Um ano após os acontecimentos que tornaram o GP de San
Marino de 1994 um dos mais traumáticos da história da categoria, a F1 voltava
ao circuito de Ímola para a realização da terceira etapa do campeonato de 1995.
O remodelamento da pista, com adição de “S” na Tamburello e
na curva Villeneuve e mais alterações na Acqua Mineralli e Rivazza, deixava a
pista com boa média de velocidade. O tempo da pole obtida por Michael
Schumacher naquele ano (1’27’’274) foi
5.7 segundos mais lento que a marca alcançada por Ayrton Senna em 1994
(1’21’’548), mostrando que os trabalhos para que pista e carros de 1995
ficassem mais lentos – até 2006, ano que a pista de Ímola fez parte do
calendário, a marca da pole ainda não havia atingindo a marca de 1’21, ao ficar
na casa de 1’22 quando Michael Schumacher cravou a última pole.
A corrida acabou por ser uma batalha particular entre
Ferrari e Williams, com a equipe inglesa a levar a melhor no final. Michael
Schumacher acabou se acidentando ainda no inicio da prova, abandonando na
quinta passagem e deixando caminho aberto para que Berger assumisse a
liderança, com Damon Hill em segundo, Coulthard em terceiro e Alesi na quarta
colocação. Para Coulthard a prova acabou sendo um grande azar: não bastasse
exceder a velocidade no pit-lane durante o seu pit-stop, a asa dianteira estava
avariada. Com isso, ele precisou ir aos boxes para pagar a punição e voltar em
seguida para trocar o bico. Acabou por terminar em quarto. Hill conseguiu superar
a Ferrari de Berger no pit-stop e abriu grande vantagem – mesmo que tivesse um
contratempo em sua parada de box – para vencer o seu segundo GP na temporada.
Alesi e Berger fecharam o pódio.
Fotos: Motorsport Images
A primeira foto, do circuito de Imola, creio ser justamente daquele ano de 1994, pois a Variante Alta ainda apresenta as suas quatro curvas típicas.
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