sábado, 20 de abril de 2019

Foto 751: Stuart Lewis-Evans, Monza 1957

(Foto: Motorsport Images)

Stuart Lewis-Evans contornando a Parabolica com o seu Vanwal durante o GP da Itália de 1957, que encerrou aquela temporada.
Para o jovem piloto inglês foi uma oportunidade interessante para tentar a sua primeira vitória na categoria, ao marcar a pole com a marca de 1’42’’400 e formar a trinca da Vanwall na primeira fila com o segundo lugar ficando para Stirling Moss e Tony Brooks.
A corrida foi insana, com Evans lutando fortemente contra seus companheiros de Vanwall e mais Jean Behra e Juan Manuel Fangio. Infelizmente o motor do Vanwall não aguentou e quebrou na volta 49. A prova acabou sendo vencida por Moss, seguido por Fangio e Wolfgang von Trips (Lancia Ferrari).
Evans veio falecer na derradeira prova de 1958, disputada em Casa Blanca, Marrocos, quando seus Vanwall saiu da pista e chocou-se contra barreiras e de imediato pegou fogo com Stuart ainda dentro. Por mais que tenha sido levado para a Inglaterra de imediato, o piloto inglês acabou falecendo seis dias depois devido as graves queimaduras.
Stuart Lewis-Evans completaria hoje 89 anos.  

Foto 750: Phil Hill, Monza 1963

(Foto: Getty Images)

Phil Hill e o problemático ATS 100 durante o final de semana do GP da Itália de 1963.
O carro italiano sofrera durante toda a temporada com problemas de câmbio, chassi e carburação, isso sem contar em problemas externos como atraso para os GPs. Mas, para o GP italiano, houve uma melhor apresentação da equipe – ao menos em termos de organização – com melhorias na carroceria e motor e até mesmo fazendo uso de calotas para diminuir o arrasto no famoso sliptreaming de Monza.
Phil Hill ainda conseguiu batalhar no meio do pelotão com boa performance, mas um  vazamento de combustível dentro do cockpit acabou lhe tirando a chance de conseguir algo melhor. Seu companheiro de equipe, Giancarlo Baghetti, andou sempre na cauda do pelotão e também sofreu com problemas elétricos. Phil terminou em 11º e Baghetti em 15º. O campeão de 1961 fechou o compeonato sem nenhum ponto.
Phil Hill completaria hoje 92 anos.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Foto 749: GP da Espanha, 1970



As imagens do caótico GP da Espanha, disputado a 19 de abril de 1970.
Alguns desentendimentos por conta do número de participantes para este GP em Jarama entre a FOCA e os organizadores da corrida, foi a partir do momento em que a estes últimos limitaram a 16 o número de pilotos que alinhariam no GP espanhol. As coisas pioraram quando os tempos da classificação de sexta-feira não foram computados, mas na manhã do GP os organizadores acabaram cedendo a pressão das equipes e autorizaram os que não haviam qualificado a largarem, sob uma petição assinada pelos participantes a liberarem 20 carros ao invés dos 16 que a organização havia imposto.  No entanto a CSI acabou por intervir e os quatro pilotos que já estavam no grid de largada (Jo Siffert, Andrea De Adamich, John Miles e Alex Soler Roig) foram convidados a sair pela... polícia.
Na corrida, Jackie Stewart não teve adversários e levou o March a sua primeira vitória na F1 - e a derradeira de um carro com inscrição particular. A prova foi marcada pelo grave acidente ocasionado pela colisão entre o BRM de Jackie Oliver e o Ferrari de Jacky Ickx logo na primeira volta, quando o carro inglês teve uma falha na suspensão - o que levou a equipe a retirar o BRM de Pedro Rodriguez da prova assim que Oliver contou o que havia acontecido - e bateu no Ferrari. Oliver conseguiu escapar rapidamente do grande incêndio que se seguiu, enquanto que Ickx demorou a sair e por isso sofreu algumas queimaduras.
Além dessa prova marcar a primeira conquista da March, também foi importante para outros dois acontecimentos: Bruce McLaren terminou em segundo, naquele que foi o seu derradeiro pódio e Mário Andretti (March) marcou o seu primeiro pódio.
Hoje completa 49 anos.

Fotos: Motorsport Images

Foto 748: Kurt Ahrens Jr., Nurburgring 1970


Kurt Ahrens Jr. (esquerda) e Vic Elford durante os festejos pela vitória do duo nos 1000km de Nurburgring de 1970.
Kurt estreou em 1958 na F3 alemã e venceu por três vezes o campeonato de Fórmula Júnior nos anos de 1961, 63 e 64 e venceu a Taça dos Campeões Europeus de 1967. Seu desempenho nos fórmulas - que para alguns ele era um dos melhores - lhe rendeu um convite por parte de Jack Brabham para pilotar um Brabham Repco no GP da Alemanha de 1968 , no qual terminou na 12a posição após largar em 17o. Foi a sua única aparição na categoria.
No mesmo ano, a convite de Huschke von Hanstein - então diretor de provas da Porsche - passou a integrar o quadro de pilotos da fábrica alemã ao dividir a condução dos novos 917 e 908. Venceu os 1000km de Osterreichring de 1969 com Jo Siffert e no ano seguinte vencer - ao lado de Vic Elford - os 1000km de Nurburgring com o 908/3.
Kurt Ahrens Jr. encerrou a carreira em 1970 de forma precoce, aos 30 anos. Apesar de nunca ter se acidentado nos 12 anos que esteve competindo, o seu maior acidente se deu naquele ano de 1970 quando destruiu um 917 durante testes para a Porsche após o carro escorregar na pista molhada e passar por baixo de um guard-rail. O piloto saiu ileso.
Hoje Kurt Ahrens Jr. completa 79 anos.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Foto 747: GP da Espanha, 1971





O GP da Espanha foi o segundo do calendário da temporada de 1971, disputado no traçado citadino de Montjuich Park. Foi um intervalo de seis semanas entre o GP espanhol e o primeiro do calendário, que foi realizado em Kyalami para a disputa do GP da África do Sul.
A prova espanhola parecia se desenhar à favor da Ferrari com a dobradinha formada por Jacky Ickx e Clay Regazzoni na primeira fila. Porém, na corrida, é que as coisas foram diferentes: Jackie Stewart (Tyrrell) estava em melhor forma naquela manhã e já era segundo nas primeiras voltas e tomaria a primeira posição de Ickx na volta 6. Stewart conseguiu abrir grande vantagem na liderança, enquanto alguns de seus rivais iam ficando pelo caminho como foram os casos de Regazzoni (abandonando na volta 13 por falha na bomba de combustível) e Mario Andretti (Ferrari) na volta 50 com problemas no motor. Apesar da aproximação de Ickx no final da prova, Stewart ainda tinha uma diferença confortável para lhe assegurar a primeira vitória na temporada e também para a Tyrrell, que vencia a sua primeira na Fórmula-1. Jacky Ickx e Chris Amon (Matra) completaram o pódio.
Esta prova também marcaria a estréia dos pneus slicks na categoria, introduzidos pela Firestone.


Fotos: Motorsport Images

Foto 746: Jochen Rindt, Hockenheim 1970

(Foto: Motorsport Images)

A celebração de Jochen Rindt (a conversar com o Duque de Metternich e o ex-piloto alemão Fritz Huschke von Hanstein) no pódio do GP da Alemanha de 1970, que venceu após uma longa batalha contra Jacky Ickx.
Foi um resultado importante para Rindt, uma vez que seus rivais diretos – Jackie Stewart e Jack Brabham – haviam abandonado. Jochen abriu 20 pontos de vantagem sobre Brabham (45x25) e 25 sobre Denny Hulme – que terminara em terceiro no GP alemão. Foi a derradeira vitória de Jochen Rindt na F1.
O piloto austríaco completaria hoje 77 anos.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Foto 745: GP do Pacífico, 1994







Enquanto que a Fórmula-1 visitava pela primeira vez o circuito de Aida, localizado em Okayama, para a disputa do primeiro GP do Pacifico (segunda etapa do mundial), Ayrton Senna tratava de iniciar a sua recuperação ao marcar a pole para o Grande Prêmio com a marca de 1’10’’218 sendo dois décimos mais veloz que Michael Schumacher que mais uma vez largava ao seu lado.
A tentativa de marcar seus primeiros pontos no mundial, após o desaire no GP do Brasil, acabou logo na primeira curva: ao largar mal e perder a liderança para Schumacher, Senna acabou sendo abalroado por Mika Hakkinen (Mclaren) e quando estava na brita foi acertado na lateral pelo Ferrari de Nicola Larini. Fim de prova para os dois e Ayrton zerava o seu segundo GP consecutivo.
Para Michael Schumacher, sem ter quem o desafiasse, a prova foi um verdadeiro passeio ao vencer tranquilamente. Damon Hill poderia ser um rival a considerar, mas não foi nem sombra e veio abandonar na volta 49 com problemas de câmbio. A segunda posição ficou para Gerhard Berger (Ferrari) e Rubens Barrichello (Jordan) chegou ao terceiro lugar, conquistando o seu primeiro pódio. Christian Fittipaldi (Footwork) também fez grande prova e fechou em quarto.
Essa prova marcou o inicio das desconfianças da FIA em torno de possíveis trapaças de algumas equipes, que estariam usando dispositivos eletrônicos. Nicola Larini vacilou ao falar para a imprensa que estava fazendo uso de controle de tração em sua Ferrari, o que causou enorme rebuliço. E Ayrton Senna, quando estava voltando para o box, percebeu que a Benetton também poderia estar fazendo uso do controle de tração.
Foi apenas o start de uma das temporadas mais controversas e traumáticas da Fórmula-1.


Fotos: Motorsport Images

92ª 24 Horas de Le Mans - Uma Epopéia em La Sarthe

A segunda da Ferrari após o seu retorno à La Sarthe (Foto: Ferrari Hypercar/ X) Começar um texto sobre algo tão fantástico não é das melhore...