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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Indycar Battles: Paul Tracy vs Michael Andretti, Detroit 1992

Dois dos pilotos que eu mais admirava pela pilotagem e coragem nos bons tempos da velha CART. Paul Tracy e Michael Andretti duelando pela primeira posição durante a etapa de Detroit, válido pelo campeonato de 1992.
E vale lembrar que hoje Paul Tracy completa 45 anos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Foto 41: A Besta

Um dos mais belos carros a correr, e vencer, as 500 Milhas de Indianápolis, o Penske PC-23 tinha algo a mais debaixo daquele capô: a Mercedes desenvolvera um foguete e colocara a disposição da Penske para a Indy 500. Regularmente a equipe usava o motor da fábrica que preparava os Mercedes, a Ilmor, mas para aquela 78ª Edição da tradicional prova a marca de Sttutgart preparou um motor V8 Turbo de 3.429cc e com 1.000cv de potência. O que se viu durante o mês de maio, nos treinos e corrida, foi um massacre: Al Unser Jr. marcou a pole com a marca de 228.001 MPH (366.932Km/h) e Emerson ficou em terceiro; Paul Tracy, no outro Penske, marcou apenas 25ª posição. A corrida foi outro passeio: Emerson e Al Jr. revezaram na liderança da prova com o brasileiro a liderar o maior número de voltas (145), mas um acidente na 184ª volta na curva 4, quando estava prestes a colocar uma volta em Al Unser Jr., tirou-lhe a chance de vencer a grande corrida pela terceira vez. Al Jr., que liderou apenas 48 voltas, venceu a sua segunda Indy 500 - a nona do clã Unser - e Jacques Villeneuve, o único a liderar a prova (7 voltas) além das Penskes, fechou em segundo. 
Emerson, que admitiu o erro após a corrida, apelidou o carro de "The Beast". 
Curiosamente a mesma Penske que havia sobrado naquele mês de maio em Indianápolis, não foi capaz de classificar nenhum de seus dois carros para a 79ª Edição que foi disputada em 1995. Parece que haviam gastado todas as reservas de velocidade em 94. Roger Penske só voltou à Indianápolis em 2001, quando venceu com Hélio Castroneves. 
O canhão que equipou a Penske na Indy 500 de 94

terça-feira, 20 de abril de 2010

Emerson Fittipaldi vs Nigel Mansell, Cleveland 1993

Lembro-me desse dia como se fosse hoje. Mansell tinha trocado a F1 pela Indy no final de 1992 após a conquista de seu único campeonato pela Williams. Ele encontrou nos EUA um cenário diferente do que tinha se acostumado no último 1 ano e meio na F1, quando dominava a seu bel prazer com os insuperáveis Williams-Renault.
Na Indy, ele desembarcara na equipe da Newman-Haas tendo como companheiro o grande Mario Andretti e o Lola T9306- Ford XB para pilotar. Do outro lado o duo da Penske, com Paul Tracy e sua juventude aliada a uma velocidade impressionante e o mestre Emerson Fittipaldi ao volante dos elegantes Penske PC22- Chevrolet C. Aliás, tanto estes motores quanto os chassis eram os únicos que estavam em pista na maioria das provas.
Por todo o campeonato a briga foi direta entre o duo da Newman-Haas e Penske pelo campeonato, mas na oitava etapa, disputada na pista do aeroporto de Burke Lake Front, Cleveland, Mansell e Emerson então líder e vice no campeonato, travaram um duelo memorável.
Paul Tracy tinha largado na pole e liderado a prova inteira, exceto por algumas voltas quando teve que ir aos boxes para a troca de pneus e reabastecimento e nisso Mansell aproveitou-se para liderar por um curto espaço de tempo.
Nas últimas dez voltas, ele e Emerson travaram uma batalha das boas pela segunda posição, com o brasileiro a ultrapassá-lo na volta 75, mas o Leão fez valer seu apelido e foi a caça de Fittipaldi. Nas voltas 77 e 78 ambos trocaram de posição várias vezes, chegando em algumas delas contornarem curvas lado a lado. No final foi Emerson quem conseguiu a segunda posição e Mansell ficando em terceiro.
Tracy venceu a corrida com mais de 18 segundos à frente de Fittipaldi, mas a batalha dos dois grandes pilotos tinha sido fabulosa.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...