A largada para o GP da Bélgica, já no final da reta Kemmel (Foto: Merceedes/ Twitter) |
É sempre bom rever os circuitos clássicos, ainda mais se for
Spa-Francorchamps que é uma das mais preferidas, seja dos pilotos como dos
espectadores. Porém nem mesmo o fabuloso circuito encravado na histórica floresta
das Ardennes está escape de uma corrida tão sonolenta como a de hoje.
É claro que se olharmos para o pelotão intermediário, este
nos ofereceu boas disputas onde as duas Ferrari estiveram envolvidas em várias –
mostrando mais uma vez seu calvário sem fim – e também com bastante
combatividade por parte de pilotos como Pierre Gasly – eleito o piloto do dia –,
Lando Norris, Esteban Ocon, Daniel Ricciardo, Kimi Raikkonen, Daniil Kvyat e
Alex Albon que sempre estiveram envolvidos em alguma disputa de posição e ajudaram
a deixar as coisas mais animadas. Em contraste, os três primeiros se mantiveram
nas posições que largaram e não se ameaçaram em momento algum. Mesmo após a saída
do Safety Car, que entrou devido o forte acidente de Antonio Giovinazzi e
George Russell, o cenário não mudou muito mesmo com Hamilton, Bottas e
Verstappen mudando dos pneus médios para os duros que os levaram até o final da
corrida, mesmo que tenha tido alguma baixa no rendimento por causa do desgaste.
Sem nenhuma combatividade, tornou o caminho mais fácil para que Hamilton
chegasse a sua 89ª vitória na carreira, ficando agora a duas vitórias de Michael Schumacher.
O grande destaque foi a ótima corrida da Renault com seus
dois pilotos, já que estes conseguiram boas posições no grid: Ricciardo largou
da quarta colocação e chegou disputar ferozmente com Max Verstappen a terceira
posição na largada, mas pela falta de ritmo acabou ficando para trás. Porém,
com diminuição drástica de velocidade por parte de Max nas últimas voltas, fez
com que o australiano chegasse próximo na última volta – chegando descontar até
seis segundos, baixando de nove para três segundos – sugerindo que se caso
tivesse mais uma ou duas voltas, ele pudesse disputar com o holandês a terceira
colocação. Ocon também esteve em boa fase neste GP, andando entre os dez
primeiros e conseguindo a quinta colocação nas últimas voltas, quando superou
Albon. Pelo menos em pistas de alta o Renault R.S 20 tem bom rendimento, o que
deixa a cúpula da equipe bem animada para o GP da Itália.
Realmente, o GP não foi dos melhores e a chuva, que esperada
para os três dias, não chegou e a prova ficou no seu marasmo. Em Monza, na
próxima semana, já com a proibição do modo festa nos motores, nos trará essa
curiosidade de como será o desempenho dos carros – principalmente os Mercedes –
para a qualificação. E do outro lado, a saga da Ferrari em tentar sair do limbo
que se contra.
Será um final de semana bem interessante em Monza.
Foi um belo passeio, mais um, dos Mercedes, mas principalmente, do Hamilton.
ResponderExcluirO Bottas por muito que tente, e por muita boa vontade que tenha, nunca vai conseguir bater o Hamilton. O melhor é esquecer a hipótese de ser campeão e começar a preocupar-se em acabar a temporada no segundo lugar.
Se para a Mercedes a corrida foi um sonho, com a 50ª dobradinha, para a Ferrari foi um autentico pesadelo. é mau demais acabar a corrida no fundo da classificação e o pior é que para o próximo ano as coisas não vão mudar muito, pelo menos na pista, porque lá em Maranello de certeza que vão acontecer muitas mudanças.
Mas é a F1 que temos.
Abraço
visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/