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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Foto 469: 24 Horas de Le Mans, 1968

Os Ford GT40 da J.W. Automotive Engineering batalhando contra o Porsche 908 da Porsche System Enginnering, na edição da 24 Horas de Le Mans de 1968. Pela ordem, puxando o pequeno pelotão, o Ford #9 de Pedro Rodriguez/ Lucien Bianchi; o Porsche #34 de Joe Buzzeta/ Scooter Patrick; e os Ford #10 e #11 de Paul Hawkins/ David Hobbs e Brian Muir/ Jackie Oliver, respectivamente.
Apesar do domínio da Porsche nos treinos, posicionando os carros #31. #33 e #32 nas três primeiras colocações, a vitória ficou para o Ford GT40 #9 de Pedro Rodriguez/ Lucien Bianchi, seguido pelo Porsche 907LH #66 de Rico Steinemann/ Dieter Spoerry (Squadra Tartaruga) e do Porsche 908 #33 de Rolf Stommelen/ Jochen Neerpasch (J.W. Automotive Engineering).

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Foto 288: DRM

Essas fotos tiradas na antiga reta do velho Nurburgring são de uma beleza incomensurável. Neste instantâneo, tirada durante a terceira etapa do DRM (Deutsche Rennsport Meisterschaft) de 1982, os carros de Jürgen Hamelmann (URD C81 BMW #12), Klaus Niedzwiedz (Ford Capri Turbo #3) e Dieter Schornstein (Porsche 935J) dividem a freada para entrada da primeira curva do mítico circuito alemão. A vitória ficou com Niedzwiedz, seguido por Rolf Stommelen (Porsche 935J) e Klaus Ludwig (Ford Capri Turbo).
O DRM foi formado em 1972 contando com duas classes (Divisão 1 para carros de 2 e 4 Litros; Divisão 2 para carros abaixo de dois litros). Em sua totalidade foram 14 campeonatos disputados - 1972 à 1985 - e neste período nove pilotos foram campeões, sendo que Hans Heyer foi quem mais venceu com três títulos (1975, 76 e 80). Dos famosos ex-pilotos de F1, Hans Joachim Stuck (1972), Stefan Bellof (1984) e Jochen Mass (1985) foram campeões do certame. Entre as equipes, a Zakspeed foi quem mais levou títulos (6) e entre os fabricantes a Ford venceu seis campeonatos - todos eles com a Zakspeed - utilizando os modelos Capri RS (1972 e 1981) e Escort (1973, 74, 75 e 76).
Em 1985 foi o último campeonato do DRM que já tinha o mesmo prestígio de antes, sendo que as suas corridas, em boa parte, eram realizadas junto da Interseries.
A DTM, que já estava com um campeonato em franca ascensão desde 1984, acabou por substituir o DRM. Curiosamente o DTM fez parte do DRM em 1979, mas com o nome de Rennsport Trophäe que nada mais era que um campeonato para carros de série. As duas categorias foram separadas exatamente em 1984, com o Rennsport Trophäe tornando-se DPM (Deutschen Produktionswagen Meisterschaft) e mais tarde DTM (Deutsche Tourenwagen Meisterschaft). 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Foto 274: Falcon

(Motorsport Golden Age/ Facebook)
Monte Carlo em outro estágio. O imponente Ford Falcon Sprint #49 de B Ljungfeldt / F Sager contornando a Mirabeau durante o 33º Rally de Monte Carlo, disputado em 1964.
Eles terminaram em segundo, com a vitória ficando para a dupla formada por Paddy Hopkirk / Henry Liddon que pilotaram um Mini Cooper S.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Crash: IMSA GTP, Riverside 1986

Essa é daquelas cenas que você e diz "que p... panca". Três carros entrando na reta principal do finado circuito de Riverside e um acidente triplo, que envolveu o Corvete de Bundy, o Mustang de Lin St. James (lembram dela?) e o Jaguar de Chip Robinson e Bob Tulius.
Pode-se ver que Bundy deu toque na lateral do carro de Lin St. James, fazendo com que os dois fossem direto para o muro. Chip Robinson escaparia do entrevero, mas um toque fez com que o seu Jaguar rodasse e decolasse indo parar no guard-rail. Lin St. James teve o seu carro capotado e incendiado, mas a piloto saiu sem ferimentos, assim como os outros dois pilotos. Para completar, o Corvete destruiu o muro dos boxes. Uma "demolição em massa" que resultou apenas em cenas espetaculares.
A vitória nestas seis horas de Riverside, ficou com a dupla Rob Dyson e Price Cobb que pilotaram o Porsche 962 da Dyson Racing.

sábado, 15 de junho de 2013

Foto 211: Os vencedores das 24 Horas de Le Mans – Parte 4



A década de 60 foi dominada exclusivamente por duas fábricas: Ferrari e Ford ganharam todas as edições das 24 Horas de Le Mans daquele período, tornando-se num maiores duelos particulares da história do automobilismo devido, exclusivamente, pela não venda da Ferrari para a Ford na metade daquela década quando o “Comedattore” Enzo Ferrari destratou Henry Ford, que atravessara ao Atlântico para fechar a compra da Scuderia.
A sua vingança veio nas pistas com a criação de uma lenda, que foi feita exatamente para confrontar e vencer os carros italianos: o Ford GT 40 apareceu na edição de 1966 e logo de cara conseguiu uma trinca sobre os carros da Ferrari, com a vitória ficando com a dupla Chris Amon/ Bruce McLaren. Pelos três anos seguintes a Ford conquistaria a vitória em Sarthe. Para a Ferrari a sua hegemonia terminou em 1965, com a vitória ficando para Jochen Rindt/ Masten Gregory.
Os anos 60 marcaram o início do recorde de Jacky Ickx, a aparição de Henri Pescarolo e da alta competitividade da Porsche, que já era uma ameaça constante para Ferrari e Ford no final daquela década.

1960 - Olivier Gendebien - Paul Frère - (Ferrari TR60)

1961 - Olivier Gendebien - Phil Hill - (Ferrari TR61)

1962 - Olivier Gendebien - Phil Hill - (Ferrari 330 LM)

1963 - Ludovico Scarfiotti - Lorenzo Bandini - (Ferrari 250 P)

1964 - Jean Guichet - Nino Vaccarella - (Ferrari 275 P)

1965 - Jochen Rindt - Masten Gregory - (Ferrari 275 LM)

1966 - Bruce McLaren - Chris Amon - (Ford GT40 MK II)

1967 - Dan Gurney - A.J. Foyt - (Ford GT40 MK IV)

1968 - Pedro Rodríguez - Lucien Bianchi - (Ford GT40)

1969 - Jacky Ickx - Jackie Oliver - (Ford GT40)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Foto 207: Caçada

(Foto: Rainer Schlegelmilch)
Talvez o maior duelo da história das 24 Horas de Le Mans onde Jacky Ickx, com o seu Ford GT40 #6 (que dividiu com Jackie Oliver) perseguiu de forma alucinada o Porsche 908 #64 de Hans Hermann (que teve como parceiro Gerard Larousse) nas últimas horas da prova para travar uma batalha épica pela primeira posição, com os pilotos a trocarem de posição constantemente.
Ickx conseguiu superar Hermann, que vinha com problemas nos freios, faltando 5 Km para receberem a quadriculada. Jacky venceu por míseros 120 metros de vantagem sobre Hans.
E pensar que o piloto belga quase morreu na semana da corrida, quando seu Porsche 911 de passeio bateu em um poste ficando totalmente destruído. Ickx saiu ileso.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Foto 199: Stewart e Fittipaldi

(Foto: Motorsport Golden Age/ Facebook)
Não sei se esta cena se repetiu algumas outras vezes, mas eu, particularmente, não sabia: os dois melhores pilotos da Fórmula-1 no início da década de 70, Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi, dividiram o volante de um Ford Capri RS 2600 LW durante as 6 Horas de Nurburgring de 1973 que foi válida para o Campeonato Europeu de Carros de Turismo. Além dos dois outros senhores da F1 estavam presentes, como Niki Lauda, Chris Amon e Hans Stuck.  
A vitória ficou com Amon e Stuck, que pilotaram um BMW 3.0 CSL da BMW Motorsports. A segunda posição foi do outro BMW da equipe, conduzido por John Fitzpatrick / Gérard Larrousse / Jochen Mass e a terceira colocação com Niki Lauda / Hans-Peter Joisten (que largaram da pole), correndo com o BMW 3.0 CSL da Jägermeister-Racing Team.
Emerson e Jackie saíram da terceira colocação do grid com o Ford Capri da equipe Ford Köln, mas abandonaram na 17ª volta - de um total de 42 - após problemas mecânicos.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Foto 185: Trinca


Apenas relembrando o passado, onde a Ford dizimou a Ferrari na edição de 1966 das 24 Horas de Le Mans quando os Ford GT fizeram a trinca.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Foto 178: Ludwig

O Mercedes CLK GTR com o motor à mostra e a tampa ao lado. Acima da carroceria, uma foto de Klaus Ludwig (com todas as suas conquistas enumeradas de cada lado) que acabara de ser campeão do mundo no Mundial do FIA GT, onde o piloto alemão dividiu este Mercedes com Ricardo Zonta. Na tampa do motor, pode-se ver o agradecimento da Mercedes ao piloto: "Thanks Klaus and Good Bye"
Na ocasião Klaus encerrava uma carreira de 28 anos, iniciada nas provas de turismo na Alemanha. Neste período ele venceu as 24 Horas de Le Mans três vezes (em 1979 venceu com o Porsche 935 da Kremer Racing, formando trio com Don e Bill Whittington; em 1984 com o Porsche 956B da Joest Racing, formando dupla com Henri Pescarolo e em 1985, ainda pela Joest, com o mesmo Porsche 956B formando trio com Paolo Barilla e John Winter). Foi bi-campeão do Rennsport Deutsche Meisterschaft - um embrião do DTM - em 1978 e 1981 pela Ford. No DTM tornou-se tri-campeão ao vencer em 1988 (Ford), 1992 e 1994 pela Mercedes.
Apesar de ter anunciado a aposentadoria em 1998, ele ficou voltou às pistas em 1999 para disputar e vencer as 24 Horas de Nurburgring com o Viper da equipe Zakspeed. Em 2000 fez o certame completo do DTM quando este foi retomado. Pilotando um Mercedes CLK venceu a prova de Sachsenring, aos 50 anos.
Após este retorno ele voltou a se aposentar, fazendo algumas aparições em corridas de longa duaração: em 2004 e 2005 dividiu o volante de um Porsche 996 GT2 Bi-Turbo com os irmãos Uwe e Jürgen Alzen nas 24 Horas de Nurburgring. Em 2006, formando quarteto com os irmão Alzen e Christian Abt num Porsche 997 GT3, terminaram em segundo no Inferno Verde.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Vídeo: As 24 Horas de Le Mans, 1969

Essa foi a corrida que inspirou Steve Mcqueen na produção do seu épico "Le Mans", 1971. As últimas voltas de um duelo visceral entre o Ford GT40 #6 de Jacky Ickx/ JackieOliver contra o Porsche 908 #64 de Hans Hermann/ Gerard Larousse pela vitória naquela prova, é o momento maior daquela edição onde Ickx e Hermann trocaram de posições por inúmeras vezes nas últimas horas até que o belga vencesse a batalha e levasse as 24 Horas de Le Mans.
Foi a última vez que a prova teve a sua largada em estilo "Le Mans".

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Foto 88: Emparelhados

A largada para as 24 Horas de Le Mans de 1966. De baixo para cima: Ford MK II  #1 de Ken Miles/ Denny Hulme (Shelby American Inc.); Ford MK II #8 de Sir. John Witmore/ Frank Gardner (Alan Mann Racing); Ferrari 330 P3 #20 de Ludovico Scarfiotti/ Mike Parkes (Spa Ferrari SEFAC); Chaparral 2D #9 de Phil Hill/ Jo Bonnier (Chaparral Cars); Ferrari 365 P2 "White Elephante" #18 de Masten Gregory/ Bob Bondurant (North American Racing Team). Mais atrás o Ford MK II #2 de Bruce Mclaren/ Chris Amon (Shelby American Inc.) que veio a vencer aquela edição. 
O Ford #1 terminou em segundo; O #8 abandonou com problemas na embreagem; Ferrari #20 abandonou devido um acidente;  Chaparral #9 também abandonou por problemas mecânicos, assim como o Ferrari #18 que teve problemas com a transmissão.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A caótica e emocionante Indy 500 de 1992


Por um nariz: Al Unser Jr. cruza a linha na frente de Scott Goodyear na mais ferrenha chegada
da Indy 500

Michael Andretti desfilava certa arrogância naquele fim de semana em Indianápolis. Segundo ele, o desempenho dos motores Ford era muito superior aos demais principalmente frente aos Chevrolet, seus principais concorrentes: “O motor Ford tem mais força que o Chevy e deveremos ganhar até três milhas por hora em cada volta. Mas a única maneira segura de saber isso é olhando para o computador. Naquela velocidade não dá para sentir o torque.” De certa forma, apesar de sua empáfia, ele tinha razões para acreditar que a corrida seria uma briga particular entre os carros com motores Ford.

O Ford tinha sofrido algumas modificações visando retomar a supremacia em Indianápolis, que tinha sido perdida para os Chevrolet ao final dos anos 80. O novo Ford, batizado de Cosworth XB, foi um dos mais rápidos durantes os treinos daquele mês de maio, perdendo apenas para os Buick V8 do Team King Racing conduzido por Roberto Guerrero, que veio marcar a pole e quebrar o recorde do circuito ao andar na casa de 230MPH. As duas primeiras filas eram formadas por carros com motores Buick e Ford Cosworth. O melhor dos Chevrolet aparecia na terceira fila, na oitava posição com Danny Sullivan da equipe Galles. No “Carburation Day”, do dia 21 de maio, Mario Andretti cravou o melhor tempo e logo em seguida mais outros três carros com motor Ford ficaram nas posições seguintes, mostrando a real força dos propulsores. Mas a corrida é longa e imprevisível. Bem típico da Indy 500.

O dia da prova estava com a temperatura baixa, devido uma frente fria que chegara da noite anterior. Isso era horroroso para uma tentativa de esquentar os pneus com aquele tempo como se comprovou horas depois, quando Roberto Guerrero, então pole-position, rodou em plena reta oposta quando tentava aquecer os pneus de seu Lola-Buick. O resultado foi uma batida no muro interno que danificou a suspensão dianteira, impedindo-o de voltar para a prova (igualando, assim, Cliff Woodbury em 1929 e Pancho Carter em 1985). Bizarrice total. Mas ele não foi o único. O novato Phillipe Gache fez mesmo, mas retornou aos boxes e pôde continuar na prova até a volta 61, quando bateu e abandonou de vez. 
Aliás, aquela 76ª Edição da Indy 500 foi uma das mais acidentadas em boa parte por causa da temperatura baixa do dia da prova. Se nos treinos nada mais que quatro pilotos se acidentaram com gravidade (Pancho Carter, Hiro Matsushita, Nelson Piquet e Jovy Marcelo – que viria morrer após este acidente) na corrida outro punhado de pilotos também visitaram o Hospital Metodista de Indianápolis: Mario Andretti, Jeff Andretti, Rick Mears, Emerson Fittipaldi e Jim Crawford passaram alguns dias na cama do hospital devido às fraturas e escoriações.

A corrida, em si, foi de domínio quase que enjoativo de Michael Andretti que imprimiu um ritmo diabólico enquanto esteve em pista. Mesmo com as interrupções por parte de bandeiras amarelas provenientes de acidentes ou incidentes, ele estava pronto para retomar a velocidade e disparar na frente rumando para sua possível primeira vitória no Brickyard. Mais atrás, de modo compassivo, Al Unser Jr e Scott Goodyear que estavam a escalar o pelotão sobrevivendo as armadilhas impostas pelo mal aquecimento dos pneus. Al Jr, que largou em 12º, encontrava-se numa liderança momentânea na volta 144 depois de uma série de pit stops, mas perderia em seguida para Michael quando entrou para fazer sua parada. Goodyear vinha mais atrás, mas já entre os dez melhores.

Na volta 166 volta, Michael mostrou o quanto estava decidido a vencer: cravou a melhor volta em 229.118 MPH. Talvez aquilo fosse um excesso de arrogância, uma vez que naquela altura ele tinha mais de dez segundos de avanço sobre o segundo colocado Al Unser Jr. Mesmo após a última parada de box, que aconteceu entre as voltas 171-177, Andretti voltou com uma margem ampliada para 23 segundos sobre Scott Goodyear, que agora ocupava a segunda colocação. Ou seja, a vitória estava mais do que garantida.

Enquanto que Mario Andretti saiu com alguns dedos quebrados após bater de frente...

...Al Unser Sr. foi o terceiro, na corrida que consagrou seu filho.

Mas quando foram pegar o leite na geladeira para deixar no ponto para que Michael pudesse bebê-la no “Victory Circle”, o infeliz parou seu carro branco no gramado com problemas no motor... Ford Cosworth. A empáfia de Michael de antes da prova, tinha terminado com a pressão do óleo em níveis alarmantes. Foi um dia doloroso para a família Andretti, em todos os sentidos.

Mas ainda tinha a corrida, ora! E que final, que final! As últimas oito voltas foram de total perseguição de Goodyear contra Al Unser Jr., que havia ultrapassado o piloto canadense antes da quebra de Michael. Todos nas arquibancadas estavam de pé para ver aquele final.

Para Scott Goodyear aquilo era um prêmio. Havia largado em último, após seu companheiro de equipe Walker, Mike Groff ter classificado seu carro – ambos trocaram de carros, com Goodyear a pilotar o de Mike Groff e vice versa. Porém já havia sido dito que eles voltariam ao seus carros originais depois da classificação. O problema é que Scott batera o carro de Groff no último dia de treinos do “Bump Day” e este último conseguiu qualificar o carro #15 na 26ª colocação. Com a troca, Goodyear assumiu o carro acabou tendo que largar em 33º. Em relação a Al Unser Jr. a chance de vencer a sua primeira 500 Milhas de Indianápolis voltara para ele, afinal este havia perdido a chance de vencer em 1989 quando bateu no muro durante uma perseguição a Emerson Fittipaldi.
Goodyear tentou por duas vezes ultrapassar Al Jr., e foi na segunda que, por muito pouco ele não conseguiu. Emparelhou com Al Jr. na reta principal, mas não teve motor suficiente para conseguir passar na frente. Assim Al Unser Jr. vencia a sua primeira Indy 500 por uma mísera diferença de 0’043 segundos. Um piscar de olhos, ou menos disso.

Enquanto que Little Al entrava para a história, Michael lamentava os acontecimentos daquele dia: “Este lugar é cruel, muito cruel. Primeiro aconteceu o acidente com papai, depois com Jeff. Eu sabia que Jeff estava mal. Eu sabia que ainda tinha um trabalho duro para fazer, mas realmente era impossível manter a concentração. E eu nunca tive um carro tão perfeito na mãos.” Michael, naquela ocasião, tinha tornado-se o terceiro piloto a liderar mais voltas (160) na Indy 500 a não levar a vitória. O outro piloto era... Mario Andretti, que havia liderado 170 voltas em 1987. Família azarada.

Por outro lado, a família Unser não tinha do que reclamar: Al Jr havia ganhado sua primeira Indy 500, a oitava do clã (Al Unser Sr. tinha 4 vitórias e o tio Bobby Unser outras 3). A outra coincidência era de que a prova tinha sido disputada pela 3ª vez na sua história em um dia 24 de maio, e os vencedores nestas datas eram... da família Unser: Bobby Unser venceu em 1981 e Al Unser Sr vencera em 1987. Azar para uns, sorte para outros.
   
Al Unser Jr. ainda venceu outra edição da Indy 500, em 1994, quando disputou diretamente contra Emerson Fittipaldi a vitória quando eram parceiros de Penske. Scott Goodyear teve a sua segunda chance em 1995. Venceria se não tivesse cometido a idiotice de ter entrado nos boxes quando nem tinham o chamado, deixando assim a primazia para Jacques Villeneuve. 


sábado, 19 de maio de 2012

Video: Indy 500, 1974

Foi a 58ª Edição das 500 Milhas de Indianápolis, disputada em 26 de maio de 1974. Largaram 33 e completaram apenas 14. A corrida, ao contrário da edição de 1973, que foi uma verdadeira carnificina, passou incólume de acidentes graves. Isso deveu-se, também, a redução da potência do Indy que estavam na casa dos 1000cv no ano anterior, com a colocação de vávulas pop-off que regulavam a pressão dos turbos.
A.J. Foyt marcou a pole com o seu Coyote/Ford na casa das 186 MPH. Mas o velho A.J não teve sorte e abandonou a prova na volta 142 por falta de pressão no óleo. Johnny Rutherford venceu a prova após ter liderado 122 voltas com o seu Mclaren/Offenhauser, seguido por Bobby Unser (Eagle/Offenhauser) e Bill Vukovich II (Eagle/Offenhauser).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Os duelos na 50ª 24 Horas de Daytona

O tri-campeonato do Brasil nas 24 Horas de Daytona, que teve a sua edição de número 50 realizada neste final de semana, contou com dois duelos pela liderança da corrida nas últimas 5 horas: em primeiro plano, Oswaldo Negri Jr (#60) teve uma batalha interessantíssima com Allan Mcnish (#08) que durou quase uma hora, onde o piloto escocês pressionou-o de forma impiedosa em alguns momentos. O ponto alto dessa disputa foi quando ambos dobraram dois retardatários na parte oval: A outra batalha teve como protagonista, mais uma vez, Mcnish que agora estava na liderança. O Ford Riley de #60 estava na briga, mas desta vez era o americano AJ Allmendinger. Com uma postura mais agressiva, o piloto americano tentou de todas as formas a ultrapassagem, tanto que chegaram a se tocar duas vezes quando estavam contornando a parte oval lado a lado. Allmendinger levou a melhor na disputa, ultrapassando Allan na entrada da "Bus Stop": Negri, que diviu o volante do Ford Riley #60 do team Michael Shank Racing com AJ Allmendinger, Justin Wilson e John Pew, juntou-se à outros dois brasileiros que venceram esssa prova: Raul Boesel, que venceu em 1988 com um Jaguar XJR-9 e Christian Fittipaldi, que levou a melhor em 2004 com um Doran JE4-Pontiac.

terça-feira, 26 de julho de 2011

GT Brasil- Curitiba- 5ª Etapa

Ao contrário do que serviu nas últimas 2 etapas onde o Ford GT de Valdeno Brito e Matheus Stumpf dominaram com toda tranquilidade, ao conquistar três vitórias consecutivas, a quinta etapa disputada em Pinhais viu uma grande equilíbrio: enquanto que no sábado Khodair r Hahn saíram vencedores após se beneficiarem da punição dada a dupla Serra/Longo por não cumprirem os dois minutos regulamentares de parada de box, no domingo o duelo ficou por conta da Viper de Wagner Ebrahim contra o Ford GT de Brito/ Stumpf. Valdeno atacou o piloto paranaense na última volta e por muito pouco não venceu, mas o motor de “caminhão” do Viper de Ebrahim conseguiu abrir uma vantagem pífia de 0’’151. Foi a primeira vitória do Viper numa temporada que estava fadada ao insucesso deste carro que fechou muito bem o ano de 2010.
Não foi apenas o Viper que teve uma breve melhora nessa etapa: os Lamborghinis LP600 também estiveram bem junto das Ferraris 458 e isso já assombra o poderio dos Ford GT. Mas principal novidade desta etapa, para mim, foi o ressurgimento deste belo carro da Dodge. Ebrahim achou um bom acerto do carro que vinha desde a primeira etapa dando dor de cabeça ao piloto paranaense. O final de semana foi muito bom, pois além da vitória de domingo ele já havia conquistado uma terceira posição no sábado. Este desempenho é semelhante ao que ele apresentou nas duas últimas etapas do ano passado quando venceu a corrida dois em Pinhais e dominou amplamente a concorrência em Interlagos, ao levar os dois troféus de primeiro colocado por ter vencido as duas corridas. E para lembrar a próxima etapa é exatamente em Interlagos, nos dias 27 e 28 de agosto.
Na GT4 a Ferrari Challenge voltou a dominar como antes. Caio Lara Rezende e Cristiano Federico voltaram a vencer após um domínio dos Ginetas nas últimas etapas. Por falar neste carro inglês, o fim de semana foram deles: o melhor resultado alcançado
por um Gineta foi conquistado no sábado, quando Carlos Burza e Leonardo Burti levaram o carro #81 a segunda colocação. Os demais Ginetas abandonaram por problemas mecânicos ou por acidentes. Sinceramente, um fim de semana para se esquecer. Os Ferraris foram bem, obrigado. Ganharam as duas corridas e teve mais outros três carros entre os 5 primeiros na prova de domingo.
Daqui um mês veremos como estará a relação de forças nas duas categorias.


RESULTADOS- 6ª ETAPA GT BRASIL- Autódromo Internacional de Curitiba- Pinhais

Prova 1: 23/07/2011

GT3:

1º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA, SP/SP), 34 voltas em 50:29.784 (média de 149,27 km/h)
2º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.750
3º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 4.846
4º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 5.502
5º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 6.019
6º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 7.215
7º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 7.871
8º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 9.163
9º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 9.949
10º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 1 volta
11º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 2 voltas

GT4:

1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
3º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
4º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
5º) 17 - M.Sant’Anna/C.De Rey (FC , SP)
6º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
7º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
8º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
9º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
10º) 52 - André Posses (PS , SP)

Prova 2: 24/07


GT3:

1º) 20 - Wagner Ebrahim (VI, PR), 34 voltas em 50:43.474 (média de 148,60 km/h)
2º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO , PB/RS), a 0.151
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 0.269
4º) 5 - J.Moro/P.Bonifacio (FO , RS/SP), a 1.433
5º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 1.912
6º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 2.478
7º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 3.300
8º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 3.777
9º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 7.123
10º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 7.439
11º) 77 - S.Jimenez/J.Adibe (FO , SP/SP), a 1 volta
12º) 18 - F.Poeta/C.Steyer (LA , RS/RS), a 2 voltas

GT4:

1º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
2º) 17 - M.Santanna/C.De Rey (FC , SP)
3º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
4º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
5º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
6º) 121 - J.Marcelo/L.Medrado (MA , SP/SP)
7º) 73 - O.Federico/M.Losasso (AM , SP/SP)
8º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
9º) 52 - André Posses (PS , SP)
10º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
11º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
12º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)

FOTOS: IVAN PACHECO (SITE TERRA)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

GT Brasil- Santa Cruz do Sul- 4ª Etapa

Foi um desempenho de mestres em Santa Cruz do Sul. É a única coisa que vem à cabeça de quam viu as vitórias da dupla Valdeno Brito/ Matheus Stumpf a bordo do Ford GT #7. Além de marcar as poles para as duas provas, venceu-as de um modo tão dominante que até podemos dizer que se serão batidas tão facilmente nas próximas etapas.
A única oposição que Brito/ Stumpf sofreram foi de Daniel Serra na primeira parte da corrida do sábado, quando ele colocou a sua Ferrari 458 #19 na cola do Ford GT. Mas após as paradas de box, as coisas voltaram ao normal com Valdeno continuando na liderança da corrida e abrindo boa vantagem para Chico Longo, que estava no comando da Ferrari #19, para garantir a segunda vitória do duo na temporada. De se destacar também a bela prova de recuperação de Cleber Faria na Lamborghini LP 600 #30 que subiu de sexto para terceiro nas últimas voltas e por pouco, muito pouco, não passou a segundo após pressionar Longo nas duas últimas voltas. Após o final da prova, durante a vistoria técnica, foi constatado que a Ferrari de Serra/ Longo estava 6kg abaixo do permitido, sendo assim desclassificados do resultado final. No domingo nada de diferente. Brito liderou fácil e entregou o carro para Stumpf levar para a vitória com mais de 13 segundo de vantagem sobre o segundo colocado, a dupla Rafael Derani/ Claudio Ricci (Ferrari 458 #3).
Na GT4 uma festa e tanto para Otávio Mesquita, que venceu a sua primeira corrida na categoria ao assumir a liderança na última volta após ultrapassar a Ferrari 430 Challenge de Caio Lara Rezende/ Cristiano Federico. No domingo William Freire, após assumir o comando da Ginetta G50 de Marçal Melo, levou o pequeno carro a mais uma vitória, a terceira da dupla no ano, após vencer uma bom duelo com  a Ferrari da dupla Rezende/ Federico.
As mudanças introduzidas em alguns carros da GT3 na etapa passada, em Curitiba, deu a Ford a chance de subir ainda mais no campeonato. Mas de toda forma não podem se descuidar das novas Ferraris F458 das duplas Serra/ Longo e Ricci/ Derani, que já mostraram desempenhos satisfatórios em Santa Cruz. As Lamborghinis não tiveram um bom certame. Na quinta a Lamborghini de Xandy/ Xandinho Negrão teve principio de incêndio e na prova não foram tão perfeitos, enquanto que a outra Lamborghini favorita, da dupla Khodair Hahn, tiveram um desempenho tímido no sábado e no domingo um acidente os alejaram da prova após Hahn acabar batendo na Ginetta de Carlos Burza/ Leornardo Burti. Os Corvetes também não estiveram numa boa jornada: Queirolo foi oitavo na primeira prova e tomou um Drive Through na segunda corrida, fechando em nono com uma volta de atraso. O outro Corvete da dupla Sperafico/ Dharuj foram décimo no sábado e quinto no domingo. Mas pelo que se viu, a pista gaúcha não foi tão gentil com estes carros assim como os Vipers, que mais uma vez, não foram bem.
Na GT4 a briga tem sido mais pesada. Por mais que as Ferraris 430 Challenge pareçam ainda intocáveis, os Ginettas G50, em especial da dupla Melo/ Freire, já está no encalço deles e a tendência é que a briga fique mais acirrada. Os Maseratis Gran Sport já estrearam mas pela juventude, ainda não serão páreo para os demais. Mas podem apostar que serão, em breve, os carros mais temidos do grid da GT4. A melhor posição de um destes carros foi da dupla Valter Rossete/ Fabio Greco, que finalizaram a prova de domingo na quinta posição.
A próxima será em Curitiba nos dias 22, 23 e 24 de julho.

RESULTADOS: CORRIDA 1- SANTA CRUZ DO SUL 25/6/2011

GT3:

1º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO, PB/RS), 33 voltas em 51:09.245 (média de 136,63 km/h)
2º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 7.568
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 7.953
4º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 8.625
5º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 8.650
6º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 8.910
7º) 61 - F.Croce/D.Croce (VI , SP/SP), a 22.524
8º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 28.906
9º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 31.030
10º) 8 - C.Dahruj/R.Sperafico (CO , SP/PR), a 1:02.978
11º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 2 voltas
12º) 18 - F.Poeta/A.Toso (LA , RS/RS), a 2 voltas
13º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 5 voltas

GT4:

1º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
2º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
3º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
4º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
5º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
6º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
7º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
8º) 73 - O.Federico/M.Lozasso (MA , SP/SP)
9º) 4 - F.Roso/V.Roso (MA , RS/RS)
10º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
11º) 17 - M.Santanna/C.De Rey (FC , SP)

CORRIDA 2- SANTA CRUZ DO SUL- 26/6/2011

GT3:

1º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO, PB/RS), 34 voltas em 50:18.574 (média de 143,13 km/h)
2º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 13.944
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 28.355
4º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 38.035
5º) 8 - C.Dahruj/R.Sperafico (CO , SP/PR), a 39.771
6º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 46.100
7º) 5 - E.Bernoldi/P.Bonifacio (FO , PR/SP), a 46.938
8º) 61 - F.Croce/D.Croce (VI , SP/SP), a 1:27.503
9º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 1 volta
10º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 1 volta
11º) 18 - F.Poeta/A.Toso (LA , RS/RS), a 1 volta
12º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 1 volta
13º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 1 volta
14º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 5 voltas

GT4:

1º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
2º) 51 - Otávio Mesquita (FC , SP)
3º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
4º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
5º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
6º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
7º) 17 - M.Sant’Anna/C.De Rey (FC , SP)
8º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
9º) 4 - F.Roso/V.Roso (MA , RS/RS)
10º) 73 - O.Federico/M.Losasso (MA , SP/SP)
11º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)

FOTOS: IVAN PACHECO (SITE TERRA)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GT Brasil- Curitiba- 3ª Etapa

As mudanças que a CBA impôs aos carros da GT3 já em Curitiba, não privou-nos de duas belas provas. No sábado uma corrida movimentada que só foi decidida nas últimas voltas e metros do circuito curitibano. Enquanto que todos imaginavam que Xandy/Xandinho Negrão venceriam, o Lamborghini os deixou sem gasolina na última volta. E isso que eles já haviam assumido a ponta após um erro do Dharuj/Sperafico (Corvete) ao escapar para fora antes. E esta mesma dupla (ufa!) também tinha herdado a posição de Stumpf/Brito após o Ford GT ter apresentado problemas. Isso tudo após a parada obrigatória nos boxes. Quem beneficiou-se de tudo isso foi Queirolo, que levou sua Corvete número 13 à terceira vitória.  
No domingo não houve uma batalha pela liderança, pois Brito/Stumpf dominaram tranquilamente a prova e levaram o Ford GT a sua primeira vitória no ano. Nem mesmo a entrada do Safety Car em duas oportunidades (para tirar o Lamboghini de Vanuê Faria batido logo no início da prova na reta boxes e mais tarde, o Viper de Fernando Croce que bateu na entrada da reta principal), deram aos adversários chance de incomodar a dupla do Ford GT. Boni/Bernoldi no outro Ford GT tiveram problemas de freios e talvez fossem os únicos a incomodarem os seus parceiros de equipe, mas ainda assim fecharam em 6º. Xandinho/Xandy Negrão se aproximaram no final de Brito/Stumpf, mas não havia tempo para ameaçá-los e acabaram em segundo. Queirolo acabou errando e caindo para oitavo quando tinha aquarta colocação no bolso, mas ainda é líder do campeonato com 67 pontos, contra 64 de Cleber Faria (Lamborghini).
Na GT4 festa dobrada para Marçal Melo/William Freire que venceram no sábado, partindo da pole, e no domingo, saindo de último. Foram as primeiras vitórias da Ginetta este ano, quebrando a sequência de vitórias das Ferrari 430 Challenge que haviam dominado em Interlagos e Anhembi.
Após esta corrida fica claro que as mudanças de peso, altura e outros componentes podem ter tirado algo dos Lamorghinis LP600 e Corvetes Z06 e dado aos Ford GT um empurrãozinho para chegarem na dianteira das corridas. E acredito, que mesmo sem estas mudanças, os Ford estariam brigando forte pela vitória em Pinhais.E me passa a impressão que os Viper já eram. São carros formidáveis, mas não há atualizações para eles desde o início do campeonato há quatro anos atrás. Creio que está na hora de aposentá-los. Enquanto que na GT4 esta dupla vitória da Ginetta deu uma lufada de ar fresco, num momento que parecia que o campeonato estava destinado a ficar para um dos Ferraris. O bom é que para as próximas etapas novos carros devem estrear, como é o caso do Maserati Grand Sport que foi testado pela dupla Valter Rossete/Fábio Greco na quinta-feira em Pinhais. Só não foi usado por ter ainda baixissíma quilometragem, pois o carro chegou exatamente na quinta e por isso correram de Ferrari. E há outro Aston Martin Vantage para chegar.
Tudo indica um belo campeonato daqui para frente, com belos carros e ótimas disputas.

RESULTADOS DAS DUAS PROVAS DE CURITIBA- DIAS 21 E 22 DE MAIO- 3ª ETAPA

Prova 1:
GTBR3
1. Pedro Queirolo (TNT Energy Corvette): 50min50s921
2. Xandy Negrão/Xandinho Negrão (A. Mattheis Lamborghini): +2s224
3. Enrique Bernoldi/Paulo Bonifácio (BMG Racing Ford GT): +10s786
4. Chico Longo/Daniel Serra (Via Italia Ferrari): +12s110
5. Cléber Faria (Itaipava Racing Lamborghini): +28s767
6. Vanuê Faria/Renan Guerra (Itaipava Racing Lamborghini): +29s477
7. Marcelo Hahn/Allam Khodair (Blau Lamborghini): +30s381
8. Rafael Derani/Cláudio Ricci (CRT Ferrari): +36s606
9. Henrique Assunção (Dodge Viper): +1 volta
10. Fernando Croce/Daniel Croce (Dodge Viper): +2 voltas

GTBR4
12. Marçal Melo/William Freire (Crystal Racing Ginetta): +3 voltas
13. Sérgio Laganá/Alan Hellmeister (M2 Competições Ferrari): +3 voltas
14. Otávio Mesquita (Itaipava Racing Ferrari): +3 voltas
15. Carlos Burza/Leonardo Burti (Crystal Racing Ginetta): +3 voltas
18. Valter Rossete/Fábio Greco (TNT Energy Greco Maserati): +4 voltas
19. Marcelo Sant'Anna/Christian De Rey (TNT Energy Greco Ferrari): +4 voltas
20. Caê Coelho/João Gonçalves (CRT TNT Energy Ginetta): +4 voltas
21. Cristiano Federico/Caio Lara (ATW BVA Ferrari): +5 voltas
22. Eduardo Ramos/Leandro Almeida (Old Boys Aston Martin): +6 voltas
23. Marcelo Losasso/Osvaldo Federico (ATW BVA Maserati): +6 voltas

Prova 2:
GTBR3
1. Matheus Stumpf/Valdeno Brito (BMG Racing Ford GT): 50min58s327
2. Xandy Negrão/Xandinho Negrão (A. Mattheis Lamborghini): +0s758
3. Cléber Faria (Itaipava Racing Lamborghini): +4s215
4. Chico Longo/Daniel Serra (Via Italia Ferrari): +4s545
5. Marcelo Hahn/Allam Khodair (Blau Lamborghini): +9s094
6. Enrique Bernoldi/Paulo Bonifácio (BMG Racing Ford GT): +17s860
7. Rafael Derani/Cláudio Ricci (CRT Ferrari): +18s400
8. Pedro Queirolo (TNT Energy Corvette): +19s063

GTBR4
9. Marçal Melo/William Freire (Crystal Racing Ginetta): +2 voltas
10. Sérgio Laganá/Alan Hellmeister (M2 Competições Ferrari): +2 voltas
11. Cristiano Federico/Caio Lara (ATW BVA Ferrari): +2 voltas
12. Valter Rossete/Fábio Greco (TNT Energy Greco Maserati): +2 voltas
14. Caê Coelho/João Gonçalves (CRT TNT Energy Ginetta): +2 voltas

FOTOS: Ivan Pacheco/ Terra

segunda-feira, 16 de maio de 2011

FIA GT1- Sachsenring- 4ª Etapa

Ficam os vídeos da rodada dupla da quarta etapa do FIA GT1 disputado neste fim de semana em Sachsenring, na Alemanha.
A qualifying race do sábado, foi vencida pela dupla Maxime Martin/ Fredéric Makowieck com um Ford GT (Team Marc VDS):

GT1 Qualifying Race Short Highlights from... por GT1
No domingo a vitória foi da dupla Christian Hohenadel/Andrea Piccini com um Aston Martin DB9 (Team Hexis AMR):

GT1 Championship Race Short Highlights por G1
 Bernoldi, em dupla com Warren Hughes, fechou as duas corridas na quarta posição.  

terça-feira, 3 de maio de 2011

GT Brasil- Anhembi- 2ª Etapa

A segunda rodada dupla do GT Brasil revelou algo que já estava mais do certo que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde: a vitória do Corvete. E não foi apenas uma vitória, mas sim duas com Pedro Queirolo. E de quebra ainda fez a pole para a segunda corrida disputada no domingo.
No sábado Queirolo partiu da oitava posição e foi subindo de posições com uma boa dose de arrojo, não se intimidando com os adversários. Mas talvez a vitória ficasse difícil, pois Daniel Serra com a Ferrari 458 estava fabuloso com uma tocada de mestre tirando o máximo da nova máquina. Mas após a as paradas obrigatórias para troca de pilotos, a sorte virou para o piloto da Corvete que já estava num bom terceiro lugar. Chico Longo assumiu o comando da Ferrari, mas em pouco tempo rodou e deixou a primeira posição para o Lamborghini de Hahn/Khodair, com Queirolo logo em seguida. As últimas voltas foram de total ataque do Corvete sobre o Lamborghini. Hahn defendendeu-se como pode e faltando três volta para o fim, Pedro conseguiu assumir a ponta da corrida para vencer a sua primeira prova no GT assim como o da Corvete.
No domingo pela manhã, Queirolo partiu da pole e teve que duelar na primeira parte da corrida contra os Ford GT de Stumpf/Brito e Boni/Moro sendo ultrapassando por ambos. Com a parada nos boxes, Queirolo reassumiu a liderança e pode manter uma confortável diferença de 8 segundos sobre Valdeno Brito que sofria com a falta de freios no Ford.
Na GT4 as duas vitórias ficaram para a dupla Cristiano Federico/Caio Lara Rezende, sendo no domingo tiveram que disputar a vitória conta Otávio Mesquita que acabou errando no final da reta do sambódramo e abandonando, após bater na barreira de pneus.
A força mostrada pelo Corvete no Anhembi já havia sido vista em Interlagos durante a primeira etapa,mas os problemas de juventude deste carro ainda vão atrapalhá-los neste início de campeonato. Desta vez o problema foi com Sperafico/Dahruj, que nem completaram a corrida do sábado. A Ferrari 458 é magnífica, mas confesso que só o Daniel Serra não é o suficiente para levar este carro as vitórias. Longo errou feio no sábado ao pegar o carro em primeiro e rodar poucas voltas depois de ter assumido o volante do carro. Os Ford GTs dispensam comentários, principalmente da dupla Brito/Stumpf que estão sempre brigando pelas vitórias. No domingo, em especial, tinham chances de sobra para vencerem se não fosse o problema de freio. Esta corrida serviu para marcar a despedida do Audi R8 LMS de Xandi/Xandynho Negrão. O carro venceu três corridas das seis que disputou, mas mesmo com um currículo tão bom, o velho Negrão preferiu trocá-lo por achar que a vitórias foram mais por obra do acaso do que pelo desempenho do bólido alemão. Eles usarão na próxima etapa o Lamborghini LP600 que já venceu a corrida um de Interlagos neste ano, com Khodair/Hahn.
Na GT4 nada de novidades: os Ferrari 430 Challenger ainda são fortes e os únicos adversários que podem barrá-los são os Aston Martin Vantage, que não andaram nesta etapa. Os Gineta são fortes, mas confesso que terão que pegar uma jornada muito boa para barrar as Ferraris.
A próxima etapa será em Curitiba, nos dias 20, 21 e 22 de maio.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

GT Brasil- Interlagos- 1ª Etapa

No início da quinta temporada de sua existência, o GT Brasil teve duas corridas distintas neste fim de semana em Interlagos. No sábado uma prova dominante da dupla Khodair/Hahn (Lamborghini Gallardo) e no domingo a corrida terminando antes do tempo por causa da chuva, Xandy/Xandinho Negrão levando o Audi R8 à vitória. Houve também as estréias dos Corvetes Z06 (pilotado pela dupla Claudio Dahruj/Rodrigo Sperafico e outro ficando ao comando de Pedro Queirolo), Ferrari 458 (da dupla Chico Longo/Daniel Serra) e do Aston Martin Vantage (pilotado por Eduardo Souza Ramos/Leandro Almeida) sendo que este último corre na categoria GT4.
Após sair da pole na primeira corrida, Khodair viu-se surpreendido pelo Corvete de Sperafico que o passou na largada. Mas problemas no carro de Sperafico, alijou-o da primeira posição,mas não da corrida. Daí em diante Khodair aumentou a diferença para o Corvete e quando parou nos boxes, Hahn assumiu o volante e só administrou a diferença paraa vencer na GT3 após um ano de jejum. Na GT4 a vitória ficou com Laganá/Hellmeister (Ferrari 430 Challenge), seguidos por Rossete/Greco (Ferrari 430 Challenge) e Ramos/Almeida (Aston Martin Vantage) fechando em terceiro.
 O Lamborghini da dupla Khodair/Hahn, vencedores no sábado...

 ... e o Audi R8 de Xandy/Xandinho Negrão, vencedores no domingo. Logo atrás, o Ford GT de Brito/Stumpf e o outro Ford GT de Boni/Moro

No domingo a vitória parecia estar nas mãos da dupla Brito/Stumpf (Ford GT) quando a chuva começou a embaralhar a prova. Para quem foi aos boxes antes do aguaceiro desabar, levou a sorte. E este foi o caso de Xandy/Xandinho Negrão. O velho Xandy assumiu o volante do Audi R8 na metade da corrida, quando a chuva começo a apertar em Interlagos. E foi neste momento que a dureção de prova decidiu colocar o safety car na pista, pois a àgua era muita em praticamente todo o circuito. Com 75%da prova realizada, a direção decidiu encerrar a corrida e assim a vitória ficando para o pai e filho do Audi R8. Em segundo fechou Brito e Stumpf e em terceiro o Corvete de Sperafico/Dahruj. Na GT4 o resultado foi o inverso do de sábado: Greco/Rossete venceram, com Hellmeister/Laganá em segundo e Sant'anna/De Rey (Ferrari 430 Challenge) ficando em terceiro.
Baseando-se no que foi apresentado nesta primeira etapa, os Ford GT ainda são favoritos e bem próximos deles aparece o Lamborghini do Khodair e Hahn . Mas não podemos descartar a boa apresentação do Corvete, que esteve forte em Interlagos e que também pode vir fazer frente aos dois. O Audi R8, segundo boatos, deve ser substítuido em breve por um Lamborghini, o que credencia a dupla Xandy e Xandinho Negrão à favoritos também. As Feraris 430, gradualmente, devem ser substituídas e não foi difícil de ver que nenhuma delas estiveram em condições de vencer em Interlagos. A 458 do Chico Longo e Daniel Serra estreou apenas na sexta sendo que no shakedown de quinta, o carro ainda não estava pronto e isso refletiu na corrida com uma atuação apagada da dupla. E os Vipers ficaram para trás também. Ora por problemas mecânicos ou punições. Mas são carros que devem ser vistos com outros olhos, pois são extremamente rápidos.
Na GT4 a batalha será tão intensa quanto o da GT3. Os Ferraris Challenge foram absolutos em Interlagos, mas já vistam no seus retrovisores a chegada do Aston Martin Vantage que foi bem na sua estréia. Os Ginetas foram mal nesta primeira etapa, mas são carros que ainda brigarão pela dianteira nas corridas. Os velho Maserati Trofeo não tem mais gás algum para acompanhar os demais. São carros defasados que serão substitídos pelos Gran Sport no decorrer do campeonato.

FOTOS: FERNANDA FREIXOSA (SITE GT BRASIL)

92ª 24 Horas de Le Mans - Uma Epopéia em La Sarthe

A segunda da Ferrari após o seu retorno à La Sarthe (Foto: Ferrari Hypercar/ X) Começar um texto sobre algo tão fantástico não é das melhore...