Trabalhei nestes dois dias na etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo e puder ver um pouco da obra que está sendo feita por lá, para conserva a chicane mal feita que gerou todo aquela rebuliço no Brasileiro de Marcas de quinze dias atrás.
O que eu vi dessa pequena obra é que a "zebra-guia" não existe mais. Isso já é um bom sinal. Mas ainda
tenho as minhas restrições com aquela chicane. Como todos sabem, principalmente os que me seguem no twitter, é que comentei inúmeras vezes que aquela chicane é a mesma que foi usada em fevereiro 2008 durante os testes de pré-temporada da Stock Car. Na época, pelo fato de ser uma asfalto antigo e que fora usado, apenas, em 1990 quando a Moto GP (na época, 500cc) visitou a pista paulistana, os asfalto estava se soltando e os pilotos preferiram não usá-la no segundo dia, voltando assim a contornar a curva do Café normalmente. Após o acidente fatal de Sondermann em abril, voltou-se a discutir a reutilização da chicane. Quando foram perguntados o porque do não uso daquela chicane após a morte de Sperafico em 2007, os pilotos disseram que aquele desvio era fora de mão, muito ruim. Pois bem, após um monte de blá blá blá reativaram de modo tosco e bem mal feito a chicane e quando os pilotos deram duas voltas na sexta-feira e viram que no lugar de uma zebra tinha uma guia, a casa caiu de vez e guerra estava declarada entre CBA, Administração de Interlagos e pilotos. O brasileiro de Marcas tinha o dever de ser a cobaia e reprovou a construção pavorosa naquele local.
Durante a semana cancelaram dois dias de treinos (quarta e quinta) que a FASP reserva toda semana que antecede etapas do Campeonato Paulista de Automobilismo, para reformarem a chicane. Bom, o trabalho ficou melhor que o outro, mas como já disse, não me inspirou confiança: a princípio tiraram a guia fora, construíram zebras decentes com três palmos de largura e por dentro deixaram uma espécie de "corcunda", que tem por volta de três metros de comprimento e que fica por dentro da zebra interna. Na entrada e saída da chicane, pequenas zebras, com a mesma medida da interior, foram construídas e todas elas com essas pequenas corcundas. O que me deixa um pouco receoso são essas corcundas, pois quando o carro entrar na chicane e atacá-la pode bater em uma delas e acabar saltando de tal modo que pode, até,acontecer algum acidente. E outro detalhe é que tanto a entrada, quanto a saída, não foram alargadas. Esse é outro ponto que foi criticado pelos pilotos do Marcas. O muro, que dá de cara com quem sai da chicane, ainda está sem nenhuma proteção de pneus. Nesse caso, ainda há um tempo hábil para que seja colocado barreiras de pneus naquele local.
Não quero ser chato, mas talvez tenhamos mais um capítulo dessa guerra sobre a chicane do Café.
sábado, 30 de julho de 2011
GP da Hungria- Classificação- 11ª Etapa
Antes de tudo, digo-lhes que não assisti ao treino. Nenhum pedacinho se quer e graças a internet do celular soube que e pole de Vettel foi suada, sem aquela habitual folga de etapas passadas. Mas li algumas linhas em blogs e sites que o alemão teve que fazer a sua volta voadora com pneus super macios para tirar a a já garantida pole de Hamilton, que tinha, ao seu lado,o outro Mclaren de Button que constituía uma primeira fila dos sonhos para time britânico. Mas a velocidade do Red Bull Nº1 tirou essa chance de vermos, pela primeira vez no ano, algumas cores diferentes que as conhecidas azul-marinho, azul-grenar e amarela. Outro que tem algo para poder sorrir, é Massa que sai pela primeira vez nesta temporada na frente de Fernando Alonso que está completando trinta anos. É uma boa chance para ele, afinal tem feito boas largadas e também uma injeção de ânimo.
Essa prova húngara, pelo que sei e tenho lido, é uma corrida de pura resistência para os pneus e com esses compostos macios e super-macios que a Pirelli levou para lá, redobra ainda mais a chance de termos uma corrida pautada por estratégia de boxes, ou simplificando, quem poupar mais borracha será o grande vencedor. Vettel, como escrevi logo no início, usou um jogo de super-macios ao contrário de Hamilton que guardou um novo para amanhã. A grande vantagem de Sebastian é que ele largará do lado limpo e isso pode ajudá-lo caso consiga sair melhor na largada e alguém, Button ou Massa, passar Hamilton e segurar o ímpeto do piloto britânico que vem embalado pela sua magnífica vitória em Nurburgring semana passada. Aliás este tipo de corrida é a cara de Button. Largando em terceiro e tendo a fama de ultra-conservador para com os pneus, é uma aposta a ser levada em conta neste domingo. Já os Ferraris fiquei surpreso ao vê-los em quarto e quinto. Imaginava que teriam um desempenho parecido, ao menos, com o que foi apresentado em Mônaco e Valência por serem pistas naturalmente travadas. Mas um consolo é que o desempenho deles com estes pneus em corrida é satisfatório. Agora pensar em vitória já é outro caso.
Tendo essas variáveis sobre as paradas de boxes (que para alguns pode ter até alguém que se arrisque a fazer 5 paradas!) e derrepente um clima chuvoso, a prova ganha contornos interessantes. Agora se Vettel largar bem e desaparecer na frente, resta-nos apenas tirar uma cochilo na frente da TV, afinal a pista deste final de semana é Hungaroring.
GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 11ª ETAPA
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1m19s815
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m19s978
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1m20s024
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s350
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m20s365
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1m20s474
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s098
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m21s445
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s907
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - Sem tempo
Q2
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m22s256
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 1m22s284
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m22s435
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault) - 1m22s470
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1m22s684
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1m22s979
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - Sem tempo
Q3
18. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - 1m24s362
19. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - 1m24s534
20. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1m26s294
21. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1m26s323
22. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1m26s479
23. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1m24s070*
24. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1m26s510
* Punido com a perca de 5 posições pelo acidente com Heidfeld em Nurburgring, semana passada
Essa prova húngara, pelo que sei e tenho lido, é uma corrida de pura resistência para os pneus e com esses compostos macios e super-macios que a Pirelli levou para lá, redobra ainda mais a chance de termos uma corrida pautada por estratégia de boxes, ou simplificando, quem poupar mais borracha será o grande vencedor. Vettel, como escrevi logo no início, usou um jogo de super-macios ao contrário de Hamilton que guardou um novo para amanhã. A grande vantagem de Sebastian é que ele largará do lado limpo e isso pode ajudá-lo caso consiga sair melhor na largada e alguém, Button ou Massa, passar Hamilton e segurar o ímpeto do piloto britânico que vem embalado pela sua magnífica vitória em Nurburgring semana passada. Aliás este tipo de corrida é a cara de Button. Largando em terceiro e tendo a fama de ultra-conservador para com os pneus, é uma aposta a ser levada em conta neste domingo. Já os Ferraris fiquei surpreso ao vê-los em quarto e quinto. Imaginava que teriam um desempenho parecido, ao menos, com o que foi apresentado em Mônaco e Valência por serem pistas naturalmente travadas. Mas um consolo é que o desempenho deles com estes pneus em corrida é satisfatório. Agora pensar em vitória já é outro caso.
Tendo essas variáveis sobre as paradas de boxes (que para alguns pode ter até alguém que se arrisque a fazer 5 paradas!) e derrepente um clima chuvoso, a prova ganha contornos interessantes. Agora se Vettel largar bem e desaparecer na frente, resta-nos apenas tirar uma cochilo na frente da TV, afinal a pista deste final de semana é Hungaroring.
GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 11ª ETAPA
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1m19s815
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m19s978
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1m20s024
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s350
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m20s365
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1m20s474
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s098
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m21s445
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s907
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - Sem tempo
Q2
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m22s256
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 1m22s284
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m22s435
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault) - 1m22s470
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1m22s684
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1m22s979
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - Sem tempo
Q3
18. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - 1m24s362
19. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - 1m24s534
20. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1m26s294
21. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1m26s323
22. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1m26s479
23. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1m24s070*
24. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1m26s510
* Punido com a perca de 5 posições pelo acidente com Heidfeld em Nurburgring, semana passada
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Foto 29: Um macaco na F1
Em 1992, no auge do domínio da Williams Renault, soltaram na imprensa que até um macaco seria campeão do mundo pilotando aquele carro. Mansell ficou bravo, claro. Mas se ele tivesse visto essa foto de 1972 não teria ficado tão revoltado assim. O macaco "pilotou" o Lotus 49 de Dave Walker em algum evento no circuito de Silverstone, em 1972. O resultado do teste com o pequeno primata é desconhecido.
terça-feira, 26 de julho de 2011
GT Brasil- Curitiba- 5ª Etapa
Ao contrário do que serviu nas últimas 2 etapas onde o Ford GT de Valdeno Brito e Matheus Stumpf dominaram com toda tranquilidade, ao conquistar três vitórias consecutivas, a quinta etapa disputada em Pinhais viu uma grande equilíbrio: enquanto que no sábado Khodair r Hahn saíram vencedores após se beneficiarem da punição dada a dupla Serra/Longo por não cumprirem os dois minutos regulamentares de parada de box, no domingo o duelo ficou por conta da Viper de Wagner Ebrahim contra o Ford GT de Brito/ Stumpf. Valdeno atacou o piloto paranaense na última volta e por muito pouco não venceu, mas o motor de “caminhão” do Viper de Ebrahim conseguiu abrir uma vantagem pífia de 0’’151. Foi a primeira vitória do Viper numa temporada que estava fadada ao insucesso deste carro que fechou muito bem o ano de 2010.
Não foi apenas o Viper que teve uma breve melhora nessa etapa: os Lamborghinis LP600 também estiveram bem junto das Ferraris 458 e isso já assombra o poderio dos Ford GT. Mas principal novidade desta etapa, para mim, foi o ressurgimento deste belo carro da Dodge. Ebrahim achou um bom acerto do carro que vinha desde a primeira etapa dando dor de cabeça ao piloto paranaense. O final de semana foi muito bom, pois além da vitória de domingo ele já havia conquistado uma terceira posição no sábado. Este desempenho é semelhante ao que ele apresentou nas duas últimas etapas do ano passado quando venceu a corrida dois em Pinhais e dominou amplamente a concorrência em Interlagos, ao levar os dois troféus de primeiro colocado por ter vencido as duas corridas. E para lembrar a próxima etapa é exatamente em Interlagos, nos dias 27 e 28 de agosto.
Na GT4 a Ferrari Challenge voltou a dominar como antes. Caio Lara Rezende e Cristiano Federico voltaram a vencer após um domínio dos Ginetas nas últimas etapas. Por falar neste carro inglês, o fim de semana foram deles: o melhor resultado alcançado
por um Gineta foi conquistado no sábado, quando Carlos Burza e Leonardo Burti levaram o carro #81 a segunda colocação. Os demais Ginetas abandonaram por problemas mecânicos ou por acidentes. Sinceramente, um fim de semana para se esquecer. Os Ferraris foram bem, obrigado. Ganharam as duas corridas e teve mais outros três carros entre os 5 primeiros na prova de domingo.
Daqui um mês veremos como estará a relação de forças nas duas categorias.
RESULTADOS- 6ª ETAPA GT BRASIL- Autódromo Internacional de Curitiba- Pinhais
Prova 1: 23/07/2011
GT3:
1º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA, SP/SP), 34 voltas em 50:29.784 (média de 149,27 km/h)
2º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.750
3º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 4.846
4º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 5.502
5º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 6.019
6º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 7.215
7º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 7.871
8º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 9.163
9º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 9.949
10º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 1 volta
11º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 2 voltas
GT4:
1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
3º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
4º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
5º) 17 - M.Sant’Anna/C.De Rey (FC , SP)
6º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
7º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
8º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
9º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
10º) 52 - André Posses (PS , SP)
Prova 2: 24/07
GT3:
1º) 20 - Wagner Ebrahim (VI, PR), 34 voltas em 50:43.474 (média de 148,60 km/h)
2º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 0.151
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 0.269
4º) 5 - J.Moro/P.Bonifacio (FO , RS/SP), a 1.433
5º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 1.912
6º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 2.478
7º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.300
8º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 3.777
9º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 7.123
10º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 7.439
11º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 1 volta
12º) 18 - F.Poeta/C.Steyer (LA , RS/RS), a 2 voltas
GT4:
1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 17 - M.Santanna/C.De Rey (FC , SP)
3º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
4º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
5º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
6º) 121 - J.Marcelo/L.Medrado (MA , SP/SP)
7º) 73 - O.Federico/M.Losasso (AM , SP/SP)
8º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
9º) 52 - André Posses (PS , SP)
10º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
11º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
12º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
FOTOS: IVAN PACHECO (SITE TERRA)
Não foi apenas o Viper que teve uma breve melhora nessa etapa: os Lamborghinis LP600 também estiveram bem junto das Ferraris 458 e isso já assombra o poderio dos Ford GT. Mas principal novidade desta etapa, para mim, foi o ressurgimento deste belo carro da Dodge. Ebrahim achou um bom acerto do carro que vinha desde a primeira etapa dando dor de cabeça ao piloto paranaense. O final de semana foi muito bom, pois além da vitória de domingo ele já havia conquistado uma terceira posição no sábado. Este desempenho é semelhante ao que ele apresentou nas duas últimas etapas do ano passado quando venceu a corrida dois em Pinhais e dominou amplamente a concorrência em Interlagos, ao levar os dois troféus de primeiro colocado por ter vencido as duas corridas. E para lembrar a próxima etapa é exatamente em Interlagos, nos dias 27 e 28 de agosto.
Na GT4 a Ferrari Challenge voltou a dominar como antes. Caio Lara Rezende e Cristiano Federico voltaram a vencer após um domínio dos Ginetas nas últimas etapas. Por falar neste carro inglês, o fim de semana foram deles: o melhor resultado alcançado
por um Gineta foi conquistado no sábado, quando Carlos Burza e Leonardo Burti levaram o carro #81 a segunda colocação. Os demais Ginetas abandonaram por problemas mecânicos ou por acidentes. Sinceramente, um fim de semana para se esquecer. Os Ferraris foram bem, obrigado. Ganharam as duas corridas e teve mais outros três carros entre os 5 primeiros na prova de domingo.
Daqui um mês veremos como estará a relação de forças nas duas categorias.
RESULTADOS- 6ª ETAPA GT BRASIL- Autódromo Internacional de Curitiba- Pinhais
Prova 1: 23/07/2011
GT3:
1º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA, SP/SP), 34 voltas em 50:29.784 (média de 149,27 km/h)
2º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.750
3º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 4.846
4º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 5.502
5º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 6.019
6º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 7.215
7º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 7.871
8º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 9.163
9º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 9.949
10º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 1 volta
11º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 2 voltas
GT4:
1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
3º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
4º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
5º) 17 - M.Sant’Anna/C.De Rey (FC , SP)
6º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
7º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
8º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
9º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
10º) 52 - André Posses (PS , SP)
Prova 2: 24/07
GT3:
1º) 20 - Wagner Ebrahim (VI, PR), 34 voltas em 50:43.474 (média de 148,60 km/h)
2º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 0.151
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 0.269
4º) 5 - J.Moro/P.Bonifacio (FO , RS/SP), a 1.433
5º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 1.912
6º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 2.478
7º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.300
8º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 3.777
9º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 7.123
10º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 7.439
11º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 1 volta
12º) 18 - F.Poeta/C.Steyer (LA , RS/RS), a 2 voltas
GT4:
1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 17 - M.Santanna/C.De Rey (FC , SP)
3º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
4º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
5º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
6º) 121 - J.Marcelo/L.Medrado (MA , SP/SP)
7º) 73 - O.Federico/M.Losasso (AM , SP/SP)
8º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
9º) 52 - André Posses (PS , SP)
10º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
11º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
12º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
FOTOS: IVAN PACHECO (SITE TERRA)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Volta Rápida, 2 anos
Estive um tanto ocupado no sábado e no meio da correria nem me lembrei e apenas no final da noite que tive a lembrança que este espaço, criado numa noite gelada de 23 de julho de 2009, completara 2 anos de existência. Todos que tem um blog sabe bem que é trabalhoso para caramba manter esse passa tempo, que no meu caso é levado a sério. Gosto de escrever e por mais que as vezes eu fique algum tempo fora daqui, é que estou pesquisando algo para ser publicado. Do final do ano passado até a segunda metade deste, o blog dobrou seu número de visitas e, consequentemente, o número de comentários. Isso me deixa bastante feliz. E por isso que tenho que agradecer a todos os meus camaradas que tem o link deste blog nos seus respectivos espaços e também ao pessoal que me segue no Twitter, por estarem a me ajudar a divulgar este meu trabalho. Ainda não algo que eu fique totalmente satisfeito, pois sou muito autocritíco. Mas eu sei que vou melhorar bastante.
Aqui fica meu muito obrigado a todos que lêem meus devaneios todos os dias. Valeu pessoal!
Aqui fica meu muito obrigado a todos que lêem meus devaneios todos os dias. Valeu pessoal!
GP da Alemanha- Corrida- 10ª Etapa
Hamilton havia feito uma bela largada e conseguido uma diferença mediana de 1 segundo e pouco para Webber. Após as primeiras voltas, com os pneus devidamente aquecidos, o australiano começou a se aproximar de Lewis até que o inglês contornou mal a chicane Veedol e Mark emparelhou com ele. O piloto da Red Bull conseguiu a ultrapassagem antes da entrada da reta dos boxes, mas o inglês, com melhor tração, conseguiu emparelhar com Webber no meio da reta efetuando a ultrapassagem no final desta. Mais tarde, após a sua segunda parada, Lewis consegue sair na frente de Mark, mas o australiano não alivia e emparelha com o inglês. Os dois fazem lado a lado a segunda curva e Hamilton, com inteligência, espalha o carro e Webber se vê obrigado a tirar o pé para não rodar ao passar por sobre a zebra. Alonso era o líder naquele momento, mas também para pára nos boxes. Na sua saída o lance é repetido. Fernando fica no lado interno enquanto que Lewis o ataca por fora. Temendo uma rodada por causa dos pneus frios, Alonso tira o pé e não usa a manobra que Hamilton usara uma volta antes no mesmo ponto contra Webber, e assim o piloto da Mclaren consegue ficar na frente da corrida. Aliando estas manobras, com o fato destes três terem duelado a prova toda separados por apenas 3 segundos de diferença entre o primeiro e o terceiro e mais a guerra dos pneus, a prova de Nurburgring foi uma das melhores do ano. E não houve nem a necessidade de chuva, que era prevista. E esse era o meu desejo de ver uma corrida assim, disputada no seco.
Com chuva todo o cenário que desenhava para uma disputa interessante (como acabou acontecendo) mudaria por completo e a prova tornar-se-ia uma doideira sem fim, como acontece em toda corrida chuvosa. O interessante de ver uma prova no seco era o quanto que Vettel poderia render vindo do fundo; o comportamento real da Mclaren e o poder de fogo da Ferrari. E acho que, no meu ver, a prova foi muito bom agrado. Lewis esteve imaculado nesta corrida efetuando uma prova de velocidade pura, do jeito que ele gosta. As suas manobras foram decisivas para conquistar a vitória de hoje em Nurburgring e para a Mclaren a volta do difusor aquecido foi uma benção, depois do fim de semana desastroso que ocorrera em Silverstone quinze dias atrás. Alonso foi batalhador de sempre, tentando tirar o que podia deste Ferrari e para ele foi lucro, pois acreditava que com a temperatura baixa da pista poderia arruinar sua prova. Mas reconheço que o carro melhorou um pouco sim e isso pode dar a ele uma chance tanto de lutar pela vitória novamente na corrida de Hungaroring, que será disputado já no próximo fim de semana. Webber esteve bem até a segunda parada nos boxes e tinha até uma possibilidade de vencer, mas o segundo jogo de pneus pode ter atrapalhado essa oportunidade de vencer. Vettel ficou em quarto e mostrou mais uma vez a sua grande deficiência que é de tentar ultrapassar. Por mais que tivesse ameaçado em algumas oportunidades Massa, não as fez com total agressividade. Foi algo parecido como acontecera quinze dias atrás quando estava atrás de Hamilton em Silverstone. Ganhou a posição nos boxes e hoje fez o mesmo, ao passar Massa dentro dos boxes após mais um vacilo da Ferrari. Massa foi bem e fez, talvez, a sua melhor performance no ano. Mas parecia com o quarto lugar garantido até um mecânico perder a porca na sua última parada nos boxes custando-lhe a posição para o piloto da Red Bull.
Voltando para a grande vitória de Hamilton, esta serviu como um cala aboca para a critícas que este piloto tem enfrentado nos últimos meses. Mas acredito que tudo que foi dito e escrito não era desejar que ele ficasse mais manso em sua pilotagem, ao contrário, que ele tivesse uma pouco mais de cuidado em realizar suas manobras. Dois exemplos claros de como conseguiu fazê-las de modo a ter um grande risco de acidente, foram as ultrapassagens sobre Webber (em principal o troco que ele deu no australiano após perder a liderança da corrida na entrada da reta) e na ultrapassagem Alonso quando ele pegou o espanhol por fora quando este voltava do seu segundo pit stop. Foram manobras corajosas com a marca de Hamilton, mas que tivessem saído erradas certamente teria sido crucificado. Ou seja, é uma estrada de mão dupla. Mas que ele foi perfeito ao executá-las, isso foi.
Hungaroring no seu tradicional layout de pista de kart promete ser uma corrida interessante. Os pneus a serem usados são os macios e super macios, o que dá a Ferrari, mais uma vez, a oportunidade de tentar vencer. Mclaren voltou à dianteira das provas e a Red Bull quer recuperar-se do fiasco em Nurburgring. Os pneus serão decisivos na pista húngara já que o forte calor é marca registrada deste GP, desde 1986.
1º Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 60 voltas em 1h37min30s334
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3.980
3º Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 9.788
4º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 47.921
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52.252
6º Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min26s208
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) - a 1 volta
11º Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
13º Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
16º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 2 voltas
17º Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
18º Jérôme d''Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
19º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20º Karun Chandhok (IND/Team Lotus) - a 4 voltas
Não completaram
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus)
FOTOS: http://www.itv.com/formula1/
Com chuva todo o cenário que desenhava para uma disputa interessante (como acabou acontecendo) mudaria por completo e a prova tornar-se-ia uma doideira sem fim, como acontece em toda corrida chuvosa. O interessante de ver uma prova no seco era o quanto que Vettel poderia render vindo do fundo; o comportamento real da Mclaren e o poder de fogo da Ferrari. E acho que, no meu ver, a prova foi muito bom agrado. Lewis esteve imaculado nesta corrida efetuando uma prova de velocidade pura, do jeito que ele gosta. As suas manobras foram decisivas para conquistar a vitória de hoje em Nurburgring e para a Mclaren a volta do difusor aquecido foi uma benção, depois do fim de semana desastroso que ocorrera em Silverstone quinze dias atrás. Alonso foi batalhador de sempre, tentando tirar o que podia deste Ferrari e para ele foi lucro, pois acreditava que com a temperatura baixa da pista poderia arruinar sua prova. Mas reconheço que o carro melhorou um pouco sim e isso pode dar a ele uma chance tanto de lutar pela vitória novamente na corrida de Hungaroring, que será disputado já no próximo fim de semana. Webber esteve bem até a segunda parada nos boxes e tinha até uma possibilidade de vencer, mas o segundo jogo de pneus pode ter atrapalhado essa oportunidade de vencer. Vettel ficou em quarto e mostrou mais uma vez a sua grande deficiência que é de tentar ultrapassar. Por mais que tivesse ameaçado em algumas oportunidades Massa, não as fez com total agressividade. Foi algo parecido como acontecera quinze dias atrás quando estava atrás de Hamilton em Silverstone. Ganhou a posição nos boxes e hoje fez o mesmo, ao passar Massa dentro dos boxes após mais um vacilo da Ferrari. Massa foi bem e fez, talvez, a sua melhor performance no ano. Mas parecia com o quarto lugar garantido até um mecânico perder a porca na sua última parada nos boxes custando-lhe a posição para o piloto da Red Bull.
Voltando para a grande vitória de Hamilton, esta serviu como um cala aboca para a critícas que este piloto tem enfrentado nos últimos meses. Mas acredito que tudo que foi dito e escrito não era desejar que ele ficasse mais manso em sua pilotagem, ao contrário, que ele tivesse uma pouco mais de cuidado em realizar suas manobras. Dois exemplos claros de como conseguiu fazê-las de modo a ter um grande risco de acidente, foram as ultrapassagens sobre Webber (em principal o troco que ele deu no australiano após perder a liderança da corrida na entrada da reta) e na ultrapassagem Alonso quando ele pegou o espanhol por fora quando este voltava do seu segundo pit stop. Foram manobras corajosas com a marca de Hamilton, mas que tivessem saído erradas certamente teria sido crucificado. Ou seja, é uma estrada de mão dupla. Mas que ele foi perfeito ao executá-las, isso foi.
Hungaroring no seu tradicional layout de pista de kart promete ser uma corrida interessante. Os pneus a serem usados são os macios e super macios, o que dá a Ferrari, mais uma vez, a oportunidade de tentar vencer. Mclaren voltou à dianteira das provas e a Red Bull quer recuperar-se do fiasco em Nurburgring. Os pneus serão decisivos na pista húngara já que o forte calor é marca registrada deste GP, desde 1986.
Foi o pior resultado da Red Bull no ano: enquanto que Webber brigou pela vitória até onde pode, Vettel andou toda a corrida vaqgueando entre a sexta e quarta colocação. Mark foi terceiro e Vettel chegou logo atrás, após ter ganho a quarta colocação de Massa nos boxes
Buemi vai pagar caro por não saber olhar no retrovisor: por causa deste acidente com Heidfeld, ainda no início da prova, o piloto suíço perderá 10 posições no grid do GP da Hungria. Já Nick, terá em seu encalço a presença de Bruno Senna, que treinará em seu carro na sexta
O melhor duelo: por quase toda a corrida Hamilton, Webber e Alonso se alternaram na liderança. Melhor para o inglês, que conquistou em Nurburgring a sua segunda vitória no ano e a 15ª da sua carreira na F1.
Massa até que fez uma prova decente em Nurbrugring e aguentou bem a pressão de Sebastian Vettel. Mas uma porca solta durante sua última parada nos boxes,o fez perder a quarta posição para o piloto alemão
RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Alemanha- Circuito de Nurburgring
24/07/2011- 10ª Etapa
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3.980
3º Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 9.788
4º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 47.921
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52.252
6º Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min26s208
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) - a 1 volta
11º Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
13º Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
16º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 2 voltas
17º Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
18º Jérôme d''Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
19º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20º Karun Chandhok (IND/Team Lotus) - a 4 voltas
Não completaram
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus)
FOTOS: http://www.itv.com/formula1/
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