segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ignazio Giunti, 40 anos atrás


Trigésima oitava volta dos 1000 Km de Buenos Aires, válidos pelo Mundial de Marcas. Na entrada da reta dos boxes do circuito Oscar Gálvez, Jean Pierre Beltoise empurra seu Matra pelo meio da pista, tentando colocá-lo na grama. Um tanto estranho essa manobra de Beltoise, afinal ele poderia ter levado o carro até os boxes.
Mais atrás, tentando colocar volta em um retardatário ou disputando posição, vinha Ignazio Giunti à bordo da Ferrari 312P. Giunti era uma estrela em ascenção no automobilismo italiano e era uma promessa, que já havia conquistado vitória de grande importância como as 12 Horas de Sebring (1970) e ótimos resultados em outras tantas provas de endurance. Estreou na F1 no GP da Bélgica de 1970, pela Ferrari, chegando em quarto. Era uma aposta que Enzo Ferrari acreditava muito. Mas assim como Bandini, a tragédia interveio.
Quando Giunti entrou na reta não viu Beltoise, que estava empurrando seu carro. O piloto italiano estava lado a lado com outro carro. O da frente passou por centímetros, quase acertando o Matra, mas Ignazio não teve a mesma sorte e encheu a traseira do carro francês. De imediato, o Ferrari virou uma bola de fogo que foi deslizando em alta velocidade de reta. Quando parou, os bombeiros e comissários foram apagar o fogo. A corrida foi interrompida e Giunti retirado do carro e levado rapidamente para a ambulância.
Giunti morreu horas mais tarde no Hospital de Buenos Aires com 70 por cento do corpo queimado. Beltoise foi culpado pelo acidente e sua licensa de piloto foi suspensa por 6 meses.

2 comentários:

  1. Parabéns pela lembrança desta data que infelismente vitimou Giunti!

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  2. Olá Paulo! Estou passando, para se possível, trocar o link do meu blog, "Blog do Trindade", tive problemas mas agora voltei, o novo http://teamtrindade.wordpress.com/

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