo e logo em seguida mais outros três carros com motor Ford ficaram nas posições seguintes, mostrando a real força dos propulsores. Mas a corrida é longa e imprevisível. Bem típico da Indy 500.

O dia da prova estava com a temperatura baixa, devido uma frente fria que chegara da noite anterior. Isso era horroroso para uma tentativa de esquentar os pneus com aquele tempo como se comprovou horas depois, quando Roberto Guerrero, então pole-position, rodou em plena reta oposta quando tentava aquecer os pneus de seu Lola-Buick. O resultado foi uma batida no muro interno que danificou a suspensão dianteira, impedindo-o de voltar para a prova (igualando, assim, Cliff Woodbury em 1929 e Pancho Carter em 1985). Bizarrice total. Mas ele não foi o único. O novato Phillipe Gache fez mesmo, mas retornou aos boxes e pôde continuar na prova até a volta 61, quando bateu e abandonou de vez. 
Aliás, aquela 76ª Edição da Indy 500 foi uma das mais acidentadas em boa parte por causa da temperatura baixa do dia da prova. Se nos treinos nada mais que quatro pilotos se acidentaram com gravidade (Pancho Carter, Hiro Matsushita, Nelson Piquet e Jovy Marcelo – que viria morrer após este acidente) na corrida outro punhado de pilotos também visitaram o Hospital Metodista de Indianápolis: Mario Andretti, Jeff Andretti, Rick Mears, Emerson Fittipaldi e Jim Crawford passaram alguns dias na cama do hospital devido às fraturas e escoriações.

A corrida, em si, foi de domínio quase que enjoativo de Michael Andretti que imprimiu um ritmo diabólico enquanto esteve em pista. Mesmo com as interrupções por parte de bandeiras amarelas provenientes de acidentes ou incidentes, ele estava pronto para retomar a velocidade e disparar na frente rumando para sua possível primeira vitória no Brickyard. Mais atrás, de modo compassivo, Al Unser Jr e Scott Goodyear que estavam a escalar o pelotão sobrevivendo as armadilhas impostas pelo mal aquecimento dos pneus. Al Jr, que largou em 12º, encontrava-se numa liderança momentânea na volta 144 depois de uma série de pit stops, mas perderia em seguida para Michael quando entrou para fazer sua parada. Goodyear vinha mais atrás, mas já entre os dez melhores.

Na volta 166 volta, Michael mostrou o quanto estava decidido a vencer: cravou a melhor volta em 229.118 MPH. Talvez aquilo fosse um excesso de arrogância, uma vez que naquela altura ele tinha mais de dez segundos de avanço sobre o segundo colocado Al Unser Jr. Mesmo após a última parada de box, que aconteceu entre as voltas 171-177, Andretti voltou com uma margem ampliada para 23 segundos sobre Scott Goodyear, que agora ocupava a segunda colocação. Ou seja, a vitória estava mais do que garantida.

Enquanto que Mario Andretti saiu com alguns dedos quebrados após bater de frente...

...Al Unser Sr. foi o terceiro, na corrida que consagrou seu filho.

Mas quando foram pegar o leite na geladeira para deixar no ponto para que Michael pudesse bebê-la no “Victory Circle”, o infeliz parou seu carro branco no gramado com problemas no motor... Ford Cosworth. A empáfia de Michael de antes da prova, tinha terminado com a pressão do óleo em níveis alarmantes. Foi um dia doloroso para a família Andretti, em todos os sentidos.

Mas ainda tinha a corrida, ora! E que final, que final! As últimas oito voltas foram de total perseguição de Goodyear contra Al Unser Jr., que havia ultrapassado o piloto canadense antes da quebra de Michael. Todos nas arquibancadas estavam de pé para ver aquele final.

Para Scott Goodyear aquilo era um prêmio. Havia largado em último, após seu companheiro de equipe Walker, Mike Groff ter classificado seu carro – ambos trocaram de carros, com Goodyear a pilotar o de Mike Groff e vice versa. Porém já havia sido dito que eles voltariam ao seus carros originais depois da classificação. O problema é que Scott batera o carro de Groff no último dia de treinos do “Bump Day” e este último conseguiu qualificar o carro #15 na 26ª colocação. Com a troca, Goodyear assumiu o carro acabou tendo que largar em 33º. Em relação a Al Unser Jr. a chance de vencer a sua primeira 500 Milhas de Indianápolis voltara para ele, afinal este havia perdido a chance de vencer em 1989 quando bateu no muro durante uma perseguição a Emerson Fittipaldi.
Goodyear tentou por duas vezes ultrapassar Al Jr., e foi na segunda que, por muito pouco ele não conseguiu. Emparelhou com Al Jr. na reta principal, mas não teve motor suficiente para conseguir passar na frente. Assim Al Unser Jr. vencia a sua primeira Indy 500 por uma mísera diferença de 0’043 segundos. Um piscar de olhos, ou menos disso.

Enquanto que Little Al entrava para a história, Michael lamentava os acontecimentos daquele dia: “Este lugar é cruel, muito cruel. Primeiro aconteceu o acidente com papai, depois com Jeff. Eu sabia que Jeff estava mal. Eu sabia que ainda tinha um trabalho duro para fazer, mas realmente era impossível manter a concentração. E eu nunca tive um carro tão perfeito na mãos.” Michael, naquela ocasião, tinha tornado-se o terceiro piloto a liderar mais voltas (160) na Indy 500 a não levar a vitória. O outro piloto era... Mario Andretti, que havia liderado 170 voltas em 1987. Família azarada.

Por outro lado, a família Unser não tinha do que reclamar: Al Jr havia ganhado sua primeira Indy 500, a oitava do clã (Al Unser Sr. tinha 4 vitórias e o tio Bobby Unser outras 3). A outra coincidência era de que a prova tinha sido disputada pela 3ª vez na sua história em um dia 24 de maio, e os vencedores nestas datas eram... da família Unser: Bobby Unser venceu em 1981 e Al Unser Sr vencera em 1987. Azar para uns, sorte para outros.
   
Al Unser Jr. ainda venceu outra edição da Indy 500, em 1994, quando disputou diretamente contra Emerson Fittipaldi a vitória quando eram parceiros de Penske. Scott Goodyear teve a sua segunda chance em 1995. Venceria se não tivesse cometido a idiotice de ter entrado nos boxes quando nem tinham o chamado, deixando assim a primazia para Jacques Villeneuve. 


sábado, 24 de dezembro de 2011

Vídeo - CART Molson Indy Vancouver, 1991

Décima terceira etapa do campeonato da CART de 1991, disputado nas ruas de Vancouver, Canadá. Michael Andretti (Newmann-Haas), além de marcar a pole, foi o vencedor, com Bobby Rahal em segundo e Al Unser Jr em terceiro, ambos da Kraco Galles. Emerson Fittipaldi (Team Penske) abandonou na volta 63 com problemas de suspensão. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vídeo: CART Champion Spark Plug 300, Laguna Seca 1986

A antepenúltima etapa (de 17) do campeonato da CART de 1986, foi disputada no sensacional circuito de Laguna Seca. Na disputa pelo título encontrava-se três pilotos com chances até aquele momento: Bobby Rahal (Truesports) liderava campeonato com 138 pontos, dois pontos à mais que o segundo colocado Michael Andretti (Kraco Racing) e 23 de vantagem sobre o terceiro, Danny Sullivan (Penske).
A prova contou com 23 participantes, sendo que apenas doze chegaram ao final. Mario Andretti (Newmann-Haas) marcou a pole 53''036, mas o pódio foi dos três postulantes ao título: Rahal venceu, com Sullivan chegando logo sem seguida, separados por 1''041 segundos. Michael Andretti chegou mais de 20 segundos atrás, em terceiro.
Emerson Fittipaldi (Patrick Racing) foi sétimo; Raul Boesel (Simon Racing) abandonou na 88ª volta após um acidente e Roberto Moreno (Galles Racing) deixou a prova na 35ª passagem por problemas de câmbio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Relembrando Zanardi

Curva do "Saca-Rolha", Laguna Seca, 1996. Para quem já viu em câmeras on-board ou até mesmo jogou em simulaladores, sabe que o ponto de freada para chegar nela é um tanto irregular. O carro balança todo e qualquer descuido o carro pode sair de traseira e rodar. Em 96, na última etapa do campeonato da finada CART, o título estava aberto entre Jimmy Vasser, Al Unser Jr., Michael Andretti e o novato Alessandro Zanardi.
Faltando 5 voltas para o fim da corrida, o título pendia para o lado de Vasser que vinha em 3º. Michael e Al Unser vinham em 9º e 16º, respectivamente, o que deixavam-nos longe do título. Mais à frente, na briga pela liderança, Brian Herta parecia caminhar para o seu primeiro triunfo na categoria, mas na sua cola vinha Zanardi que esperava um momento para tentar o bote apesar de não ter tentado tal manobra. Nessa perseguição o italiano até errara, saindo para fora da pista e voltando ainda em segundo.
Última volta. Brian parecia certo da sua vitória quando freou na entrada do "Saca-Rolha" e começou a contorná-lo normalmente quando um vulto vermelho apareceu ao seu lado. Era Zanardi que havia deixado para frear lá dentro. Seu carro deslizou por dentro e, pelo fato de ter freado tarde demais, seu carro escapara pela estreita linha de asfalto que tinha na parte interna da curva. Ele conseguiu controlar seu Reynard-Honda para que não escapasse para a areia e voltou à frente de Brian Herta, que serpenteava para tentar retomar a liderança. O grande italiano venceu a corrida, a terceira dele naquela temporada de estréia, numa das mais belas e ousadas ultrapassagens dos últimos anos. E não foi apenas na pista que dera o "pulo-do-gato". No campeonato, com a vitória conquistada, saiu de 4º fechou o mundial na segunda posição fazendo a dobradinha da Ganassi com o campeão Vasser.
Essa manobra completou 15 anos no último dia 8 de setembro. E também é um modo de homenagear a conquista de sua maior vitória, que foi de ter sobrevivido ao acidente de sofrera em Lauzistizring há exatamente 10 anos atrás.

sábado, 6 de agosto de 2011

Michael Andretti, Mid Ohio 1998

Este final de semana acontecerá, em Mid Ohio, a 11ª etapa da F-Indy. Dando uma olhada achei um vídeo do acidente de Michael Andretti naquela pista, quando pilotava pela Newmann-Haas em 1998. Aliás, um dos maiores acidentes da sua carreira, se não a maior, quando capotou várias vezes após tocar no carro de P.J. Jones.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...