sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Foto 1013: Gerhard Berger, Österreichring 1984

 


Um jovem austríaco em ação... Gerhard Berger acelerando o ATS D7 BMW no final de semana do Grande Prêmio da Áustria de 1984, prova que marcou a estréia do piloto local. 

Era a primeira vez naquele ano - e também desde 1982 - que a equipe comandada por Günther Schmidt alinhava um segundo carro no grid. Isso tirou um pouco a paz de seu então único piloto Manfred Winkelhock que entendia que a equipe não tinha peças suficientes para atender dois carros. De qualquer forma, um segundo carro foi alinhado para o jovem Berger. 

Este foi o final de semana que coroou, enfim, Niki Lauda que procurava vencer o seu GP local há muitos anos e sempre batia na trave. Ele aproveitou-se de problemas com Alain Prost - que abandonou com problemas de rotação na volta 28 - para vencer em Österreichring pela primeira vez e única, após vencer uma batalha contra a Brabham BMW de seu amigo Nelson Piquet. 

Sobre a ATS esta teve Winkelhock largando em 14º e Berger em 20º, mas os temores de Manfred se confirmaram quando ele teve uma quebra no cãmbio durante o warm-up e não pôde largar por... falta de peças. Berger largou e terminou na 12ª posição, com três voltas de atraso para Niki Lauda. 

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

89ª 24 Horas de Le Mans: Sabor agridoce e domínio ferrarista

 

(Foto: Team WRT/ Twitter)

Tinha um ar de expectativa em torno da LMP2 para esta edição que era bem plausível: as temidas falhas nos Hypercars e mais a proximidade no desempenho entre essas duas classes - já vistas nas provas anteriores - abriram uma possibilidade de que um carro oriundo da segunda classe pudesse ascender para um inédita vitória - o que seria a glória para os LMP2. Mas conforme as horas foram se passando e a resistência dos carros da nova classe foram aguentando bem - e com bom ritmo - a expectativa de uma zebra vinda do segundo escalão foi minguando. 

De toda forma, essa classe tinha um atrativo e tanto: uma batalha impressionante entre JOTA Sport, United Autosport e G-Drive era esperada por toda toda a prova, mas as coisas foram bem diferentes: a precisão e velocidade de Antonio Felix Da Costa ao volnate do Oreca #38 da JOTA Sport chamou atenção desde os treinos e na corrida, em seu primeiro stint, deixou o carro na dianteira da classe e em terceiro na geral. Um resultado impressionante, mesmo que tenha se beneficiado do enrosco entre o Toyota #8 e o Glickenhaus #708, mas após ele entregar o comando para Anthony Davidson as coisas degringolaram quando o inglês escapou na primeira curva ao se assustar com a saída de Andrew Haryanto com o Porsche #18 da Absolute Racing. Além de ficar encalhado, ainda teve um furo no filtro de óleo, o que necessitou de troca e isso significava que estavam fora de combate. 

A United Autosport era outra que aparecia com grande favoritismo com três carros, em especial o #22 pilotado por Filipe Albuquerque/ Phil Hanson/ Fabio Scherer, mas desde os treinos - principalmente para este trio - as coisas deram errado: na qualificação para a Hiperpole Albuquerque ficou encaixotado em um retardatário e classificou-se apenas em 12º na classe enquanto os outros dois carros (#23 e #32) passaram. Na corrida o #22chegou figurar entre os primeiros e parecia estava no páreo pela vitória quando um problema no alternador veio para tirar deles a oportunidade de conseguir um bom resultado. Antes disso, o #23 também estava com boas chances tendo batalhado contra o #28 da JOTA Sport pela liderança, mas acabou sendo acertado pelo gêmeo #32 que passou reto na primeira perna da Dunlop. O #32 abandonou e o #23 continuou, mas sem chances de lutar pela vitória ao terminar em quarto.

A G-Drive #26 com seu Aurus 01 esteve bem entre os primeiros, mas sorte mudou quando Franco Colapinto enroscou com o Richard Mille #1 de Sophia Flöersch nas proximidades das Porsche Curve e atrasou bem o andamento para o trio. Mais tarde foi a vez Roman Rusinov acertar a traseira do #49 da High Class - que era pilotado por Jan Magnussen no momento - na parte da Indianapolis. 

Com uma precisão digna de veteranos, o estreante Team WRT pegou a liderança e a segunda posição a partir da sétima hora de prova e não largou mais. Com os carros #31 e #41 se alternando na liderança conforme as paradas de box eram feitas, a tradicional equipe belga de tantas vitórias nos GTs - sempre em parceria com a Audi - comandou bem as ações e nas horas finais seus dois carros chegaram a batalhar pela liderança da classe, com a vantagem ficando para o #41 do trio Louis Delètraz/ Robert Kubica/ Ye Yifei. Mas como num roteiro de filme - e que a Toyota conhece tão bem - o #41, com Yifei ao volante - parou logo após a ponte Dunlop com uma falha no sensor do acelerador e deixou caminho aberto para o #31 do trio Robin Frijns/ Ferdinand von Habsburg/ Charles Milesi vencer por apenas sete décimos sobre o #28 da JOTA Sport que pressionou naquela derradeira volta - o que causou um tremendo calafrio quando o #31 quase acertou o responsável pela quadriculada na reta de chegada quando tentava abrir caminho entre os carros lentos. 

Numa desmembração da LMP2, foi criada a LMP2 PRO-AM e nela a vitória ficou para o #21 da DragonSpeed pilotado por Henrik Hedman/ Ben Hanley/ Juan Pablo Montoya.

AF Corse absoluta nas duas classes de GTs

(Foto: AF Corse/ Twitter)

Apesar de uma classe tão esvaziada como a LMGTE-PRO, esperava-se uma boa batalha pela vitória. O BOP feito que tirou um pouco da velocidade e da capacidade do tanque que foi reduzido em três litros dos Ferrari 488 GTE Evo da AF Corse para a quinta-feira, não surtiu efeito para a corrida. A equipe italiana esteve forte desde as primeiras horas, primeiro com o #52 que batalhou contra o Corvette #64 nas horas iniciais e depois com o #51, que assumiu a liderança para não largar mais - tendo apenas algumas situações onde as paradas de box davam chances para o gemeo #52 e o Corvette #63 assumirem a liderança - mas ao final o trio formado por James Calado/ Alessandro Pierguidi/ Côme Ledorgar acabaram por vencer. O #52 de Sam Bird/ Miguel Molina/ Daniel Serra estiveram bem - principalmente quando estes dois últimos assumiam o comando - , mas problemas mecânicos - especialmente na suspensão traseira - acabaram tirando deles a oportunidade de formar uma dobradinha com o #51. Ainda teve alguns contratempos quando Sam Bird esteve no comando, quando, por exemplo, rodou quando tentava dobrar um dos Ferrari da LMGTE-AM e na 18ª hora acabou tendo o pneu dianteiro direito estourado que fez o carro despencar de vez na classificação e terminar na 37ª posição na geral. 

A Corvette teve seus problemas desde o test day com a troca de todo trem de força de um dos carros e nos treinos as coisas não pareciam promissoras. Foi realizado na sexta um BOP onde os carros americanos tiveram um diminuição no peso e a diminuição em 1 litro do tanque. O inicio foi promissor com o #64 disputando ferrenhamente contra o #52 da AF Corse, mas algumas horas depois enfretaria problemas mecânicos crônicos que deixaram apenas o #63 a batalhar contra as Ferrari e os Porsche. Os problemas e contratempos que apareceram pelo caminho do #52 ajudaram o Corvette #63 a concentrar-se exclusivamente em tentar alcançar o #51, mas isso não foi possível e o trio formado por Jordan Taylor/ Nick Catsburg/ Antonio Garcia conquistou um respeitável segundo lugar já que o futuro da marca americana para esta edição parecia sombria. 

A Porsche ficou em terceira nesta classe com o #92 do trio Michael Christensen/ Kévin Estre/ Neel Jani salvando a honra da marca alemã de quem se espera muito para esta edição. Foi um catastrófica a participação da Porsche nesta edição, principalmente na LMGTE-AM onde seus carros estiveram bem nos treinos e Hiperpole, mas falharam pelos mais diversos motivos durante a corrida. Uma edição para esquecer de uma das marcas que tão bem conhecem aqueles quilômetros de Sarthe. 

Na LMGTE-AM foi a repetição do domínio da AF Corse através do seu Ferrari #83 do trio Niklas Nielsen/ François Perrodo/ Alessio Rovanpera que tiveram um pouco mais de trabalho devido a ótima performance do Aston Martin Vantage #33 da TF Sport pilotado por Felipe Fraga/ Ben Keating/ Dylan Pereira que chegaram a liderar a classe por algumas horas, mas o incidente na parte da noite, quando escaparam na primeira chicane e bateram de leve na barreira de pneus, ocasionando o estouro de um dos pneus, atrasou bastante o andamento deste trio que tinha um grande favoritismo - neste mesmo momento, um pouco antes deles, a batida do Porsche #56 do Team Project 1 tirou este carro de linha e que também era um dos favoritos. Mesmo recuperando-se, o Aston Martin #33 não conseguiu alcançar o Ferrari #83 ao ficar uma volta atrás. A terceira posição ficou para o Ferrari #80 da Iron Lynx pilotado por Matteo Cressoni/ Callum Ilott/ Rino Mastronardi. Essa classe passou mais da metade da corrida sem modificações dos três primeiros. 

Nesta classe é onde tivemos o maior susto dessa edição quando o Aston Martin Vantage #98 de Marcos Gomes - que ele dividia com Paul Dalla Lan e Nick Thiim - teve um pneu estourado na freada que levaria para a reta que antecede a Indianapolis e bateu forte na barreira de pneus. Apesar da demora do piloto brasileiro em sair do carro - claramente zonzo pela tremenda pancada - ele saiu e foi prontamente atendido pelos médicos e levado para o hospital do circuito onde nada foi constatado e ele foi liberado em seguida.

 

(Foto: AF Corse/ Twitter)

89ª 24 Horas de Le Mans: A quarta para a Toyota no início de uma nova era

 

Uma vitória esperada e histórica: Kamui Kobayashi, Mike Conway e Jose Maria Lopez levam a 
sua primeira 24 Horas de Le Mans, assim como a Toyota abre a era dos Hypercars com 
a quarta conquista em Sarthe. 
(Foto: Toyota Gazoo/ Twitter)

Por mais a que era dos Hypercars tenha se iniciado nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, realizada em 1º de maio deste ano, é em Le Mans que as coisas parecem desabrochar. É o local onde tudo é discutido e apresentado e ao mesmo tempo, acaba tomando forma devido a uma atmosfera edificada há quase 100 cem anos. E conforme as coisas caminham para um futuro brilhante para as corridas de endurance, mesmo a quilômetros de distância, dá para perceber tudo isso. Mesmo que a política seja um tanto bagunçada e que a tecnologia esteja aos montes, ainda existe aquele romantismo no ar quando se vê uma mistura de profissionalismo e amadorismo numa boa que tem dado histórias da melhor qualidade. 

Partindo para a corrida, não era de se esperar duelos viscerais pela liderança na nova categoria rainha do endurance mundial. O poder de fogo da Toyota sobre a Alpine e a novata Glickenhaus era evidente e para que isso acontecesse, apenas uma situação especial é que poderia proporcionar algo do tipo. A largada feita com pista molhada, após algumas voltas com SC a guiar o pelotão, era uma oportunidade de ter embaralhado o pelotão e mexer um pouco com o status quo da prova, o que daria pelo menos, naqueles primeiros quilômetros, uma boa oportunidade de vermos uma prova interessante. A largada do Toyota #7 foi muito bem, obrigado, enquanto que o Toyota #8 foi surpreendido com um ousado Nicolas Lapierre que mergulhou por fora para assumir o segundo posto com o Alpine #36. Da mesma forma que foi surpreendido como foi ultrapassado pelo Alpine, o Toyota #8, que teve em Sebastien Buemi o seu starter, ainda levou uma batida por trás do Glickenhaus #708 de Olivier Pla que deixou para frear muito tarde e escorregou na pista molhada. A pancada foi forte, mas quem levou a pior mesmo foi o carro americano que teve a dianteira direita totalmente destruída. Por outro lado, e de forma impressionante, diga-se, o Toyota #8 pareceu um tanque ao não sofrer nenhuma avaria, mas isso não privou de ter ainda naquela volta uma série de problemas: caiu na classificação, escapou na freada para a Mulsanne corner e depois teve um breve apagão que logo foi reiniciado e daí pôde continuar na corrida sem maiores problemas. Uma primeira volta bem caótica, não apenas para eles como para as demais classes devido a pista molhada. 

(Foto: Alpine/ Twitter)
Mas conforme a pista foi secando as coisas foram entrando nos eixos. O erro de Nicolas Lapierre quando era segundo, ainda quando a pista ainda estava molhada, foi uma oportunidade muito boa jogada fora já que naquelas condições ele poderia ter tentado alguma jogada contra o solitário Toyota #7. Como já bem dito, a prova foi entrando nos eixos conforme a pista secava e em poucas horas a Toyota estava com a sua já esperada formação 1-2 de forma consolidada, tendo apenas alguns revezamentos entre os dois Hypercars japoneses na liderança por conta das paradas de box. Mas isso não significou que a Toyota ficasse imune a problemas: ainda que o ritmo não precisasse ser diabólico, visto que seu rival mais próximo que era o Alpine #36 e este perdia terreno por conta de ritrmo e erros, os dois carros japoneses enfrentaram alguns problemas. O que mais assustou a cúpula japonesa foi
quando Kamui Kobayashi errou na curva Indianapolis e quase bateu o Toyota #7 de frente na barreira de pneus na 13ª hora de prova. A tremenda fritada de pneus foi providencial pois, não fosse isso, o acidente teria sido com potencial de abandono para o carro #7. Outra que deixou a equipe de cabelo em pé foi quando Toyota #8 sofreu um apagão na 18ª hora e chegou parar logo após a Mulsanne para que pudesse ser reiniciado e assim que foi, retornou para a corrida. O problemas com fluxo de combustível foi o terror maior, pois atingiu os dois carros e a precisão de Sebastien Buemi em trabalhar com ajustes durante as voltas para entender e passar para a equipe o que poderia ser feito, foi uma ótima jogada e isso ajudou a equipe não ter que parar seus carros para um reparo no sistema de combustível que poderia durar até 25 minutos e isso significaria o fim da linha para a Toyota vencer a sua quarta 24 Horas de Le Mans, como bem comentou Pascal Vasselon, chefe da Toyota. 

A Alpine teve a sua primeira experiência em classe principal após anos bem proveitosos na LMP2, onde arrendou dois títulos nas 24 Horas de Le Mans naquela classe. Desta vez o desafio seria maior e havia uma pequena esperança em torno de uma tão longa e cheia de variáveis e armadilhas como é esta de Le Mans. A robustez mecânica - que foi muito bem vista, já que não sofreram problemas - de um carro já calejado como este Oreca que foi da Rebellion na época dos LMP1, trazia uma situação favorável a eles frente aos jovens projetos de Toyota e Glickenhaus. O desempenho do Alpine durante toda essa maratona foi muito bem, obrigado, mas os erros de Nicolas Lapierre e principalmente de Mathieu Vaxiviere no meio da noite - este ficando encalhado na brita da primeira chicane - custou caro o jogo para equipe francesa que poderia ter se aproveitado dos problemas que acometeram o carro 8 da Toyota em algumas oportunidades e até mesmo o grave problema de fluxo de combustível nos dois carros japoneses. Eles terminaram com quatro voltas de atraso para o vencedor e apenas dois para o #8 e não fosse estes erros poderiam muito bem ter quebrado a dobradinha da Toyota. Mas eles tiveram que batalhar em duas oportunidades contra o Glickenhaus #708 pela terceira posição e nas duas contra Olivier Pla, com Nicolas Lapierre e depois André Negrão conseguindo vencer a disputa pelo último lugar no pódio. 

Outra estréia e que chamou bastante atenção sobre foi a Glickenhaus. Todos os preparativos para a criação de seu Hypercar 007 LMH foi acompanhado pelas redes sociais da equipe e isso trouxe uma certa simpatia por aqueles que estavam ansiosos em ver uma equipe surgir do "nada" e partir para uma
aventura como é esta em Le Mans, resgatando um pouco de épocas românticas do motorsport onde isso acontecia de forma corriqueira até mesmo no mais alto escalão das categorias e provas. A participação da Glickenhaus foi ainda mais reforçada quando eles obtiveram o melhor tempo no test day de uma semana antes ali mesmo em Sarthe, ao superar a Toyota ao final, mas sabia-se que a na hora que os dados fossem jogados a situação mudaria: desde os treinos os carros de Jim Glickenhaus não foram páreo para Toyota e Alpine, mas ainda sim podiam beliscar uma boa volta ali e acolá nos treinos livres. Na corrida o acidente da largada poderia ter tirado o #708 do caminho, mas isso foi resolvido com a substituição da dianteira algumas voltas depois. Quem conseguiu tirar algum proveito foi Pipo Derani que fez ótimos stints e ele acredita que não fossem as Slow Zones ou períodos de Safety Car, ele, junto de Franck Mailleux e Olivier Pla, poderiam ter chegado ao pódio - o que teria sido bem provável, já que ficaram por um tempo em terceiro após o erro de Vaxiviere com o Alpine, mas o melhor desempenho de Nicolas Lapierre e André Negrão no carro francês não deu boas hipóteses a eles e acabaram perdendo a batalha. Apesar disso e algumas punições para o carro #709 - por ultrapassagem em SC e por iniciar o reabastecimento dois segundos antes de desligar o motor - e problemas, eles completaram a sua primeira 24 Horas de Le Mans com louvor e a experiência adquirida nesta edição será fundamental para o próximo ano. 

Pode não ter sido a mais espetacular das edições, mas esse é apenas um primeiro passo de uma nova era que se inicia. 

domingo, 22 de agosto de 2021

89ª 24 Horas de Le Mans: Final



Com uma última hora apenas para "trazer as crianças para casa", terminou a 89ª edição das 24 Horas de Le Mans com mais vitória para a coleção da Toyota que já soma quatro vitórias consecutivas e, também, abrindo a nova era dos Hypercars em Sarthe - que terá em breve os LMDh para medir forças. O Team WRT teve um gosto agridoce neste final: vence na LMP2 logo na sua primeira aparição, mas perde a chance de uma dobradinha quando líder #41 fica pelo caminho nos S da Dunlop com problemas e a vitória fica para o #31; e a AF Corse dominou nas duas classes de GT e venceu com autoridade seus adversários.

Esta última postagem é apenas para agradecer a todos que passaram aqui e leram um pouco sobre esta magnifica prova do endurance mundial. 

É sempre bom testemunhar e ajudar a documentar, pelo menos com um pouco, sobre uma prova dessa magnitude. 

A resenha final sobre essa sairá em breve.

Obrigado a todos!

Abaixo os vencedores de cada classe


 Os Vencedores


HYPERCAR: #7 Toyota GR010 Hybrid (Mike Conway/ Kamui Kobayashi/ Jose Maria Lopez)

LMP2: #31 Team WRT Oreca 07 - Gibson (Robin Frijns/ Ferdinand Habsburg/ Charles Milesi)

LMGTE PRO: #51 AF Corse - Ferrari 488 GTE Evo (Alessandro Pierguidi/ James Calado/ Côme Ledogar)

LMGTE-AM: #83 AF Corse - Ferrari 488 GTE Evo (François Perrodo/ Nicolas Nielsen/ Alessio Rovera) 

89ª 24 Horas de Le Mans: 23ª Hora

 

O Glickenhaus #709, que ocupa a quarta posição no Hypercar, e o #29 do Racing Team Nederland
que está em 13º na LMP2 e em 3º na LMP2 PRO-AM

Houve uma pequena oportunidade de duelo pela liderança na LMP2 quando o #41 do Team WRT saiu logo a frente do seu gêmeo #31 num dos pit-stops. Eles chegaram batalhar até metade da Hunaudiéres até que o #41 conseguiu abrir vantagem e sustentar a primeira posição. A terceira colocação na classe é o #28 da JOTA Sport. 

O #21 da Dragonspeed apresentou problemas e acabou indo para os boxes, onde se encontra até o momento. 

O Porsche #91 escapou forte nas chicanes Ford e destruiu toda seção traseira do carro. 

Nas demais classes as 3 primeiras posições de cada uma delas se mantem as mesmas e com boa distância do líder para o segundo, o que significa que apenas grandes problemas é que pode tirar dos líderes a vitória nessa edição. 

Estamos a um hora para o final das 24 Horas de Le Mans.

89ª 24 Horas de Le Mans: 22ª Hora

 

O #41 do Team WRT que se encontra em segundo na LMP2

A única grande ocorrência desta 21ª hora ficou por conta do Ferrari #85 da Iron Dames que escapou no final dos S da Dunlop bem na frente de um dos Toyotas e de outros carros que vinha a seguir, mas conseguiram controlar o carro e voltar para a prova a salvo.

Neste momento começam as movimentações nos boxes para as penúltimas paradas de box e também de troca de turnos. As três primeiras posições em cada classe se mantem inalteradas em relação a última hora. 

Como novidade, é a chegada do Glickenhaus #709 ao quinto lugar na geral após ter passado toda a prova em recuperação após o enrosco da largada. 

Faltam duas horas para o término da prova. 

89ª 24 Horas de Le Mans: 21ª Hora

 

O Aston Martin #777 da D'Station Racing ocupa a sexta posição na LMGTE-AM

Esta 21ª hora foi das mais tranquilas. Todas as classes mantiveram os três primeiros das horas anteriores. Na LMGTE-PRO, onde havia a esperança de alguma disputa pela liderança, a diferença entre o #51 da AF Corse e o Corvette #63 subiu para os 41 segundos. Talvez haja algum duelo entre os dois Porsches da GT Team pelo terceiro lugar - já que na hora anterior eles já se confrontaram. 

Nos Hypercar a Toyota comanda com tranquilidade, com o #7 na liderança e o #8 em segundo. A Alpine está em terceiro com o #36. A Glickenhaus tem o #708 em quarto e o #709 em sétimo na geral, tentando alcançar os dois carros da WRT que vão a sua frente. 

O Team WRT está da mesma forma que a Toyota, ao liderar a LMP2 com toda tranquilidade: o #31 tem mais de 1 minuto sobre o seu companheiro #41 e em terceiro aparece o JOTA Sport #28.

Na LMGTE-AM a liderança neste momento pertence ao Aston Martin #33 e ele leva uma boa diferença sobre o #83 da AF Corse que está em segundo. A terceira posição é do #80 da Iron Lynx. 

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...