quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Foto 887: François Cevert e Jean Pierre Beltoise, Le Mans 1973
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Foto 886: Vic Elford e Kurt Ahrens Jr., Le Mans 1970
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
GP da Toscana – Cartão de Visitas
Lewis Hamilton num dos mais belo cenários desta temporada: vitória de número 90ª (Foto: Mercedes/ Twitter) |
Qualquer circuito que venha fazer sua estreia na Fórmula-1 sempre vai gerar uma grande curiosidade. Mugello não é tão desconhecida assim: além de ser uma das pistas de testes da Ferrari, é um das catedrais sagradas do motociclismo. Para os entusiastas, exclusivamente daqueles que acompanham apenas a Fórmula-1, era um novidade a ser observada com atenção: uma mistura de curvas velozes com partes mais estreitas e com caixas de brita por todos os lados, essa corrida servia como uma grande oportunidade de ver como seria esta primeira aparição da categoria neste circuito centenário.
A julgar pela primeira largada, a corrida passava um cenário
interessante: a melhor largada de Bottas jogou Hamilton para segundo e isso
trazia uma possibilidade de vermos como seria um possível duelo entre os dois
pilotos da Mercedes, uma vez que Valtteri esteve muito bem nesta pista em todos
os treinos – exceto na qualificação, onde Lewis mostrou mais uma vez seu passo
de gigante ao anotar a sua 95ª pole na carreira. Mas o enrosco logo na segunda
curva que eliminou Verstappen e Gasly, fez com que o SC fosse acionado para a
retirada dos carros. Quando relargada foi autorizada, o múltiplo acidente na
parte de trás envolvendo Lattifi, Giovinazzi, Magnussen e Sainz, fez com que a
bandeira vermelha entrasse em ação. Dessa forma, assim como na última semana em
Monza, teríamos um novo procedimento de largada parada.
Essa nova largada deu a Hamilton a chance de pular na dianteira,
aproveitando-se bem do vácuo do Mercedes de Valtteri para contornar a curva por
fora e assumir a liderança. Mesmo com Bottas tentando optar em usar compostos
diferentes do de Hamilton, o finlandês acabou tendo de parar antes por conta do
desgaste e também por ter reclamado de vibrações nos pneus e assim foi chamado
antes, colocando os pneus duros. Hamilton
veio parar uma volta depois e colocar os mesmos compostos. O acidente de
Lance Stroll na veloz Arrabiata 1 fez com que o SC entrasse mais uma vez e
Bottas teve um oportunidade de parar e fazer sua parada para colocar os pneus
macios, porém Hamilton, que havia passado pela reta dos boxes exatamente quando
foi acionado o Safety Car, conseguiu ainda tempo para completar a volta, trocar
para os macios e voltar na frente de Valtteri – para mais uma vez a bandeira
vermelha entrar em ação e forçar uma nova largada parada. Desta vez, não teve
nenhuma surpresa: Hamilton conseguiu controlar bem sua vantagem para Bottas –
que oscilava entre 1.3 segundos até 2.0 segundos – para conquistar sua sexta
vitória na temporada.
Apesar de toda a bagunça causada pelos acidentes, a corrida
foi interessante do terceiro para baixo. Sem a presença de Max – que seria o
terceiro ocupante natural do pódio – a terceira posição foi objeto de desejo:
Charles Leclerc chegou ocupar essa posição por algum momento, mas todos sabiam
que ele não teria muito o que fazer frente a carros mais velozes e se viu
despencar pela tabela para terminar em oitavo; Lance Stroll era outro que podia
muito bem ter levado este terceiro lugar, mas os problemas na seção traseira de
seu carro acabou jogando-o no muro de pneus da Arrabiata 1 e fazendo um belo
estrago em seu Racing Point; Daniel Ricciardo parecia ser o piloto da tarde e
fez relembrar seus tempos de Red Bull, onde imprimia sempre boa velocidade após
as relargadas e isso o fez subir para terceiro. Talvez até conquistasse o
pódio, não fosse a bandeira vermelha e isso deixou caminho aberto para que Alex
Albon subisse de produção e partisse para o ataque e ultrapassasse o
australiano. O anglo-tailandês ainda deu uma perspectiva de que poderia
alcançar as Mercedes, que foi logo rechaçada com o aumento de ritmo dos dois
carros negros. Mas foi o suficiente para que Alex subisse, enfim, ao pódio pela
primeira vez. Quem teve a oportunidade de marcar o primeiro ponto neste
campeonato foi George Russell, que viu a oportunidade aparecer após a série de
acidentes. Infelizmente não teve tempo – e nem folego – para conseguir atacar e
ultrapassar Sebastian Vettel – este escapou duas vezes dos acidentes, sendo que
na primeira teve a asa dianteira danificada após acertar o carro rodado de
Sainz – que acabou em décimo. E para a Ferrari, que comemorou o seu GP de número 1000 em Mugello, o estrago bem reduzido frente a péssima temporada que é feita até aqui.
Esta prova significou a 100ª vitória da Mercedes na
Fórmula-1, enquanto Hamilton chegou a sua 90ª conquista e fica, assim, a uma
vitória de igualar a marca de Michael Schumacher – que pode ser empatada já na
prova da Rússia daqui quinze dias – e ainda teve o recorde de 222 GPs na zona
de pontos.
Até o final da temporada a história estará feita.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
Video 500cc: Kenny Roberts vs Barry Sheene, GP da Grã-Bretanha 1979
A grande disputa entre o holandês Wil Hartog (Suzuki #3), o americano Kenny Roberts (Yamaha #1) e o britânico Barry Sheene (Suzuki #7) pela liderança no GP da Grã-Bretanha de 1979, então 11ª etapa das 500cc. No decorrer da prova a disputa ficou entre Sheene e Roberts com os dois se alternando na liderança em algumas oportunidades, até que o americano conseguiu uma boa distância a parecia ter uma conquista relativamente com folga. Mas Sheene conseguiu diminuir bem a distância na última volta para cruzar a linha de chegada lado a lado com Roberts. A vitória ficou com Kenny por três centésimos e em terceiro ficou Hartog, com quatro segundos de atraso. Este GP é considerado com um dos melhores da história da categoria.
Essa prova marcou o retorno da Honda a classe principal, inscrevendo duas NR500 para Mick Grant e Takazumi Katayama. Ambos não completaram a prova.
Barry Sheene completaria hoje 70 anos.
Foto 885: Ronnie Peterson, 24 Horas de Le Mans 1970
Ronnie Peterson nas 24 Horas de Le Mans de 1970: única participação |
Ronnie Peterson durante o fim de semana das 24 Horas de Le Mans de 1970. Na foto, o sueco com a Ferrari 512S #7 da equipe oficial da Ferrari (SEFAC Ferrari) na freada para Arnage. Na ocasião ele dividiu o carro com Derek Bell, mas não tiveram grande sorte ao abandonarem na 39ª volta após um problema na válvula. Foi a unica aparição de Ronnie em Sarthe.
O piloto sueco ainda teve outras oportunidades de participar das 24 Horas de Le Mans, mas por alguns infortúnios acabou por não acontecer: em 1969 foi escalado como reserva nos carros da Scuderia Filipinetti; em 1971 esteve na lista de reserva pela mesma Scuderia Filipinetti, onde dividiria o Ferrari 512M com Jean Pierre Jabouille; e a última possibilidade foi em 1972 quando estava a serviço da Ferrari, onde conduziria uma 312PB com Tim Schenken e Mario Andretti, mas a inscrição foi retirada.
Naquele mesmo ano de 1972, Ronnie esteve a serviço da Ferrari no Mundial de Marcas onde pilotou o Ferrari 312PB junto de Tim Schenken. A dupla conseguiu duas vitórias naquela temporada: nos 1000Km de Buenos Aires e nos 100Km de Nurburgring.
Hoje completa exatos 42 anos da morte de Ronnie Peterson, após o terrível acidente de um dia antes no GP da Itália de 1978.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Foto 884: A primeira em Monza
A vitória de Pierre Gasly nesse último domingo passa a ser
uma dos melhores momentos da Fórmula-1 nos últimos anos. Uma vitória carregada
de emoções e revitalizante para um piloto que passou por maus bocados em 2019
até o seu heroico pódio em Interlagos naquele ano.
Por outro lado, a sua conquista o coloca na lista de pilotos
que venceram seu primeiro GP na Fórmula-1 no solo sagrado de Monza. Ele é o
oitavo piloto a conseguir essa façanha e agora vamos aos outro sete que compõe
esse grupo.
1960 – Phil Hill – O campeonato daquele estava totalmente nas mãos das equipes britânicas, tendo vencido as oito primeiras etapas das dez programadas para aquele mundial. Para o GP da Itália, o traçado escolhido foi o completo – com a utilização do anel externo da pista de Monza. O piso de concreto utilizado na bancada do oval prejudicava bastante a performance dos carros ingleses – por causa dos fortes solavancos – e nisso acabou que as equipes oficiais da Lotus, Cooper e BRM se retiraram daquela etapa e apenas os Cooper de propriedade de alguns pilotos particulares é que participou.
Foi a deixa para a Ferrari chegar a sua primeira e única
vitória naquele ano: inscreveu quatro carros, sendo três D246 para Phil Hill,
Richie Ginther e Willy Mairesse e uma 156P de motor traseiro para Wolfgang Von
Trips.
Hill largou da pole (a primeira dele) e passou para vencer
pela primeira vez na Fórmula-1 após duelar com Ginther, que terminou em segundo
e Mairesse em terceiro. Ele tornou-se o primeiro americano a vencer uma corrida
oficial na Europa após 40 anos, quando Jimmy Murphy venceu o GP DA França de
1921 em Le Mans pilotando um Duesenberg. Foi também a última conquista de um carro com motor dianteiro na Fórmula-1.
Phil repetiria a vitória em Monza um ano depois, no trágico
GP de custou a vida de Von Trips e que era seu rival na disputa pelo titulo em
1961. Hill acabou por ser o campeão.
1965 – Jackie Stewart – A temporada de 1965 levava a marca de Jim Clark e Lotus, que até ali tinha vencido seis vezes no mundial – e ainda carregava a fabulosa conquista da Indy 500. Em Monza a batalha foi inteiramente entre os pilotos britânicos onde Clark, Graham Hill, Jackie Stewart (estes dois com a BRM) e uma rápida intervenção de John Surtees (Ferrari), deu o tom naquela corrida regada ao uso do vácuo com as constantes trocas na liderança entre Clark, Hill e Stewart até a 57ª volta quando Jackie assumiu a liderança de vez.
Jim Clark abandonou na volta 63 por problemas de vazamento
de óleo e deixou a disputa para Jackie e Hill, com o inglês ainda incomodando o
escocês em algumas oportunidades. Mas Stewart reassumiria a liderança de vez na
volta 74 para vencer seu primeiro GP na Fórmula-1.
1966 – Ludovico Scarfiotti – O piloto italiano era um dos melhores de sua geração naquela década de 60, tendo vencido provas no Mundial de Marcas – incluindo a conquista nas 24 Horas de Le Mans de 1963 com Lorenzo Bandini pilotando pela Ferrari – e também com dois títulos no Campeonato Europeu de Subida de Montanha em 1962 e 1965.
Scarfiotti tinha feito já algumas provas na Fórmula-1, tendo
estreado no GP da Holanda de -1963 onde terminou em sexto e participou, também,
de algumas provas extra-campeonato incluindo a famosa corrida em Syracuse no
ano de 1967 onde ele dividiu a conquista com seu companheiro de Ferrari Mike
Parkes após terem cruzado a linha de chegada juntos, computando a mesma
velocidade (182,90 KM/H) e cravando um incomum empate.
No GP da Itália de 1966 Scarfiotti largou da segunda
posição, com a pole ficando para seu companheiro de Ferrari Mike Parkes – que marcava
a sua primeira pole na categoria. Após uma má largada que o jogou para sétimo,
Ludovico escalou o pelotão aos poucos para assumir a liderança na 13ª volta e perde-la
momentaneamente na 27ª passagem para Mike Parkes e recuperá-la em seguida, para
se tornar o primeiro italiano a vencer o GP da Itália desde Alberto Ascari, que
havia vencido em 1952 também pela Ferrari. E agora era vez de Ludovico herdar
essa marca, ao ser o último italiano a vencer o GP italiano e com Ferrari.
Scarfiotti morreria dois anos depois numa prova de Subida de
Montanha em Berchtesgaden (ALE) ao volante de um Porsche 910 durante os
treinos.
1970 – Clay Regazzoni – Vencer pela Ferrari é sempre um previlégio. Se for pela primeira vez, engrandece o piloto, mas se este pacote for todo num GP da Itália em Monza, eleva o piloto a imortalidade junto aos Tiffosi. Para o novato Clay Regazzoni, que passou parte daquele ano revezando o volante do 312B com o também novato Ignazio Giunti, a corrida foi um dos grandes presentes na sua carreira.
Apesar de todo clima tenso pela morte de Jochen Rindt
durante os treinos, a corrida aconteceu e Regazzoni estava num ótimo terceiro
lugar – com seu companheiro de Ferrari, Jacky Ickx, na pole e Pedro Rodriguez
(BRM) em segundo.
As primeiras trinta voltas foram uma batalha visceral que
envolveu Ickx, Rodriguez, Regazzoni, Jackie Stewart, Jackie Oliver e Denny
Hulme no revezamento pela liderança, mas a partir da 31ª volta Stewart passou a
batalhar exclusivamente com Regazzoni. A
partir da volta 54, Clay assumiu de vez a liderança para conquistar a sua
primeira vitória na Fórmula-1 e ver a pista de Monza se transformar num mar de
Tiffosi que agora tinham um novo ídolo.
Regazzoni ainda venceria em Monza cinco anos depois, quando
levou o GP da Itália de 1975 com a Ferrari.
A corrida foi uma das mais disputadas da história, onde os
seis primeiros passaram a corrida separados por meros meio segundo. Clay
Regazzoni, Ronnie Peterson, Jackie Stewart, François Cevert, Mike Hailwood, Jo
Siffert e Chris Amon foram os pilotos que trocaram a liderança até a 51ª
passagem até que Peter Gethin, que havia ficado a corrida toda comboiando este
grupo, começou a escalar o pelotão até chegar à liderança na volta 52. Ele perderia
a liderança na passagem 54, mas recuperaria na volta 55 para vencer o seu único
GP com a apertada vantagem de um centésimo para Ronnie Peterson.
A média horária alcançada por Peter Gethin foi de 242.616
KM/H . Em termos de comparação, naquele mesmo ano, Al Unser venceu a Indy 500
com a média de 253.850 KM/H.
2001 – Juan Pablo Montoya – A fama do colombiano já estava em alta quando o GP da Itália daquele ano foi realizado. Sua coragem frente aos demais e, principalmente, Michael Schumacher, chamava atenção e credenciava o jovem piloto a ser um dos grandes astros.
Aquele GP da Itália foi realizado sob forte tensão após o
ataques as torres gêmeas em Nova York (11 de setembro) e do grave acidente sofrido
por Alessandro Zanardi um dia antes na etapa de Lausitzring válida pelo
campeonato da CART.
Montoya largou da pole e viu em Rubens Barrichello (Ferrari)
e no seu companheiro de Williams, Ralf Schumacher, seus dois grandes opositores
naquela edição. Juan Pablo acabou por vencer a corrida, com uma margem de cinco
segundos sobre Rubens e dezessete sobre Ralf.
Montoya voltaria a vencer no circuito em 2005, pela Mclaren.
2008 – Sebastian Vettel – A estrela em ascensão do automobilismo alemão teve seu dia de rei em Monza ao cravar a pole em condições bem adversas, onde a chuva foi constante. Na corrida, a soberania do jovem Sebastian Vettel continuou e ele liderou quase todas as voltas, perdendo a liderança por apenas quatro voltas para Heikki Kovalainen (19-22) e retomando para vencer de modo convincente pela primeira vez na categoria – e também para a então jovem equipe Toro Rosso, que havia surgido do que era a Minardi.
Essa conquista de Vettel o credenciaria para a equipe
principal, a Red Bull, em 2009, onde ele veio conquistar seus quatro
campeonatos consecutivos (2010-13) e tornar-se um dos grandes da categoria.
domingo, 6 de setembro de 2020
GP da Itália: Quando Monza escolhe os seus
Pierre Gasly após a sua grande vitória em Monza (Foto: James Moy) |
É verdade que circuitos clássicos oferecem quase que sempre uma boa dose de emoções e surpresas. Tudo bem que nem sempre é assim, mas em algumas situações as coisas desenrolam de forma abrupta e mexem com o Status Quo para que o imponderável se aproprie de tal situação. O circuito de Monza, com seus quase 100 anos de existência, está no panteão daqueles locais "que escolhem seus vencedores" ao lado de seus co-irmãos Indianápolis e Le Mans, onde nem sempre o certo é dado como vencedor.
Dificilmente ninguém apostaria em Pierre Gasly hoje para ganhar em Monza e muito menos numa disputa com Carlos Sainz para ver quem ganharia seu primeiro GP na categoria. E essa aposta seria ainda mais doida se alguém dissesse que Hamilton lideraria com folga as primeiras voltas e tomaria um Stop&Go por ter entrado nos boxes quando este estava fechado após o carro de Magnussen ter parado ali próximo da entrada. Pior: que a corrida teria uma bandeira vermelha por causa do enorme acidente de Charles Leclerc após a relargada, quando perdeu o controle de sua Ferrari e bateu na Parabólica. Para a Ferrari foi mais um final de semana infernal, com ritmo muito abaixo e com seus dois pilotos ficando de fora - Vettel por problemas nos freios já nas primeiras voltas e o acidente de Charles.
A nova largada, com os carros parados, deu uma outra perpectiva com a ida de Hamilton aos boxes para pagar a sua punição - e ainda recuperar-se para chegar em sétimo, mostrando que tinha equipamento suficiente para vencer com folga em Monza. Lance Stroll parecia ser o cara do momento, mas um misto de má largada com escapa logo após a segunda partida, jogou por terra a chance de ganhar pela primeira vez na Fórmula-1. Melhor para Pierre Gasly que assumiu a liderança e conseguiu gerir bem a distância para Carlos Sainz, que ainda chega próximo, para vencer uma corrida histórica para ele e a Alpha Tauri que repetiram o feito de Vettel e Toro Rosso que venceram ali 12 anos atrás com exibição de gala. Foi também a primeira conquista de um piloto francês desde Olivier Panis, que venceu o caótico GP de Mônaco de 1996.
Para Pierre Gasly, que passou por todo aquele inferno astral, a sua conquista foi uma das melhores voltas por cima que poderia acontecer a um piloto, já iniciado no seu lendário pódio no GP do Brasil de 2019. A sua imagem, sentado no pódio, é sem dúvida de ter tirado um peso gigantesco, misturado com várias emoções e alívio. E claro, as lembranças do amigo Anthoine Hubert deve ter vindo com total força. Sem dúvida o momento mais belo desta temporada.
Se existe um jeito de calar os críticos - e seus algozes - ela foi feita da melhor forma hoje em Monza.
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
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