terça-feira, 16 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Crash: Peugeot CRZ Cup - Magny-Cours
A prova aconteceu no fim de semana passado durante o Peugeot CRZ Cup, disputado no circuito de Magny-Cours.
E não foi uma boa idéia do piloto Pierre-Etienne atacar a zebra alta da curva Nurburgring, onde seu carro saltou, rodou e atravessou a pista, escapando de forma milagrosa de um bocado de carros que desviaram. Não teve a mesma sorte o piloto do carro #4 Pierre Sancinema, que pegou em cheio frontalmente.
Sancinema foi levado ao centro médico, onde passou por um check-up.
E não foi uma boa idéia do piloto Pierre-Etienne atacar a zebra alta da curva Nurburgring, onde seu carro saltou, rodou e atravessou a pista, escapando de forma milagrosa de um bocado de carros que desviaram. Não teve a mesma sorte o piloto do carro #4 Pierre Sancinema, que pegou em cheio frontalmente.
Sancinema foi levado ao centro médico, onde passou por um check-up.
Foto 392: Laboratório
(Foto: Getty Images) |
Mas na verdade o texto não é apenas para falar da prova, e sim para destacar a idéia da categoria que é desenvolver ainda mais o conceito do carro elétrico para o futuro automotivo e também, porque não dizer, automobilismo de competição.
Entendo perfeitamente a maioria das pessoas olharem torto para esta categoria pelo simples fato dela ser de carros elétricos, afinal de contas fomos criados assistindo corridas com carros movidos à motor de combustão e com barulhos ensurdecedores. Comparo essa situação também quando o automóvel foi criado, e as pessoas que estavam inteiramente acostumadas com cavalos e carruagens terem visto aquilo com certo desdém. Tanto que um jornal - acredito que tenha sido francês - ter garantido que o automóvel jamais substituiria os cavalos. Bem, não só apenas o substituíram como também deram um bom descanso aos cavalos com o passar do tempo e belas carruagens foram virando peças de museus. Ah, os pobres cavalos devem ter agradecido a criação do automóvel...
Voltando aos dias atuais, acredito que o carro elétrico não irá substituir para já os carros de combustão no automobilismo, mas sim trabalhar em conjunto como já vem sendo feito há algum tempo no Mundial de Endurance e agora na Fórmula-1 com seus sistemas Híbridos. Mas se caso algum dia, viemos a enfrentar algo parecido como foi nos anos 70, na famosa Crise do Petróleo, não estranhe se alguém não hesitar em por carros 100% elétricos numa competição de alto nível.
Apesar de parecer estranho você ver uma corrida onde os pilotos precisam trocar de carro porque a bateria tem duração para apenas trinta minutos - a corrida tem 45 ao todo -, é de se esperar que com o passar tempo eles solucionem este probleminha e coloquem baterias cada vez mais duráveis em corridas e os pilotos não precisem mais pular de um carro para o outro durante o certame. O barulho, que mais parece uma furadeira, ainda é o que deixa o fã do automobilismo mais descontente, mas o que me chama mais atenção por ser algo bizarro, é o uso do Tweeter para que o piloto preferido de cada pessoa ganhe um booster durante a competição caso tenha mais menções.
Apesar de todas as controvérsias em torno dessa categoria, acredito que ela fará bem o seu papel que é desenvolver a tecnologia para a indústria automobilística. Afinal de contas, há anos que os estudos sobre os carros elétricos estão em andamento e agora, em pleno século XXI, onde filmes retratavam que esta seria uma época dominada por carros voadores - vejam bem -, os carros movidos a eletricidade começam a ganhar o seu espaço e certamente ganhará os seus entusiastas.
Para os demais, que torceram o nariz para esta categoria, eu os lembro que a grande contribuição do esporte à motor é exatamente essa: desenvolver a tecnologia para o uso da industria automobilística.
Foi assim lá no primórdios do carro à vapor, está sendo assim com o carro elétrico, e sempre será com qualquer outra tecnologia que for ser apresentada daqui algum tempó.
E o mundo não pára.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Vídeo: O retorno de Montezemolo, 1991
Numa altura em que assunto de hoje é a confirmação do boato da saída de Luca de Montezemolo do comando da Ferrari após quase 23 anos e que foi confirmado pelo mesmo, eis uma reportagem feita em 1991 quando foi confirmado o retorno do homem responsável pelo grande sucesso da "Rossa" nos anos 70 e voltaria para Ferrari como presidente.
A gestão de Montezemolo durante este período de duas décadas foi positiva. Assim como na década de 70, pegou a equipe totalmente desorganizada e a transformou em vencedora principalmente após a contratação do jovem Niki Lauda. Nos anos 90, repetiu o feito de duas décadas atrás ao trazer para o time Jean Todt - que havia feito um trabalho primoroso pela Peugeot ao vencer quatro mundiais de Rally e o Rally Paris-Dakar e mais duas conquistas nas 24 Horas de Le Mans - e mais tarde trazer a trinca Michael Schumacher, Ross Brawn e Rory Byrne que ajudou a elevar a Benetton ao patamar das grandes na F1. E os frutos disso foram muito bem colhidos na era dourada que a equipe teve nos anos 2000. Mas os últimos anos tem sido penosos para equipe e como em qualquer junção que tenha sido boa por um bom tempo, um hora o desgaste acabe aparecendo. Talvez tenha sido o melhor para ambos os lados.
A gestão de Montezemolo durante este período de duas décadas foi positiva. Assim como na década de 70, pegou a equipe totalmente desorganizada e a transformou em vencedora principalmente após a contratação do jovem Niki Lauda. Nos anos 90, repetiu o feito de duas décadas atrás ao trazer para o time Jean Todt - que havia feito um trabalho primoroso pela Peugeot ao vencer quatro mundiais de Rally e o Rally Paris-Dakar e mais duas conquistas nas 24 Horas de Le Mans - e mais tarde trazer a trinca Michael Schumacher, Ross Brawn e Rory Byrne que ajudou a elevar a Benetton ao patamar das grandes na F1. E os frutos disso foram muito bem colhidos na era dourada que a equipe teve nos anos 2000. Mas os últimos anos tem sido penosos para equipe e como em qualquer junção que tenha sido boa por um bom tempo, um hora o desgaste acabe aparecendo. Talvez tenha sido o melhor para ambos os lados.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Crash: Radical European Masters - Spa Francorchamps
Aquela velha história: se escapar na Eau Rouge, independentemente se seja por erro humano ou problema mecânico, as consequências tendem a ser das piores. E não foi diferente neste acidente que aconteceu durante a quinta etapa do Radical European Masters, quando o eixo traseiro esquerdo do Radical de Marcello Marateotto quebrou em plena subida da Eau Rouge.
Apesar do violento acidente, o piloto italiano foi levado ao hospital de Verviers onde foi liberado no domingo.
Aqui fica os links do site do Radical European Masters e do canal da categoria no Youtube.
Apesar do violento acidente, o piloto italiano foi levado ao hospital de Verviers onde foi liberado no domingo.
Aqui fica os links do site do Radical European Masters e do canal da categoria no Youtube.
domingo, 7 de setembro de 2014
GP da Itália: Comportados
Depois daquele entrevero envolvendo os dois postulantes ao título em Spa, esperava-se um algo a mais para com a disputa caseira da Mercedes. Mas como tinha dito no texto de ontem, Monza é uma pista pró Lewis exatamente pela característica veloz do traçado italiano. Por outro lado, os dois erros - ou seria um problema - de Rosberg facilitaram o trabalho de Hamilton. Porém, acredito, que a ultrapassagem do inglês fosse possível mais para frente, perto do fim do GP, já que ele estava tirando a diferença nos décimos.
Eles nos privaram de um bom duelo hoje em Monza, e ficará apenas a dúvida de como seria o comportamento de ambos frente a essa situação. E também da Mercedes, se iria intervir neste hipotético duelo.
Sobre a corrida
Não foi um GP interessante com relação a disputa da liderança, mas ao menos as lutas que tivemos da quarta posição para trás, ajudou a manter a atenção na corrida.
Destaques para a grande recuperação de Bottas e Ricciardo, que abriram caminho no pelotão com decisão e sem hesitar. Apenas Bottas é que teve trabalho com Magnussen, com este engrossando um pouco a disputa a ponto de se tocarem levemente na freada da primeira chicane, o que rendeu ao piloto da Mclaren um stop & go de cinco segundos. Para Ricciardo, que a exemplo de Bottas, havia largado muito mal, fez uma parte do GP bem apagada, mas que ressurgiu feito um raio ao subir de 11º para quinto nas últimas quinze voltas e com direito a uma ultrapassagem memorável sobre Vettel na freada para a chicane Roggia.
Ainda pelos lados da Red Bull, Vettel fez uma boa apresentação em Monza, mas novamente, assim como em Spa, percebi uma pequena queda seu rendimento.
A Mclaren esteve bem. Talvez a melhor corrida da equipe num todo, com seus dois pilotos disputando as posições constantemente. Magnussen, mais uma vez, mostrou boa performance frente a Button, mas confesso que o seu modo de defender a sua posição é demasiada agressiva. Isso pode causar um tremendo acidente dependendo, claro, de quem esteja no duelo.
A Williams confirmou a sua força e não fosse a péssima largada de Bottas, teríamos tido uma boa diputa pelo pódio com Massa. Este último, enfim, deu uma pausa no seus azares e pilotou tranquilamente para garantir um pódio que não vinha desde o GP da Espanha de 2013.
A Ferrari fez o que dela se esperava: nada. Seria impossível lutar contra carros mais potentes frente ao seu déficit de potência, numa pista que exige muito do motor. Alonso ainda mostrou algum serviço antes de sua parada de box. Mas veio abandonar por problemas no câmbio. Ficou para Raikkonen a primazia de garantir alguns pontos para a Rossa. Foi uma das piores apresentações da equipe em Monza nos últimos anos.
Daqui quinze dias teremos o GP de Cingapura, naquele traçado insosso de Marina Bay. Mas ao menos ela nos trará o interesse que é a batalha entre Rosberg e Hamilton. E os dois andam muito naquela pista.
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