De alguma forma foi uma vitória tranquila. Ainda sobre a tensão do acidente de Massa e sua recuperação, Hamilton voltou a colocar a Mclaren na tabela dos vencedores fato que não acontecia desde o GP da China do ano passado.
Por mais que ele tenha saído na 4º posição e sofrido um "chega pra lá" de Raikkonen ainda na largada, ele conseguiu contornar a primeira curva na frente do finlandês e partiu para o ataque em cima de Webber.
Enquanto Alonso sumia na frente, Hamilton tratava de ultrapassar Webber e ir á caça do espanhol. Em poucas voltas descontou a desvantagem de quase 3 segundos reduzindo para míseros 1.2 segundos.
Dai a estrela de Hamilton brilhou quando Alonso foi para a sua parada, na volta 12, e o mecânico responsável pelo pneu dianteiro direito não apertou a porca corretamente e devolveu Alonso em 6º, mas alguns quilometros depois ele perdeu esse pneu voltando aos boxes em três rodas. Recolocou o pneu, mas abandonou em seguida.
Assim, com caminho livre e um ritmo forte, ele abriu uma boa diferença para fazer seu pit-stop e voltar ainda em primeiro. O resto da prova foi tranquila para o inglês da Mclaren que voltou ao topo do pódio após um inicio desanimador de campeonato, com um carro medíocre e muito mal concebido.
Se pra Mclaren e Hamilton foi a redenção, para os demais um fim de semana para esquecer, como por exemplo Vettel que acabou por abandonar o GP antes da metade com problemas em seu Red Bull. Button andou a prova toda oscilando entre a sexta e a oitava posição e fechou em sétimo, mostrando que o carro da Brawn, que estreou evoluções nessa etapa, não teve efeito nenhum. E assim como seu companheiro, Barrichello também não passou da décima posição. O que foi de estranhar é que optaram por ficar na pista até a volta 33 e, teoricamente, já que este largara em 12º, estava mais pesado assim podiam ter feito apenas uma parada aumentando as chances dele conseguir uma posição na casa dos pontos, mas voltou a fazer um pit perto do fim da prova, matando assim qualquer chance de pontos. Webber foi o único dos quatro a sorrir, pois fechou em 3º e viu subir de posição na tabela de pontos ao assumir a vice liderança, 18,5 atrás de Button que tem 70.
Mas outros tiveram uma boa jornada, como Raikkonen que saiu de 7º e pulou para quarto numa largada relâmpago e conquistou a posição de Webber nos boxes, após um atraso da Red Bull em liberar o australiano dos boxes, e ficou em segundo. Rosberg mostrou uma boa evolução na performance do carro da Williams ao andar entre os 5 primeiros a prova toda e fechar em 4º. Kovalainen confirmou a boa jornada da Mclaren terminando em 5º após fazer boa parte da corrida em quarto e Glock, que largou em 13º, andou em terceiro na parte final da prova dando uma pressão em Kimi e acabou em 6º.
A Renault acabou por ser excluída da próxima etapa por ter sido negligente ao deixar Alonso sair dos boxes com o pneu solto, a equipe vai recorrer ao processo, mas ainda não sabe a data certa.
O Nelsinho deve tá dando risadas e gritando "bem feito".
Classificação final do GP da Hungria 10º etapa:
1ºLewis Hamilton
McLaren
1h38min23s876
2ºKimi Räikkönen
Ferrari
a 11s529
3ºMark Webber
Red Bull
a 16s886
4ºNico Rosberg
Williams
a 26s967
5ºHeikki Kovalainen
McLaren
a 34s392
6ºTimo Glock
Toyota
a 35s237
7ºJenson Button
Brawn GP
a 55s088
8ºJarno Trulli
Toyota
a 1min08s172
9ºKazuki Nakajima
Williams
a 1min08s774
10ºRubens Barrichello
Brawn GP
a 1min09s256
11ºNick Heidfeld
BMW
a 1min10s612
12ºNelsinho Piquet
Renault
a 1min11s512
13ºRobert Kubica
BMW
a 1min14s046
14ºGiancarlo Fisichella
Force India
a 1 volta
15ºJaime Alguersuari
Toro Rosso
a 1 volta
16ºSébastien Buemi
Toro Rosso
a 1 volta
17ºSebastian Vettel
Red Bull
Não terminou
18ºFernando Alonso
Renault
Não terminou
19ºAdrian Sutil
Force India
Não terminou
Melhor volta: Mark Webber - 1min21s931
domingo, 26 de julho de 2009
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