quarta-feira, 11 de junho de 2014

WEC: Porsche 1-2 no primeiro classificatório em Le Mans

(Foto: John Dagys)
E terminou agora pouco o primeiro treino classificatório para as 24 Horas de Le Mans. Brendon Hartley colocou o Porsche 919 #20 na ponta da tabela de tempos com a marca de 3'23''157, 0''771 mais veloz que o outro Porsche 919 #14 que foi conduzido por Marc Lieb.
A Toyota ocupou as outras duas posições seguintes, mas a luz amarela já acesa na cala japonesa devido o problema no carro #7 que parou na curva Dunlop. Na quinta e sexta posições aparece os dois Audi, com o #2 na frente. Mais atrás os dois Rebellion, com o #12 e #13 em sétimo e oitavo respectivamente.
Na LMP2, melhor marca para o Morgan Nissan da G-Drive de Julien Canal com o tempo de 3'38''843, seguido pelo Alpine Nissan de Nelson Panciatici e do Oreca Nissan de Richard Bradley.
Na LMGTE PRO, a Giancarlo Fisichella terminou na frente com a Ferrari 458 marcando 3'54'754, seguido por Bruno Senna no Aston Martin e Marco Holzer no Porsche 911.
Na LMGTE AM, o comando ficou por conta de Basov com a Ferrari 458 marcando 4'56''787.
Este treino teve dois momentos de paralisação: o primeiro foi por conta de Nicolas Minassian, que acidentou-se com o Oreca Nissan da SMP Racing e depois pelo acidente de Fernando Rees com a Aston Martin quando faltava cerca de 45 minutos para o fim. Devido este acidente de Rees, a direção de prova decidiu encerrar as atividades por causa do guard-rail que teve de ser trocado extamente onde o piloto brasileiro bateu. Os dois acidentes, à exemplo do que aconteceu com Loic Duval no treino livre, foi na curva Porsche.
E por falar em Loic Duval, a Audi confirmou que ele e o carro #1 estarão de volta amanhã. Uma ótima notícia, depois do grande susto de hoje cedo.

WEC: Toyota comanda a primeira sessão de treinos livres em Le Mans

(Foto: Autosport)
Antes que o acidente de Loic Duval com o Audi #1 interrompesse o treino em Sarthe, Anthony Davidson, em posse do Toyota #8, cravou o tempo de 3'23''652 que terminou por ser o melhor da sessão. Na segunda colocação apareceu o outro Audi #2 que teve Fassler ao volante, ficando 0''324 décimos mais lento que o Toyota e terceira colocação o outro Toyota #7, com Kazuki Nakajima no comando. A quarta e quinta posições ficaram para os outros dois Audi, sendo o #1 teve a sua marca feita por Lucas Di Grassi - claramente antes do acidente de Duval - e o #3 com Olivier Jarvis. Os Porsches ficaram cerca de três segundos do ponteiro, com Timo Bernard no #20 e Neel Jani no #14. A Rebellion, com os seus R One, terminou com a oitava (#12) e nona (#13) colocações
Na LMP2, melhor tempo para o novo Ligier JSP2 da OAK Racing que foi pilotado por Jann Mardenborough. A segunda posição ficou com a Murphy Prototypes que teve Karun Chandhok no comando do Oreca-Nissan 03R.
Na GTE PRO, Gianmaria Bruni levou a Ferrari 458 da AF Corse ao topo da tabela, seguido pelo Aston Martin #97 de Darren Turner e pelo Corvete #73 de Jan Magunussen.
Na GTE AM, melhor marca para Nicki Thim com o Aston Martin #95, com o Porsche 911 #77 da Dempsey Racing em segundo e a Ferrari 458 #81 em terceiro.
A tabela de tempos você pode ver aqui. 

WEC: O acidente de Loic Duval em Le Mans

Aconteceu há cerca de quase uma hora o pavoroso acidente de Loic Duval com o Audi R18 e-tron durante a primeira sessão de treinos livres em Sarthe.
A imagem do carro com a traseira totalmente destruída na curva Porsche, faz lembrar um pouco o do acidente sofrido por Allan McNish durante a edição de 2012.
Duval foi retirado do carro consciente, conversando com os médicos. Ele foi levado para um hospital lá mesmo em Le Mans para um check-up completo.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Foto 355: Os últimos

Um dos mais belos carros que já passaram pela mítica pista de Sarthe. O Peugeot 905 EVO 1B LM #1 de Yannick Dalmas, Derek Warwick e Mark Blundell durante uma das inúmeras visitas ao box da edição de 1992 das 24 Horas de Le Mans.
O trio venceu a prova, com o Toyota TS010 #33 (Pierre-Henri Raphanel / Kenny Acheson / Masanori Sekiya) da equipe Tom ficando em segundo e outro Peugeot 905 EVO #2 (Philippe Alliot / Mauro Baldi / Jean-Pierre Jabouille) terminando em terceiro.
Foi a última edição das 24 Horas de Le Mans válida pelo Sportscar World Championship que seria extinto no final daquele ano. Derek Warwick e Yannick Dalmas foram os campeões somando juntos 98 pontos, 34 a mais que a dupla Philippe Alliot e Mauro Baldi que fecharam em segundo. A Peugeot Talbot Sport foi a campeã no geral e a Chamberlain Engineering na FIA Cup. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Foto 354: Possibilidade

Como frisou o jornalista John Dagys no seu site Sportscar 365, a Ferrari pode anunciar o seu projeto para um retorno ao Endurance pela classe principal, a LMP1. Essa cogitação já havia sido acenada por Luca de Montezemolo já no ano passado, visando um possível regresso da marca às provas de longa duração até 2016. E no próximo final de semana Fernando Alonso, junto de Allan McNish, dará a largada para as 24 Horas de Le Mans e a presença do espanhol em Sarthe não é tratado como uma coincidência frente a este possível anúncio.
A última vez que a Ferrari teve um protótipo em Sarthe, remonta à 1998 quando Eric Van de Poele, Wayne Taylor e Fermin Velez levaram o SP333 da equipe Doyle Risi Racing a vitória na classe LMP1 (8º no geral), que na época ficava abaixo da classe GT1.
Na foto que abre o post, o SP333 de Didier Theys. Gianpaolo Moretti e Max Papis, que terminaram em terceiro (6º no geral) na classe LMP das 24 Horas de Le Mans de 1997.

GP do Canadá: Montreal não decepciona

Acredito que os pilotos quando entram na pista de Montreal, ficam imbuídos com o espiríto de Gilles Villeneuve. E isso tem sido a cada ano. Quando você imagina que aquela corrida de determinado ano foi espetacular, a primeira coisa que vem à cabeça é "será que veremos outra dessa novamente?". Assim foi com aquelas voltas finais de 2012, com Button atacando de forma impiedosa Vettel e ano passado, com aquelas voltas finais que pareciam mais pareciam uma loteria infidável, era de se imaginar que fatalmente demoraríamos a ver isto novamente por aquelas bandas. Principalmente com este domínio avassalador dos dois Mercedes.
Mas Montreal não apenas carrega o nome de Gilles Villeneuve, mas também o seu espiríto de luta. Impossível você ver um piloto não estar pronto para defender ou atacar uma posição. Até mesmo pilotos mais burocráticos, que optam pela discrição ao invés de uma performance mais acrobática, mandam às favas este estilo conservador e atacam seus oponentes como se fosse a última oportunidade na corrida. Jenson Button é um desses caras e foi assim que ele venceu em 2012 de forma lendária e ontem, quando surgiu num quarto lugar impensável. Montreal tem o dom de transformar estes caras.
E o que falar de Daniel Ricciardo, que estava levando uma sova de Vettel desde o primeiro treino livre e passou toda a corrida apenas "cozinhando o galo", para definir tudo nas últimas cinco voltas? Atacou Perez numa das mais belas ultrapassagens do ano na entrada do S, para depois atacar impiedosamente um indefeso Rosberg que se arrastava com um problemático Mercedes. Foi uma primeira vitória categórica, maiúscula de um cara que até o ano passado era questionado e que para muitos seria presa fácil para Sebastian Vettel. E as coisas tem sido diferente até agora.
Montreal renovou por mais dez anos a sua permanência no calendário da F1. Mas na verdade deveria ser efetivada de vez na categoria.

Sobre a corrida
(Foto: Reuters)
Se havia algo que pudesse confrontar as Mercedes nesse ano, não seria nenhuma equipe ou algum piloto que andasse além do carro. Os problemas mecânicos apareceram de forma brutal nos dois carros. Inicialmente com perda de potência e depois nos freios, exatamete no momento que Rosberg e Hamilton duelavam ferozmente pela primeira posição e logo depois pela segunda posição. O abandono de Lewis foi um breve alívio para Nico, mas a presença constante de Perez, Ricciardo, Vettel e Massa colocou em prova a resistência mental do piloto alemão. Nico aguentou como pôde a pressão Ricciardo até que foi ultrapassado. Para a sorte da Mercedes, Perez segurou bem aquela trio e se não fosse isso, Rosberg nem teria chegado ao pódio.
A Red Bull chegou a sua primeira vitória no ano se aproveitando bem dos problemas com a Mercedes. Mas o mais importante foi a atitude de Ricciardo em resolver a parada nas cinco voltas finais, com uma ultrapassagem memorável sobre Perez e depois caçando Nico para conseguir ultrapassá-lo e chegar a sua primeira vitória na F1. Foi importante aquela manobra sobre o piloto mexicano que mais parecia um tampão para os carros rubro taurinos. Vettel fez uma bela corrida também, mas não esperava que voltasse atrás de seu companheiro após seu último pit stop, o que privou o tetra-campeão de tentar a sua primeira conquista no ano. A parada tem sido dura para ele este ano.
A Williams esteve em grande forma nesta corrida, e confesso que quando Massa disse que poderia desafiar as Mercedes em Montreal, achei de um otimismo exagerado. Mas eles foram bem, muito bem. E foi Felipe quem teve a grande oportunidade de dar um pódio à equipe, e quem sabe, se tivessem ousado mais ou não errado no seu primeiro pit stop, poderiam até ter conquistado a vitória em Montreal. Massa fez uma das melhores corridas de sua carreira nos últimos quatro anos e não fosse o assustador acidente com Perez, poderia muito bem ter discutido o terceiro lugar com Vettel naquela volta final.
Com relação a Ferrari, parece que a cada corrida o carro anda mais para trás. Dessa vez Alonso e Raikkonen lutaram incessantemente contra as Toro Rosso nas posições intermediárias. Tem sido penoso ver Fernando e Kimi lutarem com um carro que tem tido uma queda de performance absurda durante os GPs. A dor de cabeças naqueles lados tende a aumentar ainda mais.
Gostei da Force India neste GP. Seus dois pilotos souberam bem administrar o consumo dos pneus e caso tivessem passado para o Q3 poderiam ter discutido a vitória nesta corrida. E Jenson Button apareceu do nada para surgir em quarto.
A próxima parada será no revitalizado A1Ring, que agora se chama Red Bull Ring. E como todos sabem, é uma pista de alta velocidade e a tendência é que tenhamos uma boa prova por lá também.

sábado, 7 de junho de 2014

Foto 353: Langheck

O belo Porsche 917 LH da J.W. Automotive Engineering durante as 24 Horas de Le Mans de 1971. Derek Bell e Jo Siffert estavam no comando do carro #17 e marcaram a terceira colocação no grid, mas abandonariam por problemas mecânicos.
A vitória foi da outra Porsche com a versão "K" da equipe Martini com Gijs Van Lennep e Helmut Marko ao volante do #22. O pódio foi completado pelo Porsche 917K da J.W com Richard Attwood/ Herbert Müller e pelo Ferrari 512S da NART com Sam Posey e Tony Adamowicz.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...