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sábado, 26 de outubro de 2013

GP da Índia - Classificação - 16ª Etapa

Vettel marcou a sua sétima pole no ano com uma tranquilidade absurda, que mais uma vez traduz o quanto que o piloto e o carro rubro-taurino estão muito a frente da concorrência. Mas de toda forma foi um treino que mostrou bem que os pneus macios são velozes, mas não duradouros. Há quem diga que estes não duraram mais que duas voltas, o que faz lembrar dos famosos pneus de classificação da década de oitenta que eram feitos exclusivamente para durarem apenas duas ou três voltas. E ao que parece, os pilotos que marcaram seus tempos com os compostos macios, terão que parar cedo demais.
Este é o caso de Vettel, Rosberg, Hamilton (os três primeiros), Massa, Raikkonen e Hulkenberg (5º, 6º e 7º) que fizeram os seus tempos com este composto. Foram velozes, sim, mas em poucas voltas terão que fazer as suas paradas. Ter um passo mais brando para economizar a borracha e ganhar mais algum tempo com estes, será um tiro no pé. Isso porque pilotos como Webber (4º), Alonso, Perez e Button (8º, 9º e 10º) sairão com os médios que possuem uma vida útil mais longa e isso pode vir a ser um belo pulo do gato por conta destes quatro pilotos, em especial Webber - pela posição que larga - e Alonso, que sempre apresenta bom ritmo de corrida. Já os Mclarens, que possuem dois pilotos que sabem economizar bem a borracha - em especial Button -, dependerá de um série de variáveis durante o certame para que se consiga algo. Mas Fernando Alonso alertou para algo que já acontecera no GP da Alemanha deste ano, ao dizer que "na Alemanha, os pneus macios não funcionavam muito bem, então começamos com os médios no domingo. Mas o composto mais mole durou muito tempo. Se isso acontecer aqui, o pessoal da frente não terá problemas”. Mesmo assim ele crê que os macios não terão grande desempenho naquela pista indiana. O único problema será quando eles usarem os macios...
Pois bem, a única chance de vermos uma prova interessante neste circuito de Buddh repousa exatamente nesta questão dos pneus. Ver os ponteiros caírem para colocações intermediárias logo no início da corrida, trará um bônus para este GP, já que superar outros carros requer tempo e também desgasta os pneus.
Com relação ao título de Vettel, este passará a régua amanhã e garantirá o seu quarto mundial consecutivo.

(Foto: Getty Images)
Grid de Largada para o Grande Prêmio da Índia - 16ª Etapa

1) Sebastian Vettel  (ALE/RBR) 1m24s119
2) Nico Rosberg  (ALE/Mercedes) 1m24s871  +0s752
3) Lewis Hamilton  (ING/Mercedes) 1m24s941  +0s822
4) Mark Webber (AUS/RBR) 1m25s047  +0s928
5) Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1m25s201s  +1s082
6) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) 1m25s248  +1s129
7) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) 1m25s334  +1s215
8) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m25s826  +1s707
9) Sergio Pérez (MEX/McLaren) 1m26s153  +2s034
10) Jenson Button (ING/McLaren) 1m26s487  +2s368
11) Daniel Ricciardo (AUS/STR) 1m25s519
12) Paul di Resta (ESC/Force India) 1m25s711
13) Adrian Sutil (ALE/Force India) 1m25s740
14) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) 1m25s798
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) 1m26s134
16) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) 1m26s336
17) Romain Grosjean  (FRA/Lotus)  1m26s577
18) Pastor Maldonado (VEN/Williams)  1m26s842
19) Jules Bianchi (FRA/Marussia) 1m26s970
20) Giedo van der Garde (HOL/Caterham)  1m27s105
21) Charles Pic  (FRA/Caterham)  1m27s487
22) Max Chilton (ING/Marussia) 1m28s138
  

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

GP da Índia: A quarta consecutiva


Punho cerrado, a quarta vitória consecutiva: o Tri de Vettel mais nítido
(Foto: Divulgação)
Se havia alguma batalha esperada para esta prova indiana, certamente era reservada do terceiro posto para trás. Não acreditava nenhum pouco que alguém se intrometesse na possível dobradinha dos carros da Red Bull. Vettel foi bem numa largada onde ele se defendeu de um possível ataque de seu companheiro, e ao virar da primeira curva não sofreu o incomodo de mais ninguém. Por outro lado é de se elogiar a largada agressiva de Alonso, que conseguiu livrar-se das Mclarens ainda no início da corrida e isso o ajudou muito para que não tivesse maiores problemas durante o resto do certame.
Apesar dos problemas que os Red Bulls enfrentaram, com Webber ficando sem o KERS por boa parte da corrida e Vettel tendo um problema no assoalho, que não afetou sua pilotagem no fim, ficou ainda mais claro que será complicado alguém conseguir segui-los nesta reta final de campeonato. Gostei do ritmo da McLaren no final da corrida, onde seus dois pilotos fizeram ótimas voltas que culminou na melhor feita por Button. Mas por outro lado foi uma pena que isso não tenha acontecido desde o começo da prova, pois teria sido interessante o duelo com Alonso e Webber e porque não, com Vettel mais à frente. Fernando também foi um brigador constante, como é de sua natureza. Conseguiu rodar voltas iguais aos dos líderes e em alguns momentos, até mais veloz, mas ele sabia que não seria possível alcançá-los e o problema no KERS de Mark foi providencial e o ajudou a minimizar o possível estrago que desenhava desde a formação do grid. Ele sai com treze pontos de desvantagem para Vettel. Sinceramente, foi um baita lucro.
Com uma pista que pouco consome pneus, a única coisa eficaz foi o DRS na longa reta do circuito de Buddh. Levar pneus macios e duros para lá não é uma boa, já que visam um bom número de ultrapassagens na corrida. E o mais engraçado é que o erro foi cometido duas vezes, já que em 2011 levaram os mesmos compostos e a corrida foi chata ao extremo. Este ano foi um pouco melhor, com alguns duelos nas posições intermediárias, mas nada que fosse tão animador no geral. Talvez pneus macios e super macios para o ano que vem, possam, quem sabe, dar uma melhorada nesta corrida que se apóia basicamente na asa móvel para promover as ultrapassagens.
Vettel dominou como quis a corrida e mostrou mais uma vez, junto de Webber, que o RB 08 está num nível parecido com o de 2011. Abrem uma grande vantagem e controlam a diferença sem forçar tanto o ritmo, o que ajuda a conservar os pneus e o equipamento. Mas ainda sim a confiabilidade mecânica é o calcanhar de Aquiles do RB 08, como ficou visto em Buddh. Pelo menos o problema com Vettel não foi tão crítico, pois ele tinha mais de dez segundos de vantagem para Alonso quando o problema apareceu faltando menos de dez voltas para o fim.
Fora estes problemas eles partem como favoritos para a corrida de Abu-Dhabi na próxima semana, lugar que Vettel dominou nos últimos anos e de onde poderá sair com uma mão na taça.


sábado, 27 de outubro de 2012

GP da Índia – Classificação – 17 ª Etapa


Mais uma para Vettel: quinta pole no ano, a 35ª da carreira
(Foto: Getty Images)
Mesmo tendo Webber como o seu maior adversário, a pole de Vettel foi fácil apesar dos 44 milésimos que o separou do tempo de Mark. Aparentou que Sebastian cravaria a marca em qualquer estágio do Q3 e nem mesmo uma escapada durante a volta de aquecimento, atrapalhou a sua concentração. Parece que ele quis mostrar ao mundo que “sim, também posso errar!”, mas que se bem a maioria dos adversários gostaria mesmo é que ele tivesse cometido este erro na volta que valeu a pole.
Do mesmo modo como nas últimas três etapas, a Red Bull sobrou e o melhor carro aparece três décimos atrás: Hamilton ficou com a terceira posição e me passou a idéia de que poderia ter discutido a posição de honra no grid com as Red Bulls, caso não tivesse errado em quase todas as suas voltas velozes. Sua condução agressiva me deu a impressão que estava a tentar extrair tudo o que tinha do carro, mas teve vários contratempos. Button esteve bem e ficou com a quarta colocação, sendo que foi deposto da terceira colocação por Lewis no final do treino.
Enquanto que os rubro taurinos e os cromados têm o que festejar, na Ferrari a coisa parece tensa. Alonso reclamou veemente das novas atualizações do carro, que não surtiram efeito algum. Se bem que pelos treinos livres parecia que ele estava em boa forma, mas o fato mesmo é que em treinos classificatórios, como tem sido este ano, a Ferrari ficou a dever. Ele sairá em quinto e terá a compania de Massa, que fez um bom trabalho em Buddh. Para a Ferrari o restará é tentar lutar por um pódio (o terceiro lugar) para amenizar o possível estrago que poderá acontecer na classificação de pilotos.
Destaque para o bom desempenho das Williams, que tem Maldonado na nona colocação. Bruno poderia ter levado o outro carro para o Q3, mas um erro em sua volta veloz custou caro e sai apenas em 13º. Ao menos ele destacou que o ritmo de prova é bom, o leva a crer que os pontos, para os dois pilotos, são possíveis.   
A corrida desenha-se mais uma vez para Vettel. Não acho que Webber se intrometerá com seu colega, se bem que ele já disse que caso esteja na frente não dará passagem para o seu companheiro, pois ainda tem chances de título. Mas uma boa saída dele (que é raro) pode ser interessante para a corrida, assim como uma boa largada de um dos caras da McLaren também ajudaria bastante a termos uma corrida legal amanhã. Até porque, segundo Hamilton, o ritmo deles é bom o suficiente para incomodar as Red Bulls.
Mas ainda creio que a disputa, pra valer, será da segunda posição para baixo.


Grid de largada para o GP da Índia – 17ª Etapa


1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min25s283
2º - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min25s327
3º - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min25s544
4º - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min25s659
5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min25s773
6º - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min25s857
7º - Kimi Raikkonen  (FIN/Lotus) - 1min26s236
8º - Sergio Pérez (MEX/Sauber) - 1min26s360
9º - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min26s713
10º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - sem tempo
11º - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min26s136
12º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - 1min26s241
13º - Bruno Senna (BRA/Williams) - 1min26s331
14º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min26s574
15º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min26s777
16º - Paul Di Resta (ESC/Force India) - 1min26s989
17º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min27s219
18º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min27s525
19º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - 1min28s756
20º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - 1min29s500
21º - Timo Glock (ALE/Marussia) - 1min29s613
22º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - 1min30s592
23º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - 1min30s593
24º - Charles Pic (FRA/Marussia) - 1min30s662


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GP da Índia - Corrida - 17ª Etapa

Aquela expectativa gerada sobre a nova pista de Buddh não se confirmou: corrida modorrenta, poucas ultrapassagens e nenhum duelo para, ao menos, animar tarde empoeirada deste novo traçado. A pista é boa, talvez uma das melhores dessa era “Tilkeana” de pistas insossas. Ela lembra um pouco sua outra irmã famosa, a de Istambul Park, mas assim como ela, não oferece bons espetáculos. Há dois pontos que devem ser levados em conta: primeiro a sujeira, que era demais e isso levou os pilotos a não se arriscarem tanto em busca de ultrapassagens com medo de perderem preciosos segundos; e a segunda, que para mim é a mais importante, é que não houve um desgaste de pneus que exigisse um alto número de trocas, o que daria chances de várias disputas e, consequentemente, ultrapassagens. A pista é lisa e isso ajuda a conservar bem os pneus, lembrando que Pirelli levou os duros e macios para esta etapa.
Sobre a corrida, não muito que ser falado. Vettel venceu a sua décima primeira corrida neste ano e de quebra, embolsou mais um recorde: chegou a marca de 711 voltas lideradas neste campeonato superando Mansell, quando liderou 693 em 1992. Não satisfeito, Sebastian ainda cravou a melhor volta na sua última passagem e assim anotou, pela primeira vez na sua carreira, o “Grand Chelem” que é conquistado pelo piloto que fizer a pole, liderar a prova inteira, vencer e fazer a melhor volta. Logo atrás, chegou Button que ainda tentou alcançar o piloto alemão, mas sem sucesso. Alonso venceu um breve duelo com Webber que foi quarto, mostrando quanto está apático neste RB07. Massa e Hamilton voltaram a se enroscar, mas dessa vez foi Felipe quem pagou o pato e tomou um “Drive Through”. Curiosamente Massa sofreu o mesmo incidente de sábado ao quebrar a suspensão dianteira esquerda (no sábado fora a direita) após passar sobre uma “corcunda” interna das zebras. Por mais que ele tenha sido imprudente, principalmente no domingo, talvez tirem essas “corcundas” internas para o próximo ano para que não haja mais problemas. Senna teve uma chance de pontuar e, até certo ponto, fazia boa prova, andando entre os dez primeiros desde o início da corrida. Porém a estratégia da Renault não foi das melhores e a poucas voltas do fim, ele teve que parar para colocar pneus duros e despencou para 12º. Barrichello envolveu-se num enrosco com Kobayashi na largada e teve a sua prova prejudicada, fechando em 15º.
Em Abu Dhabi, próxima etapa, não há como não apostar em Vettel novamente. Ele venceu as duas edições realizadas até aqui desta prova (2009-10) e é bem provável que repita a dose. Ano passado as Mclarens, em especial a de Hamilton, esteve muito próximo dele então isso sugere alguma disputa. Mas com a gana que Sebastian tem demonstrado mesmo após o seu título, acredito que o encontrarão apenas no pódio. Algo totalmente normal.
 Alonso e Webber tiveram um breve duelo, mas o espanhol, que conquistara a treceira posição após a sua segunda parada de box, permenceu à frente.
Barrichello se enrosca com Kobayashi: ele ainda continuou na prova, terminando em 15º; Koba não teve chances e abandonou no ato.
 Homenagem: Dan Wheldon e Marco Simoncelli foram lembrados antes da largada em Buddh
 A melhor disputa: Perez e Di Resta duelaram por um bom tempo na corrida, mas foi o mexicano quem sorriu ao final da corrida ao terminar em décimo.
Michael termeinou à frente de Nico nesta prova, fechando em quinto, após largar em 11º

Resultado Final
Grande Prêmio da Índia
Circuito de Buddh - 60 voltas
30/10/2011


1. Sebastian Vettel (Red Bull Renault): 60 voltas
2. Jenson Button (McLaren Mercedes): +8s4
3. Fernando Alonso(Ferrari): +24s3
4. Mark Webber (Red Bull Renault): +25s5
5. Michael Schumacher (Mercedes GP): +65s4
6. Nico Rosberg (Mercedes GP): +66s8
7. Lewis Hamilton (McLaren Mercedes): +84s1
8. Jaime Alguersuari(Toro Rosso Ferrari): +1 volta
9. Adrian Sutil (Force India Mercedes): +1 volta
10. Sérgio Perez (Sauber Ferrari): +1 volta
11. Vitaly Petrov (Lotus Renault GP): +1 volta
12. Bruno Senna (Lotus Renault GP): +1 volta
13. Paul di Resta (Force India Mercedes): +1 volta
14. Heikki Kovalainen(Team Lotus Renault): +2 voltas
15. Rubens Barrichello(Williams Cosworth): +2 voltas
16. Jerome d'Ambrosio (Virgin Cosworth): +3 voltas
17. Narain Karthikeyan (Hispania Cosworth):+3 voltas
18. Daniel Ricciardo (Hispania Cosworth): +3 voltas
19. Jarno Trulli (Team Lotus Renault): +5 voltas

Não completaram
20. Felipe Massa (Ferrari): +28 voltas
21. Sebastien Buemi (Toro Rosso Ferrari): +36 voltas
22. Pastor Maldonado (Williams Cosworth): +48 voltas
23. Timo Glock (Virgin Cosworth): +58 voltas
24. Kamui Kobayashi (Sauber Ferrari): + segundos

FOTOS: ITV.COM

sábado, 29 de outubro de 2011

GP da Índia - Classificação - 17ª Etapa

Vettel, assim como nos outros 12 classificatórios em que foi pole, dominou. Hamilton ainda forçou uma "virtual" disputa - digo isso porque perderia três posições no grid devido uma volta rápida sob bandeira amarela na sexta - ao marcar o tempo de 1'24''474 ficando à poucos milésimos de Sebastian, que viria em seguida e aumentaria a marca em quase três décimos. Com a punição de Lewis, que foi parar em quinto, Webber herdou a segunda posição seguido por Alonso, Button, Massa em sexto com Rosberg aparecendo em sétimo; oitava posição para Sutil, nona e décima colocação para o duo da Toro Rosso Buemi e Alguersuari. Senna aparece em 14º, com Barrichello em 15º.
Sobre o treino em si não há muito o que se ser falado, mas vale lembrar de dois fatos que aconteceu nesta sessão: Vettel deu à Red Bull o novo recorde de poles de uma equipe numa temporada de F1: a rubro taurina chegou a 16ª pole no ano, desbancando a marca que pertencia a Mclaren no distante ano de 1988 quando o time de Ron Dennis marcou 15 poles em 16 corridas. A única corrida que não marcaram a pole, naquela ocasião, foi em Silverstone, quando Berger liderou a dobradinha da Ferrari com Alboreto em segundo; Massa sofreu um acidente após passar com tudo sobre uma zebra alta e com isso quebrou a suspensão dianteira esquerda do seu Ferrari. Para alguns ele abusou, mas eu não vejo assim. Vários pilotos atacaram as zebras e sairam com os carros inteiros e Felipe recebeu critícas pela manobra. A quebra foi estranha e dá até para pensar numa fadiga da suspensão, tamanha a facilidade com que se arrebentou. Mas isso é uma suspeita por minha parte, apenas.
Para a corrida, a grande jogada ficará por conta dos pneus. Sabe-se que a diferença entre o macio e o duro é de até dois segundos de diferença na performance dos carros, e isso sugere que a prova será baseada em estratégia, já que os pneus não se desgastam tão fácil no poeirento e ainda não aderente asfalto de Buddh.
E pelo desempenho Vettel vai partir para mais uma vitória amanhã coma briga ficando intensa pelos dois últimos lugares do pódio entre Webber, Alonso, Button e Hamilton. Algo corriqueiro nos últimos meses.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ÍNDIA - 18ª ETAPA

1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min24s178
2º - Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min24s508
3º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min24s519
4º - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s950
5º - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min24s474*
6º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min25s122
7º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min25s451
8º - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), sem tempo
9º - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
10º - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
11º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s337
12º - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min26s503
13º - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min26s537
14º - Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min26s651
15º - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min27s247
16º - Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min26s319*
17º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min27s876
18º - Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min28s565
19º - Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min28s752
20º - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min27s562*
21º - Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min30s866
22º - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min30s216*
23º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), 1min30s238*
24º - Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min34s046

Punições:
*Lewis Hamilton perdeu três posições no grid - ignorou a bandeira amarela no primeiro treino livre.
*Vitaly Petrov perdeu cinco posições no grid - causou o acidente com Michael Schumacher no GP da Coreia.
*Sergio Perez perdeu três posições no grid - ignorou a bandeira amarela no primeiro treino livre.
*Daniel Ricciardo perdeu cinco posições no grid - realizou a segunda troca de câmbio em menos de cinco corridas.
*Timo Glock deverá ser eliminado da prova - ultrapassou o máximo de 107% do melhor tempo do Q1
*Narain Karthikeyan perdeu cinco posições no grid - atrapalhou Michael Schumacher durante o Q1

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...